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quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Enfrentando o discurso petista desde a eleição de 1989 - Rodrigo Constantino

Rodrigo Constantino escreve sobre o embate pessoal contra a visão de país do PT, mais uma vez em jogo no pleito presidencial

Em artigo publicado na Edição 131 da Revista Oeste, Rodrigo Constantino usa o Mito de Sísifo, um ensaio filosófico escrito por Albert Camus em 1941, para ilustrar sua batalha contra o discurso petista e o esquerdismo radical, que refez a imagem de Lula perante alguns setores da sociedade.

O colunista percorre a história recente das eleições brasileiras, desde 1989, para contestar argumentos e posições endossadas pelo discurso petista, que levou a melhor em algumas oportunidades.

Leia um trecho

“Em 1989 eu era apenas um adolescente, mas já fazia campanha contra o ‘sapo barbudo’. O mesmo se deu em 1994, já com mais consciência e repertório sobre os motivos para se combater o socialismo. Em 1998 eu já tinha conhecimento suficiente para condenar com farto embasamento o projeto petista. E em 2002 eu lutava com afinco contra o Foro de SP, até ver o inacreditável: o povo brasileiro escolhendo o absurdo, como se o petismo não fosse devidamente conhecido para ser rechaçado com veemência. Foram enganados por uma cartinha ridícula e um terno Armani!

Desesperado, escrevi meu livro contra o PT em 2005, publicado antes mesmo do Mensalão. A bandeira ética totalmente esgarçada já abria o primeiro capítulo. Depois falei dos projetos assistencialistas que criavam o voto de cabresto, do desarmamento totalitário, das cotas raciais que dividiam o povo para conquistar poder, da visão econômica ineficiente, das ligações perigosas com MST e ditadores comunistas, etc. Não era necessário saber dos podres revelados por Roberto Jefferson para conhecer o banditismo petista, bastante disseminado pelo sul.”

Gostou? Dê uma olhada no conteúdo abaixo.

Revista Oeste
 

domingo, 24 de abril de 2022

Themis fazendo tiro ao alvo? - Percival Puggina

Passei algumas horas, nesta manhã de sábado, visitando sites de esquerda. É visível que perderam a graça.  
Alguns copiaram de Daniel Silveira, em linguagem agressiva, tudo que não deviam. Outros dão sinais de ser onipresentes em palestras de ministros do STF, tendo absorvido deles aquela paranormalidade que, em tudo, vê fantasmas ameaçadores à democracia e ao Estado de Direito.
É consabido que os ministros têm esses dois conceitos como propriedades suas, ou como reflexos de si mesmos.

Nos sites que visitei, são correntes afirmações do tipo: “o presidente da República testa, sistematicamente, os limites das instituições”, “o incontido autoritarismo de Bolsonaro”, “um desrespeito à liturgia do cargo”, “o golpe começou”, etc.. São palavras fáceis de escrever, mas o que se observa é o oposto.

Por palavras, atitudes e ações, são os ministros do STF que, desde o início, manifestam constante desconfiança, preconceito e hostilidade em relação ao governo. 
Não se poderia esperar algo diferente de um colegiado majoritariamente petista. 
O esquerdismo radical, no poder, sempre dele exorbita. Foi por tal caminho que os 11 “supremos” se assumiram, primeiro, como corregedores das opiniões nacionais e, logo após, como membros de um intruso "poder moderador" da República. É por tal caminho que esgotam contra o presidente, nacional e internacionalmente, quase todo o cardápio de adjetivos que o PT usou durante a campanha eleitoral de 2018.

Como se fossem alto-falantes da República passaram a frequentar o noticiário político com muito maior frequência do que os detentores de mandato. É lá que a notícia sai no forno. É do STF que os partidos de oposição se servem para suas estratégias. É lá que o ânimo esquerdista sente a firmeza que perdeu junto à opinião pública. O desproporcional protagonismo dos membros da Corte e suas evidentes motivações contaminaram o Judiciário.

O leitor sabe que seria entrar em terreno perigoso levar meu artigo por essa trilha. Saio dela. No devido momento, tudo será objeto de estudos acadêmicos. No entanto, como conservador, sei o quanto uma sociedade política necessita de estabilidade e de segurança para garantia das liberdades, das propriedades, dos direitos, da vida, enfim. Vínhamos sem isso. As “quatro linhas da Constituição” exibiam-se instáveis como cerca de banhado. Sobre tudo, o STF tinha a última palavra. Aristóteles Drummond, em recente artigo, lembra: “...vacinas, uso de armas, programas de saúde, nomeações para cargos do Executivo, questões da Economia, como venda de estatais e mil outras miudezas”.

No dia 21 de abril, o presidente resolveu exercer seu poder e tornar extinta uma decisão inquestionavelmente injusta. Oito anos e nove meses de prisão em regime fechado por injúrias e bravatas (ameaças não concretizadas e iniciativas não adotadas) são uma demasia que depõe contra o bom senso dos julgadores.

Pergunto-me: e se o réu dessa ação fosse um baixinho mirrado? 
Se fosse amigo do Lula ou do Temer? 
Creio que tudo seria diferente e acabaria com pagamento de cesta básica. Terá, Daniel Silveira, sido judicialmente perseguido por ser um deputado grandalhão, amigo do Bolsonaro? 
Terá a deusa Themis praticado tiro ao alvo?

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.