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quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Já temos uma Stasi? - Rodrigo Constantino

VOZES - Gazeta do Povo 

 
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Do Wikipedia, que é para mostrar que até um total leigo em história do comunismo pode entender do que se trata:

A Stasi (forma curta de Ministerium für Staatssicherheit, "Ministério para a Segurança do Estado") era a principal organização de polícia secreta e inteligência da República Democrática Alemã (RDA). [ironia é que o adjetivo 'democrático', é quase sempre utilizado na denominação de uma república em que a democracia deixou de existir, ou nunca existiu.  
Adivinhe qual  o nome oficial da 'democrática' Coreia  do Norte?] Criada em 8 de fevereiro de 1950, centrava suas operações na capital, Berlim Oriental, onde mantinha um extenso complexo em Lichtenberg e outros menores dispersos pela cidade.  
A Stasi é reconhecida como um dos serviços de inteligência mais efetivos do mundo. 
Seu principal objetivo era espionar a população da Alemanha Oriental, majoritariamente via uma enorme rede de espionagem de civis-informantes. 
A repressão política era uma das prioridades, combatendo a oposição através de tortura psicológica de dissidentes (num método chamado Zersetzung, que é traduzido como "decomposição"). 
No total, mais de 250.000 alemães foram presos por razões políticas pela Stasi durante os quarenta anos de sua existência.

Se preferir, o leitor sem paciência para estudar mais a fundo o comunismo pode ver o excelente filme "A vida dos outros", que retrata um pouco dessa realidade sombria na Alemanha comunista. Eis a sinopse:

Georg Dreyman (Sebastian Koch) é o maior dramaturgo da Alemanha Oriental, sendo por muitos considerado o modelo perfeito de cidadão para o país, já que não contesta o governo nem seu regime político. 
Apesar disto o ministro Bruno Hempf (Thomas Thieme) acha por bem acompanhar seus passos, para descobrir se Dreyman tem algo a esconder. Ele passa esta tarefa para Anton Grubitz (Ulrich Tukur), que a princípio não vê nada de errado com Dreyman mas é alertado por Gerd Wiesler (Ulrich Mühe), seu subordinado, de que ele deveria ser vigiado. 
Grubitz passa a tarefa a Wiesler, que monta uma estrutura em que Dreyman e sua namorada, a atriz Christa-Maria Sieland (Martina Gedeck), são vigiados 24 horas. 
Simultaneamente o ministro Hempf se interessa por Christa-Maria, passando a chantageá-la em troca de favores sexuais.
 
Agora que todos sabem o que é a Stasi e o que ela fazia, volto à pergunta do título: já temos uma Stasi para chamar de nossa?  
Senão, vejamos: as autoridades queriam a lista de todos os seguidores de Jair Bolsonaro! Repetindo: dados, nomes, identidade, de TODOS os que simplesmente seguem o ex-presidente nas redes sociais
Se isso não soa bizarro, coisa de Stasi, então não sei o que é. 
Pela forte repercussão negativa, apesar da velha imprensa alinhada, a ideia foi abortada.  
Mas o estado comunista quer os dados de todos que fizeram PIX para a conta de Bolsonaro!
 
Um ano depois da Polícia Federal apreender celulares de grandes empresários pelo "crime" de comentar em tom de desabafo numa rede fechada sobre os riscos da "volta do ladrão à cena do crime", como diria Alckmin, Alexandre de Moraes teve de reconhecer o óbvio: não havia qualquer sinal de crime ali.  
Mas o intuito era intimidar quem apoiava Bolsonaro, e surtiu efeito: os empresários se recolheram e outros entenderam o recado e recuaram. Dois, Meyer Nigri e Luciano Hang, continuam sob "investigação", pois são próximos demais de Bolsonaro. 
Os empresários "bolsonaristas" terão suas vidas escrutinadas, eis a mensagem. Não parece coisa de Stasi?
 
Há, em curso, a criminalização do apoio a Bolsonaro
Ser de direita será crime no país comunista que o PT e o Poder Judiciário estão criando. 
Alexandre de Moraes autorizou a PGR a fazer acordo com mais de mil manifestantes do 8 de janeiro, sendo que quem aceitar a proposta terá de confessar um crime cuja pena mínima vai ser inferior a quatro anos. Pela liberdade, inocentes terão de confessar um crime inexistente. "Como em toda ditadura socialista, os perseguidos políticos terão que confessar um crime que não cometeram. É o teatro da democracia", resume Flavio Gordon.
E não faltarão civis dispostos a denunciar os "criminosos" que insistem em defender o caminho à direita.  
Basta ver a reação de muitos diante da humilhante tentativa da Jovem Pan de se salvar da clara perseguição política. 
A rádio que virou TV e conquistou enorme audiência tinha pluralidade, vários petistas como comentaristas, mas foi perseguida por ousar dar voz a "bolsonaristas". 
Até o Ministério Público entrou em ação. Para sobreviver, a empresa de Tutinha estaria pedindo "arrego", flertando com o governo. Não foi assim em todo regime comunista?

Make no mistake: o Brasil caminha rapidamente para a implantação do comunismo, e uma Stasi vai se formando, com ajuda de imbecis ou invejosos, para perseguir cada um dos patriotas que ousar defender o legado da direita e condenar cada aspecto de um desgoverno imoral, incompetente e, sim, ilegítimo para a maioria.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo


segunda-feira, 10 de abril de 2023

A ofelização do Brasil - Marcelo Rates Quaranta

        Em 1968 o grande ator Lucio Mauro criou dois personagens para o programa "Balança Mas Não Cai" que ficaram famosos no Brasil inteiro: Fernandinho e Ofélia.  
Fernandinho era um homem rico e sofisticado que vivia constrangido pela extrema burrice da esposa "Ofélia", que era interpretada inicialmente pela atriz Sônia Mamede. 

Nesse quadro o "Fernandinho" sempre defendia a esposa diante dos seus visitantes cada vez que ela falava uma asneira imensurável, porém todas as vezes assumia que apesar de burra ela servia para satisfazer seus desejos sexuais, quando dizia que ela podia ser "atrapalhada" ou ter "um jeito burrinho", mas debaixo dos lençóis... Bom, de verdade ele dizia que naquele reino, fora da cama ela era uma jumenta e na cama uma rainha, daí as coisas se compensarem.

O quadro era muito engraçado e quem era inteligente sabia que não se tratava de ofender pessoas simples ou com pouco conhecimento, e sim caricaturar as burras e fúteis. As pessoas simples guardam um tesouro muito grande que é a sabedoria. A ofélia não caricaturava a mulher e sim as pessoas burras de uma forma geral, pois há por aí inúmeros "ofélios" também.

Tempos depois o programa "Sai de Baixo" copiou o formato da Ofélia e criou a Magda (interpretada pela Marisa Orth), cujo jargão que a marcava era"Cala a boca Magda!". Magda era tão burra e tão fútil quanto a ofélia e ainda só servia para os mesmos propósitos.

Até aí tudo bem, porque era um humor focado nas tais caricaturas e não faziam alusão a nada conhecido no mundo real. O grande problema veio com a chamada "pátria educadora" e com a internet, que passou a criar Ofélias e Magdas às toneladas e a dar visibilidade a essas aberrações. 

A política não passou incólume. Tivemos uma Ofélia encarnada numa presidente da república que nos fazia rir a cada declaração. 
Dilma era a própria Ofélia, e o brasileiro, sempre com vergonha, se limitava a rir das suas declarações que eram capazes de fazer os escritores do quadro da Ofélia uns meros estagiários de redação
Outro exemplo: Quem ouve parlamentares como a Talíria Petrone, Sâmia Bonfim. Janone ou Erika Kokay  sente um ímpeto de gritar "CALA A BOCA MAGDA!" - Mas foram eleitos e tristemente transformam o plenário num "citycom" que empalidece seus pares mais cultos.

As redes sociais espalharam pelo Brasil as inúmeras Magdas e Magdos, dando visibilidade a Felipe Neto e outros seres ignóbeis que se projetaram falando as piores asneiras, e com declarações tão profundamente estúpidas, que são capazes de corar qualquer criança do Jardim I.

No meio musical projetaram funkeiros analfabetos que além de não cantarem nada, cantam com um português sofrível e denotam apenas que o brasileiro medíocre - identificado com essa falta de cultura emanada pelos seres mais estúpidos da periferia - idolatra esse tipo de gente em vez de valorizar a verdadeira cultura. Cada um deita na cama em que cabe... Para muitos só o chiqueiro.

Recentemente vi que uma "influenciadora digital", num total desconhecimento sobre genética, fez plástica para que os filhos nascessem bonitos. 
Não riam. Isso é muito triste, pois o fato de essa mula ter milhares de seguidores nos sinaliza o péssimo futuro que espera o Brasil. Olhem a quem nossos jovens seguem!

Então, a burrice e a ignorância que antes não passavam de humor, passaram a ser glamourizadas como uma espécie de padrão no país dos filósofos do vazio (Karnal e cia) e da "pátria educadora freireana", aquele que foi o precursor de um método que converte potenciais mentes pensantes em ofélias e magdas reais, e isso ainda ajudado por professores formados pelo mesmo método e pelo bombardeio constante da cultura do ignóbil pelas redes sociais.

Hoje o Brasil aplaude de pé a ignorância. Amanhã não precisará mais de soja, milho e etc. Bastará plantar capim e as novas gerações estarão alimentadas.  Bom, pelo menos haverá segurança alimentar, já que cultura...


Marcelo Rates Quaranta - Conservadoras & Liberais


quarta-feira, 17 de novembro de 2021

TV Globo [em extinção?]: o último apaga a luz

 Cleo Guimarães

Camila Pitanga é o nome mais recente de uma lista de estrelas que optaram por assinar com plataformas de streaming em busca de mais liberdade criativa  

A imagem mostra a atriz Camila Pitanga, de cabelos soltos

          A imagem mostra a atriz Camila Pitanga, de cabelos soltos   
          Camila Pitanga: da Globo para a plataforma de streaming  - VEJA - Reprodução

Um clássico do discurso de quem muda de emprego, o clichê dos “novos desafios”, nunca coube tanto quanto agora entre os recém-saídos da TV Globo. Eles são muitos, e não estão pensando duas vezes antes de trocar o até então porto seguro – que a emissora sempre foi – pelas plataformas de streaming. Camila Pitanga é o nome mais recente de uma lista de ex-estrelas da emissora que assinaram com empresas como a Netflix (quase 210 milhões de assinantes), a HBO Max (67 milhões) e Amazon Prime (cerca de 200 milhões).

Pitanga tinha 25 anos de Globo e agora faz parte do elenco da plataforma de streaming da HBO. Assinou por três anos e também vai atuar como produtora executiva – a liberdade criativa e a participação na idealização e produção de projetos é, talvez uma das facetas mais sedutoras dos tais “novos desafios” de quem sai da Globo.

Grande aposta das plataformas, o nicho das telessériesproduções de dramaturgia com cerca de 50 capítulos – vem atraindo grandes nomes para estas empresas. Nos últimos meses, vários medalhões do primeiro escalão da emissora carioca atenderam ao chamado da concorrência, e outros já estão em avançadas negociações. Selecionamos uma lista com alguns nomes que já assinaram com o streaming:

 Reynaldo Gianecchini vive Régis em 'A Dona do Pedaço'

Reynaldo Gianecchini Victor Pollak/TV Globo

Aos acima se somam: Bruna Marquezine, Lázaro Ramos, Ingrid Guimarães,  Bruno Cagliasso, Angélica... 

 Gente - Blog em VEJA

 

quinta-feira, 18 de março de 2021

Deputados pedem investigação e acusam delegado que intimou Felipe Neto de proteger os Bolsonaros - Folha de S. Paulo

Policial é o mesmo que intimou William Bonner; ação é movida por Ivan Valente e Talíria Petrone

Os deputados do PSOL Ivan Valente e Talíria Petrone pediram ao Ministério Público do Rio de Janeiro e à Corregedoria da Polícia Civil fluminense a abertura de investigação contra o delegado Pablo da Costa Sartori, que intimou o youtuber Felipe Neto a depor por ter chamado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "genocida" em razão da gestão da epidemia de Covid-19 feita pelo governo federal. 
 
Sartori foi o mesmo delegado que abriu procedimento contra os apresentadores do Jornal Nacional, da TV Globo, William Bonner e Renata Vasconcellos, a partir de notícia-crime apresentada pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), em dezembro do ano passado."Os dois casos trazem fortes indícios de que o delegado de polícia Pablo da Costa Sartori encontra-se utilizando-se de suas prerrogativas inerentes ao cargo para proteger os interesses da família do presidente da República Jair Bolsonaro, situação absolutamente incompatível com o Estado Democrático de Direito", diz o documento assinado pelos parlamentares.[a importância de um documento se avalia em função dos assinantes = ZERO] 

"O delegado utilizou o cargo para perseguir os apresentadores do Jornal Nacional e também o youtuber e influenciador Felipe Neto, de maneira a intimidá-los para favorecer os interesses da família do presidente Bolsonaro", segue o texto. Felipe Neto é investigado sob suspeita do crime de calúnia, com base na Lei de Segurança Nacional, editada durante a ditadura militar.

 [O delegado ao intimar o acusado agiu conforme é do seu dever. Cabe à autoridade policial abrir investigação. 
Ou investigar quem ofende o presidente da República, integrantes do seu Governo ou familiares, é crime? 
e ofender não é?;
quanto aos deputados que assinam o pedido de investigação são de um partideco sem noção, sem votos, sem programa de governo e que busca fazer uma oposição destrutiva ao presidente da República. Acusar o presidente de genocida - não tendo ocorrido o genocídio - é crime grave e deve ser punido com todo o rigor da lei. 
O presidente da República, finalmente, decidiu fazer o certo - não aliviar com caluniadores, jornalistas militantes e coisas do tipo.
Todo e qualquer individuo que ofender a honra, dignidade do presidente da República, dos integrantes do governo deve ser imediatamente alvo de processo e exigido que prove a acusação. (quando um ministro do Supremo é ofendido, o acusado é enquadrado na LSN, que só contempla o presidente da República, o do Senado, o da Câmara e o do Supremo - qual o motivo dos ofensores do presidente da República, a maior autoridade do Brasil, ficarem impunes?).
Não provando o que disse, que sofra todos os rigores da lei - nas áreas administrativa, cível e especialmente na penal - seja jornalista, apresentador de noticiário, professor, ex-reitor frustrado, influenciador disso ou daquilo.
Além dos citados, devem ser investigados, denunciados, julgados e condenados: aquela professora de Pernambuco que publicou um outdoor contra o presidente; um comunista de Palmas responsável por outro outdoor contra Bolsonaro, e outros que cometem o mesmo crime.]

O procedimento foi aberto a partir de pedido do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente. Na última semana, ele afirmou nas redes sociais que encaminhou queixa-crime contra Felipe Neto e contra a atriz Bruna Marquezine por supostos crimes contra Jair Bolsonaro.

A ação movida pelos parlamentares psolistas pede ainda que sejam adotadas medidas para que o policial não possa mais atuar em queixas e reclamações encaminhadas por membros da família Bolsonaro, "tendo em vista a clara ausência de imparcialidade com que tem conduzido essas demandas". Para os deputados, é preciso "interromper a continuidade da prática de condutas" de Sartori "de modo a resguardar a liberdade de expressão daqueles que, munidos da Constituição, ousam contrariar os interesses da família do presidente da República".

"A investigação contra o influenciador foi instaurada em razão de ele ter utilizado o termo genocida para se referir ao presidente da República Jair Bolsonaro, responsável pela política —ou ausência de política— de enfrentamento à pandemia da Covid-19 que já resultou em quase 300 mil mortos, a maior tragédia da história do país", afirma o texto. "Temos mais de 10 % das mortes por Covid-19 registradas em todo o planeta, mesmo contando com menos de 3% da população mundial."

Saiba mais: Ministro da Justiça aciona a PF para investigar sociólogo que usou outdoors para criticar Bolsonaro 

Mônica Bergamo, colunista - Folha de S. Paulo


sábado, 18 de janeiro de 2020

Regina Duarte é convidada a assumir Secretaria da Cultura, segundo jornal

A atriz já havia sido chamada para assumir a pasta, recusando a oferta. A expectativa é que ela anuncie a decisão até este sábado

[presidente Bolsonaro, cuidado com os convites, a quem convida e como convida;

para alguns dos convidados, recusar o convite rende mais holofotes do que aceitar.

Ser, ou ter sido, ótima artista não é credencial para ser um excelente secretário.

Curioso os critérios de censura utilizados no Brasil:                                              - qualquer pronunciamento, ainda que ínfimo,  se feito por alguém próximo ao Governo do Senhor, pode ser explorado, objeto de crítica e seu autor execrado; - já quando o comentário é feito contra alguém que integra, ou integrou, seu governo, jamais é considerado como censura - no mínimo é considerado como comentário de um 'especialista'. 

                                                                Vejamos o imbróglio do ex-secretário Alvim - deixando de lado a citação  de um pequeno trecho de Joseph Goebbels (que sequer teria sido identificado - caso não houvesse uma censura velada dos derrotados, atenta até mesmo a uma simples vírgula e tudo que conclui é sempre maximizado) e focando na censura proposta por uma especialista ao uso de uma peça de Richard Wagner, como fundo sonoro do pronunciamento do ex-secretário.

Nenhum protesto foi apresentado contra a sugestão da especialista de considerar a audição de Wagner como 'apologia' ao nazismo - de modo indiscutível, tal sugestão representa evidente e inequívoco ato de censura.]

A atriz Regina Duarte foi convidada a assumir a Secretaria Especial da Cultura no lugar do ex-secretário Roberto Alvim, exonerado nesta sexta-feira (17/1), após a publicação de um vídeo com referências ao nazismo. A informação é da Folha de S Paulo


De acordo com a colunista Mônica Bergamo, Regina foi convidada pelo presidente Jair Bolsonaro a assumir a pasta, mas ainda avalia a proposta. A expectativa é que, até sábado (18/1), ela tome uma decisão. A atriz é conhecida por sua posição favorável a Bolsonaro desde a época de campanha presidencial. De acordo com o veículo de comunicação, ela ficou "animada", mas ainda está em dúvida.  Regina já foi chamada anteriormente a assumir a pasta, mas havia recusado na ocasião. A secretaria é subordinada ao Ministério do Turismo. 

Correio Braziliense

 

sábado, 7 de dezembro de 2019

Tarcísio Meira: ‘A morte me assusta’ - VEJA - Entretenimento

Por Sérgio Martins


Tarcísio Meira chega de cadeira de rodas ao Teatro Faap, em São Paulo, onde encena O Camareiro, peça do dramaturgo inglês Ronald Harwood. O espetáculo narra a relação entre um ator shakespeariano à beira da morte e seu camareiro. O personagem central ganha brilho na interpretação de Tarcísio, que tem a idade certa para viver o velho ator que vê com pesar a perda de amigos e reflete sobre a morte. Aos 84 anos, o artista paulistano faz parte da história da TV. Contratado pela Globo na década de 60, encarnou como poucos a figura do galã — belo, destemido e bom moço — em novelas como Irmãos Coragem (1970) e Coração Alado (1980). Na entrevista a seguir, Tarcísio fala da perda dos próprios companheiros, conta os segredos do casamento de mais de meio século com a atriz Glória Menezes e lamenta a falta de papéis nas novelas atuais: “Os autores não gostam de velhos”.
O senhor está de volta à ativa com uma peça que encenou pela primeira vez em 2015 — e na qual interpreta um grande ator na velhice, em conversas com seu camareiro. Por que, aos 84 anos, não abre mão de atuar? 
Artista não se aposenta. Quer trabalhar, enquanto houver trabalho para ele. Isso não tem idade: existe sempre a mesma vontade de fazer as coisas. Eu retomei a peça porque ela é belíssima, e achei uma pena não ter sido vista tanto quanto deveria, pois precisei encerrar a temporada em 2015, por causa de meus compromissos na televisão. Na minha idade, como encontrar outro personagem tão instigante?

No espetáculo, seu personagem é uma pessoa à beira da morte. A possibilidade de morrer o assusta? 
 Sim, ela assusta. Ninguém gosta de pensar que o fim está chegando. Mas ele está chegando para mim. É triste também lidar com a perda dos amigos. Certa vez, fui receber um prêmio de cinema. Dei de cara com o diretor de teatro Antunes Filho. Foi uma alegria, porque fazia anos que não o via. Eu disse: “Antunes, somos sobreviventes”. Pouco tempo depois, o próprio Antunes morreu. A esta altura da vida, muitos colegas da minha idade se foram. Daqui a pouco, vou eu. Talvez eu deixe um vazio nas pessoas.

O senhor sai do seu espetáculo teatral de cadeira de rodas. A saúde ainda preocupa? Chego ao palco de cadeira de rodas também. Tempos atrás, arrebentei o menisco e fui operado três vezes. Sempre me ofereceram colocar uma prótese, e eu recusei. Agora, venho me apresentando num teatro com muitas rampas. Achei mais cômodo usar uma cadeira de rodas. Talvez fosse mais educado atender o público de pé. Mas, me perdoem, estou cansado demais para isso.

Antes de a peça estrear, o senhor estava internado. Foi, rapaz. Fiquei onze dias no hospital com uma pneumonia braba, e tivemos de adiar a estreia em duas semanas. Passei meu último aniversário, em outubro, também internado. Ganhei festinha, bolo, os médicos e os enfermeiros cantaram Parabéns para mim. Nos dois últimos anos, tive duas gripes fortes que atacaram meus pulmões.

“A morte me assusta. Ninguém gosta de pensar que o fim está chegando. É triste também lidar com a perda dos amigos. Daqui a pouco, vou eu. Talvez deixe um vazio nas pessoas”


O meio teatral já discriminou o senhor por atuar na televisão? Não, porque eu estava no início da minha carreira quando comecei nas novelas. Não era um astro como Raul Cortez ou Sérgio Cardoso. E o Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, ex-chefão da Globo), que ajudou a fazer a história da TV no país, sempre teve o cuidado de chamar bons atores de teatro para as novelas. Ele sempre quis os melhores. Na verdade, tive mais problemas com o cinema do que com a televisão. Não deveria ter feito a metade dos filmes que fiz. Poderia ter sido melhor nisso. Mas não falarei sobre eles.

(.....)

Certa vez, Glória Menezes declarou numa entrevista que, em nome do casamento, ela perdoou uma eventual escapulida do senhor. Como atravessar as turbulências num casamento tão longo? Ela não disse isso. Talvez você tenha interpretado assim.
Sim, ela disse. O casamento é entre mim e minha mulher. Isso não se explica nem se comenta. Um casamento é uma coisa muito particular. Eu amo minha mulher, e ela me ama também. Ao menos creio que seja assim, porque ela me aguenta há 56 anos. Um casamento feliz não se faz: ele simplesmente dura. Não somos os únicos, pois tem muita gente com um casamento mais estável que o nosso. Fora do meio artístico, é normal as pessoas ficarem casadas por tanto tempo.

Leia  MATÉRIA COMPLETA em VEJA

Publicado emVEJA,   edição nº 2664 de 11 de dezembro de 2019

domingo, 9 de junho de 2019

O Judiciário está vitimizando Lula

O bom futebol, assim como a Justiça, não precisa de gols marcados com a mão ou com a ajuda de Deus

Cegueira da Justiça varreu para baixo do tapete pelo menos quatro casos em que os juízes, como Maradona, recorreram à “mão de Deus” para ajeitar a bola 

 Uma banda do PT acreditava que a campanha Lula Livre mobilizaria multidões. Isso não aconteceu e a libertação de "Nosso Guia" depende do Judiciário. Só os magistrados sabem como lidarão com o reconhecimento, pelo Ministério Público, de que ele tem direito ao regime semiaberto. A onipotência da toga está construindo o pedestal da vitimização do ex-presidente. Deixando-se de lado questões como a propriedade do apartamento de Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia (SP), a cegueira da Justiça varreu para baixo do tapete pelo menos quatro casos em que os juízes, como Maradona, recorreram à "mão de Deus" para ajeitar a bola.

O repórter Wálter Nunes revelou que em 2016 o juiz Sergio Moro mandou interceptar os telefones do escritório dos advogados de Lula e disso resultaram relatórios sobre pelo menos 14 horas de conversas. Gravar advogados é crime. Moro justificou-se informando que não sabia que o número grampeado era dos advogados, pois supunha que fosse de uma empresa de palestras. Vá lá, mas a Polícia Federal diz que o grampo foi colocado porque suspeitava-se de um dos advogados do escritório, talvez metido com crimes. As duas versões não batem.

Um ano antes, Moro divulgou impropriamente o grampo de uma conversa de Lula com a então presidente Dilma Rousseff. Sua conduta foi condenada pelo ministro Teori Zavascki, do STF, e ele justificou-se com um pedido de "escusas". Acrescentou que "jamais foi a intenção desse julgador (...) provocar polêmicas, conflitos ou provocar constrangimentos". Acreditou quem quis. [o único juiz que não erra, não falha, é DEUS.]

No ano passado, no fragor da campanha eleitoral, Moro divulgou um anexo de conteúdo inconclusivo e jamais investigado da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci à Polícia Federal. A esses momentos em que a "mão de Deus" ajudou Moro, some-se a sentença na qual a juíza Gabriela Hardt condenou Lula no caso do sítio de Atibaia copiando e colando um texto que se referia a um "apartamento". A doutora justificou-se dizendo que a prática é comum. Pode ser, mas quem copia e cola um texto alheio fica na obrigação de lê-lo antes de assiná-lo. Isso ela não fez. [crimes similares, mesma tipificação, torna perfeitamente aceitável que a sentença aplicada por um juiz em um dos processos, seja utilizada por outro juiz, em outro processo, mesmo réu, crime similar, com pequenas adaptações às especifidades daquele processo.]

Sempre haverá quem diga que esses cacos são detalhes menos relevantes diante do tamanho do serviço que a Lava Jato prestou ao país. Afinal, minutos depois de marcar 1x0 contra a Inglaterra, Maradona fez um dos maiores gols da história do futebol, atravessando todo o campo dos ingleses. Mesmo assim, o bom futebol não precisa de gols marcados com a mão nem com a ajuda de Deus.

Raquel cacifou-se
Da condição de vetada por Bolsonaro, Raquel Dodge passou a ser a favorita na disputa pela Procuradoria-Geral da República.

O Ministério Público estilhaçou-se de tal forma que Dodge transformou-se num poderoso mínimo múltiplo comum.

(...)
 



Coisa de rico
Não se vê coisa igual desde 2011, quando a coleção de joias da atriz Elizabeth Taylor foi a leilão. No dia 19 a casa Christie's venderá cerca de 400 peças da nobreza indiana e de seus grandes marajás. Nesta semana a coleção poderá ser visitada em Nova York, mostrando um tempo que não volta mais. Lá estão a esplêndida gargantilha de rubis e diamantes que o joalheiro Cartier fez em 1931 para o marajá de Patiala, um fauno que teve 350 concubinas e 20 Rolls Royces.

E também o broche de diamantes e safiras com forma de pavão que o marajá de Kapurtala deu de presente a sua mulher, uma dançarina de flamenco que conheceu em Madri. Eles se separaram quando ela namorou o enteado. 
 
...



Elio Gaspari, jornalista - O Globo 


quarta-feira, 15 de maio de 2019

Professora Joana D'Arc Félix fala sobre diploma contestado: 'Não menti'

‘Eu não menti’, diz Joana D’Arc Félix após revelação sobre diploma

'A gente se empolga e acaba falando demais', afirma a química, que ganhou visibilidade ao narrar uma história de superação

Joana D’Arc Félix de Sousa, química brasileira, ganhou visibilidade na imprensa e em palestras como o TEDX por contar uma história de superação: a menina pobre, filha de empregada doméstica com operário de curtume, que entrou na faculdade aos 14 anos e concluiu um pós-doutorado em Harvard. Recentemente, a professora foi questionada sobre o seu currículo.


 Joana D'Arc Félix de Souza: "O meu legado não será apagado" (FEBRACE/Youtube)

Uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revela que a universidade negou ter emitido certificados que comprovem a formação e alertou para um erro de grafia no papel: estava escrito oofem vez de “of”. No suposto diploma, há duas assinaturas. Uma delas é do professor emérito de Química em Harvard Richard Hadley Holm, que, procurado por e-mail, teria dito: “O certificado é falso. Essa não é a minha assinatura, eu não era o chefe de departamento naquela época. Eu nunca ouvi falar da professora Sousa”.

No currículo Lattes, escrito pela própria pesquisadora, está publicado que ela recebeu bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação (MEC). A Capes também negou a existência do nome de Joana em seu sistema, segundo a publicação.
Há outra revelação na reportagem sobre o histórico da pesquisadora: ela fez a graduação, o mestrado e o doutorado na área de Química na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). No entanto, a data da matrícula na Universidade é de 1983, quando tinha 19 anos, e não aos 14 como informou.

A atriz Taís Araújo, que coproduz um filme sobre a vida da cientista, afirmou estar surpresa com a notícia. Joana falou com VEJA sobre a polêmica:

Qual é a história por trás da imagem do diploma?
Não tenho um diploma do pós-doutorado [em Harvard] porque eu voltei antes. Fui lá algumas vezes, mas tive muitas orientações à distância. Quando o jornalista do Estadão veio, no segundo semestre de 2017, ele pegou várias fotos e eu tinha feito uma encenação, em que a gente apresentava vários diplomas. Depois eu vi que ele estava com uma cópia daquilo e eu falei para ele ‘aquilo lá não é válido’, e ficou por isso mesmo, lá em 2017. Também falei recentemente que aquele diploma não era verdadeiro. Ele foi feito para uma encenação.

Com que idade a senhora começou a faculdade?
Passei no vestibular aos 14 anos. O que aconteceu foi que eu não consegui ir, não teria condições, então cursei mais tarde. Eu fui no primeiro momento, mas depois voltei. O TED, por exemplo, é uma coisa reduzida. Tem que falar em 17, 20 minutos. Não dá para falar em detalhes.


(...)
As palestras da senhora são sobre uma trajetória de superação e vitória, em Harvard. Isso não fica em xeque? 
 Eu tive orientações à distância. A gente se empolga e acaba falando demais. Mas fica a lição para nos policiarmos. O legado que eu construí, de reduzir a evasão escolar, de transformação social, de tirar crianças do tráfico de drogas e da prostituição, eu acho que não vai ser apagado.

Matéria completa, Revista Veja