Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador malvisto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador malvisto. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Viúva de indigenista Bruno Pereira pede retratação de Bolsonaro e Mourão: “Declarações absurdas” - IstoÉ

Viúva do indigenista Bruno Pereira, Beatriz Matos,  disse que espera uma retratação pública do presidente Jair Bolsonaro (PL), do vice Hamilton Mourão (Republicanos) e de Marcelo Xavier, presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai). As informações são do site UOL

Os três são acusados de fazerem declarações contra Bruno, que foi assassinado ao lado do jornalista britânico Dom Phillips no Vale do Javari, região no estado do Amazonas, no início do mês passado. “Eu gostaria que o presidente do Brasil, o vice-presidente, e o presidente da Funai se retratassem em relação às declarações indignas, absurdas, que eles fizeram concerne ao trabalho do Bruno, Dom e Univaja”, disse Beatriz durante audiência pública da Comissão Externa do Senado.

“O presidente da Funai falou sobre a ilegalidade da presença deles ali, o presidente da República falou coisas que eu me recuso a repetir aqui. Eu acho que isso não é só uma questão digamos assim menor. É uma coisa muito séria. É o presidente, o vice, é o presidente do órgão”, completou.

A Funai afirmou, na época do crime, que Bruno e Dom não respeitaram os protocolos sanitários contra a Covid-19 ao entrarem na terra indígena e ainda acusou o brasileiro de não ter licença para entrar no local. Bolsonaro, enquanto os dois estavam desaparecidos, disse que a dupla fez uma “aventura não recomendada” e que Dom Phillips era “malvisto” na região por fazer “muita matéria contra garimpeiro”.

Na audiência pública, Beatriz ainda afirmou que a família de Bruno não recebeu condolências do governo federal e nem da Funai, onde ele trabalhou durante anos. “A família não recebeu uma palavra de condolência. No funeral do Bruno, tinha representantes do poder municipal, estadual, mas não tinha do governo federal. Com exceção dos deputados e senadores, a gente não teve nenhum apoio. Isso que o Bruno era um funcionário publico dedicadíssimo, seríssimo, hipercomprometido com o trabalho dele”, pontuou. [COMENTANDO: [ser comprometido com o seu trabalho é dever de qualquer cidadão, mais ainda se tratando de um funcionário público. 
Quanto à retratação pretendida, cabe lembrar que uma retratação sempre pode ser considerada admissão de culpa, no caso de  uma culpa inexistente,  inexistente e faz surgir a hipótese de ser seguida por eventual pedido de indenização que,  se apresentando e acolhido,  joga o ônus para o contribuinte. 
Críticas feitas por atos praticados não podem ser consideradas práticas indevidas.
De repente, surge até uma candidatura para parlamentar estadual ou federal.]

IstoÉ - Revista