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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Visitante acusa CCBB RJ de homofobia e centro cultural repudia episódio

Namorado de funcionária escreveu 'Fora lésbica' em quadro destinado ao público infantil

[seguindo a política deste Blog de não incidir holofotes sobre quem não os merece, publicamos a matéria na íntegra, mas omitindo o nome, ou o vulgo, da mulher quer apenas aparecer.

Também lembramos que felizmente o que chamam de homofobia não é crime no Brasil, portanto, a atitude ilegal e prepotente do CCBB não encontra ampara legal e com isto a vítima  - uma funcionária terceirizada, pessoa humilde, do povo - de tal atitude encontrará na Justiça a devida reparação legal.]

Após uma funcionária ser acusada de homofobia por uma frequentadora, o CCBB RJ se manifestou, através das redes sociais, "total repúdio ao episódio relatado". Semana passada, uma frequentadora identificada apenas como E... E...contou que visitava o centro cultural em companhia de sua namorada quando uma funcionária do espaço chegou acompanha do namorado, que escreveu "meu pau" num quadro imantado destinado ao público infantil. "Ok, não foi ela que escreveu, mas a atitude foi bem inadequada pra quem está trabalhando. Quando eles saíram, removemos a frase e continuamos lá. Ficamos sem acreditar que funcionários fariam isso (nessa hora estávamos achando q ele também trabalhava lá). O cara que escreveu voltou outras vezes pra nos olhar (...) Passamos em frente a sala das crianças e ele estava saindo de lá. Agora o recado era "FORA LÉSBICA", relatou.
Segundo E...  a funcionária trabalharia no balcão de informações. Ao ser convidada por outros dois empregados do centro a registrar reclamação, a visitante enfrentou resistência do homem que escreveu no mural. "Ele tentou me impedir de colocar o papel na caixa tampando o buraco e depois tentando arrancar o papel da minha mão. O tempo inteiro que escrevia a reclamação, ele ficou a menos de um metro de mim rasgando os papéis da caixa". 

FUNCIONÁRIA AFASTADA
Na nota reproduzida acima, o CCBB diz "a funcionária envolvida pertence ao quadro de colaboradores terceirizados e foi afastada, não exercendo mais atividades no CCBB RJ". E que "o fato narrado contraria os valores e o trabalho educativo e afirmativo que a instituição vem realizando ao longo da sua história contra a intolerância e a favor da diversidade étnica, sexual, de gênero e religiosa"

"O Centro Cultural está apurando internamente o fato e tomará todas as medidas legais e judiciais cabíveis com a firmeza que a situação descrita exige. Lamenta que o caso tenha acontecido em suas dependências e reafirma o compromisso de atuar em prol do respeito às diferenças, repudiando toda e qualquer manifestação de preconceito".


PROTESTO NA QUARTA-FEIRA
As ativistas receberam bem a atitude do CCBB em iniciar a investigação e postar a mensagem com foto dos funcionários, mas muitas não consideraram suficiente. Além disso, algumas problematizam o fato de usarem a palavra homofobia, e não lesbofobia, na mensagem de repúdio postada pela instituição. "Dizer que foi homofobia tira a visibilidade de mulheres lésbicas que exigem outras demandas diferentes das reivindicações de gays homens", argumenta uma pessoa nos comentários do evento .[por isto é que o Brasil está na m... . O estúpido governo petista perdeu um tempo precioso em defender gays, lésbicas, homossexuais, bandidos, terroristas e outros da mesma laia  (estes sempre encontraram asilo político no Brasil durante o malfadado governo lulopetista) e com isso conduziram o Brasil para a miséria.
Que sejam o que quiserem, desde que não queiram tornar obrigatória sua aceitação e/ou proibir o seu repúdio e respeitem a FAMÍLIA, a MORAL e os BONS COSTUMES.] 
 
Assim, organizaram o protesto “Lesbianizar o CCBB”  na entrada da instituição. “O CCBB é uma instituição conhecida por suas grandes exposições, filmes e peças, quase sempre feitos em todas as etapas por nós LGBTS”, diz trecho da proposta do evento. “Porém, na hora de reconhecerem nosso afeto e amor, nos expõem ao ridículo e são preconceituosos”, acrescenta o manifesto.

A proposta é "ocupar o hall do CCBB com os nossos corpos sapatões, viados, travestis, transsexuais e bissexuais. Vamos mostrar pra eles que Mondrian não é nada colorido perto da gente". 

Fonte: O Globo