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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Crise já rebaixou quase 4 milhões às classes D e E



Estudo indica redução de dois pontos porcentuais, de 56,6% para 54,6%, na classe C, no ano passado, após queda no emprego e renda
Agravamento da crise deve fazer com que classe C volte a responder por menos de metade da população brasileira

Pelo menos 3,7 milhões de brasileiros deixaram a classe C e voltaram para as classes D e E.. Entre janeiro e novembro do ano passado, apontou estudo da economista Ana Maria Barufi, do Bradesco, publicado pelo jornal Valor Econômico, nesta segunda-feira. A pesquisa foi feita com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No mesmo período, a participação da classe C na pirâmide social do país caiu dois pontos porcentuais, de 56,6% para 54,6%. Uma parcela dessa queda alimentou as classes D e E, cuja participação avançou de 16,1% para 18,9% e de 15,5% para 16,1%, respectivamente. O aumento do desemprego e a queda da renda são alguns dos principais fatores que afetam a mobilidade social no país.

Na classe C, que concentra o maior contingente de brasileiros, estão 103,6 milhões de pessoas, com renda mensal entre 1.646 e 6.585 reais. Na classe D estão famílias com renda de 995 a 1.646 e na E, de até 995 reais. "O problema é que não se vê reversão dessa tendência [no curto prazo]", disse ao jornal a economista responsável pelo estudo, tendo em conta o cenário de aprofundamento do desemprego.

Ana Maria acrescenta que as recessões afetaram mais rapidamente e de forma mais intensa as classes mais baixas, já que as vagas que demandam menor qualificação são as primeiras a serem cortadas em períodos de ajuste. A inflação, que acumulou 10,67% em 2015, é um agravante, pois compromete o orçamento doméstico com gastos básicos dessa parcela da população, como alimentação e transporte.

Com isso, a economista prevê que a desigualdade de renda aumente no país nos próximos meses, o que pode levar a classe C a voltar a responder por menos de 50% do total da população do país.

Fonte: VEJA

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Cerveró também entrega Jaques Vagner

Cerveró delata dinheiro desviado à campanha de Jaques Wagner

Ex-diretor da Petrobras disse que houve um ‘grande aporte de recursos’ para o petista

O ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou que recursos desviados da Petrobras podem ter abastecido o caixa da campanha do atual ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), ao governo da Bahia, em 2006. Os recursos teriam saído de contratos da construção de um prédio administrativo da estatal em Salvador.

Cerveró disse aos investigadores que os pagamentos eram “de conhecimento notório de todos os diretores da Petrobras”. O ex-diretor disse que quem teria direcionado as doações à campanha petista teria sido o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Após sair da estatal, em 2012, Gabrielli assumiu uma secretaria no governo da Wagner. De acordo com o delator, houve um “grande aporte de recursos” para o petista.

Os documentos que mostram o depoimento de Cerveró foram publicados nesta sexta-feira no jornal “Valor Econômico” e obtidos pelo GLOBO. Eles foram apreendidos pela Polícia Federal no dia 25 de novembro no gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). O senador petista está preso em Brasília acusado de tentar obstruir o trabalho da Justiça. Ele foi flagrado oferecendo dinheiro em troca do silêncio de Cerveró.

Em nota, Gabrielli repudiou o que considerou de “vazamento seletivo de delações premiadas”. Ele afirmou que o testemunho de Cerveró está baseado em informações que ele “ouviu falar”. E que “não há há uma acusação explícita, até pelo próprio delator, segundo a parte do material a que o jornal se refere, sobre minha participação direta nos pretensos fatos delatados”.

O ex-presidente da Petrobras disse ainda que nunca soube de utilização de recursos ilegais dos fornecedores da Petrobras para a campanha de Jaques Wagner ao governo da Bahia.  O ministro Jaques Wagner não se pronunciou sobre o assunto.

Fonte: Valor Econômico