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terça-feira, 11 de agosto de 2020

Vacina russa contra Covid-19, Sputnik 5, deverá ser produzida no Brasil [se os especialistas, os políticos não atrapalharem]

Vacina russa contra Covid-19 deverá ser produzida no Brasil, diz chefe de fundo soberano russo [se os especialistas, os políticos não atrapalharem

Esperamos que comece a ser aceito no Brasil o fato de que os êxitos obtidos em países com regime de governo forte, supera em muito os fracassos dos governos em que tudo é discutido, tudo é objeto de bate-boca, judicialização.

Desde março que parte da imprensa brasileira defende o fecha tudo, o isolamento até dos pensamentos, a prevalência de especialistas que tentam acertar desde março passado, na base do chute,  a data do pico da pandemia, sem êxito.

Tudo é discutido com palpite infeliz dos que nada sabem, lembrando a atualidade do ditado: "panela que muitos mexem ou sai insossa(sem sal) ou salgada" .

De tudo se conclui, exceto os que torcem para o 'quanto pior, melhor', que um regime forte, um comando centralizado e uniformizado é a arma mais eficiente para o combate exitoso a covid-19.]

De acordo com governo russo, fabricação de vacina na América Latina iniciará em novembro, desde que obtida aprovação regulatória


A vacina contra a Covid-19 aprovada pela Rússia, que será comercializada no mercado internacional com o nome de Sputnik 5 em referência ao primeiro satélite lançado ao espaço da história, deverá ser produzida no Brasil e a fabricação dela na América Latina iniciará em novembro, desde que obtida aprovação regulatória, disse o chefe do fundo soberano da Rússia, Kirill Dmitriev, nesta terça-feira.

Rússia anunciou nesta terça-feira a primeira vacina contra o coronavírus Foto: DOUGLAS MAGNO / AFP

Rússia anunciou nesta terça-feira a primeira vacina contra o coronavírus Foto: DOUGLAS MAGNO / AFP

Pioneira:Em meio à desconfiança de especialistas, Rússia anuncia primeira vacina contra o coronavírus
Ele disse que a Rússia já recebeu pedidos de mais de 20 países por 1 bilhão de doses de sua recém-registrada vacina contra a doença causada pelo novo coronavírus.

[cabe comentar:

Temos que reconhecer que não está entre nossos sonhos de consumo tecer loas à Russia, país berço do comunismo - regime que abominamos - mas, os méritos existem e  são da Rússia.

Esperamos que todos os prognósticos favoráveis se concretizem e tenha sido dado o passo inicial para ficar o mundo livre do flagelo da covid-19. 

Esperamos, torcemos e rogamos a DEUS - sempre é necessário recorrer ao auxílio divino, celestial, especialmente quando se trata do Brasil, onde costumam complicar mais o que já é complicado -  para que além da eficácia, efetividade da vacina, haja rapidez na sua disponibilidade para os mais de 200 milhões de brasileiros.

Tememos que sejam criados atrasos e os brasileiros sejam os últimos a se beneficiar.

Tudo é possível.

Qualquer associação de classe, sindicato de qualquer coisa, conselho disso ou daquilo, união nacional de alguma coisa, a turma do mecanismo, a turma do fecha tudo, os favoráveis à misantropia, alguma Ordem, o Ministério Público, algum advogado ansioso por holofotes, a turma do "quanto pior, melhor", algum partideco sem votos, os especialistas (que sempre pregam notícias negativas, pareceres maximizando os perigos, contam mortos e tentam tornar aterrador o que já apavora) podem decidir judicializar o assunto e os brasileiros sejam impedidos do beneficio da vacina. 

Há sempre o risco de algum dos citados, ou algum dos omitidos desgostosos por saírem do palco - decidam judicializar a questão e a vacina caia no mesmo emaranhado do isolamento compulsório, do fecha tudo, do retorna não retorna, etc.]
Dmitriev falou depois de o presidente russo, Vladimir Putin, anunciar a aprovação da vacina com menos de dois meses de testes em humanos.
Leia mais:Após anúncio, OMS diz que Rússia não precisa do aval da entidade para registrar vacina contra coronavírus

A velocidade com que a Rússia se movimenta para disponibilizar a vacina levou alguns cientistas internacionais a questionar se Moscou está colocando o prestígio nacional à frente de uma ciência sólida e segura.
CorridaHá 6 vacinas na fase final de testes no mundo, 3 delas no Brasil; saiba tudo sobre a corrida dos países
Dmitriev disse acreditar que a vacina é incrivelmente segura e que não foram observados efeitos colaterais. Disse ainda que recebeu uma aplicação da vacina.

Sociedade - Jornal O Globo

AVULSA:



Só papos

“A gente só pode lamentar, né? Já falei que já perdi três amigos para essa doença”
Vice-presidente Hamilton Mourão
“A culpa pelos 100 mil brasileiros mortos pelo coronavírus é de quem minimizou o impacto do vírus, relativizou o problema e fantasiou a cura. A culpa é de quem está fazendo muito menos do que deveria. Bolsonaro não ama quem você ama. Não seja como ele”

Deputado distrital Leandro Grass (Rede)
[alguém conhece esse deputado? é titular ou suplente? já apresentou algum projeto?]

Transcrito do Correio Braziliense


quinta-feira, 7 de junho de 2018

Autoindulto

A quebra de sigilo de Temer e o autoindulto

Os que defendem a blindagem do presidente afirmam que investigações geram crises institucionais

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, foi a responsável por fazer valer uma antiga jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir a investigação de um presidente por fatos não relacionados ao seu mandato. Seu antecessor, Rodrigo Janot, evitou investigação sobre atos da então presidente Dilma Rousseff argumentando que a Constituição proíbe a responsabilização do presidente por crimes cometidos antes do início do mandato.  Raquel Dodge recuperou a tradição do entendimento do STF segundo a qual o presidente pode ser investigado, mas não denunciado por crimes cometidos fora de seu mandato presidencial.

Os dois, porém, investigaram o presidente Temer por supostos crimes cometidos já depois de ter assumido definitivamente a Presidência da República. Janot pediu processos contra Temer em duas ocasiões, e o Congresso negou a autorização. Raquel Dodge investiga um decreto assinado por Temer sobre a política portuária, que teria beneficiado amigos do presidente. Mas mesmo admitindo que o presidente pode ser investigado, Raquel Dodge já indeferiu duas vezes pedidos da Polícia Federal de quebra dos sigilos do presidente Temer.
A primeira, no inquérito que apura acusações de pagamento de propina do setor portuário, Temer só teve seus sigilos bancário e fiscal quebrados porque o ministro Luís Roberto Barroso apoiou o pedido da Polícia Federal, que a procuradora-geral da República havia recusado.  Esse processo pode gerar mais uma ação de impedimento contra Temer a ser analisada pelo Congresso, embora seja difícil que a autorização seja concedida. Não que Temer continue tendo uma ampla margem de votos na base aliada, mas porque não parece razoável tirá-lo neste momento, a quatro meses das eleições. [conceder autorização para Temer ser processado, faltando menos de seis meses para o término do seu mandato não é algo que possa ser justificado pela necessidade de combater a corrupção e punir criminosos e sim trabalhar contra o Brasil.
O governo de Temer está em estado terminal - a menos de quatro meses  das eleições -  final e nada justifica não esperar a realização das eleições e a transferência do cargo.
Qual prejuízo Temer pode causar ao Brasil buscar permanecendo menos de seis meses no cargo?
Nenhum. Permanecendo presidente Temer irá 'tocando' a administração pública. Ainda que só adote medidas de rotina, o Brasil terá alguém no comando.
A partir de 1º de janeiro que ataquem Temer, investiguem, processem, julguem. 
Só tem um complicados resumo das opções do que podem fazer com Temer: o JULGUEM que suscita uma questão: e se as acusações não forem provadas???  Alceni Guerra, ex-ministro da Saúde no governo Collor foi absolvido pelo STF; o prórpio Collor também foi. Portanto ...]
Agora, na investigação sobre a acusação de pagamento de propina de R$ 10 milhões pela Odebrecht para o PMDB, que teria sido acertado em um jantar no Palácio Jaburu quando Temer ainda era vice-presidente, Raquel Dodge se posicionou mais uma vez contra a quebra do sigilo telefônico de Temer. Caberá ao ministro do Supremo Edson Fachin autorizar ou não a ação da Polícia Federal.  Esta é a primeira vez que um presidente no exercício do cargo tem seus sigilos quebrados. Prevaleceu o entendimento de que a cláusula de exclusão de responsabilidade prevista no parágrafo quarto do artigo 86 da Constituição (o presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções) não inviabiliza a investigação.

A “relativa e temporária” proteção ao presidente da República surgiu no Brasil durante o regime do Estado Novo de Getulio Vargas na carta autocrática de 1937. As demais constituições republicanas jamais contemplaram a imunidade penal temporária, e sob todas as outras constituições o presidente da República poderia ser processado até por fatos estranhos ao desempenho do mandato presidencial.  A Constituição de 1988 trouxe de volta esse dispositivo que só é compatível com a lógica autoritária do Estado Novo. A posição que orienta a jurisprudência do STF é a do decano do Supremo, ministro Celso de Mello, que definiu a questão ainda no governo Collor: nada impede que, por iniciativa do Ministério Público, sejam ordenadas e praticadas, na fase pré-processual do procedimento investigatório, “diligências de caráter instrutório destinadas a ensejar a informatio delicti (informação sobre o delito) e a viabilizar, no momento constitucionalmente oportuno, o ajuizamento da ação penal”.

Os que defendem a blindagem completa lembram que uma investigação que eventualmente aponte crimes contra presidentes pode gerar uma crise institucional, mesmo que não haja uma condenação. É o que está acontecendo neste momento no Brasil, embora não seja apenas essa investigação a responsável pela falta de credibilidade do presidente.  Certamente o conjunto dos pedidos de processo contra Temer é parte importante da impopularidade e descrença em relação às ações do Planalto.  Nos Estados Unidos os presidentes podem ser investigados e punidos, como acontece agora com Donald Trump, investigado e com probabilidade de ser condenado por ações da campanha eleitoral ilegais, com auxílio do governo russo. A tal ponto que Trump considera a hipótese de anistiar a si próprio, o que certamente seria impugnado pela  Suprema Corte. Aqui, aliados do presidente Temer negociam um indulto, mas ainda não tiveram o desplante de pensar em um auto-indulto.

Merval Pereira - O Globo