Presidente também falou sobre Lula: 'Querem dar a direção do Brasil para um corrupto, cachaceiro, que arrebentou as estatais e loteava tudo'
Em conversa com apoiadores ao deixar o Palácio da Alvorada na manhã desta segunda-feira, 2, Jair Bolsonaro voltou a criticar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, e a defender o voto verificável para as eleições do ano que vem. “Quem quer eleição suja e não democrática é o ministro Barroso. Esse cara se intitula como [quem] não pode ser criticado”, afirmou Bolsonaro, em declarações transmitidas por meio de suas redes sociais.
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“O Barroso ajuda a botar o cara [Lula] para fora da cadeia, torna elegível… E o Barroso vai contar os votos dele lá? Qual a consequência disso?”, disse o presidente.
Ainda sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pode ser seu adversário nas eleições de 2022, Bolsonaro afirmou que o governo petista fazia “tudo” para permanecer no poder.
“Querem dar a direção do Brasil para um corrupto, cachaceiro, que arrebentou as estatais, loteava tudo aqui e vendeu até a mãe para ficar no poder, aparelhou tudo… Querem fazer que nem a Argentina?”, indagou. “Se as eleições tiverem problema, dizem ‘recorra à Justiça’. Qual Justiça? O Supremo, que colocou o Lula para fora e o tornou elegível?”, afirmou o presidente da República.
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Revista Oeste