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quarta-feira, 4 de abril de 2018

A caserna volta a rugir - Ao sinalizar instabilidade, Supremo provoca reação dos militares

Horas antes do julgamento do habeas corpus de Lula, a alta cúpula do Exército ecoa a insatisfação no meio militar e se diz atenta “às suas missões institucionais”, enquanto o ex-comandante do Leste fala abertamente em intervenção 

 O Brasil, definitivamente, é um País que gosta de brincar com fogo. Desde o golpe de 1889 até 1964. Nada, no entanto, surgiu por geração espontânea. Aos poucos, foram criadas as condições até ser engrossado o caldo que levaria à ruptura. Agora, quem pode se tornar o fator de instabilidade é o Supremo.  

 A atmosfera de altíssima tensão em torno do julgamento do habeas corpus de Lula contaminou a caserna, que ameaça reagir de maneira contundente se mantida a intenção da mais alta corte do País de livrar o petista, e mais centenas de condenados em segunda instância, da cadeia, arruinando com a Lava Jato. Na esteira de declarações do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, em que ele disse estar “atento às suas missões institucionais” vários militares de alta patente da ativa e reserva se manifestaram num tom ainda mais elevado. 

O general Paulo Chagas, por exemplo, já se coloca de prontidão para responder a eventuais orientações da cúpula. “Caro comandante, amigo e líder. Recebe minha respeitosa e emocionada continência. Tenho a espada ao lado, a sela equipada, o cavalo trabalhado e aguardo suas ordens”. O comandante militar da Amazônia até o mês passado, general Antonio Miotto, fez coro: “Comandante! Estamos juntos na mesma trincheira! Pensamos da mesma forma! Brasil acima de tudo! Aço!”. [nos próximos dias o general Miotto assume o Comando Militar do Sul.]  O ex-comandante da missão de paz da ONU no Haiti, general da reserva Augusto Heleno Ribeiro, foi outro a endossar Villas Bôas. “Nota primorosa, sobretudo pelo senso de oportunidade. A história não perdoa os covardes. Independentemente do resultado, o que vale, perante seus subordinados, é a tomada de posição. Tenho certeza que a repercussão será excelente e terá um efeito motivador para os militares de todos os níveis, das três Forças”. 

No início desta tarde, a ONG Anistia Internacional, uma das principais entidades em defesa dos direitos humanos, divulgou uma nota na qual repudiou a manifestação do Comandante do Exército General Villas Bôas . Segundo a Anistia, “as declarações do general são uma grave afronta à independência dos poderes, ao devido processo legal, uma ameaça ao estado democrático de direito e sinalizam um desvio do papel das Forças Armadas no Brasil”. Mais cedo, o comando da Aeronáutica tentava por panos quentes jogando água na fervura. “É muito importante que todos nós, militares da ativa e da reserva, integrantes das Forças Armadas, sigamos fielmente a Constituição, sem nos empolgarmos a ponto de colocar nossas convicções pessoais acima das instituições. Seremos sempre um extremo recurso para mantermos a paz”.

Villas Bôas não foi o primeiro a indicar como a caserna pode se portar diante de uma possível decisão do Supremo em favor da impunidade. O general de exército da reserva Luiz Gonzaga Schroeder Lessa foi explícito. Disse que se o Supremo Tribunal Federal aceitar o habeas corpus do ex-presidente petista será necessário a intervenção militar no País"
Se acontecer tanta rasteira e mudança da lei, aí eu não tenho dúvida de que só resta o recurso à reação armada. Aí é dever da Força Armada restaurar a ordem. Mas não creio que chegaremos lá”. Lessa avaliou que, nesse caso, o STF estará agindo como “indutor” da violência entre os brasileiros, “propagando a luta fratricida, em vez de amenizá-la”. Lessa foi comandante militar do Leste e da Amazônia e presidiu o Clube Militar. “Vai ter derramamento de sangue, infelizmente é isso que a gente receia”, encerrou. Quem, até agora, parece que não receia nada é o Supremo. Quer dizer, o Supremo receia sim. Receia ficar mal com os políticos aos quais fez juras de fidelidade.

IstoÉ
 

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Situação de CAOS no DF indica possibilidade de intervenção federal; mas, como pode o desgoverno federal intervir em alguma coisa? Será a famosa emenda pior que soneto



Rollemberg recua e mantém secretário de Segurança Pública e comandante-geral da PM
Rollemberg garante que secretário de Segurança Pública e comandante-geral da PM ficam no cargo

Apesar do clima de tensão entre o secretário de Segurança Pública, Arthur Trindade, e o comandante-geral da PM, coronel Florisvaldo César, Rodrigo Rollemberg garantiu na manhã desta quarta-feira que os dois permanecem no cargo. Com a pressão de militares de alta patente, que saíram em defesa do coronel César, o governador recuou da decisão de demiti-lo.

[a pressão contra o coronel César era resultado da sua ação enérgica contra os professores em greve, que na quarta-feira passada,  em afronta à Constituição,  bloquearam com seus veículos uma das principais vias do DF – Eixão Sul;
Professores alegam ser um desrespeito à categoria a PM espanca-los; esquecem de dizer que foram removidos de forma enérgica pelos policiais militares por afronta ao direito constitucional de ‘ir e vir’.
A PMDF até que foi generosa, haja vista que além do DEVER de desobstruir a via, tinha o DEVER de multar todos os veículos que bloqueavam as pistas, por estacionamento irregular, e rebocá-los para o depósito do DETRAN-DF e os proprietários dos mesmos, professores em greve, teriam que pagar multa, estadia e demais encargos.
Neste ponto a Policia Militar do DF foi omissa.
O ladrão do Agnelo acabou com o GDF de tal forma que o incompetente do Rollemberg está completamente perdido.
Vejam o absurdo: os funcionários do METRÔ-DF entraram em greve e cumprindo determinação judicial colocaram em circulação só 30% dos trens.
Só que a direção do mesmo METRÔ-DF decidiu parar total, alegando falta de segurança. 
Rollemberg agora tem que enfrentar a greve dos metroviários e o lock-out da direção do metrô.
Quem mandou os eleitores do DF serem imbecis e não votarem no Jofran 
Frejat.]  

O comandante da corporação se reuniu com Rollemberg, na casa da mãe do governador, na 206  Sul.  “O comandante veio colocar o cargo à disposição e eu não aceitei. Ele assume que a operação de quarta-feira foi uma decisão pessoal. Deixei registrado que operações com esse nível de repercussão precisam ter autorização do governador”, explicou.
“Mas entendo que o trabalho que vem sendo desenvolvido na área de segurança é positivo, temos conseguido reduzir sistematicamente todos os indicadores de violência do DF, como a queda de 14% número do número de homicídios. Não há por que mexer”, assegurou o governador. “Nosso entendimento é de que a condução da Secretaria de Segurança Pública, da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e do Detran está funcionando a contento”. O secretário de Segurança Pública, Arthur Trindade, não participou da reunião.

Fonte: Correio Braziliense