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sábado, 25 de março de 2023

Integrante do PCC que quis assassinar Moro tem o mesmo advogado de Lulinha

Fabio Tofic trabalhou para Fábio Luis Lula da Silva e, agora, tenta libertar Patric Uelinton Salomão (Forjado)

 
Forjado foi um dos alvos da Operação Sequaz, deflagrada na quarta-feira 22
Forjado foi um dos alvos da Operação Sequaz, deflagrada na quarta-feira 22 | Foto: Divulgação

Um dos responsáveis pelo plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) de assassinar o senador Sergio Moro (União-PR) e o promotor Lincoln Gakiya, o criminoso Patric Uelinton Salomão foi solto no início do ano passado graças ao advogado Fabio Tofic, que também atua na defesa de Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, no âmbito da Operação Lava Jato.

“Forjado”, como é conhecido dentro da facção, é um dos líderes de uma ala do PCC que organiza e financia sequestros e atentados contra autoridades e agentes públicos. É o que afirma a Polícia Federal.

Outras investigações mostram que Forjado faz parte da chamada “Sintonia Final”, responsável pela execução das ações planejadas pelo PCC. 
A lista de ordens inclui roubos, sequestros e assassinatos. 
Assim como as demais alas da facção, a Sintonia Final é subordinada apenas aos íderes máximos da facção — como Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, transferido para a Penitenciária Federal de Brasília em 2019.

Forjado foi um dos alvos da Operação Sequaz, deflagrada na quarta-feira 22. Ele já havia sido sentenciado por diversos crimes, como tráfico de drogas, formação de quadrilha, roubo e homicídio. 

No início de 2022, cumpria pena por uma ação penal de lavagem de dinheiro. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) estima que Forjado e outros 19 réus ocultaram cerca de R$ 1 bilhão em movimentações ilegais. Ele está foragido. 

Lulinha e Lava Jato
Fabio Tofic atuou na defesa Lulinha em uma investigação no âmbito da Lava Jato. Na época, o filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi acusado de receber mais de R$ 100 milhões do grupo Oi/Telemar, por intermédio da empresa Gamecorp. O caso foi arquivado pela Justiça Federal de São Paulo no início do ano passado.

Tofic destacou, na alegação final da defesa, que, durante as investigações contra o PCC, o nome de seu cliente foi usado de maneira errônea. Por esse motivo, acusações equivocadas foram atribuídas à Forjado. “Ainda que Patric fosse ‘RB’, o que se afirma apenas por amor ao debate e para demonstrar a teratologia da hipótese ventilada, referida planilha demonstraria, no limite, que o defendente teria, em tese, contribuído para a entrada de valores na organização criminosa; que teria auferido valores que entraram na contabilidade do grupo”, afirmou o advogado. “Mas, contribuir com a entrada de ativos, ainda que no contexto de uma facção criminosa, não configura crime de lavagem de dinheiro!”

Onze dias depois, Patric foi absolvido da acusação de lavagem de dinheiro. O juiz Thiago Baldini De Filipp, da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro, expediu o alvará de soltura que colocaria Forjado em liberdade no mês seguinte. O MP-SP recorreu da decisão e, ainda hoje, o advogado Tofic defende o membro da facção nesse processo.

Redação - Revista Oeste

 

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Polícia e ladrão - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Neste feriado de Nossa Senhora Aparecida, os dois candidatos que disputam o segundo turno escolheram agendas bem distintas. 
Bolsonaro foi a uma igreja evangélica em Belo Horizonte e depois seguiu para uma missa no Santuário Nacional de Aparecida, em SP. Já Lula subiu o Complexo do Alemão, comandado pelo Comando Vermelho.
 
Claudio Dantas questionou: "Quem autorizou o comício de Lula no CPX do Alemão?
O antagonista questionou a campanha lulista também, mas esperou em vão uma resposta. 
As cenas de Lula usando um boné com a sigla CPX, a mesma impressa nos fuzis dos traficantes locais, circularam pelas redes sociais. André Porciúncula resumiu: "O PT não é um partido, é uma facção!"
 
Vale lembrar que o Comando Vermelho não tem esse nome em homenagem ao vermelho das rosas.  
Será que o PCC e o CV deixaram suas diferenças de lado para aderir a essa “frente ampla pela corrupção” liderada por Lula? 
O TSE quer nos impedir de falar sobre as "ligações cabulosas" entre PT e PCC, mas será que podemos falar do Comando Vermelho então, e explicar porque o nome não é Comando Verde e Amarelo?

 


 Além do feriado de Aparecida, foi Dia das Crianças nesta quarta. Quem teve infância boa lembra das brincadeiras de polícia e ladrão. A "brincadeira" virou realidade, e hoje cada eleitor pode escolher se quer estar ao lado da polícia ou dos ladrões.

Não custa lembrar que Lula já disse que Bolsonaro apoia a polícia, não gente. No Complexo do Alemão ontem, Lula voltou a atacar a polícia e pregar a ideia ridícula de que a criminalidade tem sempre uma causa socioeconômica. Diga isso a Marcola, que cita até filósofos em suas entrevistas.

Lula defende os "meninos" que praticaram sequestros, assim como sente pena dos "garotos" que "apenas" roubaram celulares. Marcia Tiburi, a filósofa petista, entende a "lógica do assalto". A esquerda radical sempre tomou o partido dos marginais, nunca das vítimas.

Já Bolsonaro representa a visão de quem cansou da impunidade, quer endurecer com criminosos, proteger a vítima inocente
Se Lula adota a mentalidade esquerdista do bandido como "vítima da sociedade", Bolsonaro incorpora quem quer punir de forma mais severa os meliantes que escolhem a criminalidade.

Eis a real divisão que se apresenta nessa eleição: você quer ser polícia ou ladrão? A alternativa nunca foi tão transparente!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo  - VOZES

 

terça-feira, 16 de novembro de 2021

Raio-X do Comboio do Cão: a guerra sanguinária entre rivais no DF a guerra sanguinária entre rivais no DF

Em 10 dias, a maior facção do DF participou de dois episódios cruéis: a morte de uma jovem em um motel e a tentativa de homicídio de um policial militar. 

Formada há mais de 10 anos a partir da disputa de gangues, a maior facção do Distrito Federal, o Comboio do Cão, age com requintes de crueldade e tenta se instalar na capital, mas sofre seguidos reveses da polícia e do Ministério Público do DF. Em nove dias, membros da organização criminosa participaram de, ao menos, dois casos de extrema violência: a morte de uma jovem, de 21 anos, em um motel de Taguatinga, e a tentativa de homicídio contra um sargento da Polícia Militar (PMDF) no Riacho Fundo 2. Com base em inquéritos policiais, processos e depoimentos de testemunhas sigilosas, o Correio Braziliense detalhou como funciona a estrutura da facção e como os membros se articulam para traficar drogas e matar adversários.

O início do Comboio do Cão, o CDC, ajuda a explicar o atual estado da organização. De dentro da Penitenciária do Distrito Federal 2 (PDF 2) no Complexo Penitenciário da Papuda, entre 2008 e 2009, três detentos, conhecidos como Rogério Peste, Marcão 121 e Marcelo Lacraia, decidiram fundar a facção. No começo, a maioria dos membros era de dentro da cadeia, mas à medida que ganharam a liberdade, as diretrizes foram destinadas a outras pessoas. Entre os nomes estão: Fabiano Sabino, vulgo FB, preso desde 2017 e Willian Peres Rodrigues, o Wilinha, que estava foragido desde 2019 e foi capturado em Paranhos (MS) no final de abril deste ano. Com a dupla encarcerada, outro criminoso assumiu o posto e está na mira da polícia.

Desde o surgimento, a base da facção opera em pontos estratégicos no Riacho Fundo 2, como em bares e em casas de criminosos. São nesses locais que os integrantes armazenam as armas e drogas que vêm de outros estados e do Paraguai. Boa parte dos armamentos são Glock .9mm e .40. Algumas vêm com um marcador de chassi com as letras “FB”, referindo-se a Fabiano. Em um dos depoimentos cruciais para a investigação, uma testemunha revelou, ao menos, cinco locais diferentes onde os faccionados escondiam os ilícitos. Segundo o delegado-titular da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Decor), Adriano Valente, a polícia mapeia pontos para desarticular e impedir a instalação do grupo. "Eles também ficam em regiões como Samambaia, Recanto das Emas e Planaltina. Seguimos com o monitoramento ininterrupto sobre essa e outras facções”, frisou.

Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Transferência de presos: Exército vai patrulhar entorno de presídios

Com transferência de Marcola & Cia. para presídio federal, Moro cumpre promessa de Bolsonaro - Exército atuará em prisões que vão receber membros do PCC

Presidente Jair Bolsonaro assinou decreto que autoriza a utilização das Forças Armadas em um perímetro de dez quilômetros ao redor das unidades



O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou nesta quarta-feira, 13, um decreto de garantia da lei e da ordem (GLO) para autorizar as Forças Armadas a patrulharem um perímetro de dez quilômetros no entorno dos presídios federais de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e em Porto Velho, no estado de Rondônia.

A decisão acontece depois que Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, principal comandante da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), e outros 21 presos ligados ao grupo foram transferidos de penitenciárias do estado de São Paulo para unidades federais ainda desconhecidas. Ao todo, são cinco os presídios geridos pela União no Brasil, sendo que os de Catanduvas (PR) e Campo Grande (MS) já haviam sido descartados pela proximidade com o Paraguai, país onde o PCC tem forte atuação. [um lembrete: com a transferência a bandidagem do PCC, CV e outras facções recebem a primeira demonstração de que o Brasil tem governo - bandido não manda (um que mandou muito, está preso desde abril/2018) e que não adianta fazer pressão, como fizeram em Fortaleza.
Porém, deve continuar o estado de atenção, visto que as ações de Fortaleza foram também um ensaio para parar o Congresso Nacional - decretado o 'estado de sítio' ou 'intervenção federal', para conter novos tumultos o Congresso Nacional para e as reformas também. ]

O presídio federal de Brasília não foi incluído no decreto de GLO, que tem validade até o próximo dia 27 e foi assinado, além do presidente, pelos ministros da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno.  
 
[segundo o Correio Braziliense, alguns dos bandidos do PCC vieram para Brasília:
 
Mas a reportagem apurou que três dos 22 líderes foram transferidos para a capital federal: Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, o Marcolinha, irmão de Marcola; Antônio José Müller, o Granada; e Reinaldo Teixeira dos Santos, conhecido como Funchal ou Tio Sam. Eles chegaram à cidade pouco depois das 13h30, em um avião da Força Aérea Brasileira.]
A transferência foi determinada pelo juiz da 5ª Vara de Execuções Criminais de São Paulo, Paulo Sorci, que atendeu a um pedido do Ministério Público estadual. O prazo de permanência foi definido em dois anos. Desde o ano passado, o juiz já vinha ordenando a transferência de líderes do PCC para presídios federais pela suspeita de que eles continuavam comandando o crime, mesmo estando atrás das grades.

A demora em relação a Marcola ocorreu pelo receio do governo estadual de que a medida pudesse desencadear represálias como as ocorridas em 2006, nas quais a facção ordenou uma série de atentados a policiais e agentes penitenciários como reação à transferência de mais de 700 presos para Presidente Venceslau.  No fim do ano passado, setores da inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária e do Ministério Público descobriram um plano audacioso para resgatar Marcola, que está preso desde 1999. Segundo as investigações, a operação contaria com a contratação de mercenários equipados com fuzis, lança-granadas e metralhadoras calibre .50, com poder de fogo para derrubar helicópteros em pleno voo.

O plano, estima-se, teria custado ao PCC cerca de 100 milhões de reais. Quando detectou indícios da investida, o governo paulista enviou tropas da Rota e do Centro de Operações Especiais para a região de Presidente Venceslau. Os homens passaram a ser treinados pelas Forças Armadas para operar armas de guerra e parte deles estava lá desde então.

Marcola foi condenado a mais de 330 anos de prisão pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas, formação de quadrilha e roubo. Ele é apontado pelos investigadores como o número um da facção, que tem forte influência dentro dos presídios brasileiros e cuja principal fonte de renda é o tráfico de maconha e cocaína. Líderes de outros grupos criminoso já se encontram no sistema penitenciário federal, como Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar; Antônia Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha; e Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP.

A transferência de Marcola sempre foi um pleito da Polícia Civil e do Ministério Público rechaçado à exaustão pela cúpula dos governos tucanos – investigações recentes mostram que a facção nascida em São Paulo se espalhou para outros estados brasileiros e para países vizinhos, como Paraguai e Bolívia. Oficialmente, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) sempre argumentou que os presídios paulistas eram seguros o suficiente para manter os bandidos. Essa percepção, pelo jeito, mudou na nova gestão do governador João Doria (PSDB).


sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Partido do Crime - Em guerra contra rivais, PCC afrouxa regras de "batismo" para ter cada vez mais membros


 Os presídios e as bocas de fumo em todo o país sediam uma audaciosa campanha de filiação

Também conhecido como o "Partido do Crime", o PCC (Primeiro Comando da Capital) começou nos últimos meses a afrouxar de vez suas regras de "batismo" para alcançar 40 mil novos membros até o final de dezembro. O objetivo é criar um "exército" capaz de encarar as facções adversárias, como a carioca CV (Comando Vermelho) e a amazonense FDN (Família do Norte)  O "batismo desenfreado" foi confirmado ao UOL por três integrantes da PF (Polícia Federal) e dois do MP (Ministério Público) de São Paulo. "A informação que surgiu é que cada membro deveria batizar uma outra pessoa", afirma o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, um dos maiores especialistas do país quando o assunto é PCC e integrante do Núcleo de Presidente Prudente do Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado). "Eles estão pegando qualquer um”.


Levantamentos de órgãos de segurança pública estimavam que a facção possuía por volta de 20 mil membros no início do ano e que, se a estratégia "cada um batiza outro" desse certo, a campanha resultaria no dobro de filiados. Pelas antigas regras, para entrar no PCC um pretendente precisava ser convidado por um membro da facção e ter o aval de outros dois integrantes. Quem convidava tornava-se "padrinho" e responsável pelos atos do "afilhado", inclusive sujeito a "pagar" pelos erros cometidos pelo novo membro. "Eles já começaram a dispensar a necessidade dos padrinhos", afirmou um delegado da PF que investiga a facção paulista. 


"Na região Norte e no Rio de Janeiro, eles dispensaram o aval de um membro mais velho. Em outros lugares, estão usando uma estratégia diferente. Eles fizeram batizados coletivos de membros de facções locais que são aliadas do PCC. Isso aconteceu, por exemplo, em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte." O motivo da campanha "Surgiram informações de que essa facção está interessada em aumentar o seu número de filiados principalmente por estar em disputa com outros grupos criminosos em diversos Estados", diz Flávio Werneck, vice-presidente da Fenapef (Federação Nacional de Policiais Federais). 


No segundo semestre do ano passado, salves (comunicados) e diálogos a respeito da necessidade de aumentar filiados foram interceptados em investigações sobre o PCC no período anterior a conflitos no sistema penitenciário que resultaram em massacres (como o de Manaus e o de Alcaçuz). Desde o final do ano passado, o PCC entrou em guerra com o Comando Vermelho e suas facções aliadas, principalmente a FDN, a terceira maior do país, pela disputa do dos presídios e das rotas de tráfico no Brasil todo. No fim de novembro, 157 presos integrantes do PCC e do Comando Vermelho foram trocados pelas secretarias de administração prisional dos Estados do Rio de pelas secretarias de administração prisional dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo para evitar mortes em presídios, informou a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) paulista.


Em alguns Estados, a estratégia do PCC de aumentar filiados tem sido bem mais sucedida do que em outros. O Ceará é um caso exemplar: por volta de março de 2015, o PCC possuía menos que 250 filiados no Estado. Atualmente, o número PCC tem priorizado os Estados que estão em fronteiras, ou que possuem portos, onde a prioridade é o tráfico internacional para centros de consumo da África, Europa e Ásia".


(...)


"Recrutar sem critério pode gerar risco" Mas a estratégia de filiação a qualquer custo tem seus riscos. "Há de se considerar que como é um batismo de 'menor qualidade' esses caras são mais instáveis, inclusive mais afeitos a a cometerem besteiras e serem excluídos ou afastados, ou mesmo rumarem para outras facções", diz o integrante da PF.






Em guerra contra rivais, PCC afrouxa regras de "batismo" para ter cada vez mais membros ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/12/15/pcc-afrouxa-regras-de-batismo-para-chegar-a-40-mil-filiados.htm?cmpid=copiaecola

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Forças Armadas e polícias Federal e Militar fazem operação em dois morros da Ilha do Governador



Criminosos depredaram no sábado o Posto de Policiamento Comunitário (PPC) da PM no Morro do Barbante. Ação também acontece na Vila Joaniza


[Tem que ser assim; bandido barbarizou, Polícia e FF AA tem que invadir. Só que tem que ser ação imediata e realizada em mais uma favela.

Bandido tem que ser convencido que tossiu, fez barulho, terá reação imediata das forças de segurança.

Só que a ação precisa ocorrer logo após o ato criminoso - os bandidos barbarizaram no sábado e só hoje estão sendo punidos.

E tem que para cada favela barbarizada por traficantes, três ou quatro, em locais distintos, serem alvo de operações de cerco, asfixia e varredura.]

A Polícia Militar faz uma operação, com o apoio das Forças Armadas e da Polícia Federal, desde a madrugada desta quinta-feira nas comunidades Vila Joaniza e Morro do Barbante, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. Baseados em pontos estratégicos, 1.500 homens são responsáveis pelo cerco. Pelo menos uma pessoa foi levada para a delegacia. 


Militares das Forças Armadas durante operação em comunidades da Ilha do Governador - Reprodução / TV Globo



A PM informou que nas proximidades das favelas, algumas ruas foram interditadas e o espaço aéreo está controlado, com restrições dinâmicas para aeronaves civis, nas áreas sobrepostas aos setores de atuação das Forças Armadas. Não há interferência nas operações dos aeroportos.
— A população da Joaniza e do Barbante tem sofrido muitas ações afrontosas da criminalidade e, nesse contexto, a Polícia Militar solicitou apoio das Forças Armadas para que se pudesse realizar uma operação de cerco, controlar os acessos para justamente evitar a chegada de reforços da criminalidade neste local — disse o porta-voz do Comando Militar do Leste (CML), coronel Roberto Itamar.

POSTO DA PM FOI DEPREDADO NO FIM DE SEMANA
Operações no Morro do Barbante acontecem desde o início da semana, após criminosos terem depredado, no sábado, o Posto de Policiamento Comunitário (PPC) da PM, que fica na comunidade. A fachada do imóvel foi pichada com a sigla da facção que domina o tráfico na comunidade. Também foram escritos xingamentos aos policiais militares. Janelas e a porta da edificação foram totalmente destruídas.

Antes da depredação, dois policiais do PPC foram atacados por criminosos e tiveram que ser resgatados por meio de uma operação que envolveu veículo blindado e helicóptero. Um grupo de traficantes fortemente armados, segundo a Polícia Militar, fez disparos contra o interior do posto e deixaram os PMs encurralados. Após o ataque, a corporação decidiu desativar o posto definitivamente. [outro erro: além da região do Morro do Barbante Joaniza, outras favelas fora da Ilha do Governador deveriam ser objeto de operação de modo a que a facção criminosa entendesse que mexeu com polícia, vai sofrer as consequências.
Bandido bom é bandido morto - e bandido morto, tem uma vantagem adicional: reduz junto a outros bandidos a sensação de impunidade.]

O Globo