Folha de S. Paulo  - Thiago Amâncio

As mais de 181 mil mortes registradas no Brasil pela Covid-19 não podem ser colocadas na conta do presidente da República, Jair Bolsonaro, na avaliação da maioria dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha.  Para 52% dos entrevistados, Bolsonaro não tem nenhuma culpa pelo total de mortos pelo novo coronavírus no Brasil. Outros 38% disseram crer que o presidente é um dos culpados, mas não o principal, e 8% afirmaram que ele é o principal culpado pelas mortes.

Em diversas ocasiões o presidente da República menosprezou a gravidade da pandemia da Covid-19, que já matou mais de 1,6 milhão de pessoas em todo o mundo. A declaração mais famosa foi de que a doença seria apenas uma “gripezinha”, mas Bolsonaro acumulou outras pérolas, ao dizer, por exemplo, “e daí?” ou “eu não sou coveiro”, ao ser questionado sobre número de mortes. [confiabilidade e credibilidade totais:  pesquisa Datafolha favorável ao nosso presidente, tem credibilidade total. 

Destacamos o favorável ao nosso presidente pela notória isenção do Grupo Folha no tocante ao presidente Bolsonaro. 

Adiante uma pergunta que não quer calar: quantas mortes foram causada pelos comentários proferidos pelo presidente Bolsonaro?   - parágrafo abaixo. 
É pacífico que  Jair Bolsonaro não policia o seu 'linguajar' - fora alguma incontinência verbal, sempre maximizada pelos inimigos do Brasil, as frases abaixo e outras não produziram contaminações, mortes ou sequelas = exceto deixar um ou outro dos  inimigos do presidente em estado de pré infarto. ]

Mais recentemente, chegou a dizer que o Brasil deveria “deixar de ser um país de maricas” e, apesar da nova alta de número de casos, disse que “estamos vivendo um finalzinho de pandemia”. Mesmo assim, cresceu a parcela da população que isenta o presidente: eram 47% os que diziam que ele não tinha culpa nenhuma em pesquisa feita pelo Datafolha em agosto.

Embora a maioria da população isente Bolsonaro da responsabilidade pelas mortes, isso não quer dizer que o desempenho do chefe do Executivo é bem avaliado pela população brasileira. [convenhamos que manter o desempenho de agosto passado - que já registrou um crescimentos dos números favoráveis ao presidente - em plena pandemia, sob fogo cerrado dos inimigos do Brasil é um ponto extremamente favorável ao 'capitão'. Com um detalhe: em janeiro próximo ocorrerá o inicio da vacinação, o que consolidará o fim da pandemia. 

Começará então um período maravilhoso para o Brasil = pandemia controlada, população imunizada, economia se recuperando = PIB e emprego crescendo. Será este cenário que atingirá o ápice em meados de 2022.]

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Pazuello tem protagonizado uma disputa com o governo de São Paulo, que anunciou importação, produção e administração de vacinas contra a Covid-19 de forma independente do governo federal. O ministro tem se contraposto ao governador João Doria (PSDB), que antagoniza com Bolsonaro e usa o plano de vacinação como principal arma política para uma candidatura à Presidência em 2022. [o que tem atrapalhado os planos do 'bolsodoria' é que a Coronavac não desencalha e não foi aprovada ainda em nenhum país do mundo. Dimas Covas, diretor do Butantan, informou em entrevista à TV Globo que  a produção das vacinas serão entregues ao Governo Federal = Plano Nacional de Imunização.]

Pazuello ainda não apresentou à população um plano de vacinação, embora a imunização já tenha começado no Reino Unido e esteja prestes a iniciar nos Estados Unidos.

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A pesquisa Datafolha foi feita entre 8 e 10 de dezembro com 2.016 brasileiros adultos em todas as regiões e estados do país, por telefone, com ligações para aparelhos celulares (usados por 90% da população). A margem de erro é de dois pontos percentuais.

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