Ex-ministro foi condenado por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro
O
Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou, nesta quinta-feira, o
recurso do ex-ministro José Dirceu. Com isso, o tribunal mandou executar a pena
de 30 anos e nove meses de prisão. Caberá agora ao juiz Sergio Moro, da 13ª
Vara Federal de Curitiba, mandar prender José Dirceu.
A defesa
do ex-ministro pode entrar ainda com o chamado embargo do embargo, em que os
advogados pedem esclarecimentos sobre pontos da sentença. No entanto, isso não
impede que Dirceu seja preso. A corte entende que esse tipo de recurso é
protelatório e serve apenas para adiar o processo. Em 26 de
setembro, Dirceu foi julgado pelo TRF-4 e teve a pena aumentada de 20 anos e
dez meses para 30 anos e nove meses de prisão por corrupção, lavagem de
dinheiro e organização criminosa.
Segundo o
MPF, empresas terceirizadas contratadas pela Petrobras pagavam uma mesada para
Dirceu por meio do lobista Milton Pascowitch. Também segundo o MPF, a Engevix
pagava propina por meio de contratos fictícios feitos com a JD Consultoria,
empresa do ex-ministro, em troca de contratos com a diretoria de Serviços da
Petrobras.
O
ex-ministro está em liberdade desde maio do ano passado, quando o Supremo
Tribunal Federal (STF) decidiu substituir sua prisão preventiva por tornozeleira
eletrônica.
Assim como Dirceu, a defesa do ex-presidente Lula também protocolou embargo do
embargo no TRF-4 para tentar reverter a prisão do petista. O recurso, no
entanto, foi julgado já com o ex-presidente na cadeia. Nesta
quarta-feira, a corte gaúcha já havia rejeitado um pedido de desbloqueio
de bens do ex-ministro José Dirceu. Decisão de Moro mandou leiloar no dia 26 de
abril mais R$ 11 milhões em bens do petista.
O Globo
Assim como Dirceu, a defesa do ex-presidente Lula também protocolou embargo do embargo no TRF-4 para tentar reverter a prisão do petista. O recurso, no entanto, foi julgado já com o ex-presidente na cadeia. Nesta quarta-feira, a corte gaúcha já havia rejeitado um pedido de desbloqueio de bens do ex-ministro José Dirceu. Decisão de Moro mandou leiloar no dia 26 de abril mais R$ 11 milhões em bens do petista.