O debate não é sobre segurança pública, mas sobre garantia fundamental do indivíduo
O direito à vida é inegociável. Armas nas mãos do cidadão ordeiro servem para proteção da própria vida, de sua família e de seu patrimônio, quando o Estado não cumpre a obrigação de estar presente no momento em que mais precisa. O debate não é sobre segurança pública, é sobre garantia fundamental do indivíduo. Em 2005, 59 milhões de brasileiros votaram — mais do que qualquer presidente da República eleito já teve na história do país — e decidiram não abrir mão do direito de escolherem, se quiserem e cumprirem os requisitos legais, ter uma arma.
Donald Trump, presidente americano, odiado por tantos, acertadamente declarou que: não fosse a presença de um cidadão armado que enfrentasse o atirador, mais pessoas teriam sido assassinadas no massacre realizado em uma igreja nos EUA, já que a Polícia demorou muito a chegar.
Com Bolsonaro presidente, podemos ter a certeza que no Brasil haverá muitos cidadãos armados e que substituirão a Polícia que sempre chega atrasada.
Defendemos seu julgamento pelo Tribunal do Júri e que seja feita Justiça = seja condenado.]
Pessoas legalmente armadas salvam vidas, como comprovam os privilegiados que, mesmo defendendo o desarmamento dos outros, continuam vivos porque possuem seguranças fortemente armados. Em 1996, quando uma arma podia ser comprada no balcão da Mesbla, a taxa de homicídios por arma de fogo no Brasil era de 14,6 por 100 mil habitantes. Em 2015, com toda a política de controle de armas — exceto para bandidos — implementadas por governos socialistas, a taxa foi de 20,4. Um crescimento de quase 40% em 20 anos, segundo o Ipea. No mesmo período, as taxas explodiram no Piauí (+733%), Maranhão (+592%) e Minas Gerais (+294%).
A falácia de que armas legais acabam parando nas mãos de bandidos tem como “fonte” um levantamento viciado, feito sobre apenas 10% das armas apreendidas no Rio de Janeiro — exatamente aquelas que podiam ter a origem rastreada — e só parte destas haviam sido compradas legalmente por cidadãos. Ou seja, 90% do total ninguém pode sequer afirmar de onde vieram.
“Quando a arma que mata defende a liberdade e o direito de viver, os anjos choram, mas não condenam...”. Eu escolho viver!
Por: Flávio Bolsonaro é deputado estadual (PSC)