Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador notas fiscais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador notas fiscais. Mostrar todas as postagens

domingo, 25 de abril de 2021

Alcolumbre pede ao Senado reembolso de R$ 513 mil gastos em 2020 [rapaz 'esperto']

Davi Alcolumbre esperou deixar os holofotes que a Presidência do Senado lhe proporcionava para apresentar à Casa um pacote de notas fiscais que somam mais de meio milhão em cota parlamentar em 2020.

O pedido de reembolso de serviços prestados ano passado foi feito apenas no mês passado. Até então, quem tentava acompanhar mensalmente os gastos de Alcolumbre com dinheiro público encontrava R$ 0 como registro. Dos R$ 513,6 mil em faturas, 85% referem-se à divulgação do seu mandato.[divulgação de um mandato em que as coisas mais concretas, para não dizer falsas e imorais foi uma tentativa de golpe e uma eleição na qual votaram 82 senadores - o número máximo, total, era, e continua sendo de 81 senadores. 

Óbvio que ele sabe que sua carreira politica acabou antes de começar. Foi um mero acidente de percurso que felizmente terminou.]

A uma empresa de Macapá, ele declarou ter pago R$ 27,5 mil mensais. Apesar de os serviços serem referentes a 2020, as notas fiscais são todas datadas do mês passado.

Lauro Jardim - O Globo

terça-feira, 25 de outubro de 2016

O fornecedor incômodo de Crivella

Empresa que recebeu quase R$ 500 mil da campanha do candidato a prefeito do Rio deu notas fiscais suspeitas, não tem sede e seu sócio é procurado pela Justiça 

Desde junho, o empresário Bruno Cavalcanti, de 37 anos, é um homem de paradeiro “incerto e desconhecido” para a Justiça do Rio de Janeiro. Oficiais de justiça tentam localizá-lo, em vão, para entregar uma intimação sobre a ação de cobrança movida por uma operadora de turismo, que cobra R$ 8.500 em hospedagens e passagens aéreas da Multi Ideias, empresa de Cavalcanti do ramo gráfico e publicitário. 

A firma deve também ao governo – R$ 89 mil em impostos federais. Como pessoa física, Cavalcanti também está enrolado. A Justiça determinou a quebra de seu sigilo fiscal, mas não encontrou bens para penhorar e bancar uma dívida de R$ 159 mil de um empréstimo tomado no banco Bradesco. E ainda há o condomínio. Pois é, Cavalcanti deve, segundo o síndico de um prédio na Zona Norte, R$ 16.600 em taxas atrasadas de um apartamento no qual não reside.

Mas não deve ser tão difícil assim encontrar Cavalcanti. Afinal, ele é prestador de serviços da campanha do senador Marcelo Crivella, do PRB, a prefeito do Rio de Janeiro. Sua empresa, a endividada Multi Ideias, recebeu R$ 479 mil por serviços prestados à campanha de Crivella, de acordo com registros na Justiça Eleitoral – dinheiro, aliás, suficiente para pagar as dívidas. 

Segundo a assessoria de Crivella, a Multi Ideias produziu “bandeiras, adesivos microperfurados para carros e adesivo autocolante, chamado pragão”. De acordo com a prestação de contas da campanha, o pagamento a Cavalcanti veio do fundo partidário, o dinheiro público dado aos partidos políticos, praticamente a única fonte de renda nesta eleição.

 Continuar lendo em Época

 

 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Justiça usa material da Acrônimo em ação eleitoral contra Pimentel

Polícia Federal encontrou indícios de subfaturamento na campanha. Documentos vão para processo que pode cassar mandato do governador de Minas Gerais

Um conjunto de documentos apreendidos pela Polícia Federal na Operação Acrônimo vai servir como prova na ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) que pode resultar na cassação do diploma do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), por abuso de poder econômico. A ação promovida pelo Ministério Público Eleitoral foi aberta porque Pimentel extrapolou em mais de 10 milhões de reais o limite de gastos na campanha do ano passado. Os documentos encontrados pela Polícia Federal indicam que houve subfaturamento de despesas com gráficas a serviço de Pimentel - ou seja, há evidências de que as despesas do petista foram ainda maiores.

Relator da ação no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), o desembargador Domingos Coelho autorizou nesta segunda-feira que notas fiscais de despesas da campanha de Pimentel apreendidas na Acrônimo sejam compartilhadas com o processo eleitoral em Belo Horizonte. As provas fazem parte do inquérito da Polícia Federal em Brasília, que apura falsidade ideológica para fins eleitorais - crime com pena de até cinco anos de reclusão.

"Os documentos apresentados revelariam que um valor milionário de recursos gastos na campanha teria deixado de ser registrado por Fernando Pimentel, implicando igualmente uma quantia captada de maneira ilícita, sem identificação da fonte doadora. Tal método obscuro e ilícito de realização de despesas, segundo o peticionário [Ministério Público Eleitoral], teria sido engendrado para eximir de responsabilidades o então candidato, que, no entanto, promoveu uma extrapolação do limite de gastos de campanha caracterizado por claro abuso de poder econômico", escreveu o desembargador na decisão.

O Ministério Público e a Polícia Federal suspeitam que metade do material impresso da campanha de Pimentel tenha sido subfaturada ou objeto de caixa dois - gastos não declarados. O valor total é de 6 milhões de reais, conforme relatório do Superior Tribunal de Justiça, instância responsável pela investigação de governadores por causa do foro privilegiado.

As notas fiscais sugerem que Pimentel deixou de registrar 362.312,25 reais equivalentes a 34 milhões de panfletos impressos Gráfica e Editora Brasil Ltda, de familiares do empresário e também alvo da PF Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, amigo do governador. Um cruzamento de dados de uma planilha apreendida na gráfica de Bené com comprovantes de pagamento e ordens de serviço emitidas mostra que material de propaganda produzido pela Gráfica e Editora Colorprint Ltda (microempresa de apenas um funcionário) foi maior e custou bem mais do que o registrado nas notas fiscais.

Os impressos trazem slogans da campanha petista como "Competência para fazer melhor" e "Ouvir para fazer melhor". Os pagamentos foram intermediados pelo Comitê Financeiro Único do PT/MG. A Colorprint recebeu mais de 1,5 milhão de reais do comitê.

Técnicos do TRE-MG fazem uma perícia, solicitada pela defesa do petista, na prestação de contas de Pimentel, cuja rejeição pela corte motivou a abertura da ação de investigação (AIJE). O tribunal considerou que Pimentel não respeitou o limite de 42 milhões de reais e reprovou a prestação de contas do governador.

Fonte: Revista VEJA