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domingo, 18 de março de 2018

Os juízes perderam o juízo

Para protestar contra a ameaça de perder o auxílio-moradia de R$ 4.377 por mês, juízes marcam paralisação, mas movimento vira um retumbante fracasso. Menos mal. Eles já ganham salários de até R$ 33,7 mil

Qualquer movimento político, para dar certo, precisa de um mínimo de legitimidade. Do contrário, estará fadado ao fracasso. Este dia 15 de março ficará marcado como aquele em que uma das classes mais privilegiadas do país encenou uma pantomima na qual seus integrantes se apresentavam como explorados e vítimas. Para defender o recebimento de auxílio-moradia no valor de R$ 4.377 por mês, os juízes federais prometeram paralisar as atividades em todo o País nessa data. Felizmente, a grande maioria dos magistrados percebeu o ridículo o qual estava exposto e não aderiu à greve da categoria.
Em alguns estados e no Distrito Federal, porém, a paralisação aconteceu e trouxe prejuízos à sociedade, com audiências canceladas e processos atrasados, conferindo ainda maior morosidade à Justiça, que, apesar de lenta, é muito bem paga.

Enquanto a renda média do brasileiro é de R$ 1.226 por mês, os juízes federais e do Trabalho estão insatisfeitos com salários que variam de R$ 27 mil a R$ 33,7 mil.  

Além de ocuparem um confortável lugar no topo da pirâmide social, os magistrados ainda recebem inúmeros benefícios, tais como auxílios-moradia, pré-escolar, de saúde, e de alimentação. Mesmo com tantas benesses, a categoria decidiu promover a greve com o objetivo de manter privilégios que não se justificam mais. Ao todo, mais de 17 mil juízes, desembargadores e ministros de tribunais superiores recebem auxílio-moradia de R$ 4.377 por mês. Sozinho, esse valor é superior à renda de 90% da população. Apesar de estar previsto em lei, o benefício tem sido questionado sob aspectos éticos e morais.

Mesmo com a morte da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL), em uma possível execução que comoveu e revoltou o País, os magistrados mantiveram a paralisação num gesto completamente fora da realidade. Eles realizaram atos públicos em cidades como Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro pela manutenção das regalias. Alguns juízes do Trabalho também aderiram ao movimento. Procuradores do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Trabalho apoiaram os atos, mas não suspenderam as atividades. A Associação dos Juízes Federais (Ajufe) informou que a Justiça Federal funcionaria em regime de plantão. Serviços urgentes e processos de réus presos, decretação de prisão, busca e apreensão e condução coercitiva continuariam a ser despachados. Mas os serviços foram prejudicados em pelo menos cinco estados, com suspensão de prazos e audiências adiadas: Pará, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. Em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Amazonas e Maranhão não houve paralisação. A grande maioria dos juízes declarou apoio ao movimento, mas sem suspender os trabalhos. A Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), a maior da categoria, não aderiu, enfraquecendo o movimento.

Um levantamento da Consultoria Legislativa do Senado apontou que o auxílio-moradia é pago a 14.882 juízes, 2.381 desembargadores e 88 ministros de cortes superiores. 

Também recebem o benefício 10.687 promotores dos Ministérios Públicos estaduais, 2.390 procuradores do Ministério Público da União, 553 conselheiros dos tribunais de contas e nove ministros do Tribunal de Contas da União. Recentemente, veio a público a grande quantidade de juízes que recebem auxílio-moradia mesmo possuindo imóveis próprios nas cidades em que trabalham. Na cidade de São Paulo, há casos absurdos, como o do desembargador José Antônio de Paula Santos Neto, que tem em seu nome 60 imóveis e, mesmo assim, recebe auxílio-moradia. São raros os casos de juízes que abrem mão do benefício. Um exemplo é o de Celso Fernando Karsburg, do Tribunal Regional do Trabalho da 4.ª Região, que não recebe o recurso por considerá-lo “imoral e antiético”.
O auxílio-moradia beneficia 15 mil juízes. A maioria com imóvel próprio nas cidades onde trabalham

A população não tolera mais privilégios. Mas os juízes caminham na direção oposta. Por ora, se agarram em uma liminar concedida em 2014 pelo ministro Luiz Fux para receber o auxílio-moradia. A ONG Contas Abertas estima que, desde que a liminar foi proferida, os gastos chegaram a R$ 5,4 bilhões. O caso será discutido no Plenário do Supremo Tribunal Federal no dia 22. A expectativa é de que o benefício seja melhor regulamentado, afinal, trata-se de dinheiro público.

O artigo 65 da Lei Orgânica da Magistratura, datada de 1979, prevê que o benefício seja pago “nas localidades em que não houver residência oficial à disposição do magistrado”. Mas, para o economista Gil Castello Branco, secretário-geral da ONG Contas Abertas, o auxílio-moradia acabou se tornando um aumento de salário disfarçado. Os juízes falam que a tentativa de corte do auxílio é uma “retaliação” ao trabalho desempenhado na Lava Jato. “A perseguição à magistratura é similar à que ocorreu depois da Operação Mãos Limpas, na Itália dos anos 90, quando foram aprovadas medidas como punição aos juízes”, disse Roberto Veloso, presidente da Ajufe. Ele alega que a magistratura sofre hoje uma defasagem de 40%. A sociedade já demonstrou, contudo, que deseja, sim, é o bom uso dos recursos públicos, sem margem para privilégios de qualquer natureza.


Colaborou: Alan Rodrigues - IstoÉ


 

terça-feira, 7 de junho de 2016

Estão fazendo você de trouxa



Dias atrás ocorreram dois fatos aparentemente desconexos e que têm sido abundantemente explorados pela mídia de massa.

Fato 1: numa favela do Rio de Janeiro, uma jovem de 16 anos de idade manteve relações sexuais com dezenas de homens, boa parte deles menores de idade. O fato foi denominado “estupro coletivo”.
Fato 2: numa perseguição policial na zona sul da cidade de São Paulo, um menino de 10 anos de idade morreu atingido pelo disparo de um policial. Instantes antes, ele havia roubado um carro num condomínio com o auxílio de outro menino, de 11 anos de idade.

A gritaria na imprensa e nas mídias sociais foi geral, atacando “os homens” e a polícia. Assim mesmo, jogando todos os homens e todos os policiais (e policiais femininas) num balaio condenatório genérico. Não vou entrar no mérito se houve ou não estupro nem se houve ou não execução. Não é isso o que interessa aqui. Aliás, diante da manipulação perpetrada pela mídia, nem dá para saber. Vou me ater aos fatos: uma jovem manteve relações sexuais com dezenas de homens e um menino morreu numa perseguição policial.

O que interessa é o seguinte: está havendo, por parte da mídia de massa, uma manipulação psicológica clássica, mais velha do que andar para frente, constante da cartilha leninista sob a frase: “promover o crime e denunciá-lo”.

A promoção do crime, nos dois fatos narrados, consiste na consecução de toda a agenda esquerdista: destruição da família e da religião, luta de classes, aborto, divórcio, eutanásia, sex lib, incentivo ao crime, apologia às drogas etc. Quem promoveu e continua promovendo todas estas barbaridades é a própria mídia de massa, juntamente com a indústria cultural e com o sistema educacional. 

Após décadas de dominação esquerdista, o resultado está aí: desintegração da família, bailes funk inqualificáveis, uma sociedade inutilizada pelo consumo de drogas, banditismo de baixo até em cima da pirâmide social, uma sociedade sem religião, com a Igreja Católica tomada pela teologia da libertação e com as denominações protestantes infiltradas pelos comunas… o conjunto de porcarias é infinito, vamos parar por aqui. Esta é a chamada “promoção do crime”.

“Promover o crime… e denunciá-lo” - Em seguida, após ter promovido o crime, a mídia de massa vem, feito uma vestal, denunciar estupros e execuções. Joga a pedra e esconde a mão. “Os culpados são os homens”, “É o machismo”, “É o homem branco de olhos azuis, europeu e cristão”, “O culpado é Nosso Senhor Jesus Cristo”, ou “A Polícia é violenta”, “É assassina”, “Abaixo a Polícia”, “Abaixo a autoridade”. Num movimento orquestrado, toda a esquerda se une nas redes sociais e nas ruas para dar continuidade à revolução. É muito cinismo!

Mas eles estão apenas seguindo a cartilha - Trouxa é você de cair nesta armadilha.
Solução: jamais discuta se houve ou não houve estupro, se houve ou não houve execução. Qualquer argumento que você der será usado contra você – é o mesmo que tentar apagar fogo com gasolina. Em vez de argumentar, faça o que eu estou fazendo aqui. Denuncie a manipulação psicológica subjacente.
Pegue os comunas no pulo.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Crise já rebaixou quase 4 milhões às classes D e E



Estudo indica redução de dois pontos porcentuais, de 56,6% para 54,6%, na classe C, no ano passado, após queda no emprego e renda
Agravamento da crise deve fazer com que classe C volte a responder por menos de metade da população brasileira

Pelo menos 3,7 milhões de brasileiros deixaram a classe C e voltaram para as classes D e E.. Entre janeiro e novembro do ano passado, apontou estudo da economista Ana Maria Barufi, do Bradesco, publicado pelo jornal Valor Econômico, nesta segunda-feira. A pesquisa foi feita com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No mesmo período, a participação da classe C na pirâmide social do país caiu dois pontos porcentuais, de 56,6% para 54,6%. Uma parcela dessa queda alimentou as classes D e E, cuja participação avançou de 16,1% para 18,9% e de 15,5% para 16,1%, respectivamente. O aumento do desemprego e a queda da renda são alguns dos principais fatores que afetam a mobilidade social no país.

Na classe C, que concentra o maior contingente de brasileiros, estão 103,6 milhões de pessoas, com renda mensal entre 1.646 e 6.585 reais. Na classe D estão famílias com renda de 995 a 1.646 e na E, de até 995 reais. "O problema é que não se vê reversão dessa tendência [no curto prazo]", disse ao jornal a economista responsável pelo estudo, tendo em conta o cenário de aprofundamento do desemprego.

Ana Maria acrescenta que as recessões afetaram mais rapidamente e de forma mais intensa as classes mais baixas, já que as vagas que demandam menor qualificação são as primeiras a serem cortadas em períodos de ajuste. A inflação, que acumulou 10,67% em 2015, é um agravante, pois compromete o orçamento doméstico com gastos básicos dessa parcela da população, como alimentação e transporte.

Com isso, a economista prevê que a desigualdade de renda aumente no país nos próximos meses, o que pode levar a classe C a voltar a responder por menos de 50% do total da população do país.

Fonte: VEJA