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sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Dino tem mais da metade dos votos que precisa para ir ao STF, mas rejeição deve superar a de Zanin

Em um esforço para vencer resistências no Senado, o ministro da Justiça, Flávio Dino, já obteve mais da metade do apoio que precisa para ter sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) aprovada. Levantamento do GLOBO com os 81 senadores mostra que 24 disseram ser a favor da nomeação. Por outro lado, 21 se posicionaram contra o escolhido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, número maior dos que os 18 que se opuseram à indicação do hoje ministro Cristiano Zanin, em junho, quando o ex-advogado do presidente conseguiu o aval para assumir uma vaga na Corte.

A aposta de Dino para conquistar os 41 votos necessários para sua aprovação está nos senadores de partidos da base aliada do governo. Dos 36 parlamentares que disseram ainda não ter decidido ou não quiseram revelar como votarão, 28 são de partidos com representantes na Esplanada dos Ministérios. A votação no plenário do Senado é secreta. [o fato da votação ser secreta torna mais fácil obter os 20 votos necessários para rejeitar a indicação do presidente 'Da Silva".]

Correlação de forças — Foto: Editoria de Arte
Correlação de forças — Foto: Editoria de Arte

No MDB, por exemplo, que tem três ministros no governo, apenas seis dos 11 senadores declararam apoio a Dino. Entre os que disseram ainda não ter decidido está a senadora Ivete da Silveira (MDB-SC), que aguarda uma conversa com o indicado de Lula ao STF para se posicionar.— Sou uma pessoa que fica analisando muito, leio muito, procuro ver televisão, me informar. Não conheço (Dino) pessoalmente, então ainda tenho que analisar — afirmou ela.

Aprovação dos atuais ministros do STF no Senado — Foto: Editoria de Arte
Aprovação dos atuais ministros do STF no Senado — Foto: Editoria de Arte

Dino também tenta ganhar o apoio do União Brasil, partido que indicou nomes em três ministérios de Lula, mas que abriga integrantes da oposição. Dos sete senadores da bancada, dois já disseram que vão ser contrários à indicação do ministro no plenário: Alan Rick (União-AC) e Márcio Bittar (União-AC). — Ele pode até ser ministro, mas nunca com o meu voto. Numa disputa nossa, amazonidas, contra o grupo da Marina (Silva, ministra do Meio Ambiente), ele vai ficar ao lado de quem? Do lado da Marina — afirmou Bittar, em vídeo divulgado nas suas redes sociais. — Eu não vou correr o risco de ter colocado no Supremo Tribunal Federal outra pessoa para ser contra nossos interesses (na Amazônia) — disse. 

 Mourão diz que Flávio Dino não terá seu voto ao STF: 'Não vejo a imparcialidade necessária'

Dos outros cinco senadores da sigla que não quiseram antecipar o voto, ao menos mais um é considerado perdido por aliados de Dino: o de Sérgio Moro (União-PR), que já fez críticas ao ministro nas redes sociais, mas disse que vai esperar a sabatina na Comissão e Constituição e Justiça (CCJ), no próximo dia 13, para se posicionar. Por outro lado, apesar de também não ter declarado o apoio (“o voto é secreto”), Davi Alcolumbre (União-AP), um dos principais aliados do governo, tem entrado na contabilidade do ministro.

(...)

MATÉRIA COMPLETA  -  Política - O Globo

 

 


sábado, 3 de dezembro de 2022

Mourão diz que 'aceita' posse de Lula: 'Não temos liberdade de manobra'

O senador eleito disse que uma intervenção traria prejuízos à economia, e que os protestos deveriam ter começado quando o STF retirou as condenações de Lula 

O general da reserva, vice-presidente e senador eleito pelo Rio Grande do Sul, Hamilton Mourão, disse nessa quinta-feira (1/12) que as manifestações que defendem uma intervenção militar contra o resultado das eleições são legítimas. Ao mesmo tempo, ele acha que as consequências de uma ação para impedir a posse de Lula em 1º de janeiro seriam “terríveis”.

A entrevista foi feita pelo jornal "Gazeta do Sul", por telefone. Para ele, Lula não poderia ter concorrido. “O principal vício ocorreu quando a Suprema Corte simplesmente anulou todos os processos aos quais o ex-presidente Lula foi submetido, julgado e condenado. É algo que, na minha visão, foi uma manobra jurídica que permitiu que o ex-presidente voltasse ao jogo”, disse Mourão.

Mas, segundo o vice-presidente, uma vez que Lula concorreu e venceu, não é possível alterar o cenário. Uma intervenção “redundaria em sanções contra o nosso país” e traria efeitos econômicos perversos, afirmou.

O senador eleito pelo Rio Grande do Sul questionou o resultado das eleições, acusando “falta de transparência” e reivindicando o voto impresso. Ele disse ainda que a diferença pequena de votos coloca Bolsonaro na posição de líder da oposição, e como um dos favoritos em 2026.

Sobre a transição presidencial, Mourão disse que o atual presidente “não irá passar a faixa e também não irá renunciar”. Segundo ele, a passagem de faixa é meramente simbólica e a recusa de Bolsonaro não afeta a transição de fato.

Ele negou que exista uma politização das Forças Armadas e disse que estará junto, no Senado, daqueles que querem alterar a relação entre os três poderes da República, comentando os atritos com a Suprema Corte. Entre as medidas para estabelecer “limites dos poderes” do STF, Mourão citou até mesmo “produzir o impeachment de algum desses ministros”.

Ao comentar a economia do futuro governo, Mourão previu um aumento da expectativa de inflação com a PEC da Transição, e uma reação do Banco Central de aumento dos juros. Isso, segundo ele, penalizará a população mais pobre.
 
Política - Correio Braziliense 

 

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

‘TSE não tem direito de rejeitar recurso do PL’, escreve Mourão

Segundo o vice-presidente, chegou a hora da 'direita conservadora' se organizar para combater a 'esquerda revolucionária'

Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão | Foto: Romério Cunha/ VPR
Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão | Foto: Romério Cunha/ VPR | Foto: Romério Cunha/ VPR

O senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos-RS), vice-presidente da República, criticou nesta quinta-feira, 24, a decisão do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que multou em quase R$ 23 milhões a coligação Pelo Bem do Brasil, do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Vive-se hoje, nacionalmente, uma polêmica justificada em função da questão das urnas eletrônicas e das ações contundentes e exacerbadas do TSE”, escreveu Mourão, no Twitter. “O recente recurso do PL, protocolado mais de 20 dias depois da proclamação oficial das eleições, não dá ao TSE o direito de rejeitá-lo peremptoriamente e extrapolar, mais uma vez, por intermédio de uma multa absurda e inclusão dos demandantes em inquérito notadamente ilegal.”

O senador eleito ainda citou a reunião de Moraes com 24 comandantes das polícias militares para discutir um balanço das operações nas eleições. Ontem, o presidente do TSE recebeu os líderes, mas três ignoraram o convite. “A reunião materializa o ápice do autoritarismo e fere de morte o Pacto Federativo”, redigiu. Mourão afirmou ainda que “é hora de a direita conservadora se organizar para combater a esquerda revolucionária”.

Por fim, Mourão afirmou que chegou a hora de a “direita conservadora” se organizar para combater a “esquerda revolucionária”. “É necessário reagir com firmeza, prudência e conhecimento, dentro dos ditames democráticos e restabelecer o Estado Democrático de Direito no Brasil”, concluiu. [em nosso entendimento o general Mourão está certíssimo, o que temos dificuldade de entender é que até o presente momento, ao que sabemos, o PL, ou o presidente Bolsonaro e seu vice, recorreram da decisão absurda do TSE.]

 Redação - Revista Oeste


sexta-feira, 15 de julho de 2022

Viúva de indigenista Bruno Pereira pede retratação de Bolsonaro e Mourão: “Declarações absurdas” - IstoÉ

Viúva do indigenista Bruno Pereira, Beatriz Matos,  disse que espera uma retratação pública do presidente Jair Bolsonaro (PL), do vice Hamilton Mourão (Republicanos) e de Marcelo Xavier, presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai). As informações são do site UOL

Os três são acusados de fazerem declarações contra Bruno, que foi assassinado ao lado do jornalista britânico Dom Phillips no Vale do Javari, região no estado do Amazonas, no início do mês passado. “Eu gostaria que o presidente do Brasil, o vice-presidente, e o presidente da Funai se retratassem em relação às declarações indignas, absurdas, que eles fizeram concerne ao trabalho do Bruno, Dom e Univaja”, disse Beatriz durante audiência pública da Comissão Externa do Senado.

“O presidente da Funai falou sobre a ilegalidade da presença deles ali, o presidente da República falou coisas que eu me recuso a repetir aqui. Eu acho que isso não é só uma questão digamos assim menor. É uma coisa muito séria. É o presidente, o vice, é o presidente do órgão”, completou.

A Funai afirmou, na época do crime, que Bruno e Dom não respeitaram os protocolos sanitários contra a Covid-19 ao entrarem na terra indígena e ainda acusou o brasileiro de não ter licença para entrar no local. Bolsonaro, enquanto os dois estavam desaparecidos, disse que a dupla fez uma “aventura não recomendada” e que Dom Phillips era “malvisto” na região por fazer “muita matéria contra garimpeiro”.

Na audiência pública, Beatriz ainda afirmou que a família de Bruno não recebeu condolências do governo federal e nem da Funai, onde ele trabalhou durante anos. “A família não recebeu uma palavra de condolência. No funeral do Bruno, tinha representantes do poder municipal, estadual, mas não tinha do governo federal. Com exceção dos deputados e senadores, a gente não teve nenhum apoio. Isso que o Bruno era um funcionário publico dedicadíssimo, seríssimo, hipercomprometido com o trabalho dele”, pontuou. [COMENTANDO: [ser comprometido com o seu trabalho é dever de qualquer cidadão, mais ainda se tratando de um funcionário público. 
Quanto à retratação pretendida, cabe lembrar que uma retratação sempre pode ser considerada admissão de culpa, no caso de  uma culpa inexistente,  inexistente e faz surgir a hipótese de ser seguida por eventual pedido de indenização que,  se apresentando e acolhido,  joga o ônus para o contribuinte. 
Críticas feitas por atos praticados não podem ser consideradas práticas indevidas.
De repente, surge até uma candidatura para parlamentar estadual ou federal.]

IstoÉ - Revista

 

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Mourão diz que governo sofre “pressão” e “preconceito” por ser de direita

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta 3ª feira (31.ago.2021) que o governo é alvo de pressão” e de “preconceito por ser de direita. Mourão foi questionado sobre o impacto na imagem do Brasil no exterior por causa de sua política ambiental. “Existe uma pressão sobre o Brasil, uma política de pressão, a pressão que é exercida politicamente por ser o nosso governo um governo de direita. E sempre tem aquele preconceito contra governo de direita, né?“, disse em conversa com jornalistas na saída da vice-presidência.

Segundo Mourão, o Brasil também sofre uma “pressão econômica por conta da capacidade do agronegócio. O vice-presidente afirma que é o setor da economia que “mais investiu em ciência e tecnologia ao longo dos últimos 45 anos, e, consequentemente, deu um salto de qualidade“.Além disso, reafirmou que o país também é pressionado por conta da pauta ambiental. “E tem a própria questão ambiental e aí tem grupos que são mais radicais, outros que são menos. Faz parte do processo“, disse.

Mais cedo, os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública) e Joaquim Leite (Meio Ambiente) apresentaram, em declaração à imprensa, ações para reforço da fiscalização ambiental. De acordo com Mourão, as atividades apresentadas são as previstas no plano 2021/2022, apresentado em fevereiro, do Conselho Nacional da Amazônia, colegiado do qual é presidente. “A gente montou plano, os executantes agora eles apresentaram como que eles vão executar“, afirmou. Mourão não participou do anúncio dos ministros, mas disse estarmuito satisfeito porque finalmente a coisa está andando“.

MSN - Poder 360

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Mourão sobre prisão de Roberto Jefferson: "Mandar prender é meio complicado"

General caracterizou as críticas realizadas pelo ex-deputado como sendo "pesadas", mas defendeu que "quem se sentir ofendido, deveria buscar outros meios, como um processo"

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) comentou nesta sexta-feira (13/8) sobre a prisão do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou hoje a prisão do ex-deputado por ataques às instituições democráticas. Mourão disse que o magistrado tem "certa prerrogativa, mas prender é meio complicado".

"Na minha visão é aquela história né, tenho visto que o ex-deputado Roberto Jefferson faz as críticas aí que se podem colocar como pesadas. Se o camarada se sente ofendido ele tem que buscar o devido processo. O ministro Alexandre de Moraes tem uma certa prerrogativa, mas essa história de mandar prender é meio complicado", disse o general a jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto.

A Polícia Federal, que pediu a prisão, afirma que o ex-deputado cometeu atos de organização criminosa, crimes contra a honra, racismo e homofobia. Em vídeos publicados na internet e comentários nas redes sociais, Jefferson ataca instituições democráticas e pede a deposição de ministros do Supremo.

O ex-parlamentar também aparece empunhando armas. No despacho, Moraes determina que sejam recolhidas todas as armas e munições em posse do investigado, assim como tablets, demais computadores e celulares. Em nota, a defesa do ex-parlamentar disse que não teve acesso aos autos e que só vai se manifestar após ficar a par da situação.

Roberto Jefferson será levado para o presídio de Benfica, na zona norte da cidade, para realização de triagem. Após o procedimento, deve ser encaminhado ao complexo penitenciário de Bangu.

Política - Correio Braziliense


quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Como Mourão avaliou o desfile militar de Bolsonaro - VEJA

Vice-presidente não foi convidado para o desfile de blindados na Esplanada dos Ministérios, mas se fosse… 

O vice-presidente Hamilton Mourão não foi convidado para o desfile de blindados na Esplanada dos Ministérios, mas se fosse… não iria. Pelo menos essa é a avaliação de interlocutores do general da reserva que ocupa a vice-presidência.

Segundo esses auxiliares, Mourão achou “desnecessário” o evento militar e teria classificado o evento da Marinha como “fora de hora”. Nesta terça, 10, o presidente Jair Bolsonaro empurrou uma casca de banana para as Forças Armadas, ao politizá-las, mas acabou mostrando como os militares também se deixam politizar neste governo.

Há tempos a relação do presidente e de seu vice não é das melhores. Recentemente, como mostrou a coluna, Mourão enquadrou Bolsonaro perguntando publicamente sobre “quem iria proibir a eleição” ao mesmo tempo em que o presidente ameaçava desobedecer a Constituição.

Esse foi apenas um dos embates dos últimos tempos. Mourão chegou a dizer que o governo errou ao não fazer uma campanha para orientar a população na pandemia. Tá explicado, portanto, porque Bolsonaro não convidou o general para a parada militar.

 Matheus Leitão - Blog Em VEJA

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Com Mourão em Angola, Lira pode assumir se Bolsonaro tiver que se afastar

Internado, o presidente foi transferido nesta quarta-feira para São Paulo com obstrução intestinal e pode passar por uma cirurgia de emergência

Enquanto o avião que levou o presidente Jair Bolsonaro decolava de Brasília para São Paulo no fim da tarde desta quarta-feira, o vice-presidente Hamilton Mourão viajava para Angola, onde ficará até o sábado.

O presidente, como se sabe, depende do resultado de exames para saber se terá que ser submetido a uma cirurgia de emergência, depois de ser diagnosticado com uma obstrução intestinal. Ele foi internado na madrugada de quarta com dores abdominais.

Com o vice fora do Brasil, se Bolsonaro tiver se licenciar do cargo por motivos de saúde — como ocorreu durante uma operação em 2019 —. o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, teria que assumir a Presidência da República temporariamente, até o retorno de Mourão ou o restabelecimento do chefe do Executivo. [o presidente Bolsonaro apresenta uma evolução satisfatória com o tratamento clínico. É sabido que na medicina nada é definitivo, mas o prognóstico é que o tratamento clínico - sem cirurgia - sendo exitoso não há necessidade de que Mourão, o primeiro na linha sucessória, antecipe seu retorno ao Brasil. Em situação de emergência, Lira poderá assumir até o retorno do vice-presidente. Com as bençãos de DEUS o presidente vai se recuperar só com o tratamento medicamentos e outros meios menos invasivo.]

Esta seria a primeira vez de Lira, o segundo na linha sucessória, no posto.

Radar - Blog VEJA

 

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Os militares impediriam o impeachment de Bolsonaro ou apoiariam a posse de Mourão? Sérgio Alves de Oliveira

Tenho convicção, e até certo ponto torço para que isso acontecesse ,que aquele bando de lacaios  do Senado vai  entrar numa tremenda “fria”, se porventura ousar o expurgo de Bolsonaro do Palácio do Planalto, através do competente “impeachment”,como aconteceu antes com Collor e Dilma Rousseff.

Na crise política e econômica vivida pelo Brasil de  hoje,  seria muito mais importante evitar a volta da esquerda ao poder, com toda aquela quadrilha de ladrões, do que insistir pela permanência do atual Presidente até o final do seu mandato, mesmo a sua reeleição. Com Mourão assumindo o lugar de Bolsonaro,  o golpe que está sendo preparado hoje com o impeachment de Bolsonaro teria  o mesmo efeito de um tiro que saiu pela culatra,atingindo em cheio a “cara” da esquerda, e seus comparsas do “centrão”. [a premissa desse parágrafo não tem como prosperar = NÃO HAVERÁ O IMPEACHMENT DO PRESIDENTE BOLSONARO. Ainda que o Lira ceda às  pressões e encaminhe um dos pedidos do 'impeachment' do presidente, são necessários 342 deputados presentes para que a sessão da Câmara dos Deputados destinada a apreciar a matéria seja aberta. 
Com 341 deputados presentes, a sessão não será aberta - não tem sentido  abrir a sessão com341 presentes, são necessários 342 votos  para aprovar a abertura o processo de impeachment.
Ainda que o pedido de abertura do processo de impeachment venha a 
ser aprovado na Câmara, o processo de impeachment terá que ser aprovado no Senado Federal.
As dificuldade
s acima são insuperáveis pela turma de inimigos do Brasil que desejam o impeachment do capitão. A CPI da Covidão NÃO TEM NENHUMA PROVA que Bolsonaro cometeu crime de
responsabilidade.
A hipótese que pode parecer convincente aos desavisados - que Bolsonaro prevaricou no caso da Covaxin - não sobrevive. Prevaricar para favorecer um crime que não ocorreu?
Além do mais, o Aziz foi devidamente enquadrado, será menos boquirroto, exemplo que muitos seguirão.
A inexistência do impeachment dispensa a intervenção dos militares para impedir, ou apoiar,   algo que não vai ocorrer.]

Mas a esquerda e a parte do centrão que a apoia  provavelmente vai desistir a tempo do impeachment de Bolsonaro, porque sabe que com Mourão será muito pior para ela. A oposição não teria coragem de “pintar e bordar” com o General Hamilton Mourão, como faz com Bolsonaro. É por esse motivo que Bolsonaro não teria nenhuma moral para considerar uma vitória sua a desistência do seu impeachment. [Bolsonaro tem moral para considerar mérito seu a não abertura de processo de impeachment, visto que é seu mérito o não cometimento de crime.]  A vitória do não-impeachment de Bolsonaro seria mais de Mourão, pelo maior respeito,  se não for pelo “medo”,que a sua pessoa causa na oposição.

Por outro lado tenho convicção  que Bolsonaro não acionou o comando do artigo 142 da Constituição (Intervenção Constitucional),porque sabe que não teria uma resposta satisfatória  no meio militar. E com Mourão,como seria,se fosse o caso?

Sinceramente, tenho certeza que Mourão imporia maior respeito ao Governo do Brasil, do que Bolsonaro, que não  tem o direito de reclamar falta de respeito em relação à Presidência, simplesmente porque na reciprocidade Sua Excelência procede igual, ou talvez pior. Bolsonaro não respeita ninguém, nem mesmo os seus mais graduados colaboradores. E que Sua Excelência não se iluda  que as tais “motociatas” que ele tanto adora teria força suficiente para mantê-lo ou reelegê-lo Presidente em outubro de 2022. Não é muita gente que tem poder aquisitivo para comprar as potentes “máquinas” que acompanham o Presidente nas tais “motociatas”.

São por essas razões que o Senado está mais ou menos naquela determinada  situação da música “Homem com H”, interpretada por Ney Matogrosso: ”Se ficar o bicho pega; se correr o bicho come”. Certamente  eles querem tirar Bolsonaro,mas o “troco”dessa atitude  poderia lhes custar muito caro.Teriam que enfrentar Mourão como novo Comandante Supremo das Forças Armadas. E daí?

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


quinta-feira, 1 de julho de 2021

O Superfracasso do impeachment de Bolsonaro - Jorge Serrão

Já nasceu mortinho da silva aquilo que a marketagem da oposição perdida chamou de “superpedido” de impeachment de Jair Messias Bolsonaro. Não adianta atribuir 24 supostos crimes ao Presidente, misturando tudo que já foi apresentado em outros 123 pedidos de impedimento protocolados na Câmara dos Deputados. A proposta, com questionável base jurídica, não tem apoio político e muito menos popular. Bolsonaro deu ontem um recado duro aos inimigos (ops, adversários): “Não vai ser com pedido impeachment, nem CPI comandada por sete bandidos que vão nos tirar daqui”. As Forças Armadas, no silêncio obsequioso dos quartéis, rejeitam a intenção de tirar Bolsonaro antes do prazo constitucional previsto no mandato.

 

 

Renan não mudou - não se abandona o que se faz durante mais de 50 anos; será que o senador Rodrigues se alinhou ao alagoano?

O “superpedido” não é um ato de desespero. É uma jogada calculada dos opositores. A intenção é promover o desgaste contra Bolsonaro até a próxima eleição. Impeachment tem quase zero chance de avançar. Os inimigos sabem que existe um acordo consolidado de blindagem política entre Bolsonaro e o Presidente da Câmara dos Deputados - que tem a atribuição constitucional exclusiva de receber, considerar admissível e colocar na pauta de votação qualquer pedido de impedimento do chefe do Executivo nacional. O alagoano Arthur Lira já cansou de avisar que não colocará o assunto para deliberação no plenário, “porque não há materialidade”. Assim, a proposta não passa de mais um capítulo na inconclusiva e interminável guerra de narrativas.

 

Outro prova de que o “superpedido” de impeachment é meramente eleitoreiro. A oposição gostaria nada de destronar Bolsonaro da Presidência da República para colocar no lugar dele o Vice Antônio Hamilton Martins Mourão. Embora não pareça, o General é um “linha dura”, um homem convicto de “direita”. Além disso, apesar das intrigas internas no governo e de fofocas plantadas nas redes sociais, Mourão sempre demonstrou lealdade pública a Bolsonaro. Tanto que Mourão, em diversas entrevistas, advertiu que não romperia politicamente com Bolsonaro e, em hipótese alguma, “bateria chapa” contra ele na sucessão presidencial. Bolsonaro já sinalizou que, na reeleição, não repetirá a parceria com Mourão. Recentemente, o General admitiu que pode disputar o Senado - tudo indica pelo Rio Grande do Sul.

 

Mourão tem um papel estratégico fundamental no curto prazo. Como presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, ele vai coordenar toda a operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) que o Ministério da Defesa vai promover na região. Tudo já foi autorizado pelo Presidente Bolsonaro com o Decreto 10.730, de 28 de junho. O objetivo é coibir os delitos ambientais, com ênfase para o desmatamento ilegal. Será uma atuação preventiva e repressiva das Forças Armadas, em conjunto com órgãos oficiais de proteção e fiscalização. Além das queimadas, da exploração inadequada de terras, com a extração ilegal de madeira, de minérios e de outros produtos da floresta, outro alvo importante será o avanço da criminalidade contra a navegação e transporte de carga.

 

A GLO na Amazônia pode cumprir um duplo objetivo político para o governo. Além de demonstrar, na prática, que o Brasil atua para conservar e defender a Amazônia - o que terá repercussão internacional -, o sucesso da operação também pode servir para uma reaproximação pessoal entre Bolsonaro e Mourão. Os dois não estão totalmente rompidos - apesar do sugerido nas intrigas palacianas. Mas o fato concreto é que o Presidente não tem convidado o Vice para participar de vários eventos importantes na agenda, inclusive aqueles relacionados à Amazônia. Agora, com a GLO, tudo pode mudar. A operação militar acontece em 26 municípios da Amazônia Legal, entre os dias 28 de junho até 31 de agosto.

serrao@alertatotal.net - @alertatotal

Alerta Total -  Jorge Serrão