Partido ingressou com representação no TSE alegando propaganda eleitoral fora de época e que peças são ofensivas à imagem do ex-presidente
Na representação, protocolada nessa terça-feira (12/4), o partido alega que, além da propaganda fora de época, ela é negativa contra o petista. "Se um possível candidato ou um pré-candidato utiliza artefatos publicitários em período anterior ao permitido pela legislação para promoção de sua candidatura, está burlando as normas eleitorais por se valer de mais tempo para se promover, o que significa também uso de mais recursos financeiros para promover a futura candidatura ou, ainda, realizar propaganda negativa contra outro possível adversário, o que motiva a proibição da propaganda eleitoral antecipada, seja em prol de algum candidato, seja em desfavor de outro”, argumenta os advogados na representação.
A lei proíbe qualquer tipo de propaganda em prol de candidatos anterior a 16 de agosto. O PT ainda alega “meio indevido”, já que os outdoors são proibidos na pré-campanha ou em período eleitoral.
O partido ressalta que a propaganda em questão deprecia
a imagem e honra de Lula ao chamá-lo de “ladrão” e “maldito” e a
considera “ofensiva”.“Acusação que, além de inverídica, atinge sua honra e imagem pública”, consta na representação. [è pacífico que o que não existe não pode ser depreciado.]
O nome do responsável aparece nas placas como integrante do grupo "Amigos da Rua Sergipe". A reportagem tentou localizá-lo, porém não foi encontrado até o fechamento desta matéria.
O PT também entrou com ações na data de ontem contra outdoors colocados em Rondonópolis (MT) e Imperatriz (MA). Em alguns, as mensagens dizem que o ex-presidente não é bem-vindo aos municípios e os chamam de “traidor da pátria”.