A
nota do PT, divulgada logo após a condenação unânime de Lula pelo
TRF-4, caracteriza o resultado como "uma farsa judicial", fruto do
"engajamento político-partidário de setores do sistema judicial,
orquestrado pela Rede Globo", os "mesmos setores que promoveram o golpe
do impeachment". O partido compromete-se a "lutar em defesa da
democracia", "principalmente nas ruas". Desde que nasceu, o PT
equilibra-se sobre uma disjuntiva: partido da ruptura, para consumo
interno; partido da ordem, para consumo externo. A tensão chega agora a
um grau extremo, insustentável. Finalmente, diante da esfinge mítica, o
PT terá que decifrar seu enigma existencial.
As democracias, com
seus rituais eleitorais periódicos, tendem a expurgar os partidos da
ruptura para as franjas do cenário político. Desde cedo, o PT circundou o
túnel do isolamento, definindo-se como partido institucional. O
discurso de ruptura, jamais descartado, retrocedeu à trincheira dos
eventos de militância. A dualidade discursiva atingiu o ápice depois que
Lula subiu a rampa do Planalto. De um lado, o presidente
congraçava-se com o alto empresariado e com os personagens icônicos da
tradição patrimonialista nacional. De outro, os congressos do PT
imprimiam resoluções cada vez mais radicais, pontuadas por termos como
"elite" (e, logo, "elite branca"), "imperialismo" e "socialismo".[não surpreende a dualidade discursiva ter crescido sob o jugo do Lula; o condenado tem no jogo dupla, no uso de 'duas caras', uma característica presente desde seu nascimento.
É fato notório e inconteste que quando era líder sindical o sentenciado pela manhã conduzia assembleias de metalúrgicos, insuflando a greve geral, depredar fábricas, passar por cima de quem tentasse manter a ordem pública;
no final da tarde, inicio da noite, se reunia na FIESP, com os patrões e em conversas regadas com o bom whisky, Lula passava todas as informações do decidido nas assembleias, do que realmente poderia acontecer e recebia orientações dos patrões sobre como manter os movimentos de acordo com a vontade dos empregadores.
É de domínio público - e recentemente confirmada no livro 'assassinato de reputações' de Romeu Tuma Jr - que Lula dirigia os sindicatos, resistia à ação da polícia e ao mesmo tempo era o principal informante do delegado-chefe do DOPS, Romeu Tuma.]
A
loucura obedecia a um método: conservar o monopólio petista sobre a
esquerda do espectro político. A estratégia funcionou eficientemente,
salgando o solo no qual o PSOL tentou lançar suas sementes. Na hora do
impeachment, a duplicidade adquiriu as tonalidades da hipocrisia
escancarada, mas sobreviveu ao teste de fogo. A deposição legal de Dilma
Rousseff foi declarada um "golpe" e o PT prometeu resistir nas ruas, eletrizando a base social de esquerda.
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Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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sábado, 27 de janeiro de 2018
O PT diante da esfinge
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