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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Cidade de Deus: especialista alerta para risco de a segurança pública sair do controle

Crises política e econômica podem ter contribuído para agravamento da violência 

[as crises nada tem a ver com o aumento da criminalidade; a criminalidade aumenta devido a leniência das autoridades e das leis com os criminosos.

É só apertar os bandidos, fazer uma faxina geral e a violência diminui - bandido morto não faz mal a ninguém.]

O presidente Michel Temer lamentou neste domingo a morte dos quatro policiais militares na queda do helicóptero que sobrevoava a região da Cidade de Deus. Em duas publicações em sua conta no Twitter, Temer se solidarizou com parentes e amigos e mostrou confiança no trabalho da polícia. Na primeira postagem, dizia: “Lamentável a morte dos quatro PMs que cumpriam o seu dever durante operação no Rio de Janeiro. A minha solidariedade aos familiares e amigos”. Logo após, escreveu: “Reitero minha confiança e apoio ao trabalho das forças policiais, sempre comprometidas no combate ao crime”. 
 A Anistia Internacional também divulgou nota, destacando a alta letalidade das operações policiais. A organização pediu que as autoridades do Rio repensem urgentemente a política de segurança pública que está sendo implementada no estado e adotem medidas urgentes para respeitar os direitos humanos e garantir a segurança de todas as pessoas durante as operações policiais. 
[essa Anistia Internacional só sabe defender bandidos; se morrem policiais em uma ação policial ela ignora; quando ocorre um confronto e a polícia mata bandido a tal 'anistia' critica a alta letalidade das operações policiais.
Essa ONG pró bandido deveria ser expulsa do Brasil.]
 
Para o diretor-executivo da entidade no Brasil, Átila Roque, os confrontos armados e os jovens encontrados mortos na Cidade de Deus indicam que há um risco de a situação de segurança pública sair do controle:  — O Rio não pode continuar convivendo com tanta dor. Não podemos continuar assistindo passivamente a perda de tantas vidas, na grande maioria jovens negros, moradores de favelas, como se elas não importassem e fossem descartáveis. E o mesmo deve ser dito em relação à vida dos jovens policiais que morrem nesses confrontos, nessa guerra irracional e totalmente ineficiente no combate ao crime e na garantia da segurança. A perda dessas vidas deveria importar para toda a sociedade e não apenas aos seus parentes. Estamos nos aproximando perigosamente de um estado de barbárie civil, que precisa ser revertido imediatamente.

O governador Luiz Fernando Pezão decretou luto oficial por três dias no estado e, por meio de nota, se solidarizou com os parentes e amigos das vítimas. “Reconhecemos e agradecemos a dedicação da Polícia Militar no combate ao crime e, em especial, dos policiais que perderam a vida no exercício de proteger e defender a sociedade. Expresso meus sentimentos aos parentes e amigos dos militares. Vamos seguir em frente em defesa dos cidadãos fluminenses”, afirmou o governador na nota, sem mencionar os sete corpos encontrados ontem na comunidade.

"MOMENTO SOMBRIO PARA O RIO"
Para a socióloga Silvia Ramos, a crise financeira e política do estado, com a prisão dos ex-governadores Sérgio Cabral e Anthony Garotinho, contribuem para o agravamento do cenário de violência no estado: — Acho que é um momento muito sombrio para o Rio. A ausência de uma liderança forte na área de segurança pública e do governo do estado, é muito preocupante. Se algo não for feito imediatamente, acho que polícia pode ficar fora de controle. As mortes de quatro policiais e a reação, extremamente violenta, com o assassinato de sete supostos criminosos, são inaceitáveis em qualquer lugar do mundo.

Presidente da ONG Rio de Paz, Antônio Carlos Costa diz que as cenas deste fim de semana são uma repetição da história do Rio. Ele atribui o clima de insegurança à situação política e econômica do estado: — A reposta da polícia aumenta a sensação de insegurança de forma brutal, uma vez que pode ser seguida de uma resposta do outro lado. Estamos numa situação difícil, na qual algoz e vítimas se confundem. Se não pensarmos de maneira dialética, seremos levados a cometer injustiças.  [pelo genial entendimento desse tal Antonio a resposta da policia à ação dos bandidos é que causa a violência.
Na ótica do ilustre 'especialista' a polícia não respondendo, aceitando ser alvo de bandido os bandidos não respondem e fica tudo bem.
Esse senhor deve entender que a polícia tem que reagir com força total, passar por cima dos bandidos, já que bandido morto não mata, não rouba, é tudo gente boa - frisando bem: depois de morto, todo bandido é gente boa.]

Veja mais clicando aqui:
 

Repórter fotográfico relata clima tenso em resgate de corpos na Cidade de Deus

 Corpos de jovens encontrados na Cidade de Deus - Pablo Jacob / Agência O Globo

Parentes tentaram evitar fotos, mas imprensa teve um minuto para registrar a cena

Favela Cidade de Deus tem terceiro dia consecutivo de operações - tem que fazer uma faxina geral em todas as favelas; bandido tem que aprender, ainda que a custo da própria vida, a respeitar policial

Escolas e unidades de saúde da região estão fechadas na manhã desta segunda-feira

O clima continua tenso na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, nesta segunda-feira. Pelo terceiro dia consecutivo, policiais militares fazem operação na comunidade, onde um helicóptero da corporação caiu, no último sábado. Equipes do Comando de Operações Especiais (COE), do batalhões de Operações Especiais (Bope), de Choque (BPChq) e de Ações com Cães (BAC), além do Grupamento Aeromarítimo (GAM) e homens do 2º Comando de Policiamento de Área permanecem no local. Até o momento, segundo a PM, houve sete prisões e apreensão de armas e drogas. 

Unidades escolares e de saúde permanecem fechadas na manhã desta segunda-feira na Rua Edgard Werneck. A unidade da Faetec, no número 1.615 da via, em frente à Praça Padre Júlio Groten, está fechada desde sexta-feira. Um cartaz na portaria informa: “Por questões de segurança, o expediente desta escola foi encerrado às 18h. Retornaremos na segunda-feira em horário normal”. Mas não foi o que aconteceu. A Escola Alphonsus de Guimarães, no número 1.625, é outra unidade de educação que não abriu as portas. O Centro municipal de Saúde Hamilton Land também está fechado. Em frente ao portão principal, um carro da Polícia Militar estava de prontidão nesta manhã.

A Secretaria municipal de Educação informou que, de acordo com a 7ª Coordenadoria Regional de Educação, 12 escolas, quatro creches e quatro Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs) estão sem atendimento na Cidade de Deus. Segundo a secretaria, estas unidades escolares atendem a 5.296 alunos no turno da manhã. Na região da Gardênia e Anil, duas escolas, uma creche e dois Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs) estão sem atendimento no turno da manhã. A prefeitura disse ainda que estas unidades escolares atendem a 1.762 alunos no turno da manhã.

Alguns comerciantes abriram as portas e estão trabalhando. Mas a maioria do comércio nas ruas no entorno da CDD está fechado. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da comunidade só começou a funcionar por volta das 10h.  Um veículo blindado do 15º BPM (Duque de Caxias) e carros de vários batalhões da corporação, como o do 20º BPM (Mesquita), estão concentrados na sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Cidade de Deus, na Avenida Miguel Salazar Mendes de Moraes, na esquina com a Rua Corinto. No local, policiais militares se preparam para uma nova incursão na favela, onde ainda podem ser vistas barricadas como, por exemplo, na Rua Jeremias, a cerca de 500 metros da UPP.

Nas redes sociais, moradores relatam tiroteios na madrugada desta segunda-feira. No domingo, a Secretaria municipal de Saúde informou que, desde as 8h de sábado, duas pessoas haviam chegado baleadas ao Hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Uma delas foi transferida da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade de Deus e outra foi encaminhada para Hospital federal Cardoso Fontes.   Outras duas pessoas foram atendidas na UPA da Cidade de Deus, também no sábado, mas já deixaram a unidade, segundo informou a pasta.

SETE CORPOS NA CIDADE DE DEUS
Moradores da Cidade de Deus retiraram da mata sete corpos de jovens da comunidade, na manhã de domingo. Eles foram colocados pelos parentes em uma praça próxima ao condomínio Itamar Franco, na localidade do Karatê. As famílias começaram a denunciar o sumiço das pessoas no sábado, após ação da Polícia Militar no local. Não se sabe ainda se os crimes aconteceram antes ou depois de a aeronave despencar na comunidade. O secretário de Segurança, Roberto Sá, garantiu, na ocasião, que os homicídios já estão sendo investigados. [os homicídios devem ser investigados, mas a população especialmente das favelas, deve se convencer que tem que ficar do lado da Polícia, não pode jamais ficar do lado dos bandidos.]

Fonte: O Globo

domingo, 20 de novembro de 2016

Depois da queda do helicóptero, PM faz grande operação em favela

Na noite de sábado, após a queda, chefes das polícias Civil e Militar se reuniram com autoridades da Secretaria de Segurança para reunião emergencial

Um homem foi preso durante operação realizada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro na Cidade de Deus, favela da zona oeste da cidade, durante a madrugada deste domingo. Com ele foram apreendidos três fuzis e duas pistolas, segundo a PM. O caso foi encaminhado à 32ª DP (Taquara).

Helicóptero abatido na região de Cidade de Deus

A ação foi determinada pela cúpula da Segurança Pública do Rio após a queda de um helicóptero da PM, ocorrida por volta das 19h30 deste sábado (19). Os quatro policiais que estavam na aeronave morreram na hora. Ainda não se sabe se a aeronave sofreu uma pane ou foi alvejada por criminosos. Ela era usada no apoio a uma operação policial que ocorria na Cidade de Deus ao longo do sábado. Durante todo o dia houve confrontos entre policiais, traficantes e milicianos. A Linha Amarela, via expressa que liga as zonas norte e oeste do Rio, chegou a ser fechada duas vezes devido aos tiroteios.

Os policiais mortos são o major Rogério Melo Costa, de 36 anos, o capitão William de Freitas Schorcht, de 37, o subtenente Camilo Barbosa Carvalho, de 39, e o sargento Rogério Felix Rainha, de 39 anos. Os corpos chegaram à 0h30 deste domingo ao Instituto Médico-Legal, onde permanecem.

Na noite de sábado, após a queda, chefes das polícias Civil e Militar se reuniram com autoridades da Secretaria Estadual de Segurança no Centro Integrado de Comando e Controle, no centro do Rio, para uma reunião emergencial. Dali surgiu a ordem para que durante a madrugada fosse feita uma operação policial na Cidade de Deus, realizada por policiais militares de diversos batalhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo