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terça-feira, 27 de junho de 2017

Temer reúne aliados e define estratégia contra denúncia de Janot

Juridicamente, o governo dirá que não há provas; outra aposta é mostrar aos congressistas que, condenando o presidente, todos eles ficam desprotegidos

Momentos após a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva, segunda-feira, a base aliada se reuniu para traçar a estratégia de reação ao processo. Basicamente, a intenção é mostrar que não há provas para condenar o peemedebista e que o procurador age contra o país ao desestabilizar o governo. [quanto mais Janot ataca Temer, sem apresentar provas conclusivas, irrefutáveis, mais difícil se torna obter da Câmara a permissão para processar o presidente - sucessivas acusações e sucessivas derrotas de Janot na Câmara, mostram que as acusações além de não ter a sustentação política também não estão fundamentadas em provas, não se sustentam juridicamente; 
com esse quadro Temer permanece no Governo - um Governo fraco, paralisado - e a situação do Brasil - especialmente dos milhões de desempregados - só piora.
Assim, resta inequívoco que a guerra do procurador-geral contra Temer, só prejudica o BRASIL
Se as acusações tivessem respaldo jurídico = provas irrefutáveis = Temer seria afastado e o Brasil teria a certeza de ter Governo por no mínimo 180 dias, com a posse provisória do Rodrigo Maia e o Governo teria condições de funcionar.
Já, permanecendo Temer, sob fogo cerrado do procurador-geral, com acusações inúteis o Governo para e o Brasil se f ... .]

O presidente quer que a resposta jurídica à denúncia seja dada pelo seu advogado Antônio Claudio Mariz já nesta terça-feiraTemer exige também que os parlamentares de sua base aliada saiam em sua defesa. A avaliação é de que muitos congressistas sabem que a sua punição poderá ser a abertura para uma condenação em massa de deputados e senadores. Um dos auxiliares de Temer lembrou que fragilizar o presidente é fortalecer Janot, o que põe em risco também os parlamentares.

Pressa
Temer tem pressa em barrar a denúncia a ideia é que até mesmo a sua defesa seja feita em menos sessões. Isso poderá levar até mesmo à necessidade de suspender o recesso parlamentar.  Logo após a apresentação da denúncia, Temer se reuniu no Palácio do Planalto com a advogada-geral da União, Grace Mendonça, em encontro que não constava da agenda oficial.

A capacidade de mobilização da oposição contra o seu governo poderá ditar os rumos dos próximos passos. O temor é que, caso haja mobilização popular contra Temer, a sua base termine de se esfacelar e, com o voto aberto, os deputados se sintam pressionados e acatem a denúncia de Janot, condenando o presidente.  O principal ponto da denúncia que será contestado pelo governo, segundo informação do jornal Folha de S.Paulo, é a ligação de Temer com a mala de R$ 500 mil recebida da JBS pelo ex-assessor presidencial Rodrigo Rocha Loures. O argumento central é que o dinheiro ficou com o ex-auxiliar presidencial e que, portanto, não é possível provar que o peemedebista seria o beneficiário do montante.  O Palácio do Planalto deve acusar Janot de atuar de maneira parcial, com o objetivo de desgastar a imagem do presidente e prolongar a crise política, afetando a recuperação econômica do país.

Fonte: Revista VEJA