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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Impeachment :” los macaquitos brasileños” se agitam - Sérgio Alves de Oliveira

Renova-se a falta de caráter,de personalidade,de originalidade, e o espírito de imitação barata de grande parte dos políticos brasileiros com mandatos eletivos no Congresso Nacional. Com certeza não se trata de mera “coincidência” os dois processos simultâneos de impedimento contra Donald Trump,Presidente em fim de mandato dos Estados Unidos,e Jair Messias Bolsonaro, Presidente em meio de mandato no Brasil.

Apesar do domínio político quase absoluto da esquerda no Brasil desde 1985,e do aparelhamento que esta fez no estado, nas leis,e nas instituições públicas, com um leve “arranhão” após a eleição de Bolsonaro, em outubro de 2018, e desde o momento em que uma das principais bandeiras esquerdistas sempre foi a libertação dos brasileiros dos valores “imperialistas” dos americanos, estranhamente essa mesma esquerda agora fica “empolgada” e se agarra como “carrapato” no afastamento por impeachment do presidente, Donald Trump,”imitando” e tentando fazer o mesmo com o Presidente Bolsonaro.

Nesse sentido, o político “canalha” que ocupa a presidência da Câmara dos Deputados, Rodrigo “Nhonhô” Maia, está “comprando”, descaradamente,  sem qualquer pudor político, o Partido dos Trabalhadores-PT, principal opositor de Bolsonaro, para que vote favorável ao seu substituto na presidência da Câmara, escolhido por ele mesmo, deputado Baleia Rossi, em troca do apoio que ele daria ao impeachment de Jair Bolsonaro. Com a esquerda e o Centrão” agindo em conluio, não teria como Bolsonaro escapar do impeachment. [consideramos uma palhaçada, um ação totalmente ridícula e sem noção, pleitear o 'impeachment' dos presidentes Trump e Bolsonaro. O primeiro, impossível pelo simples fato de que a partir do próximo dia 20, Trump deixa de ser presidente dos Estados Unidos, não sendo possível impedi-lo de exercer um mandato  que já transcorreu e a punição de inelegibilidade e qualquer outra são inócuas. 
Quando a impedir Bolsonaro é outra enganação ridícula, palhaçada mesmo. 
Além do fato que Bolsonaro não cometeu nenhum crime de responsabilidade, faltam votos. 
O deputado Maia sabe que jamais serão obtidos 342 votos para ABRIR um processo contra o presidente JAIR MESSIAS BOLSONARO.]

Sem dúvida a escolha do momento psicológico mais adequado para afastar Bolsonaro do Palácio do Planalto, coincidente com o impeachment de Trump,[impeachment?]  não poderia ter sido melhor escolhido, apesar de que nenhum motivo novo tenha surgido para afastar o presidente brasileiro,a não ser a “coincidência” dos acontecimentos políticos mais recentes nos “States” e no Brasil,e a íntima afinidade ideológica e política entre os chefes de estado desses dois países. Nesse sentido o processo de impedimento de Trump foi com certeza a “gota d’água” que faltava para a esquerda brasileira “detonar” o Presidente Jair Bolsonaro.

Mas tanto em um, quanto no outro caso, no de Trump, e no de Bolsonaro, na verdade o instituto do impeachment,pela sua natureza, pode refletir com absoluta fidelidade uma espécie de poder “ditatorial” do parlamento, porquanto se trata de um julgamento meramente “político”, em que a maioria vence, completamente independente da sua juridicidade. Basta a “vontade política” para afastar.

Na verdade estão tentando “matar” politicamente Bolsonaro,por meios sem qualquer fundamento jurídico,  nada éticos.   Situação muito parecida com a de Bolsonaro teria sido vivida pelo “xerife” Will Kane, no “Western” (bang-bang) estrelado por Gary Cooper,e que inclusive lhe valeu o “Oscar” de ”melhor ator”,no filme “MATAR OU MORRER”, de 1952, dirigido por Fred Zimmermann,e que também foi estrelado por
Grace Kelly, interpretando a religiosa Amy Fowler. [excelente filme e sua menção mostra o bom gosto do ilustre Sérgio - que já mencionou essa obra em outro post.] 

 Durante o casamento de Kane e Amy, chegou a notícia que Frank Miller, um temido fora-da-lei, que Kane havia prendido, tinha sido solto e estava chegando na cidade onde se realizava a cerimônia nupcial, Hadleyville, Novo México, para se vingar de Kane, acompanhado de três perigosos bandoleiros,e que ali estariam dentro de uma hora,no trem das “onze”. Kane acabara de devolver a “estrela” de xerife e iria viajar em lua-de-mel com Amy. Mas teve uma crise de consciência e resolveu ficar para enfrentar os bandidos,embarcando a mulher no trem. Mas ninguém na cidade se dispôs a ajudá-lo,inclusive o juiz local,que fugiu e ninguém sabe para onde foi “até hoje”.

O dilema que enfrentou na ocasião o xerife Kane -”matar” os 4 bandidos,ou ser “morto” por eles - sem a ajuda que seria necessária,é mais ou menos o mesmo tipo de problema agora enfrentado pelo Presidente Bolsonaro. Se por um lado o Congresso Nacional tem o poder político de derrubar Bolsonaro,através de impeachment, mesmo que imotivado, e o Presidente está sozinho nessa “peleia”, de certo modo abandonado pelas forças políticas que o apoiam, e também pelos seus eleitores, evidentemente a única chance que ele teria de não “morrer”, politicamente, é claro, seria a de “matar” primeiro os seus impichadores, mediante o instrumento jurídico e político expressamente consentido no artigo 142 da Constituição, vulgarmente, e impropriamente, chamado de “intervenção”militar, ou constitucional.

E esse tipo de procedimento um tanto fora do comum teria pleno amparo não só na constituição, quanto também no “derretimento” moral e político da maioria do Congresso Nacional, disposto a sacrificar o seu mandato eletivo presidencial,legitimamente conquistado nas eleições de outubro de 2018,aproveitando-se do “embalo” do impedimento de Trump.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo