Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
[a esquerda se alimenta da crueldade existente nas mais cruéis repugnantes ditaduras; quanto maior a crueldade, melhor para os malditos esquerdistas.]
‘O antissemitismo atual transformou-se no preconceito contra e na demonização do Estado judeu’, diz Pilar Rahola
A jornalista iraniana Narges Mohammadi ganhou o Nobel da Paz deste ano.
Não poderá recebê-lo. Está presa, condenada por “propaganda contra o
Estado”, um crime de opinião.
Não atirou bombas, nunca conspirou.
Sua
pena é de dez anos e nove meses, parte do tempo em confinamento
solitário. Mais exatas 154 chicotadas. Não se sabe se foi chicoteada. O
governo não presta qualquer informação.
No início deste mês, a representação do Irã na ONU foi designada para a
presidência do Fórum Social do Conselho de Direitos Humanos. O
presidente do Irã, Ebrahim Raisi,
é o responsável direto pela execução de dissidentes e adversários. No
final do ano passado, a jovem Mahsa Amini morreu num presídio, para onde
fora levada pelo crime de não usar corretamente o véu. Mulheres e
homens iranianos protestaram nas ruas. Muitos foram mortos.
O Irã sustenta e financia o Hamas, com o fim declarado de varrer o Estado de Israel
e matar os judeus. O Irã jamais seria admitido na União Europeia. A
comunidade não acolhe ditaduras. Também não acolhe países cujas
legislações incluem discriminação por sexo, raça, religião, posições
políticas. Exige, sem concessões, o respeito aos direitos das mulheres.
O Irã foi recentemente admitido no Brics, na origem formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O presidente Lula saudou o presidente Ebrahim Raisi. O PT havia parabenizado Raisi por sua eleição — duvidosa, sem observadores internacionais.
O Prêmio Nobel da Paz de 2022 foi concedido ao Centro pelas Liberdades
Civis, organização sediada em Kiev, fundada pela ativista ucraniana
Oleksandra Matviichuk. Dividiu a honraria com outra organização por
direitos humanos, Memorial, russa, e com o ativista Ales Bialiatski,
preso na Bielorrússia. A Memorial é perseguida pelo governo de Vladimir
Putin. A Bielorrússia apoia a Rússia.
As manifestações que a esquerda vem promovendo mundo afora defendem o
Hamas e o Irã, apoiam a Rússia contra a Ucrânia, esta considerada cabeça
de ponte do Ocidente “imperialista”. Atacam a União Europeia e,
especialmente, os Estados Unidos e Israel. Estes são “terroristas” ou
aliados deles. Por uma mistura de miopia, ignorância, preconceito e,
sim, antissemitismo, a esquerda do Sul Global apoia as ditaduras e seus
crimes. E ataca as democracias ocidentais.
Os Estados Unidos formam a maior democracia do mundo.
Claro, cometem
pecados e erros de política internacional. Mas corrigem lá mesmo.
Foram
os americanos que acabaram com a Guerra do Vietnã. O presidente Joe
Biden diz que a guerra do Iraque foi um equívoco lamentável. [equívoco só superado pela eleição do abortista Biden.]
Israel é um Estado democrático, com eleições livres e regulares. Há
liberdade de imprensa. Árabes podem frequentar suas mesquitas e se
elegem para o Parlamento. Claro, comete pecados e erros — o maior deles,
no momento, a ocupação da Cisjordânia com os assentamentos.
Ocorre que os israelenses há anos não conseguem formar uma maioria
parlamentar consistente. Em grandes linhas, tomaram dois caminhos.
Primeiro, com os sociais-democratas do Partido Trabalhista, tentaram a
negociação com o Fatah (Autoridade Palestina). Chegaram a dois acordos
(Washington e Oslo) que definiam os dois Estados. Nos dois casos, a
Autoridade Palestina, primeiro com Arafat, depois com Abbas, não obteve
aprovação entre os palestinos.[só haverá PAZ no Oriente Médio quando o povo palestino tiver seu Estado = o que torna imperioso que o caminho dos DOIS Estados - um para os judeus e outro para os palestinos - seja aprovado e implantado.]
O Partido Trabalhista foi afastado, e os israelenses colocaram no
governo a direita, que defendia a solução militar. Também não deu certo.
Agora, as eleições acabam sempre empatadas. E Netanyahu tem conseguido
formar gabinetes recrutando pequenos partidos religiosos e de direita.O terrorismo do Hamas e o antissemitismo global reforçam essa direita.
Cito a ensaísta espanhola Pilar Rahola: “Israel encarna, na própria
carne, o judeu de sempre. Um pária de nação entre as nações, para um
povo pária entre os povos.
É por isso que o antissemitismo do século XXI
foi vestido com o disfarce efetivo da crítica anti-Israel. Toda crítica
contra Israel é antissemita? Não. Mas todo o antissemitismo atual
transformou-se no preconceito contra e na demonização do Estado judeu.
Um vestido novo para um ódio antigo”.
O governador do Rio Grande do Sul apresentou representação contra o ex-deputado federal, que na semana passada o chamou de gay "com homofobia internalizada”
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou na manhã desta quinta que apresentou uma representação aoMinistério Público contra o ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) por declarações da semana passada que o gaúcho considerou “preconceituosas e discriminatórias” contra ele.
A exemplo do que fiz quando fui atacado com declarações homofóbicas por Roberto Jefferson e Jair Bolsonaro, decidi ingressar com representação contra Jean Wyllys pelas falas preconceituosas e discriminatórias contra mim. Entenda no vídeo a seguir. pic.twitter.com/3RpsfoeCPs
Prestes a ser nomeado na Secom do governoLula, Wyllys criticou, na sexta-feira passada, o anúncio do governador de que irá manter as escolas cívico-militares do estado, e chamou Leite de gay “com homofobia internalizada”.
“Que governadores héteros de direita e extrema direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, bee!”, escreveu o petista, ao compartilhar imagem de publicação do gaúcho.
“Manifestação deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções… e que em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância. Jean Wyllys, eu lamento a sua ignorância”, rebateu Leite, no mesmo dia.
Nesta quinta, ele disse que já havia entrado com uma representação no Ministério Público contra o ex-deputado Roberto Jefferson, quando ele “disparou ataque homofóbicos”, e feito uma interpelação judicial contra Jair Bolsonaro, quando o então presidente foi ao Rio Grande do Sul e fez uma piada com insinuações de mau gosto.
“E, por isso, agora quando Jean Wyllys dispara também ataques a uma decisão que eu tomei como governador, que ele pode não concordar, pode ter outra visão, mas tenta associar essa decisão à minha orientação sexual, e até a preferências sexuais, eu devo também entrar com uma representação contra ele”, afirmou Leite, exibindo a representação protocolada no Ministério Público do Rio Grande do Sul.
O governador relatou que pediu a apuração da conduta e a manifestação e “tenha todos os desdobramentos, que podem ser uma ação do Ministério Público em relação ao Jean Wyllys por um ato de preconceito, de discriminação, de homofobia”.
“Porque não interessa se é da direita ou da esquerda. Não interessa a cor da bandeira que carrega. O que importa é que homofobia, preconceito, discriminação não podem ser tolerados”, declarou.
Nesta
semana se mostrou que o governo praticamente vai impedir que a CPMI
investigue realmente tudo o que aconteceu no dia 8 de janeiro.
As suas
origens, as suas motivações, os motivos a longo prazo, imediatos, os
personagens principais, as responsabilidades das autoridades.
Vai ser
uma repetição daquilo que o noticiário já deu, a propaganda do governo
já deu, porque o governo numa maioria de 20 a 11 já mostrou que impede
as convocações pedidas pela oposição, e só aprova as convocações que
interessam ao governo.
Por exemplo, o general
Gonçalves Dias, que foi visto pelas câmeras circulando, enquanto o
palácio era invadido, não puderam convocar.
Em compensação, semana que
vem, ele vai depor na mesma CPI, com o mesmo objetivo, no legislativo de
Brasília, do Distrito Federal, dia 22.
Ele já devia ter feito o
depoimento, mas pediu mais tempo para se preparar.
Então marcaram pra
dia 22. Lá já depuseram o general Augusto Heleno, que foi o antigo GSI,
já havia prestado depoimento lá o comandante militar do Planalto, o
general Dutra, e os comandantes da PM naquele dia.
Então
eu ouso imaginar que a CPI, a comissão parlamentar de inquérito do
legislativo local, vai estar mais equilibrada, mais isenta e chegar a
mais conclusões que a CPMI do Congresso. E é presidida por um petista
que eu conheço pessoalmente. Chico Vigilante, que já foi deputado
federal, é deputado distrital, não é de primeiro mandato, e é uma pessoa
que está preparada pelo exercício da política em Brasília nesses
últimos quarenta anos.
Politicofobia Enquanto isso, a Câmara dos Deputados realiza uma votação vergonhosa de um projeto de lei que tramitou como um relâmpago. Vinte e três dias desde que a filha de Eduardo Cunha apresentou o projeto, em maio até o dia da aprovação, que foi na noite do dia 14.
A apresentação e votação da matéria foi em uma hora e pouco.
Trata-se, absolutamente, de um projeto de lei que visa legislar em causa própria, no qual deputados se protegem do "preconceito contra os políticos".
Eu diria assim, politicofobia. Mas não é quanto a críticas normais, né?
Isso até estava proposto lá, mas não tiveram coragem de deixar passar. Vão punir banco que não dê crédito para deputado. O texto prevê multa diária de R$ 10 mil e até a prisão de 2 a 4 anos.
Será punido quem não dê crédito, cartão de crédito, abertura de conta, mesmo sendo caloteiro, mesmo já tendo dado calote no banco, mesmo estando com o nome sujo no Serasa, mesmo sendo passador de cheque sem fundo.
Mas não é só deputado, não. Qualquer pessoa politicamente exposta: governador, prefeito, presidente da República, vereador, deputado estadual, senador, ministro, juiz, ministro do tribunal superior, secretário de ministério, chefe de gabinete de ministério, qualquer pessoa cujo nome esteja vinculado à política. É incrível.
E olha a quantidade de votos
que aprovaram a ideia: 252 votos a favor. Quem mais votou a favor foi o
PT, depois o PL, que se dividiu, 37 votos a favor, 44 contra.
Junto com o
PL, votaram contra o PSOL, o Novo, o PCdoB e a Rede.
E junto com o PT e
com o PL, votaram União Brasil, Republicanos, MDB, PSD, PP, todos com
alguns deputados discordando, claro.
O Partido Social Cristão foi o
único que inteiramente votou a favor. Deu seus três votos a favor.
Votação em causa própria vergonhosa, né? Como eu disse, a autoria da
deputada Dani Cunha, filha de Eduardo Cunha, e o relator Claudio Cajado,
do Progressistas da Bahia. Felizmente, ainda vai para o Senado.
STF determinou a prisão de pessoas no protesto, sob a
alegação de que elas teriam cometido esse tipo de crime
A Procuradoria-Geral da República (PGR)afirmou que os manifestantes que participaram do protesto em Brasília
não são terroristas. O posicionamento consta em ações enviadas ao
Supremo Tribunal Federal (STF) por Carlos Santos, subprocurador-geral da
República e coordenador do Grupo de Combate aos Atos Antidemocráticos,
informou o site Metrópoles, nesta terça-feira, 24.
No processo, Santos lembrou que terrorismo só é caracterizado em
condutas tomadas por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito
de raça, cor, etnia e religião.
A definição consta na Lei
Antiterrorismo, de nº 13.260/2016, aprovada pelo Congresso Nacional.
“Não faz parte dos tipos penais o cometimento de crimes, por mais graves
que possam ser, por razões políticas”, constatou Frederico.
Segundo o subprocurador-geral,a decisão não reduz a gravidade dos
fatos, mas respeita a “garantia fundamental prevista no artigo 5º,
inciso XXXIX, da Constituição da República”. O dispositivo diz que “não
há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal”.
O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a prisão
dos manifestantes, com base na Lei Antiterrorismo, assim como quando
estabeleceu o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis
Rocha (MDB), e a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do DF
Anderson Torres.
Na decisão, Moraes escreveu que“há fortes indícios de materialidade e autoria dos crimes previstos na Lei de Terrorismo”.
Passei algumas horas, nesta manhã de sábado, visitando sites de
esquerda. É visível que perderam a graça.
Alguns copiaram de Daniel
Silveira, em linguagem agressiva, tudo que não deviam. Outros dão sinais
de ser onipresentes em palestras de ministros do STF, tendo absorvido
deles aquela paranormalidade que, em tudo, vê fantasmas ameaçadores à
democracia e ao Estado de Direito.
É consabido que os ministros têm
esses dois conceitos como propriedades suas, ou como reflexos de si
mesmos.
Nos sites
que visitei, são correntes afirmações do tipo: “o presidente da
República testa, sistematicamente, os limites das instituições”, “o
incontido autoritarismo de Bolsonaro”, “um desrespeito à liturgia do
cargo”, “o golpe começou”, etc.. São palavras fáceis de escrever, mas o
que se observa é o oposto.
Por
palavras, atitudes e ações, são os ministros do STF que, desde o início,
manifestam constante desconfiança, preconceito e hostilidade em relação
ao governo.
Não se poderia esperar algo diferente de um colegiado
majoritariamente petista.
O esquerdismo radical, no poder, sempre dele
exorbita. Foi por tal caminho que os 11 “supremos” se assumiram,
primeiro, como corregedores das opiniões nacionais e, logo após, como
membros de um intruso "poder moderador" da República. É por tal caminho
que esgotam contra o presidente, nacional e internacionalmente, quase
todo o cardápio de adjetivos que o PT usou durante a campanha eleitoral
de 2018.
Como se
fossem alto-falantes da República passaram a frequentar o noticiário
político com muito maior frequência do que os detentores de mandato. É
lá que a notícia sai no forno.É do STF que os partidos de oposição se
servem para suas estratégias. É lá que o ânimo esquerdista sente a
firmeza que perdeu junto à opinião pública. O desproporcional
protagonismo dos membros da Corte e suas evidentes motivações
contaminaram o Judiciário.
O leitor
sabe que seria entrar em terreno perigoso levar meu artigo por essa
trilha.Saio dela. No devido momento, tudo será objeto de estudos
acadêmicos. No entanto, como conservador, sei o quanto uma sociedade
política necessita de estabilidade e de segurança para garantia das
liberdades, das propriedades, dos direitos, da vida, enfim. Vínhamos sem
isso. As “quatro linhas da Constituição” exibiam-se instáveis como
cerca de banhado.Sobre tudo, o STF tinha a última palavra. Aristóteles
Drummond, em recente artigo, lembra: “...vacinas, uso de armas,
programas de saúde, nomeações para cargos do Executivo, questões da
Economia, como venda de estatais e mil outras miudezas”.
No dia 21
de abril, o presidente resolveu exercer seu podere tornar extinta uma
decisão inquestionavelmente injusta. Oito anos e nove meses de prisão em
regime fechado por injúrias e bravatas (ameaças não concretizadas e
iniciativas não adotadas) são uma demasia que depõe contra o bom senso
dos julgadores.
Pergunto-me:e se o réu dessa ação fosse um baixinho mirrado?
Se fosse amigo do Lula
ou do Temer?
Creio que tudo seria diferente e acabaria com pagamento de
cesta básica. Terá, Daniel Silveira, sido judicialmente perseguido por
ser um deputado grandalhão, amigo do Bolsonaro?
Terá a deusa Themis
praticado tiro ao alvo?
Percival
Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de
dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o
totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do
Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Em
comentário a um artigo que escrevi sobre mazelas nacionais, uma leitora
se exclamou dizendo não ver saída nem solução. “O que posso fazer eu,
que sou uma pobre tia do Zap?”, perguntou.
A indagação
carregava clara desconsideração do próprio valor. Expliquei a ela que a
expressão “tia do Zap” foi criada em laboratório com o intuito de
suscitar precisamente esse sentimento, levando as mulheres a abdicarem
de sua atividade como cidadãs em uma sociedade politicamente
conflituosa.
Quem dera
muitos milhões de mulheres se acrescentassem aos milhões de tias do Zap
já motivadas! De fato, o Brasil já muito lhes deve. Elas estão nas ruas e
estão nas redes sociais e estavam na linha de frente da mobilização que
promoveu a derrota esquerdista em 2018.
É fácil
compreender as razões da importância das mulheres para o apoio à
preservação de princípios e valores, a saber: a preservação da inocência
das crianças, a valorização do papel da instituição familiar, a defesa
do direito ao trinômio vida-propriedade-trabalho, as mais veementes
demandas por segurança pública, o combate à criminalidade e ao avanço
das dependências químicas, a proteção da juventude contra influências
nocivas no ambiente escolar.
Estas
pautas são tão inerentes à condição feminina que, se explicitadas,
constariam da agenda da imensa maioria das mães, avós e tias do Zap.
Sabem por quê?Porque esses apreciáveis bens materiais e espirituais
estão sob intenso ataque em todo o Ocidente e onde se façam sentir as
filosofias embusteiras, tóxicas e destrutivas que nele prosperam
periodicamente.
Tal
enfrentamento político e cultural coloca o Brasil e seu atual governo no
olho de um furacão publicitário e midiático. A política que rola aqui,
em particular a futura eleição brasileira, interessa ao mundo e às suas
tias do Zap bem mais do que os acontecimentos nos Estados Unidos, onde
os mesmos problemas são enfrentados e onde as tias do Zap foram
derrotadas em 2020.
Aos
tropeços e por linhas tortas, com falta de meios e experiência, essa é
uma empreitada em defesa da civilização ocidental, de sua cultura e de
seus valores, frente a um novo totalitarismo emergente. O estrago que já
fez mostra aonde quer chegar e certamente as mães, as avós, as tias e
as educadoras de verdade percebem-no com cotidiana clareza.
Se há uma
guerra contra a cultura ocidental e se essa é uma guerra sem armas
letais,seus alvos e vítimas estão na essência do conservadorismo –
religiosidade, instituição familiar, história e tradição.
Eis porque
vejo com tanta esperança a ação das tias do Zap. Eis porque convivem
elas com esse misto de justificado orgulho e malévolo preconceito.
Percival Puggina (76),membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de
dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o
totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do
Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta 3ª feira (31.ago.2021) que o governo é alvo de “pressão” e de “preconceito” por ser de direita. Mourão foi questionado sobre o impacto na imagem do Brasil no exterior por causa de sua política ambiental. “Existe uma pressão sobre o Brasil, uma política de pressão, a pressão que é exercida politicamente por ser o nosso governo um governo de direita. E sempre tem aquele preconceito contra governo de direita, né?“, disse em conversa com jornalistas na saída da vice-presidência.
Segundo Mourão, o Brasil também sofre uma “pressão econômica”por conta da capacidade do agronegócio. O vice-presidente afirma que é o setor da economia que “mais investiu em ciência e tecnologia ao longo dos últimos 45 anos, e, consequentemente, deu um salto de qualidade“.Além disso, reafirmou que o país também é pressionado por conta da pauta ambiental. “E tem a própria questão ambiental e aí tem grupos que são mais radicais, outros que são menos. Faz parte do processo“, disse.
Mais cedo, os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública) e Joaquim Leite (Meio Ambiente) apresentaram, em declaração à imprensa, ações para reforço da fiscalização ambiental. De acordo com Mourão, as atividades apresentadas são as previstas no plano 2021/2022, apresentado em fevereiro, do Conselho Nacional da Amazônia, colegiado do qual é presidente. “A gente montou plano, os executantes agora eles apresentaram como que eles vão executar“, afirmou. Mourão não participou do anúncio dos ministros, mas disse estar “muito satisfeito porque finalmente a coisa está andando“.
Pedido de indenização de R$ 10 milhões feito por ONGs à XP Investimentos
indica ofensiva cada vez mais crescente contra empresas
Foto: Divulgação XP Investimentos
“Justiça do Trabalho notifica Globo por falta de negros em novela e recomenda mudanças depois de pressão de ONGs.”
“Movimentos processam empresa que preferia ‘hétero e magro’ para vaga de garçom.”
“Coletivo LGBT+ vai à Justiça contra a CBF por explicações para a falta da camisa 24 e sinaliza pedido de indenização.”
Essas
manchetes circularam recentemente pelo noticiário brasileiro. Em alguns
casos, chamam atenção os pedidos de reparação financeira em detrimento
de programas corporativos que possam minimizar o problema que os
militantes enxergam nas empresas.
Nesta semana, foi a vez de um gigante do mercado financeiro se tornar alvo de ataques. A juíza Julieta Pinheiro Neta, titular da 25ª Vara do Trabalho de Porto Alegre (RS), acatou uma ação civil pública movida pelas ONGs Educafro, Frente Nacional Antirracista, Visibilidade Feminina e Centro Santos Dias de Direitos Humanoscontra a XP Investimentos e o Ávila Associados, escritório credenciado da corretora na capital gaúcha. O motivo: “falta de diversidade” no quadro de funcionários do grupo econômico.
Tudo começou após o Ávila publicar no LinkedInuma imagem mostrando cerca de 100 de seus colaboradores. A publicação foi prontamente “cancelada” com críticas de racismo, misoginia, homofobia e preconceito contra idosos e deficientes, porque a maioria dos funcionários é de homens, brancos e “héteros”— fora os ataques pelo “não uso de máscaras e aglomeração”. Os movimentos pediram indenização de R$ 10 milhões por danos social e moral.
Caso vença, o advogado das ONGs, Marlon Reis, disse que o montante milionário
será destinado ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos, vinculado ao
Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Secretaria Nacional do
Consumidor. A gestão desse fundo é feita por um conselho composto de
“representantes da sociedade”, responsáveis por selecionar projetos que
serão financiados com os recursos. “Mas existe a possibilidade de se
discutir também na Justiça a destinação para finalidades específicas”,
informou Reis, em nota, sem dar detalhes.
Em segundo plano, as ONGs pediram “medidas energéticas” para o enfrentamento do que classificaram de “preconceito estrutural”.
As ONGs sustentam que a postagem vira as costas para um passado escravagista.
Os
coletivos de esquerda exigiram, entre outras reivindicações:
1) que a
composição do quadro de contratados, permanentes ou temporários, tenha a
mesma proporção de negros, mulheres e indígenas presentes na sociedade
brasileira;
2) cotas para idosos e pessoas com deficiência;
3) prazo de
90 dias para apresentação de um plano de diversificação do quadro de
colaboradores;
4) as empresas terão de incorporar ao conselho de
administração quatro novos membros, integrantes das “comunidades
sub-representadas”;
5) a disponibilização de cursos gratuitos e estágios
remunerados para promover a formação e a experiência profissional
desses colaboradores.
Por fim, as ONGs vão além e pedem que o
Poder Judiciário estipule medidas para evitar que a política de
contratação das empresas seja “excludente e discriminatória”,com um“plano de não discriminação” para evitar ocorrências similares no
futuro. Em nota, a XP informou que tem ações de inclusão de pessoas
negras na empresa. Ressaltou ainda que, no passado, estipulou metas
internas para aumentar a contratação, em todos os cargos, de“pessoas
negras, mulheres, LGBTQIA+ e deficientes”. Desde 2020, a corretora
lidera um programa de inclusão de gays e mulheres na empresa.
Argumentação fraca e excesso de reparação
No
processo, as ONGs sustentam que a postagem do Ávila viola tratados
internacionais e vira as costas para um passado escravagista, além de
remeter ao livroAdmirável Mundo Novo. Escrito por Aldous Huxley,
a obra antevê a formação de uma sociedade baseada em “clones, todos
físico e psiquicamente idênticos, preparados para seguir um pensamento
monolítico e para reproduzir mecanicamente atribuições definidas por
superiores desconhecidos”.
Adiante, as ONGs citam a “eugenia” que
ocorreu na Alemanha e argumentam que “a equipe de colaboradores da
referida empresa reproduz um padrão nada natural”. Vera Chemim,
advogada constitucionalista e mestre em Direito público administrativo
pela FGV, afirma que é direito das ONGs apresentarem motivos para
insatisfações de seus representados, mas vê fragilidade nos elementos
expostos. “São argumentos precários”, disse a jurista, ao mencionar que
apenas um processo de investigação maior pode constatar se a empresa
realmente tem políticas deliberadas de preconceito, o que daria mais
força para o processo.
“É preciso atestar se houve vontade de
excluir negros, mulheres, gays ou deficientes”, explicou.“A Justiça do
Trabalho pode enviar pessoas que tomarão depoimentos de funcionários e
diretores da empresa. Dessa forma, será capaz de dar um diagnóstico mais
completo.”A especialista salientou que, antes de o processo ser
movido, as ONGs poderiam ter procurado a XP e tentado um acordo.
O
advogado Felipe Camargo de Araújo, do escritório Montgomery &
Associados, vai na mesma linha e avalia que a ação carece de substância. “As ONGs se basearam em apenas uma foto”, disse. “Não sabemos se todos
os profissionais estavam ali para dizer se há discriminação.” Para ele,
as empresas têm o direito de contratar quem quiserem. “Se a companhia
adota uma prática discriminatória evidentemente comprovada, aí é outro
problema. Não podemos dizer quem a empresa deve ou não admitir, salvo as
exceções legais para pessoas com deficiência e mulheres em cargos
políticos.”
O valor pedido pelas ONGs é questionado por Eli Alves
da Silva, advogado especialista em Direito empresarial. “Considero algo
exagerado”, afirmou. “A rigor, não existe um tabelamento que fixe um
dano moral coletivo. Por que não R$ 10 mil, por exemplo? Ou, quem sabe,
R$ 500 milhões? Me parece uma tentativa de dar mais repercussão para o
assunto.” [a indústria de indenização prospera no Brasil de uma forma incontrolável, irracional mesmo.
Recentemente, um cidadão afrodescendente se desentendeu com a segurança de um hipermercado em Porto Alegre, os ânimos serenaram e ele foi embora; passado algum tempo voltou ao local - tudo indica para tomar satisfações; houve a pronta reação da segurança que com o emprego da força necessária, tentou conter o cidadão que veio a falecer..
No decorrer do processo foi apurado que o falecido tinha uma folha corrida bem movimentada, incluindo violência doméstica. Nada disse foi levado em conta. Com uma celeridade espantosa, o Carrefour foi compelido a assinar um acordo, um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) no valor de R$ 115 milhões. Entre os beneficiados com a grana se encontram parentes do falecido, pai, irmã, filhos, enteados, neta, duas ONGs que também estão na ação contra a XP =Educafro – Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes e Centro Santo Dias de Direitos Humanos.
O valor é tão desproporcional que só a esposa do falecido recebeu grana que se o mesmo vivesse mais 50 anos, ganhando um salário mínimo e meio por mês, guardasse todos os valores recebido, sem gastar um centavo por mês, não chegaria ao total recebido pela viúva. De tudo se conclui que, lamentavelmente,a ambição desmedida na busca por indenizações fez com que a morte de João Alberto propiciasse aos seus parentes beneficios que vivo ele não propiciaria.
O pior é que de tanto serem exploradas tais empresas resolvam ir embora do Brasil = menos empregos para as pessoas que desejam trabalhar. Não somos especialistas mas temos certeza que se a XP desejar pode sair do Brasil, se instalar fisicamente em outro país - em que as pessoas priorizem trabalhar como meio de vida e não viver de indenizações - e online atuar intensamente no Brasil, com menores gastos, menos riscos, etc.]
Citado na ação, Aldous Huxley afirma em O Admirável Mundo Novo
que não basta que palavras sejam boas, é preciso que o que delas se faz
também seja bom. Qualquer semelhança com o processo movido contra a XP
não é mera coincidência.
A
tal de “ideologia de gênero”-um tremendo esforço para fundir todos os sexos
biológicos, morais, e psicológicos, num
só - somado ao mais absoluto desprezo e preconceito pela “heterossexualidade” ,bem como ao exacerbado “endeusamento’ da Comunidade
LGTB, fez do homem moderno verdadeiramente “macho”, no sentido que tinha
essaexpressãohápouco tempo atrás, uma raridade de museu. Mas para que não nos
interpretem errôneamente, a valentia de “macho” que estamos enxergandonão se trata de nenhum privilégio masculino.
O
verdadeiro acinte ético e jurídico
cometido pelo Supremo Tribunal Federal contra a Câmara dos Deputados, no
episódio que envolveu a prisão arbitrária do deputado federalDaniel Silveira,por pretensas ofensas ao STF, apesar
da sua gravidade, jamais poderia ser “homologada” pela Câmara Federal, como
elao fez. E isso por trêsmotivos.
A
prisão “em flagrante” do referido deputado, decretada pelo Ministro Alexandre de
Moraes, e homologada à unanimidade pelo Plenário da Corte, foi precedida de um
incabível “mandado” de prisão em flagrante, o que por sísó já descaracteriza completamente o “flagrante” desse tipo de prisão. Se há
“mandado” prévio, não existe “prisão em flagrante”.
Mas
apesar de tudo qualquer medida judicial repressiva contra o parlamentar necessariamente deveriaserpreviamente autorizado pela Casa Legislativa a que o “acusado” pertence, o
que não aconteceu, transformando-se por
isso a dita prisão em ato autoritário, arbitrário, própriodeum
regime jurídico tirânico, desrespeitoso com o equilíbrio,a harmonia e a independência entre os Três Poderes,seguidos no
mundo livre desde Montesquieu. E acima de tudo um episódio “terra
sem lei”.
Em
terceiro lugar, a decisão arbitráriada
“prisão em flagrante” prolatada peloMinistro Alexandre de Moraes, ”agasalhada” unânimementepelo Plenáro do STF, fere de morte a
imunidade parlamentar prescrita no artigo 53 da Constituição. Mas
apesar de todos esses “atropelos”ao ordenamento jurídico pátrio, praticados sob
responsabilidadedireta da corte de
justiça brasileira maior, a incompreensível atitude SUBMISSAda Câmara Federalcomessas absurdas irregularidades do Supremo, somente poderia ser concebida
dentro de um órgão colegiado composto
majoritariamente por gente, homens e mulheres, não muito “machos”.
Portanto
a Câmara Federal, que demonstrou terpouca vergonha na cara, acaba de sedobrar, de se curvar, como se invertebrado fosse, para o Supremo, confirmandoassábias palavras um dia concebidas
por Ruy Barbosa: ”A pior ditadura é a do
Poder Judiciário. Contra ele não há a quem recorrer”.
A
“sacanagem” que a Câmara fez com o “seu” deputado Daniel Silveira, homologando
as “barbaridades” lá do STF, significa o mesmo que fazem os boiadeiros, que antes deatravessarem o rebanho por um rio tomadopor vorazes piranhas, ”sangram” um dos animais
e o jogam para as piranhas, como uma
“oferenda” para esses “peixinhos”,distraindo-os com a comilança da rês apetitosa que lhes foi oferecida.
Em
suma: os deputados se “borraram” de medo frente ao poder ”absoluto” do Supremo, recusando-sea enfrentá-lo à altura,como deveriam . Com
esse “disfarce” que fizeram , não vão conseguir enganar ninguém.Mas
lamentavelmenteessetipode episódio se trata de uma repetição diária,onde a falta de caráter dos
homens, mulheres, e “???”, na atividade públicatem sido a regra..
Mas
é evidente que o deputado agiu errado e deve ser processado e julgado,eventualmente
recebendo até alguma punição. Mas dentro da lei,não dos “arranjos”,dos
“jeitinhos”,da “arbitrariedade”,do “abuso de autoridade”,dos “acordos espúrios de
compadrio”,da submissão do Poder Legislativo ao Judiciário,de uma “justiça para
inglês ver”.
Tudo
resumido: quinhentos e tantos “bois” precisamatravessar ilesoso riocheio depiranhas, oferecendo-se-lhes um
dos seus “pares”,o “boi de piranha”, para o sacrifício de ser devorado por
elas,afastando com isso o risco de também setornarem comida.
“Suas
Excelências”, os deputados, agiram igual àquele cara que se “apavora ” de medo
frente a um cachorro qualquer, às vezes até manso, mas que pode se tornaraparentementeferoz quando a pessoa demonstra medo à sua frente. É isso que fez o
Supremo,”apavorando” os deputados. Que
“cederam” !!!
Mas
não devemos nem podemos olvidar que a parafernália jurídica feita pelo Supremo
em cima do “inquérito do fim do mundo” envolvendo o deputado Daniel
Silveira, não só deixou de seguir, ou interpretar, como deveria, a
Constituição, porém “construiu, como se fora poder constituinte originário, ou
derivado, uma constituição própria, feita na medida exclusivamente dos seus desejos,os de punir o referido parlamentar."
Será
possível que com “isso” o Presidente Bolsonaro conseguirá concluir um bom governo,como o povo que o elegeu tanto espera?