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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Alon Feuerwerker: A disputa entre o comunicador e o político para derrotar o lulismo. E a tensão dos liberais com as corporações

A maratona eleitoral entrou na fase de acotovelamentos à direita e à esquerda para ver quem ganha massa crítica e se desgarra do pelotão. Na esquerda, parece haver consenso de que o assim chamado lulismo sobreviverá e tem boa chance de pegar uma vaga no segundo turno. Precisará de competência para reagrupar seus votos, mas é viável.[2016 o PT e a corja lulopetista, levou a primeira porrada e sobreviveu de forma reduzida; agora em 2018 levará outra porrada, só que agora teremos o cuidado de esmagar a cabeça da jararaca, após cortar em pedacinhos e queimá-los.
O encarceramento de Lula será uma demonstração fantástica e incontestável da morte da jararaca.]

Já na direita e em seu genérico, o centro, a coisa está algo mais nebulosa, desde que a ultra provável ausência de Lula na urna deflagrou o “por que não eu?”. Meia dúzia de nomes disputam, e o único a se destacar por enquanto é Jair Bolsonaro. Os ditos especialistas dizem que ele tem teto e vai murchar. Mas convém esperar para ver, pois especialistas também erram. [desejam que ele murche, mas, não conseguirão; é conveniente uma arrefecida no crescimento de Bolsonaro o que poderia municiar os que o temem com argumentos de uma antecipação de campanha eleitoral;
está cedo e quando chegar a hora adequada Bolsonaro voltará com força total e deixará os brasileiros com uma dúvida: haverá segundo turno? ou Bolsonaro liquida a fatura já no primeiro.]
Bolsonaro é uma pedra no caminho do centro. Até agora, os nomes preferidos, Geraldo Alckmin e Luciano Huck, comem a poeira do capitão. Para não falar em Michel Temer e Rodrigo Maia. [Rodrigo Maia tem mais é que se preocupar em aumentar um pouco seu eleitorado para deputado federal - teve em 2014 pouco mais de 50.000 votos sendo o 29º em 46 deputados federais eleitos no Rio.] Mas é pule de dez que um dito centrista será abençoado pelo establishment como a grande esperança de manter e aprofundar o programa econômico deste governo.

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