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sábado, 27 de junho de 2015

A ruína da era Lula


Acossado pelas investigações da Lava Jato e cada vez mais impopular, o ex-presidente parte para o ataque – e expõe o ocaso do modo petista de fazer política 

Num encontro recente com os principais chefes do PMDB, o ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva, novo líder da oposição ao governo petista de Dilma Rousseff, comparou a presidente a uma adolescente mimada. Na analogia, Lula se apresenta no papel de pai preocupado. O petista, como é de seu hábito, sempre aparece nesse tipo de metáfora como figura sensata, arguta, sábia. Desempenha a função do pai – do bom pai. “Ela (Dilma) faz bobagem, você senta para conversar e dizer por que aquilo foi errado. Ela concorda, claro”, disse Lula. “Mas não demora, logo no dia seguinte, ela vem e faz tudo de novo. Te chamam na delegacia para buscar a filha pelo mesmo motivo.” Todos eram homens, e riram. A culpa pelas desgraças do país não é da Geni. É de Dilma.

A historinha de Lula, compartilhada num momento de intimidade política, revela quanto Lula tem, de fato, de argúcia – e quanto Dilma tem de impopularidade. Conforme a aprovação da presidente aproxima-se do chão (10%), como mostrou o Datafolha na semana passada, mais à vontade ficam os políticos para fazer troça da petista. Até ministros próximos de Dilma, que conseguem trabalhar há anos com ela, apesar das broncas mal-educadas que recebem cotidianamente, não escondem mais o desapreço pela presidente. “A Dilma conseguiu implodir as relações com os movimentos sociais, com o Congresso e com o PIB”, diz um desses ministros, que é do PT. “O segundo governo acabou antes de começar. Estamos administrando o fracasso e os problemas do primeiro mandato. Resta apenas o ajuste fiscal para o país não quebrar.”


Ninguém discorda que Dilma é uma presidente estranha. Num momento de crise profunda no país que ela governa, só aparece em público para pedalar pelas ruas de Brasília. Os políticos mais antigos lembram-se das corridas matinais de Collor nas proximidades da Casa da Dinda, quando o governo dele desmoronava. Transmite o mesmo tipo de alienação. Na semana passada, num discurso que entrará para os arquivos da Presidência da República, Dilma “saudou a mandioca, uma das maiores conquistas do Brasil”. Estava no lançamento dos Jogos Indígenas. Falou de improviso. Inventou expressões como “mulheres sapiens” e pôs-se a elogiar a bola usada pelos índios. “É uma bola que eu acho um exemplo, é extremamente leve. Já testei e ela quica”, disse Dilma. Um ministro que presenciou o discurso não acreditou no que via. “Dava vontade de sair correndo e tirar o microfone dela”, diz ele, ainda rindo da cena.



O esporte do momento em Brasília, como fez Lula, é ridicularizar Dilma. Mas será ela a verdadeira responsável pela crise que acomete o Brasil em 2015? Ninguém discorda de que a presidente tem responsabilidade – e muita – pela crise econômica. Mas os fatos políticos dos últimos meses, e em especial das últimas semanas, demonstram que a crise prolongada política, social, criminal e econômica – é sintoma da ruína de uma era, uma era definida não por Dilma, mas por quem a concebeu politicamente: Lula, o pai. Trata-se de uma era em que o PT exerceu o poder por meio do fisiologismo do mensalão e do petrolão, abandonando, a partir do governo Dilma, a razoabilidade econômica e a conciliação política.

Fonte: Revista Época - FLÁVIA TAVARES, LEANDRO LOYOLA E DIEGO ESCOSTEGUY

 

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Dilma encheu a cara de cauim, criou as “mulheres sapiens” e exalta a mandioca



Dilma encheu a cara de cauim? Ou: Presidente exalta a mandioca e as “mulheres sapiens”. Ah, se Tupã se zanga com ela… Ou ainda: Nasce o “Homo sapiens stultus”
Dilma Rousseff espalhou sobre si mesma, ou alguém o fez por ela, a fama de leitora voraz. Lula, ao contrário, nunca quis se misturar com os livros. “Ler dá sono”, ele sentenciou certa feita. Depois do discurso que fez a presidente nesta terça, na cerimônia de lançamento da primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, tenho de concluir que é melhor um petista dormindo do que ministrando aula de antropologia amadora. Os tais jogos ocorrerão em Palmas, no Tocantins, entre 20 de outubro e 1º de novembro. A presidente estava mesmo com Anhangá no corpo.

A mulher já cansou dessa conversa de ter de governar o Brasil. Joaquim Levy cuida da economia, e os peemedebistas têm de tourear os petistas na política. A ela sobrou o quê? O vasto terreno da reflexão. E ela mandou brasa nesta terça, na cerimônia havida no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Cantou as glórias da mandioca. Destaco um trecho transcrito em reportagem da Folha: “Nenhuma civilização nasceu sem ter acesso a uma forma básica de alimentação, e, aqui, nós temos uma, como também os índios e os indígenas americanos têm a deles. Temos a mandioca, e aqui, nós estamos e, certamente, nós teremos uma série de outros produtos que foram essenciais para o desenvolvimento de toda a civilização humana ao longo dos séculos. Então, aqui, hoje, eu tô saudando a mandioca, uma das maiores conquistas do Brasil”.

Tudo isso saiu, assim, de repente, num supetão, em reflexão certamente originalíssima. Um índio que estivesse com a cara cheia de cauim, a bebida de mandioca fermentada que deixava os nativos doidões, não teria produzido nada melhor. Ela não parou por aí, não. Resolveu evocar a Grécia antiga, relata o Estadão:  “Foi em torno da paz que se recompôs aquilo que era a tradição grega que é transformar os jogos em um momento de união. Transformamos em um momento especial uma fase difícil do mundo que foi o entre guerras”. O barão Pierre de Coubertin se revirou no túmulo, né? Os primeiros jogos olímpicos da era moderna se deram em 1894, não no período entre guerras.

Que diferença faz? Anhangá estava no comando. Dilma discursou segurando uma bola feita de folha de bananeira. Havia chegado a hora da poesia antropológica. Refletiu então: “Aqui tem uma bola, uma bola que eu acho que é um exemplo. Ela é extremamente leve, já testei aqui, testei embaixadinha, meia embaixadinha… Bom, mas a importância da bola é justamente essa, é símbolo da capacidade que nos distingue”.

Não entendeu nada, leitor amigo? Vem a explicação: Nós somos do gênero humano, da espécie sapiens, somos aqueles que têm a capacidade de jogar, de brincar, porque jogar é isso aqui. O importante não é ganhar e sim celebrar. Isso que é a capacidade humana, lúdica, de ter uma atividade cujo o fim é ele mesmo, a própria atividade. Esporte tem essa condição, essa bênção, ele é um fim em si. E é essa atividade que caracteriza primeiro as crianças, a atividade lúdica de brincar. Então, para mim, essa bola é o símbolo da nossa evolução. Quando nós criamos uma bola dessas, nós nos transformamos em homo sapiens ou mulheres sapiens”.

Por Tupã! Nós, os humanos modernos, somos do gênero “Homo”, da espécie “Homo sapiens”, da subespécie “Homo sapiens sapiens”. Dilma fez uma salada taxinômica que resultou no que só pode ser um gracejo, a “mulher sapiens”, já que “homo” de “Homo sapiens sapiens” não se refere nem a homem nem a mulher — na verdade, nem ao ser humano como o conhecemos, que pertence ao gênero “homo”, mas não é o único. Antes houve o Homo neanderthalensis, o Homo habilis, o Homo erectus, que ainda não cultivava a mandioca…

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que tem o apelido de “Índio”, estava entre os presentes. Dilma resolveu exaltar as suas qualidades adivinhatórias, já que meio indígena: “Se ele pular uma janela, pode pular atrás porque pode ter certeza de que ele achou alguma coisa absolutamente fantástica”.

A humanidade estava preparada para tudo, menos para o surgimento de uma derivação teratológica do “Homo sapiens sapiens”, que é o “Homo sapiens stultus”, o humano tipicamente petista, capaz de dizer e de fazer as mais grotescas estultices.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo


Dilma gosta de mandioca, brinca com corrida de tora e cria nova categoria na evolução humana = “as mulheres sapiens”



Dilma apresenta uma nova categoria da evolução humana: “as mulheres sapiens”
Percebam a genialidade da ainda presidente do Brasil: em discurso de 20 minutos ela conseguiu:
 - declarou seu gosto por mandioca;
- pela corrida de tora; e,
- criou a categoria ‘mulheres sapiens’ na evolução humana [na ótica “dilmesca” ‘homo sapiens’ são os machos; as mulheres são ‘mulheres sapiens’.]

Dilma elege mandioca uma das maiores conquistas do Brasil
Em lançamento de Jogos, Dilma compara criatividade indígena à evolução das ‘mulheres sapiens’
Presidente foi presenteada com bola feita de folhas da bananeira e brincou ao falar de corrida de tora
A presidente Dilma Rousseff participou na noite de terça-feira do lançamento dos I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, que ocorrerão entre os dias 23 de outubro e 1º de novembro de 2015, em Palmas (TO), com a presença de dois mil atletas indígenas de mais de 30 países. Acompanhada de ministros e do indígena Marcos Terena, articulador da competição, a presidente ressaltou a importância dos jogos para promover a diversidade e a pluralidade. — Nós vamos torcer juntos para que os primeiros Jogos Mundiais Indígenas permitam que a gente reafirme nosso apreço pela diversidade e pela pluralidade. O nosso apreço pelo respeito à diferença, pela tolerância, e sobretudo por uma convivência pacífica e fraterna entre todos os povos – disse.

Presenteada por Terena com uma bola de folha de bananeira vinda da Nova Zelândia, da qual não largou durante toda a cerimônia, a presidente afirmou que considera o objeto um símbolo da evolução humana.  — Para mim, essa bola é um símbolo da nossa evolução. Quando nós criamos uma bola dessa, nós nos transformamos em homo sapiens, ou mulheres sapiens.

Durante o evento, Dilma recebeu uma benzeção de um índio e apreciou danças típicas da etnia. Inspirada, a presidente relembrou a importância da mandioca para os povos indígenas e saudou o alimento:  — Nós temos a mandioca, nós estamos comungando a mandioca com o milho. E certamente nós teremos uma série de outros produtos que foram essenciais para o desenvolvimento da civilização humana ao longo do século. Então, estou saudando a mandioca, uma das maiores conquistas do Brasil.

No fim do seu discurso, Dilma se comprometeu a comparecer na abertura dos jogos, mas brincou e disse que não irá participar da corrida da tora, esporte indígena no qual dois grupos que competem no carregamento revezado de duas grandes e pesadas toras.  — Eu, de fato, não tenho a menor condição de participar de uma corrida da tora. 

A maior parte da competição será composta por esportes indígenas, divididos em jogos tradicionais demonstrativos ou jogos nativos de integração. Além deles, esportes ocidentais competitivos também estarão presentes.  A edição nacional dos jogos ocorre desde 1996. Na competição mundial, cada país poderá inscrever até 50 participantes, totalizando 2.200 indígenas, sendo 1.100 de etnias nacionais e 1.100 internacionais. Até a próxima quinta-feira, representantes indígenas de 23 países estarão reunidos em um congresso técnico, no estádio Mané Garrincha, para definir as normas para realização dos jogos. 

Fonte: O Globo