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quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Já temos uma Stasi? - Rodrigo Constantino

VOZES - Gazeta do Povo 

 
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Do Wikipedia, que é para mostrar que até um total leigo em história do comunismo pode entender do que se trata:

A Stasi (forma curta de Ministerium für Staatssicherheit, "Ministério para a Segurança do Estado") era a principal organização de polícia secreta e inteligência da República Democrática Alemã (RDA). [ironia é que o adjetivo 'democrático', é quase sempre utilizado na denominação de uma república em que a democracia deixou de existir, ou nunca existiu.  
Adivinhe qual  o nome oficial da 'democrática' Coreia  do Norte?] Criada em 8 de fevereiro de 1950, centrava suas operações na capital, Berlim Oriental, onde mantinha um extenso complexo em Lichtenberg e outros menores dispersos pela cidade.  
A Stasi é reconhecida como um dos serviços de inteligência mais efetivos do mundo. 
Seu principal objetivo era espionar a população da Alemanha Oriental, majoritariamente via uma enorme rede de espionagem de civis-informantes. 
A repressão política era uma das prioridades, combatendo a oposição através de tortura psicológica de dissidentes (num método chamado Zersetzung, que é traduzido como "decomposição"). 
No total, mais de 250.000 alemães foram presos por razões políticas pela Stasi durante os quarenta anos de sua existência.

Se preferir, o leitor sem paciência para estudar mais a fundo o comunismo pode ver o excelente filme "A vida dos outros", que retrata um pouco dessa realidade sombria na Alemanha comunista. Eis a sinopse:

Georg Dreyman (Sebastian Koch) é o maior dramaturgo da Alemanha Oriental, sendo por muitos considerado o modelo perfeito de cidadão para o país, já que não contesta o governo nem seu regime político. 
Apesar disto o ministro Bruno Hempf (Thomas Thieme) acha por bem acompanhar seus passos, para descobrir se Dreyman tem algo a esconder. Ele passa esta tarefa para Anton Grubitz (Ulrich Tukur), que a princípio não vê nada de errado com Dreyman mas é alertado por Gerd Wiesler (Ulrich Mühe), seu subordinado, de que ele deveria ser vigiado. 
Grubitz passa a tarefa a Wiesler, que monta uma estrutura em que Dreyman e sua namorada, a atriz Christa-Maria Sieland (Martina Gedeck), são vigiados 24 horas. 
Simultaneamente o ministro Hempf se interessa por Christa-Maria, passando a chantageá-la em troca de favores sexuais.
 
Agora que todos sabem o que é a Stasi e o que ela fazia, volto à pergunta do título: já temos uma Stasi para chamar de nossa?  
Senão, vejamos: as autoridades queriam a lista de todos os seguidores de Jair Bolsonaro! Repetindo: dados, nomes, identidade, de TODOS os que simplesmente seguem o ex-presidente nas redes sociais
Se isso não soa bizarro, coisa de Stasi, então não sei o que é. 
Pela forte repercussão negativa, apesar da velha imprensa alinhada, a ideia foi abortada.  
Mas o estado comunista quer os dados de todos que fizeram PIX para a conta de Bolsonaro!
 
Um ano depois da Polícia Federal apreender celulares de grandes empresários pelo "crime" de comentar em tom de desabafo numa rede fechada sobre os riscos da "volta do ladrão à cena do crime", como diria Alckmin, Alexandre de Moraes teve de reconhecer o óbvio: não havia qualquer sinal de crime ali.  
Mas o intuito era intimidar quem apoiava Bolsonaro, e surtiu efeito: os empresários se recolheram e outros entenderam o recado e recuaram. Dois, Meyer Nigri e Luciano Hang, continuam sob "investigação", pois são próximos demais de Bolsonaro. 
Os empresários "bolsonaristas" terão suas vidas escrutinadas, eis a mensagem. Não parece coisa de Stasi?
 
Há, em curso, a criminalização do apoio a Bolsonaro
Ser de direita será crime no país comunista que o PT e o Poder Judiciário estão criando. 
Alexandre de Moraes autorizou a PGR a fazer acordo com mais de mil manifestantes do 8 de janeiro, sendo que quem aceitar a proposta terá de confessar um crime cuja pena mínima vai ser inferior a quatro anos. Pela liberdade, inocentes terão de confessar um crime inexistente. "Como em toda ditadura socialista, os perseguidos políticos terão que confessar um crime que não cometeram. É o teatro da democracia", resume Flavio Gordon.
E não faltarão civis dispostos a denunciar os "criminosos" que insistem em defender o caminho à direita.  
Basta ver a reação de muitos diante da humilhante tentativa da Jovem Pan de se salvar da clara perseguição política. 
A rádio que virou TV e conquistou enorme audiência tinha pluralidade, vários petistas como comentaristas, mas foi perseguida por ousar dar voz a "bolsonaristas". 
Até o Ministério Público entrou em ação. Para sobreviver, a empresa de Tutinha estaria pedindo "arrego", flertando com o governo. Não foi assim em todo regime comunista?

Make no mistake: o Brasil caminha rapidamente para a implantação do comunismo, e uma Stasi vai se formando, com ajuda de imbecis ou invejosos, para perseguir cada um dos patriotas que ousar defender o legado da direita e condenar cada aspecto de um desgoverno imoral, incompetente e, sim, ilegítimo para a maioria.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo