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sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Votar em 2022 no assaltante de bancos ou no ladrão de galinhas ? - Sérgio Alves de Oliveira

Após ter consumido durante muito tempo o pior “lixo” que poderia ser despejado por uma deturpada democracia (?), os brasileiros, responsáveis por essas escolhas no passado, aprontam-se para repetir exatamente o mesmo que fizeram antes, nas eleições porvindouras de outubro de 2022.

Seria alguma maldição do destino a contaminação da (pseudo)democracia brasileira de modo a enquadrá-la na visão que dela teve o pensador Nelson Rodrigues? Que a “maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade”? Que “os idiotas vão tomar conta do mundo,não pela capacidade,mas pela quantidade,(porque) eles são muitos”?

Ora,a tese pela qual iremos nos pautar é que realmente a (pseudo) democracia brasileira deixa muito a desejar. E basta dar um pequeno “passeio” pelo passado mais recente do pais para que se perceba essa realidade. Teria sido fruto de uma democracia sadia as escolhas do tresloucado Jânio Quadros, em 1961, passando, após a interrupção do Regime Militar, de 1964 a 1985, e o período de eleições “indiretas” (de 1985 até 1989), novamente para eleições “diretas”,com as escolhas, a partir de Fernando Collor de Mello, em 1989, de Fernando Henrique Cardoso, Lula da Silva, Dilma Rousseff/Michel Temer, e Jair Bolsonaro?

Além do mais,tudo leva a crer que os vícios da democracia deturpada em prática no Brasil não se resumem às “escolhas” dos eleitos propriamente ditas,porém eles vão muito mais “fundo”. Começam com as escolhas dos candidatos nos viciados partidos políticos,ou seja,nessa “eleição primária”, “interna”.

E geralmente, dessas relações apresentadas pelo partidos políticos, colhidas dentro da pior escória da sociedade, essa “democracia” começa a ser validade, e “reforçada”, porque dentro dessa pior escória da sociedade levada a fazer política,a probabilidade maior é a de que sejam eleitos exatamente os piores dentre esses piores.

Os que despontam nas lideranças apontadas pelas pesquisas eleitorais certamente reforçam a tese em curso. Não parece concebível que um povo pretenda eleger novamente um candidato que já exerceu a presidência da república por dois mandatos consecutivos (de 2003 a 2010), e chefiou uma quadrilha que roubou do erário 10 trilhões de reais.

Jair Bolsonaro se elegeu em 2018, principalmente na qualidade do principal “moralista” que denunciou e prometeu na sua campanha combater a corrupção do PT. E realmente “combateu”. Mas, muito moderadamente,mais um tipo “faz-de-conta”. [o presidente Bolsonaro sofreu o mais repugnante boicote seja por parte do Legislativo, via "primeiro-ministro" Maia, do Poder Judiciário, sem contar traidores que encastelados no governo do capitão conspiravam contra aquele que os valorizou, porém que desconhecem o sentido de honra e lealdade. Boicotado dessa forma, nenhum governo consegue governar, executar seu programa de governo - sem esquecer a pandemia e outros percalços, alguns causados pela própria natureza. Oportuno lembrar que acusações feitas contra o governo do capitão, antes mesmo de sua posse, não foram provadas e permanecem a beira do esgoto onde terminarão, junto com seus autores.]

Mas Bolsonaro não teria também o “rabo-preso” no seu governo para ter o direito combater a corrupção dos adversários, do PT,”et caterva”? Por que ele se empenha tanto em acobertar e negar as tais de “rachadinhas” de gente muito próxima a ele.[cabe aos acusadores provar; o presidente não precisa acobertar, nem o faz, o que não foi provado.Curiosamente, esqueceram as rachadinhas do Alcolumbre!!!]  De ladrõezinhos “pé-de-chinelo”,perto do pessoal do PT?

Mas a grande diferença estaria eventualmente no “tamanho” da corrupção de um e de outro. Se irregularidades forem provadas no Governo Bolsonaro, com certeza não passaria da casa dos “milhões” de reais, enquanto a do PT foi de “trilhões”de reais ,não de simples “milhões”,ou “bilhões” de reais ,melhor,de 10 trilhões de reais. Ora,um trilhão de reais significa o mesmo que mil bilhões de reais,ou um milhão de milhões de reais. Multiplique-se tudo por “dez” para chegar-se aos 10 trilhões de reais.

É por esse motivo que o povo brasileiro está no cruel dilema de ter que escolher em outubro de 2022 entre um “refinado” assaltante de bancos, e um eventual “ladrão de galinhas”. Eu optarei sem dúvida nas urnas pelo segundo,considerando o “infinitamente” menor dano ao povo brasileiro pelo qual eventualmente possa ser responsabilizado.

As eleições de 2022, portanto, não são, em suma,nenhuma questão política.

É “matemática”!!!  -


Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo