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domingo, 18 de dezembro de 2022

Puxado pelos EUA, movimento ameaça direitos da comunidade LGBT

A onda conservadora contra conquistas de lésbicas, gays e pessoas trans se espalha pelo planeta e periga engolfar até o Brasil [Em nossa opinião, aqui no Brasil ela é bem-vinda e até necessária - as preferências de alguns não podem ser impostas. Aqui no Brasil, querem impor certas regras, quando o certo é tentar, democraticamente, convencer.] 

PERIGO - Manifestação em Washington: a Suprema Corte deve aceitar discriminação em nome da liberdade de expressão -

PERIGO - Manifestação em Washington: a Suprema Corte deve aceitar discriminação em nome da liberdade de expressão - Kent Nishimura/Los Angeles Times/Getty Images

Quando a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, em junho, reverter a decisão de 1973 que legalizou o direito ao aborto no país, o juiz Clarence Thomas, porta-estandarte da ala conservadora que hoje detém folgada maioria de 6 a 3 no tribunal, avisou que outros precedentes seriam reavaliados e citou especificamente a sentença de 2015 que legalizou o casamento gay — segundo ele, uma “ficção legal”. Dito e feito: a Suprema Corte acaba de iniciar o julgamento de um caso que tem tudo para reabrir a comporta das discriminações generalizadas contra a comunidade LGBTQIA+ e nem a Lei de Respeito pelo Casamento recém-aprovada pelo Congresso e sancionada por Joe Biden é garantia certa de que os notáveis [e nem sempre convenientes] avanços nessa área não estarão comprometidos.  
O retrocesso nos Estados Unidos é mais retumbante, pela posição que o país ocupa, mas a onda conservadora contra os direitos de lésbicas, gays e pessoas trans se espalha pelo planeta e ameaça engolfar até o Brasil.
 
O caso em análise na Suprema Corte começou pequeno, no Colorado, quando a designer de sites Lorie Smith, antes mesmo de abrir sua empresa 303 Creative, entrou na Justiça para garantir preventivamente o direito de rejeitar clientes LGBTQIA+ porque, se o fizesse, teria de contrariar sua fé evangélica
O pleito foi rejeitado em todas as instâncias inferiores, mas tudo indica que será acatado no tribunal máximo a decisão é esperada para junho — com base na célebre Primeira Emenda da Constituição, que trata da liberdade de expressão. “Isso imediatamente abrirá o leque para que outros negócios se recusem a atender pessoas LGBTQIA+”, explica Paul Collins, professor de direito da Universidade de Massachusetts. O efeito cascata do retrocesso, no entanto, tem potencial de muito maior amplitude. “Um juiz de primeira instância, analisando a abordagem do Supremo, pode rejeitar o direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, criando a janela para o caso chegar à última instância e também ser revogado”, diz.

Pesquisa recente mostra que 71% dos americanos aprovam o casamento gay, aceitação que colaborou para que o Congresso, rachado ao meio em todos os assuntos, aprovasse a lei bipartidária de reforço do acesso à união civil entre pessoas do mesmo sexo. Ela provavelmente vai ser contestada na Justiça nos estados conservadores. “A resistência de tanta gente às mudanças vertiginosas no mundo revela que as pessoas estão hoje mais vulneráveis ao apelo sedutor de demagogos que dizem defender valores tradicionais”, afirma Michael Klarman, historiador da Universidade Harvard.

CASAMENTO APRESSADO - A festa sonhada por Larissa Teixeira e Isabelle Souza foi trocada por uma cerimônia rápida no cartório. “Nunca foi fácil ser homossexual no Brasil, mas os discursos preconceituosos nos aterrorizaram”, diz Isabelle. -
CASAMENTO APRESSADO – A festa sonhada por Larissa Teixeira e Isabelle Souza foi trocada por uma cerimônia rápida no cartório. “Nunca foi fácil ser homossexual no Brasil, mas os discursos preconceituosos nos aterrorizaram”, diz Isabelle. – ./Arquivo pessoal

O sermão é replicado em todas as nações impactadas pela nova direita que se disseminou nos últimos quinze anos. No comando da Hungria desde 2010, Viktor Orbán, sob a bandeira de “valores da família”, proibiu a adoção de crianças por casais do mesmo sexo e aprovou uma lei que equipara a homossexualidade à pedofilia.  

Na Polônia, o governo nacionalista cristão classificou os direitos LGBTQIA+ de “ideologia subversiva” e criou mais de 100 zonas onde é proibido ser abertamente gay. Na Rússia, o Parlamento ampliou uma lei de 2013 contra o que chama de “propaganda LGBT” para autorizar voz de prisão a quem quer que afirme que ser gay é “normal”. Eleitos em votações recentes, a neofascista italiana Giorgia Meloni nomeou como líder da Câmara seu guru ideológico, anti-homossexuais e antiaborto, enquanto em Israel o líder de um dos partidos da coalizão vencedora se declara “orgulhosamente homofóbico”. O tom de discriminação permeia o debate de questões efetivamente delicadas, como a inclusão da temática gay em livros infantis e o papel dos atletas trans nos esportes.

No Brasil, a pauta de valores tradicionais defendida sobretudo pela bancada evangélica mira aprovar o Estatuto da Família, projeto de lei que pretende estabelecer que o núcleo familiar é formado necessariamente por um homem e uma mulher — reação à histórica decisão de 2011 do Supremo Tribunal Federal que garantiu direitos a casais do mesmo sexo. Preocupadas com as ameaças, a fisioterapeuta Larissa Teixeira, 27 anos, e a estudante de direito Isabelle Souza, 28, optaram por ir a um cartório oficializar sua união civil. “Deixamos os planos românticos de lado e fomos garantir nossos direitos”, desabafa Isabelle. Após anos de avanços, a comunidade LGBTQIA+ convive, em boa parte do mundo, com a nuvem sombria do retrocesso pairando sobre seu futuro.

[Comentando: O artigo 226 da Constituição Federal, vigente, apresenta a seguinte redação em 'caput:

  "...Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 

...§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. ..."

Como se percebe a norma constitucional apresenta exatamente o que pretendem fazer constar do Estatuto da Família - acima destacado  em itálico  verde sobre fundo amarelo.

Apesar do texto constitucional recomendar que a lei deve facilitar a conversão em casamento da união estável - formada segundo a norma constitucional  pela união entre homem e mulher - o Supremo quando julgou o assunto alegou que se o constituinte quisesse limitar somente para homem e mulher teria incluído o advérbio apenas. Acredite quem quiser mas não é fake.]

Publicado em VEJA,  edição nº 2820 de 21 de dezembro de 2022

 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Tirania X Liberdade - Cristina Graeml

VOZES -Gazeta do Povo 

Tirania da vacina desperta batalhas judiciais por liberdade

Tirania e liberdade são palavras que jamais deveriam aparecer juntas, mas infelizmente rondam os noticiários no mundo inteiro quase sempre coladinhas uma à outra. O Brasil, infelizmente, está na lista dos países em que governantes, no nosso caso locais, parecem ter gostado de brincar de controlar o ir e vir das pessoas ignorando o direito básico à liberdade, garantido na Constituição.

Embora críticos do presidente da República tenham passado anos tentando imputar a ele a aura de autoritário, são prefeitos, governadores, juízes, promotores de justiça e até diretores de escola que vêm demonstrando apreço pelo autoritarismo.

Com declarações, notas técnicas e até decretos fazem pressão, causam constrangimento e promovem perseguição a pessoas que optaram por não se vacinar contra Covid por temer os efeitos adversos das vacinas, ainda experimentais. Assim, tentam impor quase que à força uma vacina que não é obrigatória, conforme esclarece o próprio ministério da Saúde.

Tão estarrecedor quanto isso é ver parte da população aplaudindo os tiranos de plantão e dando combustível para o escalonamento do autoritarismo. Em janeiro, praticamente todos os dias alguma autoridade surgiu no noticiário anunciando medida controversa ou até ilegal.

Tirania e liberdade
A lista dos atentados às liberdades individuais em janeiro é tamanha que para não me alongar demais peço que assista à versão deste artigo em vídeo clicando no play da imagem que ilustra a página.  No vídeo trago não só essa lista, escancarando os maiores absurdos das últimas semanas (como proibição até de acesso a supermercado para quem não se vacinou, em Lauro de Freitas, na Bahia), mas informações também sobre como a população tem se defendido da tirania para garantir seu direito à liberdade.

Direitos humanos de crianças não vacinadas são desrespeitados por autoridades
Direitos humanos de criminosos, presos, índios, quilombolas, gays, lésbicas, transexuais e bissexuais, estão sempre na boca de militantes da esquerda. Apesar de se apresentarem como defensores do que chamam de "minorias", são os mesmos que agora promovem ataques à parcela mais frágil e indefesa da população, as crianças.

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Nas últimas semanas temos visto uma campanha desenfreada de menosprezo a crianças não vacinadas e estímulo à segregação delas, como se fossem um perigo à sociedade e precisassem ser isoladas das demais. São crianças! E saudáveis.

Estão sendo discriminadas porque seus pais,
legitimamente, preferem esperar por mais garantias de segurança quanto a eventuais efeitos adversos dessas vacinas, algo que a farmacêutica Pfizer, primeira a ter o produto autorizado para uso em crianças no Brasil, promete para maio de 2026, conforme descrito no estudo feito pela própria farmacêutica em crianças, disponível na plataforma ClinicalTrials.gov do governo americano.

Há uma gritaria sem sentido nas redes sociais e, pior, também por parte de autoridades. Por isso achei oportuno ouvir um representante do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, justamente o responsável por políticas públicas de defesa dos direitos das crianças, adolescentes e jovens. Na entrevista em vídeo, que você pode assistir clicando no play da imagem no topo da página, o secretário Maurício Cunha relata as denúncias que tem recebido e comenta sobre as providências que vêm sendo tomadas pelo Ministério dos Direitos Humanos.

Maurício Cunha também explica que o caminho para reportar abusos aos direitos humanos é ligar para o Disque 100. Denúncias também podem ser feitas pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil. Ambos os serviços são administrados pela equipe da ministra Damares Alves.

Ataques explícitos aos direitos humanos das crianças
As redes sociais estão infestadas de gente que planta ódio e discriminação contra famílias que estão em dúvida sobre a necessidade de vacinar crianças agora e têm medo dos possíveis efeitos adversos graves já descritos nas bulas pelas próprias farmacêuticas. Nada espalha mais revolta e pânico, porém, do que declarações equivocadas de autoridades afirmando que a vacina contra Covid é obrigatória e ameaçando pais que não levarem seus filhos para vacinar de multa e até perda da guarda das crianças.

Entre inúmeros casos de abuso e desinformação, dois chamaram atenção recentemente por envolverem um juiz de direito e um prefeito, ambos da região da grande São Paulo. Em falas equivocadas, as autoridades promovem bullying e estimulam a intimidação, perseguição e até segregação escolar de crianças não vacinadas.
 
Juiz de direito erra sobre obrigatoriedade da vacina
Em entrevista a uma emissora de televisão semanas atrás, o juiz Iberê Dias, titular da Vara de Infância e Juventude de Guarulhos (SP), ignorou que as vacinas de Covid estão incluídas no Plano Nacional de Operacionalização do Combate à Covid (PNO). Durante a entrevista disse que fazia parte do calendário vacinal regular previsto no Plano Nacional de Imunização (PNI).

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, as vacinas do PNI são consideradas obrigatórias e, caso recusadas pelos pais, podem resultar em multa e, em casos mais graves, de exposição dos filhos a doenças infecciosas, até perda da guarda.

Além de afirmar, categoricamente, que a vacina de Covid é obrigatória (o que foi desmentido pelo Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga), Iberê Dias espalhou pânico ao ser instigado pela repórter e aderir ao discurso de caça às bruxas. Em sua fala o juiz estimulou as pessoas que souberem de algum caso de criança não vacinada a formalizar denúncia junto ao conselho tutelar, para que essas crianças, eventualmente, sejam retiradas das famílias.
 
Prefeito promove bullying e sugere apartheid escolar
Outro que atacou os direitos humanos das crianças de forma explícita foi o prefeito Orlando Morando (PSDB), de São Bernardo do Campo, também na grande São Paulo. Em vídeo que viralizou nas redes sociais, ele diz que vai preparar uma lista de alunos não vacinados das escolas municipais para encaminhar ao Ministério Público com pedido de providências.

E ainda revela estar estudando, junto com a secretária de Educação, uma segregação formal entre crianças vacinadas e não vacinadas, como se as primeiras fossem necessariamente transmissoras de Covid e as demais necessariamente não fossem, teoria já desmentida pela Ciência, pelos fatos e pelas próprias farmacêuticas, que não garantem 100% de eficácia das vacinas e alertam que vacinados podem se contaminar e transmitir a doença.

Exemplo clássico foram os cruzeiros exclusivos para vacinados, que sofreram surto de Covid a bordo na costa brasileira neste início de 2022. A nova onda da pandemia, provocada pela variante ômicron, também tem mostrado que há vacinados com uma, duas e até três doses lotando as unidades de saúde e hospitais junto com pessoas não vacinadas.

Como fica a questão dos direitos humanos diante de tantas ameaças, campanhas de ódio, pressão e constrangimento a crianças e jovens? Como os pais que se sentirem coagidos, ameaçados ou perceberam discriminação contra seus filhos devem proceder? 
Na entrevista, o secretário traz respostas e um recado direto aos pais.

    "A criança pertence à família. Ela não pertence ao Estado. O Estado entra quando há graves violações dos direitos dessa criança no seio da família. A criança é da família."
    Maurício Cunha, Secr. Nac. de Defesa da Criança e Juventude


Assista à entrevista completa com o secretário Nacional de Defesa da Criança e Juventude, Maurício Cunha, clicando no play na imagem no topo da página. Depois deixe sua impressão e comentário sobre esse assunto para contribuir com o debate.

Cristina Graeml, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


domingo, 15 de março de 2020

A nova ordem mundial, a esquerda e a mídia LGTB, excluem o heterossexual - Sérgio Alves de Oliveira


Dentre todas as infrações constitucionais cometidas pelas pessoas, talvez a mais comum, nos dias de hoje, especialmente no Brasil, se constitui  no  absoluto desprezo pela  “igualdade de todos perante a lei”, prevista no   artigo 5º,”caput” ,da Constituição Federal.

Minha  proposta se resume a demonstrar  que pelo menos um tipo humano  não recebe  a garantia  constitucional da “igualdade de todos perante a lei”. Estou me referindo à pessoa, homem ou mulher, HETEROSSEXUAL, que na ditadura da Grande Mídia, porta-voz da Nova Ordem Mundial, e da esquerda, acabou se tornando raridade de museu.

Mas essa  infração constitucional assumiu proporções “estratosféricas” ao ser assimilada ,  de “corpo e alma”, sem qualquer restrição, e com toda a radicalidade,  pela GRANDE MÍDIA, que  acabou colocando no ápice  da pirâmide dos seus valores a comunidade LGTB, integrada  por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e  transsexuais, dentre  diversas outras “variantes”, como a espécie  “queer”, transformando-os  nos  novos  “deuses” midiáticos e, ao mesmo tempo, ”rebaixando”  outras categorias, que não possuem essas  “qualificações”, e  por isso  não integram essa  comunidade privilegiada, à condição de “excepcionais”, alijados dos espaços midiáticos. É como se não existissem. Como se fossem “nada”.

Portanto, para a Grande Mídia, a “igualdade” entre as pessoas  fica resumida  à igualdade entre os “tipos” LGTBs , excluindo dessa igualdade  os que  não se enquadram essa categoria, no caso, inclusive , homens e mulheres   heterossexuais, que não consideram e  nem praticam   o “sexo”, ou “gênero”, como  uma questão de   “opção”, como resultado de “uma condição social”, porém como  um ditame da  própria natureza, que diferencia na vida animal ,inclusive humana, o “macho” da “fêmea”, uma questão objetiva,  não subjetiva, como é  voz corrente  dessa  mídia deturpada.  

Especialmente nos programas  televisivos dos  seus apresentadores , “é só o que dá”. É por isso que a toda categoria  "heterossexual” chega a se constranger e a ficar inibida, “encolhida”,  quando assiste  tais programas ,sentindo-se  de “outro mundo” ,que não aquele  que essa  mídia apresenta, num mundo “alienígena”, bem distante. Pessoalmente , sinto-me o próprio “peixe fora d’água”, por não ter a “graça” de possuir alguma desses “requisitos” LGTB.

Porém esse fenômeno não pode ser visto  isoladamente. Com certeza,  ele está inserido   num  contexto bem  maior, mundial.  Está  relacionado, inclusive,  ao surgimento das mobilizações políticas da  chamada NOVA ORDEM MUNDIAL, uma sociedade secreta que congrega os  maiores interesses políticos e  fortunas do mundo,  juntamente com os  movimentos  da ESQUERDA, para tomada  do poder, considerada o  “braço direito”,  a principal ferramenta,  da Nova Ordem Mundial, que tem  inclusive no  multibilionário George Soros  uma das figuras de maior destaque . E essa gente está tendo a extrema ousadia de bater na porta de entrada (ideológica) até dos Estados  Unidos, através do Partido Democrata.

Nesse sentido, parece muito forte a influência das propostas  do comunista italiano Antônio Gramsci, uma vez que tanto a esquerda, quanto a  Nova Ordem Mundial, da qual a primeira é simples  “serviçal”, adotaram uma política de total desprezo e desrespeito pelos  valores judaico-cristãos da civilização ocidental, do chamado “mundo livre”, representados pela LIBERDADE,  FAMÍLIA, e  FÉ, contra esses valores  declarando  guerra total, por intermédio do que  “eles” chamam de  “politicamente correto”.

Nesse projeto espúrio  de dominação do mundo, o Grande Capital, representado pela Nova Ordem Mundial, permaneceria controlando as  maiores riquezas mundiais  . E  o seu “braço direito”, a esquerda,  seria “compensado”, entregando-se-lhe  a política interna  das respectivas nações “tomadas”, numa  versão atualizada   da “Nomenklatura” ,a classe dirigente  da “elite”, dos privilegiados, que dominaram  a política e os governos russos ,  durante boa  parte do seu processo revolucionário, iniciado  em outubro  de 1917.

Em vista desse acordo, entre o CAPITAL  e a ESQUERDA ,é bem possível   que os  restos mortais de Karl Marx estejam, nesse momento, se contorcendo na tumba. Certamente  jamais  poderia ter passado pela sua  cabeça  que esse tipo de acordo pudesse ser  realidade  algum dia.  Mas a Nova Ordem Mundial, e a sua esquerda “serviçal”, não estão sozinhos nessa “empreitada”. Contam com ajuda das principais organizações  internacionais, além do próprio Papa Francisco, um “vermelho” que acabou ocupando o Trono de Pedro, inclusive por influência  de toda essa “confraria”. 

E essa “ajuda” vem da própria  Organização das Nações Unidas-ONU, e da União Europeia, que adotaram políticas de máxima tolerância, e até incentivo, para que ocorressem as  gigantescas  migrações externas  clandestinas, de verdadeiras multidões de pessoas que nas suas respectivas nações de origem passaram a ser consideradas  verdadeiros “estorvos”, dando-se-lhes, por esse motivo ,  “passaportes” informais, e até “carona”, quando preciso,   para invadirem clandestinamente  outras nações, “coincidentemente” mais ricas e desenvolvidas.                                                     
E essas nações ,“exportadoras” de gente ,que não tiveram capacidade  de construir as suas próprias grandezas e  prosperidades sociais, arranjando lugar digno para os seus “excluídos”, ”livram-se” desse enorme problema  social, “exportando-os”  para  outros países, que  acabam tendo que sacrificar os seus próprios povos para acomodar tanta gente “extra”,que também  passarão  a disputar as cada vez mais limitadas vagas num  mercado de trabalho  já saturado.

“Ampliei” um pouco essa discussão para tentar demonstrar que o trabalho de boa parte da  Grande Mídia, especialmente brasileira, está perfeitamente sintonizado com os valores deturpados da  Nova Ordem Mundial ,e da esquerda, sua “serviçal”, e que se resumem, exatamente, na  busca de implantar os seus próprios  “impérios”, afastando   os valores judaico-cristãos,a família, a liberdade,  a fé, e, evidentemente, e por consequência, a própria heterossexualidade,  fundamental à reprodução humana  e preservação  da família.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

COMO A ESQUERDA “GAY” CONSEGUE APLAUDIR O TERRORISMO DO IRÃ? - Sérgio Alves de Oliveira



Tem sido praticamente uma unanimidade o apoio da esquerda  brasileira ao terrorismo da República Islâmica do Irã, em relação aos inúmeros ataques bélicos  que faz às bases militares dos Estados Unidos no Iraque.

Mas enquanto isso acontece, jamais me deparei com alguma  matéria  dos grandes  institutos  de pesquisa do Brasil (Ibope ,DataFolha, etc.),sempre  tão “solícitos” em tudo que possa lhes trazer  algum retorno, sobre qual  a “ideologia política” que  mais oferece atrativos à comunidade LGTB, às lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, e “bichas” de toda espécie.

Mas a “olho nu”, dá logo para perceber   que esse tipo de “personalidade”  geralmente tem nítida preferência pela esquerda. Nem imagino quais seriam as razões , que melhor   poderiam ser esclarecidas  pelos  psicólogos sociais ou sexólogos. E que deveriam desvendar a seguinte questão: qual a relação das preferências e práticas sexuais com as ideologias políticas? Por que a esquerda sempre atrai mais a comunidade LGTB? [aqui cabe inserir uma pergunta ao ministro Toffoli: 
que sentido tem considerar uma agressão, uma ofensa a JESUS CRISTO uma agressão à liberdade de expressão.
Importante: nem sempre o Irã está errado em suas posições.]
 
Fica então muito difícil explicar as razões pelas quais a esquerda brasileira, com expressiva participação da comunidade LGTB, toma partido a favor do terrorismo islâmico, patrocinado pelas autoridades e militares terroristas do Irã, nas recentes investidas contra as forças americanas no Iraque,desde o momento em que, sabidamente ,as autoridades do Irâ “justificam” a execução, por enforcamento, dos homossexuais que, nas palavras de Mohammed Javad  Zarif, Ministro das Relações Exteriores do Irã, “para resguardar a moral é legítimo executar homossexuais”.


Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

terça-feira, 10 de setembro de 2019

A hipocrisia dos censores e Moinho de vento - Folha de S. Paulo

Hélio Schwartsman - Folha de S. Paulo

[um dos pontos do programa de governo do presidente Bolsonaro inclui a revalorização da FAMÍLIA, da ORDEM, dos VALORES MORAIS, do PATRIOTISMO, dos BONS COSTUMES, o que torna natural que outros políticos busquem seguir as ideias do presidente da República, ideias que foram confirmadas 

- no inferno da esquerda a frase adiante prova choro e ranger de dentes - 

por quase 60.000.000 de votos.]

Há algo de falso na atitude de autoridades que buscam censurar obras que considerem pornográficas

Há algo de irremediavelmente falso na atitude de autoridades que buscam censurar obras que considerem pornográficas ou licenciosas. A razão sempre alegada por esses líderes é a de que as palavras ou imagens usadas pelo artista precisam ser tiradas de circulação para proteger a família, particularmente os jovens, de influências indevidas e danosas, que poderiam perverter sua sexualidade ainda em formação. [jovens em formação, física e intelectual, são extremamente suscetíveis a influências nefastas.
são mentes em formação que podem se empolgar por ideias deturpadas.]
O argumento não tem nenhuma base científica, mas deixemos isso para lá. Mesmo que fosse verdade, o fato é que, no mundo de redes sociais e polarização política em que vivemos, tentativas de suprimir algo das vistas do público invariavelmente provocam reações cujo resultado é dar ampla publicidade ao material -- o exato oposto dos objetivos proclamados.[o que mostra que a restrição a circulação do material danoso, tem que ser antecipada.] Uma autoridade precisaria estar no limite da oligofrenia para ignorar esse efeito, de onde eu concluo que nossos candidatos a censores estejam muito menos interessados em preservar a juventude do que em apregoar em alto e bom som sua adesão a um conjunto específico de valores, isto é, em ganhar pontos com sua clientela. E o nome disso, em bom português, é hipocrisia --a homenagem que o vício presta à virtude, nas palavras de La Rochefoucauld.


Indo um pouco mais longe, penso que já seja hora de aposentarmos, por inúteis, os dispositivos do ECA que tentam impedir adolescentes de ter acesso a conteúdos sexuais. Tais mecanismos, que são os mais usados para tentar justificar atos de censura, simplesmente perderam sua razão de existir. A ideia de evitar que material pornográfico chegasse às mãos de adolescentes talvez ainda soasse moderadamente factível no mundo analógico, mas se tornou risível num planeta em que qualquer pessoa com acesso à internet está a um clique de distância de sites com quantidades quase infinitas de sexo em todas as modalidades já imaginadas por humanos. [só que o sexo na internet apesar do imensurável potencial maligno nao é ofertado em feiras de livros, sob o disfarce de inocentes HQs.
Além do mais, cabe as autoridades evitar que o progresso se torne símbolo da pornografia, da pedofilia, da zoofilia, e da destruição completa da FAMÍOIA e de todos os seus valores.
Se as crianças são submetidas a um bombardeios de informações inadequadas a sua idade, obviamente, se tornarão dependentes das pornografias e buscarão a perversão de costumes, via frequência compulsiva à internet.] 
Há limites para a hipocrisia.

Pablo Ortellado - Moinho de vento


Cruzada religiosa contra a 'ideologia de gênero' ameaça direitos civis e combate ao preconceito

A censura a uma revista em quadrinhos [que apresenta em seu interior, sem nenhum alerta conteúdo sexual, inadequado ao público que mais curte HQs - que é um veículo totalmente inadequada para informar sobre sexualista(exceto aqueles almanaques da metade do século passado com material pornográfico e que serviam de fonte de inspiração para jovens - mas que eram limitados em quantidade.] ordenada pelo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e a censura a um livro didático ordenada pelo governador de São Paulo, João Doria, ambos na semana passada, são os episódios mais recentes da batalha travada por fanáticos religiosos contra o moinho de vento da ideologia de gênero. 
Acreditando defender a família tradicional de uma ameaça [in]existente, nossos modernos cavaleiros templários violam direitos civis e criam obstáculos concretos ao combate ao preconceito. Segundo teóricos católicos, a "ideologia de gênero" seria um conjunto de teses adotadas por feministas para transformar as diferenças biológicas entre os sexos em uma construção social com o objetivo de promover o homossexualismo e o transexualismo, destruir a família tradicional e reduzir a natalidade.
O documento fundador dessa excêntrica tese, apresentado na Conferência Episcopal do Peru, em 1998, está reagindo à adoção da "linguagem de gênero" na 4ª Conferência Mundial das Nações Unidas sobre a Mulher, em 1995. Desde então, lideranças católicas e, em seguida, evangélicas se convenceram de que os movimentos feminista e LGBT estão numa campanha sorrateira para sexualizar as crianças e perverter sua orientação e identidade sexual.

Embora os documentos que alimentam essa teoria da conspiração citem corretamente artigos de correntes feministas radicais, eles supõem que essas posições minoritárias e irrelevantes sejam a verdade oculta do feminismo e do movimento LGBT e que, portanto, ações promovidas por esses grupos, como a educação sexual de adolescentes, campanhas contra a violência de gênero e a promoção do respeito à diversidade, são apenas formas dissimuladas de promover a "ideologia de gênero".
 
Onde os ativistas buscam incentivar o respeito e reduzir os alarmantes índices de violência contra mulheres, gays, lésbicas e transexuais, os fanáticos vêm apenas perversão pedófila com a perniciosa intenção de levar crianças inocentes a desvios monstruosos.
Embora o radicalismo que tomou a cúpula das igrejas cristãs alegue que sua intenção não é promover a discriminação, mas proteger a família, eles têm sistematicamente bloqueado ações contra a intolerância e o preconceito. Assim como os antissemitas precisam apenas de pistas esparsas reunidas arbitrariamente para enxergar uma conspiração judaica cristalina, também nossos soldados das guerras culturais acreditam ver sob o inocente véu da defesa da diversidade o malévolo projeto feminista de acabar com a família e com a própria presença humana no planeta Terra.

Hélio Schwartsman e Pablo Ortellado - Folha de S. Paulo


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Criminalizar homofobia é ‘passo além da necessidade’, diz Mourão

[sábias palavras; dizendo o mínimo: os trezentos e poucos mortos, supostamente, por serem portadores do homossexualismo, é muito pouco comparados com os mais de 60.000 mortos por outras razões;

se o Brasil criminalizar uma, digamos, aversão aos adeptos de determinadas práticas, fica obrigado a criminalizar, no mínimo, as dez primeiras causas das sessenta mil mortes.

Criminalizar a 'homofobia' vai implicar em censurar a Bíblia Sagrada, que é contrária e critica uma das práticas mais comuns entre os homossexuais nascidos 'masculinos' - a SODOMIA. Que é um dos 'produtos/serviços' mais oferecidos pelos homossexuais que praticam o 'trottoir'.]

Vice-presidente declarou que 'crime é crime para qualquer gênero' e que não há urgência para votação que está em andamento no STF

[quando dizemos que o Supremo se apequena ao aceitar examinar, quanto mais julgar, determinados assuntos, não estamos apenas plagiando a ministra Cármen Lúcia.

Estamos apontando um fato, aliás, um absurdo.

Duplo absurdo, tendo em conta que o STF além de julgar uma causa menor, ainda invade a competência de um outro Poder - quem invade hoje, amanhã...]




Em meio ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) da ação que pede a criminalização da homofobia, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, declarou que há crime contra a pessoa independentemente de orientação sexual e gênero. Segundo ele, igualar homofobia ao racismo é “um passo além da necessidade” e que “não há urgência” no assunto.
“Acho que crime cometido contra qualquer pessoa, independentemente da opção sexual dela ou gênero, é crime. Agora, esse assunto de querer transformar homofobia num crime igual ao racismo é um passo além da necessidade que nós temos”, disse.

A ação a favor da criminalização da homofobia, caracterizada pelo preconceito contra o público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis), está sendo julgada no Supremo Tribunal Federal (STF) e deverá ser concluída nesta quinta-feira 14. [faltou o 'I' da sigla, que é para definir aquele que é homem pela manhã, à tarde vira mulher e à noite tira cara ou coroa.] No entendimento do PPS, a minoria LGBT deve ser incluída no conceito de “raça social” e os agressores punidos na forma do crime de racismo, cuja conduta é inafiançável e imprescritível.
[ainda tem uma complicação adicional na hora de tipificar: vai ter o 'lesbicidio', o 'gayzicidio', o transicidio' e outras variantes, já que praticamente todo dia criam uma nova forma de designar os portadores do homossexualismo. 

É o caso de feminicidio, uma tipificação meramente política, que nada mais é do que considera crime hediondo matar uma mulher - mas, o que sustenta a condição de crime hediondo já está previsto no Código Penal, valendo para qualquer gênero, que são:
- motivo torpe, crueldade e impossibilidade de defesa da vítima.
Criaram o 'feminicidio' para punir o que já é punido, com o mesmo rigor, no CP.]
Mourão acredita que a questão deve ser debatida no Congresso. “É ele (Congresso Nacional) que faz as leis”, finalizou.
Na tarde de hoje, o presidente Jair Bolsonaro usou o Twitter para replicar uma manifestação semelhante à da Advocacia-Geral da União (AGU). A instituição defende a discussão do assunto no âmbito do Legislativo.


Agência Brasil - Veja



domingo, 18 de novembro de 2018

Censo da Seap mostra que mulheres transexuais não querem ir para presídios femininos

Sistema carcerário abriga hoje 82 travestis, 27 mulheres transexuais, 211 lésbicas, 198 gays e 253 bissexuais

Gabriele, Renata e Paulina viveram em diferentes cidades até a adolescência, quando começaram a se prostituir nas ruas do Rio. Dali, foi um passo para o presídio masculino Evaristo de Morais, em São Cristóvão, conhecido como Galpão do Amor, por concentrar a maior parte dos detentos homossexuais. Para conhecer melhor esse universo e cumprir a resolução federal que garante direitos aos LGBTs atrás das grades,  a Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) está fazendo o primeiro censo carcerário sobre o grupo, numa parceria com o Ministério Público estadual

[essa turma do L... e uma porção de letras, NÃO PODE, NEM DEVE ter nenhum direito que os demais marginais também não tenha - não tem o menor fundamento que criminosos portadores do homossexualismo sejam tratados de forma diferente dos demais bandidos;
aliás, por uma questão de Justiça, o único direito que um bandido deve ter é o de NÃO TER nenhum, direito.] 
. O resultado inicial da consulta mostra que o sistema tem hoje 82 travestis, 27 mulheres transexuais, 211 lésbicas (incluídos homens transexuais), 198 gays e 253 bissexuais, que, juntos, representam 1,4% da população carcerária.

O principal objetivo da pesquisa é saber se as mulheres transexuais querem ser transferidas para unidades femininas, [desde quando bandido ou bandida, tem direito a escolher se quer ir ou não para uma determinada cadeia?]  como prevê resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da Justiça, de 2014. Entre os direitos estabelecidos, também estão o uso do nome social, de roupas femininas e de cosméticos, além do tratamento hormonal e da manutenção de cabelos compridos. A norma do conselho explica que travestis são pessoas do sexo masculino, mas que, socialmente, apresentam-se como mulheres, enquanto as transexuais são aquelas que se identificam psicologicamente como sendo do gênero feminino, embora tenham nascido homens. Os transexuais masculinos, segundo a resolução, devem permanecer em unidades femininas.
— Já sabemos que, enquanto a maioria dos heterossexuais está condenada por tráfico de drogas, cerca de 90% de mulheres transexuais e travestis cometeram furtos ou roubos. Têm baixa escolaridade, são empobrecidas e, por conta do preconceito, não são aceitas no mercado de trabalho. Por isso, depois que saem do sistema, acabam cometendo outros crimes e voltando para a cadeia — explicou Ana Faulhaber, responsável pela Coordenação das Unidades Prisionais Femininas e Cidadania LGBT da Seap, criada em maio passado para garantir políticas de reinserção social.

[A MENTIRA TEM PERNAS CURTAS.
Os dados coletados na pesquisa permite desmontar a mentira que alguns grupos LTGBs contam com foros de verdade sobre supostas mortes de portadores de homossexualismo, em suas várias versões.
Morre um individuo assassinado, descobrem que ele era gay e logo começa a constar de estatística dos que morreram por ser homossexuais.
MENTIRA! Em todo o Brasil foram assassinados menos de 500 portadores de homossexualismo -  nas diversas classificações existentes.

Só no Rio existe recolhidos aos presídios - por prática de crimes que COMETERAM e não foram motivados por ser homossexual - quase 700 gays.
Por aí se ver que os assassinatos que vitimar homossexuais são em sua maioria praticados por razões outras que não o homossexualismo da vítima.

Grande parte dos travestis frequentam ambientes perigosos em que rixas, assaltos e desavenças são comuns - sendo absolutamente normal que vez ou outra um deles morra.
Outras vezes são assaltados, tentam a reação e são mortos - sem que o assassino sequer desconfie que matou um homossexual;
é também comum desavenças por pontos de paquera - e um homossexual mata outro.

Fica claro que os portadores do homossexualismo - nas suas mais diversas classificações - não são vítimas de nenhum tipo de perseguição; em sua maioria morrem pelas mesmas razões que os não portadores também morrem.

Só que as supostas lideranças gays logo atribuem o ocorrido à opção sexual do morto. Se houver uma rebelião em um desses presídios e a polícia durante a contenção matar alguns e entre os mortos tiver um gay, lésbica, ou outra coisa parecida, logo vão dizer que a polícia matou por se tratar de um homossexual.]
Das três amigas, só uma quer mudar
As trajetórias de Gabriele, Renata e Paulina são parecidas. Presas no Evaristo de Morais, que abriga um total de 109 LGBTs, elas eram prostitutas e acabaram presas após seguidos roubos. Aos 29 anos, Paulina está em sua 11ª passagem pela cadeia. Ela conta que sabia, desde os 9, que não queria ser menino. Mas o processo de transformação acelerou depois que foi vítima de abuso sexual, aos 11 anos.
— Eu trabalhava na fábrica de pão do meu pai, em Belford Roxo, quando conheci um homem que me dava presentes e dinheiro, até o dia em que ele me estuprou — lembrou.

Vizinha de cela de Paulina, Renata cresceu na Ladeira dos Tabajaras. Aos 12, descobriu que nascera no corpo errado e, aos 15, fugiu de casa, após passar anos tentando esconder da mãe uma vida dupla:  — Eu tinha medo da reação da minha mãe, mas depois ela disse que me amaria de qualquer jeito. A partir desse dia, parei de usar peruca e deixei meu cabelo crescer.
Gabriele conheceu Renata na Quinta da Boa Vista, num ponto de prostituição, após deixar sua casa, em Duque de Caxias. As duas se tornaram amigas e parceiras no crime:
— A gente estava com 18 anos, quando eu furtei a carteira de um gringo num quiosque em Ipanema. Acabamos presas — contou Gabriele.


Das três, apenas Gabriele, casada há nove anos com um montador de móveis, pensa na possibilidade de ser transferida para um presídio feminino. As outras duas são companheiras de colegas de celas e, por isso, preferem continuar no Evaristo de Morais.
Diretor de Saúde e Cidadania LGBT da Seap, Carlos Renato Alves explica que a ideia é tentar reunir os homossexuais nos presídios Evaristo de Morais e Plácido Sá Carvalho:
— Também há a possibilidade de criarmos uma ala para mulheres transexuais e travestis no Evaristo de Morais e outra para homens trans em uma unidade feminina.
Segundo ele, porém, travestis e mulheres transexuais não concordam com a proposta:
— Primeiro, porque não poderiam levar os maridos, que também são presos. E, nas unidades femininas, ficariam muito sozinhas. A maior parte delas só recebe visita dos parentes do marido. 

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