Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador guerra sanguinária. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador guerra sanguinária. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 16 de novembro de 2021

Raio-X do Comboio do Cão: a guerra sanguinária entre rivais no DF a guerra sanguinária entre rivais no DF

Em 10 dias, a maior facção do DF participou de dois episódios cruéis: a morte de uma jovem em um motel e a tentativa de homicídio de um policial militar. 

Formada há mais de 10 anos a partir da disputa de gangues, a maior facção do Distrito Federal, o Comboio do Cão, age com requintes de crueldade e tenta se instalar na capital, mas sofre seguidos reveses da polícia e do Ministério Público do DF. Em nove dias, membros da organização criminosa participaram de, ao menos, dois casos de extrema violência: a morte de uma jovem, de 21 anos, em um motel de Taguatinga, e a tentativa de homicídio contra um sargento da Polícia Militar (PMDF) no Riacho Fundo 2. Com base em inquéritos policiais, processos e depoimentos de testemunhas sigilosas, o Correio Braziliense detalhou como funciona a estrutura da facção e como os membros se articulam para traficar drogas e matar adversários.

O início do Comboio do Cão, o CDC, ajuda a explicar o atual estado da organização. De dentro da Penitenciária do Distrito Federal 2 (PDF 2) no Complexo Penitenciário da Papuda, entre 2008 e 2009, três detentos, conhecidos como Rogério Peste, Marcão 121 e Marcelo Lacraia, decidiram fundar a facção. No começo, a maioria dos membros era de dentro da cadeia, mas à medida que ganharam a liberdade, as diretrizes foram destinadas a outras pessoas. Entre os nomes estão: Fabiano Sabino, vulgo FB, preso desde 2017 e Willian Peres Rodrigues, o Wilinha, que estava foragido desde 2019 e foi capturado em Paranhos (MS) no final de abril deste ano. Com a dupla encarcerada, outro criminoso assumiu o posto e está na mira da polícia.

Desde o surgimento, a base da facção opera em pontos estratégicos no Riacho Fundo 2, como em bares e em casas de criminosos. São nesses locais que os integrantes armazenam as armas e drogas que vêm de outros estados e do Paraguai. Boa parte dos armamentos são Glock .9mm e .40. Algumas vêm com um marcador de chassi com as letras “FB”, referindo-se a Fabiano. Em um dos depoimentos cruciais para a investigação, uma testemunha revelou, ao menos, cinco locais diferentes onde os faccionados escondiam os ilícitos. Segundo o delegado-titular da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Decor), Adriano Valente, a polícia mapeia pontos para desarticular e impedir a instalação do grupo. "Eles também ficam em regiões como Samambaia, Recanto das Emas e Planaltina. Seguimos com o monitoramento ininterrupto sobre essa e outras facções”, frisou.

Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA