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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Blindagem de Lula começa a dar sinais de fadiga, furar: defesa já admite que reformas em sítio foram para uso da família.

Defesa de Lula admite que reformas em sítio foram para o uso da família

Petição apresentada ao STF diz que melhorias foram oferecidas por Bumlai

Em petição protocolada nesta sexta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu pela primeira vez que as reformas feitas no sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), tinham por objetivo adequar o local ao uso da família do ex-presidente e para acomodar objetos que ele ganhou durante seus dois mandatos. 
 Seus advogados, no entanto, reafirmam que a propriedade foi comprada por Fernando Bittar e Jonas Suassuna - sócios de um dos filhos de Lula. Segundo a defesa, as famílias Bittar e Lula são amigas há mais de 40 anos e o pai de Fernando, Jacó Bittar, gostaria de que as duas famílias pudessem conviver quando Lula deixasse a presidência.

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No documento entregue à Justiça, os advogados de Lula também afirmam que ele tomou conhecimento de que a reforma teria sido oferecida pelo pecuarista José Carlos Bumlai, amigo dele preso na Lava-Jato, por comentário feito por Fernando Bittar sobre a necessidade de algumas adaptações no local. Um ponto da petição é controverso. De acordo com os advogados, o ex-presidente só foi informado da compra do sítio no dia 13 de janeiro de 2011. No entanto, uma semana antes, os jornais já noticiavam que os caminhões com a mudança do presidente seguiam para o sítio em Atibaia. "À época em que foi adquirido por Fernando Bittar e Jonas Suassuna, o sítio tinha apenas dois quartos e instalações com alguma precariedade. Foram realizadas reformas com o objetivo de permitir que os proprietários e a família do Autor (Lula) pudessem conviver no local e, ainda, que fosse possível acomodar, como já dito, os objetos que o Autor (Lula) ganhou do povo brasileiro durante a Presidência da República", diz um trecho da petição.
 
Os advogados pedem no documento que sejam retiradas do âmbito da Lava-Jato as duas investigações que apuram se o ex-presidente foi beneficiado de forma irregular com favores de empreiteiras em reforma no sítio Santa Bárbara e no apartamento triplex no Guarujá (SP).
"O Autor (Lula) tomou conhecimento de que a reforma foi oferecida pelo Sr Carlos Bumlai, amigo da família, enquanto Fernando Bittar comentava sobre a necessidade de algumas adaptações no local", diz outro trecho.


Em seguida, os autores afirmam que diante de algumas dificuldades técnicas, a obra foi concluída por uma empresa situada a cerca de 50 km do Sítio Santa Bárbara. Na petição os advogados reforçam que as informações dadas mostram que não há qualquer indicio de ato ilícito. Procurado pelo GLOBO, o advogado de Bumlai, Arnaldo Malheiros, não foi localizado para comentar o caso. À "Folha de S. Paulo", ele teria refutado a versão, alegando que a Odebrecht não é propriedade de seu cliente. Nesta semana, o engenheiro Frederico Barbosa afirmou, em depoimento à Lava-Jato, que trabalhou na reforma do sítio atendendo a um pedido de um chefe seu na empreiteira.

A argumentação foi entregue para endossar o pedido de suspensão das investigações sobre o sítio e o triplex em Guarujá até que seja resolvido se o Ministério Público Estadual de São Paulo ou no Ministério Público Federal deve estar à frente. 

Fonte: O Globo
 

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Bumlai joga suspeitas sobre o BNDES


O banco, instrumento essencial na industrialização do país, passou também a aparecer em histórias nada edificantes de favorecimentos a empresas próximas ao Planalto

Fundado em 1952, no segundo governo Vargas, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), ainda sem o “S”, de Social, se mistura à história da industrialização brasileira e da expansão da infraestrutura do país. Já há algum tempo um dos maiores bancos de fomento do mundo, a instituição é ator de primeira grandeza em bons ou maus momentos da economia. 

Mas, nestes últimos tempos, sob controle petista, tem aparecido também em crônicas de relações “não republicanas" entre o Planalto, o partido e o mundo dos negócios.

Instrumento usual de intervenção do Estado na economia — foi assim no regime militar, no governo Geisel, na fracassada substituição de importações de máquinas, equipamentos e insumos básicos —, o banco também seria usado pelo PT com objetivos semelhantes.

 Um desses programas de pedigree “Brasil Grande”, típico da ditadura militar, foi a tentativa de criação de “campeões nacionais”, com apoio maciço, por meio de dinheiro público, a empresários escolhidos para serem grandes e fortes também no exterior. Alguns se tornaram generosos financiadores de campanhas políticas de petistas e oposicionistas. Mais de petistas.

O banco aparece também no meio de relacionamentos perigosamente próximos de Lula, na Presidência e fora dela, com empreiteiras, a Odebrecht a mais destacada delas.
O Ministério Público Federal de Brasília investiga o assunto. Há o entendimento de que Lula teria feito gestões impróprias junto ao banco para que ele financiasse obras da empreiteira em Cuba e outros países.

Estourou no fim de semana outro caso, de grande poder corrosivo da imagem de Lula e do banco —, revelado pela “Folha de S.Paulo”, em que está envolvido o amigo do ex-presidente, o pecuarista José Carlos Bumlai. A história é simples, mas bombástica: o empresário amigo, em dificuldades, já com pedido de falência na praça, conseguiu em 2012 do BNDES um empréstimo  R$ 101,5 milhões para a São Fernando Energia 1, geradora a partir de bagaço de cana. Nove meses depois, a empresa entrou em concordata, e mais tarde o próprio BNDES requereu sua falência.

É razoável imaginar-se que uma análise cuidadosa do banco evitaria o problema. Ele, por sua vez, explica que quem responde pela avaliação do pedido de crédito é o banco intermediário (BB e BTG). Ora, e esses, principalmente o Banco do Brasil, não seriam permeáveis a pressões de gente ilustre na hierarquia petista? O caso é típico da privatização maligna do Estado por meio do aparelhamento de estatais e da administração direta. Há uma CPI do BNDES instalada. Deveria investigar este escândalo e outras ocorrências suspeitas.

Mas como ela está paralisada pela luta político-partidária, resta confiar no MP, Justiça e Polícia Federal para mais uma empreitada moralizadora.

Fonte: O Globo