O líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), fez um
pronunciamento nesta segunda-feira na comissão especial do impeachment com
críticas à Operação Lava Jato, ao Ministério Público e ao juiz federal Sérgio
Moro. "Magistrado não pode jogar
para confronto social", afirmou. Ele também acusou o PSDB e o PMDB de
orquestrarem o impedimento da presidente Dilma Rousseff e de golpismo contra o "povo pobre, o bolsa família e o voto
popular". [é graças ao voto do povo pobre (que não por ser pobre e sim por
serem vendilhões do voto, por aceitarem votar na base da troca de favores, votar
no cabresto dos programas sociais – e ao voto popular, que coisas tipo Lula,
Dilma, esse deputado e muitos outros,
verdadeiras amebas, são eleitos e até reeleitos.)
"Impeachment
sem crime de responsabilidade é traição ao país, ao povo pobre e vocês não vão
ter sossego se fizerem isso", ameaçou. O governo Dilma já espera uma derrota na comissão, mas
vai adotar um discurso para tentar minimizar o revés. "Se não sair daqui com dois terços dos votos, a oposição golpista
não tem dois terços no plenário da Câmara", disse Florence, em
referência aos 342 votos necessários para os deputados autorizarem o
processamento e o julgamento de Dilma no Senado Federal.
Fonte:
Felipe Frazão
e Marcela
Mattos, de Brasília