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sábado, 19 de outubro de 2019

Defesa de Lula vai à Justiça contra semiaberto ao petista - Estadão

Advogado afirma que ex-presidente quer sua 'liberdade plena' e cita decisão do STF que o mandou ficar preso em Curitiba até julgamento de suspeição de Moro

[mais uma PALHAÇADA do presidiário - quer ser preso político, quando na verdade é um POLÍTICO PRESO, por corrupção, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro  outros malfeitos;

 deixem que ele mofe na cadeia, assim o desejo do Presidente JAIR BOLSONARO será atendido e realizado.]

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que vai pedir à Justiça nesta sexta-feira, 18, o indeferimento do pedido da força-tarefa da Operação Lava Jato pela progressão de pena do petista para o regime semiaberto. A declaração de Zanin foi dada nesta sexta, em frente à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula está preso desde abril de 2018.
“O ex-presidente reafirmou que não aceita o pedido do MPF de progressão de pena porque ele vai buscar a sua liberdade plena, sua inocência e o reconhecimento de que não praticou qualquer crime”, disse o advogado.

Procuradores da força-tarefa da Lava Jato pediram no dia 27 de setembro à juíza da 12ª Vara Federal do Paraná, Carolina Lebbos, que Lula migre ao semiaberto. A petição é assinada por 15 procuradores, incluindo o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol. O prazo para que a defesa do petista se manifestasse sobre a posição do MPF vence hoje. Em tese, o regime semiaberto deve ser cumprido em uma colônia agrícola ou em casas de albergados, onde o preso dorme e passa o dia em trabalhando em liberdade. Quando não há vagas suficientes nesses dois tipos de estabelecimentos, é comum que a Justiça conceda o regime domiciliar com o uso de tornezeleira eletrônica. Por ser ex-presidente, Lula também tem garantia de cumprimento de pena em uma sala de estado-maior e seu domicílio é em São Bernardo do Campo, o que o afasta destes estabelecimentos.

A progressão da pena do ex-presidente está condicionada ao pagamento de valores cobrados na condenação, que sua defesa questiona em juízo desde agosto. Cálculo judicial aponta que o ex-presidente tem de pagar 4,1 milhões de reais de multa e reparação de danos. [o que complica a vida de Lula é que ele tem o dinheiro da multa;
só que por não ter sido lavado, ele não pode usálo, se usar tem que provar a origem lícita, o que é impossível.
Resultado: para sair da cadeia ele tem que apresentar um dinheiro que servirá de prova irrefutável para nova condenação.] Contra o pedido feito pelo MPF, o defensor do ex-presidente citou a liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto que suspendeu a transferência de Lula ao presídio de Tremembé (SP). Na ocasião, os ministros decidiram que o petista deve ficar detido na sede da PF em Curitiba até que o STF decida sobre um habeas corpus no qual os advogados de Lula pedem a suspeição do ex-juiz Sergio Moro.

A ação é analisada pela Segunda Turma do STF e teve o julgamento suspenso por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. Se Moro for considerado suspeito pelo colegiado de cinco ministros, suas decisões nos processos envolvendo Lula na Lava Jato seriam anuladas e o petista, solto. Lula está preso em regime fechado desde o dia 7 de abril do ano passado. Ele cumpre a pena de 8 anos e 10 meses a que foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no caso do tríplex do Guarujá (SP).

VEJA - Estadão Conteúdo



terça-feira, 13 de agosto de 2019

Com base em operação contra hackers, defesa de Lula pede liberdade no STF

Advogados pedem que mensagens apreendidas pela PF com hackers sejam usadas como prova da parcialidade de procuradores e de Sérgio Moro

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou um novo habeas corpus em favor do cliente no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (13/8). Na ação, os advogados solicitam que mensagens do aplicativo Telegram, apreendidas com hackers durante a operação Spoofing, da PF, sejam usadas como prova.
Os arquivos estavam no computador do hacker Walter Delgatti Neto, preso em São Paulo. Os dados estão em poder do STF, por decisão do ministro Alexandre de Moraes. A defesa de Lula argumenta que as mensagens revelam que "as investigações contra o ex-presidente Lula foram iniciadas a partir de um comando emitido pelo ex-juiz Sergio Moro ao procurador da República Deltan Dallagnol sobre supostas propriedades destinadas aos filhos de Lula" e que "os procuradores da República sabiam que não havia qualquer prova efetiva contra Lula no caso do tríplex, tampouco vínculo com a Petrobras, mas a despeito disso, ofereceram denúncia e pediram a condenação do ex-presidente".

O recurso (remédio constitucional) deve ser analisado pela Segunda Turma do Supremo, onde já tramita outro habeas corpus. Ainda não existe data definida para o julgamento do pedido. No entanto, ações deste tipo, = envolvendo o presidiário Lula =  onde o réu está preso, tem prioridade na agenda de votações.
Correio Braziliense

 

sexta-feira, 29 de março de 2019

Expectativa da defesa de Lula é de redução de pena no STJ

Lula livre?


A defesa de Lula está otimista com o julgamento do ex-presidente na terça 2, no STJ. De fato, há clima no tribunal para redução da pena imposta pelo TRF-4 no caso do tríplex. Existe até mesmo a possibilidade de conversão para o regime de prisão domiciliar.

Essa e outras notas com informações exclusivas você pode ler na edição desta semana de Veja, já nas bancas.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Juíza Carolina Lebbos nega ida de Lula ao velório do irmão Vavá.

Quer evitar arruaça dos quadrilheiros da organização criminosa, como advertiram a PF e a Lava Jato 


A juíza da Vara de Execuções Penais de Curitiba, Carolina Lebbos, rejeitou pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a ser liberado para comparecer ao velório de seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá, falecido nesta terça, 29. A magistrada acolheu manifestação do Ministério Público Federal e seguiu ofício da Polícia Federal, que havia negado, em decisão administrativa o comparecimento do petista ao enterro.  “A ordem jurídica é, por sua natureza, sistêmica. Os direitos, nessa perspectiva, encontram limitações recíprocas. E, por vezes, a mitigação de alguns dos aspectos de determinado interesse legitimamente tutelado é justificada pela necessidade de conferir prevalência a outros que, na situação concreta, revelam-se preponderantes”, anotou a juíza.

“Este Juízo não é insensível à natureza do pedido formulado pela defesa. Todavia, ponderando-se os interesses envolvidos no quadro apresentado, a par da concreta impossibilidade logística de proceder-se ao deslocamento, impõe-se a preservação da segurança pública e da integridade física do próprio preso”, concluiu.  O petista cumpre pena após condenação a 12 anos e um mês pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso triplex, denunciado no âmbito da Operação Lava Jato.

Inicialmente, às 15h50, os advogados de Lula apresentaram um primeiro pedido à Vara de Execuções Penais. A juíza então intimou o Ministério Público Federal para que se manifestasse. Mais tarde, às 18h14, a defesa reiterou o pedido e requereu que a magistrada decidisse mesmo sem o parecer do Ministério Público Federal, que ainda não havia sido apresentado.

Às 19h43, o procurador da República da 4ª Região, Januário Paludo, pediu que fosse apresentado relatório sobre a viabilidade do transporte e da escolta de Lula ao velório do irmão. A juíza então oficiou a PF para que apresentasse ainda nesta terça, 29, sua análise sobre o pedido do petista.   Em ofício encaminhado às 21h50, a Polícia Federal, então, entregou à juíza decisão administrativa em que rejeitou o pedido do ex-presidente. No documento, a PF viu risco de fuga, regate ou até mesmo de manifestações de populares que pudessem ferir a integridade do petista e de outros presentes no velório.

O superintendente da Polícia Federal do Paraná, Luciano Flores de Lima ainda ressaltou que ‘no momento os helicópteros que não estão em manutenção estão sendo utilizados para apoio aos resgates das vítimas de Brumadinho’.  O Ministério Público Federal, então, se manifestou, às 22h26 contra o pedido da defesa de Lula. Após o parecer, a juíza decidiu indeferir a ida do petista ao velório de seu irmão.

Em 1980, Lula, preso por agentes do extinto Departamento de Ordem Política e Social (Dops), sob a acusação de violação da Lei de Segurança Nacional na greve dos metalúrgicos no ABC Paulista. Ele ficou 32 dias preso nas dependências do Dops, no centro de São Paulo.  Quando Lula ainda estava preso, morreu sua mãe, Eurídice Ferreira de Mello, a dona Lindu, aos 65 anos de idade. Na ocasião, a Justiça Militar autorizou o então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema a ir ao enterro de dona Lindu.

Antes mesmo da decisão, o ex-presidente já havia impetrado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região um pedido de habeas corpus, que caiu com o relator da Lava Jato na Corte, João Pedro Gebran Neto.  O magistrado está em férias. Neste caso, o pedido seria julgado por um juiz substituto. O pedido, no entanto, foi encaminhado ao desembargador de plantão, Leandro Paulsen.  No pedido, a defesa alega que o presidente passa por ‘constrangimento ilegal’. “Ora, diante de um direito cristalino do Paciente, o Estado, por meio de suas autoridades, não pode procrastinar ou inviabilizar o seu exercício”.  No habeas, a defesa requer que seja providenciado o ‘imediato traslado’ de Lula ao enterro de seu irmão, em São Paulo.

O desembargador em plantão, no entanto, deixou de analisar o pedido da defesa. Paulsen diz que habeas foi ‘prematuro’ e afirmou que poderá voltar a analisá-lo após decisão da juíza de Execuções Penais de Curitiba.
Após o indeferimento do pedido pela magistrada, o desembargador ainda não voltou a se manifestar nos autos. [ATUALIZANDO: por volta das 5h da manhã o TRF-4 se manifestou mantendo a decisão da juíza Lebbos, negando o pedido.] 


 O Estado de São Paulo


quarta-feira, 28 de novembro de 2018

‘O que se pretende é que Lula morra’, diz Gleisi

A longevidade da prisão de Lula inquieta a cúpula do PT, produzindo ajustes na retórica oficial da legenda. Conforme já comentado aqui, o discurso que vendia Lula como herói da resistência vai sendo gradativamente substituído por uma pregação que o apresenta com um personagem frágil, cuja saúde estaria debilitada. Em discurso na tribuna do Senado, Gleisi Hoffmann, a presidente do PT, insinuou que a vida do prisioneiro corre risco.
 “O que querem é acabar com o Lula, o que querem é que Lula não sobreviva”, declarou Gleisi, antes de apontar o dedo para o futuro presidente da República e seu ministro da Justiça: “Eu quero dizer desta tribuna: o que se pretende é que Lula morra. É isso que estão fazendo. É esta a promessa de Jair Bolsonaro na Avenida Paulista: deixá-lo apodrecer na prisão. E esta é ação do senhor Sergio Moro, que não tem outra coisa na vida a fazer senão a sua vingança, o seu ódio contra Luiz Inácio Lula da Silva.” [Bolsonaro querendo, ou não, Lula vai apodrecer na cadeia e a razão é simples = além de uma condenação superior a dez anos, o criminoso petista responde a mais seis processos penais que no total lhe renderão uns 30 anos de cadeia - cálculo por baixo e considerando ter o presidiário idade superior a 70 anos, o que pode lhe render uma ou duas prescrições - assim, a única coisa que pode evitar que o vaticínio do  presidente eleito se torne realidade é ser o celerado beneficiado por uma 'graça' (o indulto só se aplica em casos coletivos, cabendo a Lula apenas o recurso  da 'graça' = beneficio com destinatário certo).
Caso contrário, só restará a Lula apodrecer na cadeia.] 

Em meio a ataques dirigidos ao delator-companheiro Antonio Palocci, ex-ministro dos governos de Lula e Dilma Rousseff, Gleisi emendou: “Que fique bem claro: se algo acontecer a Lula, a responsabilidade é dessa Operação Lava Jato, que não tem nenhuma – nenhuma! – responsabilidade com a verdade, com as provas e com o devido processo legal.”

O discurso foi proferido nesta terça-feira (27), mesmo dia em que a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu que julgará antes do final do ano o mais recente pedido de liberdade protocolado pela defesa de Lula. Nele, os advogados sustentam que Sergio Moro “revelou clara parcialidade e motivação política” ao condenar Lula. Alega-se que a hipotética falta de isenção do ex-juiz da Lava Jato ficou patente no instante em que ele aceitou o convite para ser ministro da Justiça da gestão Bolsonaro. [ o Supremo proferir decisões estapafúrdias não mais surpreende:
-  vide que o ministro Barroso usou um recurso de 'habeas corpus' apresentado  a favor de um individuo preso por participar da execução de um aborto, para 'descriminalizar' a prática criminosa; 
- sabe-se que o ministro Toffoli soltou um criminoso - Zé Dirceu -utilizando o agora famoso 'habeas corpus' de ofício'.
Desta forma, é improvável, porém, possível, que a Segunda Turma decida libertar Lula acatando a tese absurda e sem sustentação da defesa do presidiário petista, qual seja, a de que ao condenar Lula em 2017, Moro foi parcial já pretendendo ser ministro do Governo Bolsonaro - que na ocasião sequer era candidato.]


Moro dá de ombros para a acusação. Declara que Lula está preso porque cometeu crimes. Reitera que a sentença condenatória foi ratificada pelo TRF-4, que elevou a pena para 12 anos e um mês de prisão. ''Não posso pautar minha vida por um álibi falso de perseguição política'', afirmou Moro sobre o fato de ter migrado da Lava Jato para a Esplanada dos Ministérios.

O julgamento do recurso de Lula pode ser marcado para os dias 4, 11 ou 18 de dezembro. A hipótese de o preso ser libertado é considerada remota até pela oligarquia petista. Daí a mudança de tom. Tenta-se transformar o “Lula livre” numa espécie de causa humanitária. Preso desde 7 de abril, Lula deve passar o Natal, o Ano Novo e até o Carnaval na cadeia.

Blog do Josias de Souza

 LEIA TAMBÉM: Lava Jato prevê que STF premiará 21 condenados se validar indulto de Temer

domingo, 11 de novembro de 2018

“Onde está, fica”

Não é a primeira vez que a defesa de Lula tenta libertá-lo. Mas este colunista não acredita que o Supremo mude de posição


A defesa de Lula pediu ao Supremo que ele seja libertado, alegando que ao aceitar o convite de Bolsonaro para ocupar um ministério, o juiz Moro confirmou sua parcialidade. O ministro Edson Fachin distribuiu o pedido para a Segunda Turma, composta por ele mesmo, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Cármen Lúcia. Quais as chances?

Aparentemente, não muitas. Quando Moro condenou Lula a nove anos e meio, em 2017, ninguém via em Bolsonaro um candidato viável. O Tribunal aumentou a sentença para doze anos e um mês. E os desembargadores João Pedro Gebran, Leandro Paulsen e Victor Luíz dos Santos Laus ordenaram a Moro que prendesse Lula. Em resumo, ele não é o responsável pela prisão. Só cumpriu as determinações de seus superiores.

Não é a primeira vez que a defesa de Lula tenta libertá-lo. Uma das iniciativas anteriores foi barrada porque o assunto tinha sido debatido pelo plenário do Supremo. O STJ negou habeas corpus para Lula. E o STF indeferiu os recursos que impediriam a prisão de Lula.  Claro que tudo pode acontecer. A Segunda Turma do Supremo incluía o ministro Dias Toffoli, que hoje é o presidente do Supremo. Cármen Lúcia passou para a Segunda Turma. Estará disposta a lutar pela liberdade de Lula? Toffoli, que tinha ótimas relações com o PT, votou contra Lula. É esperar ─ mas este colunista não acredita que o Supremo mude de posição.

Um sonho impossível
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, diz que “o mundo está chocado” com a nomeação de Sergio Moro para o Ministério da Justiça. Mas não é bem assim: de acordo com o levantamento da Paraná Pesquisas, 82.6% dos eleitores apoiaram a nomeação de Moro. Houve 24,6% que acharam errada a escolha do juiz. E 2,8% não souberam responder.

Explicando-se
Em sua primeira palestra após ser escolhido por Bolsonaro, Sérgio Moro explicou como decidiu trocar a vida de juiz pela de ministro. Palestrou anteontem na Federação das Indústrias do Estado do Paraná, disse que, quando a corrupção é sistêmica, abala a confiança dos cidadãos na democracia; entretanto, completou, o hábito da corrupção só se resolve com mais democracia “Democracia é o único regime em que esses escândalos podem vir à tona”.

Moro explicou o motivo que o fez aceitar o convite de Bolsonaro. Disse que passou diversos momentos tensos durante a Lava Jato e, em muitos deles, achou que gente poderosa iria conseguir dar um fim na operação.  “Resolvi não ficar esperando o dia em que a boa sorte da Operação Lava Jato e do juiz Moro iria acabar. Quis, numa posição de poder, junto com o Governo, Congresso e sociedade civil, avançar, em vez de temer os retrocessos. É por isso que aceitei o convite”.

(...)
Coisa grande
Quanto ganham os magistrados do Superior Tribunal Militar? Não há motivo para queixas: de 29 ministros aposentados, 21 receberam entre R$ 113.351,00 e R$ 306.644,00. Naturalmente, informa o excelente site jurídico gaúcho Espaço Vital, com os penduricalhos de praxe.
Só quatro ministros recebem algo como R$ 22 mil mensais. Exatamente o salário dos ministros da ativa que não recebem penduricalhos.

(...)



Publicado na Coluna de Carlos Brickmann

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Lula perde mais um recurso

TRF4 nega recursos da defesa de Lula em caso do terreno do instituto

O Tribunal Federal Regional da 4ª Região (TRF4) negou ontem (7) dois recursos apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ação que investiga se houve irregularidades na compra de um terreno para a construção de uma sede do Instituto Lula. Os pedidos, denominados “agravos regimentais”, tinham como objetivo solicitar uma reavaliação de dois habeas corpus pedidos pela defesa e negados pelo desembargador João Pedro Gebran Neto. A decisão foi divulgada hoje (8).

Um dos habeas corpus tinha como objetivo suspender a ação em que Lula é investigado por supostas vantagens, como a compra de um terreno para o Instituto Lula, em troca de benefícios ao grupo Odebrecht em diversas contratações da Petrobrás. A defesa requereu que o processo só andasse após o pronunciamento do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas.  A defesa também defendeu que a posição da defesa pudesse ser colocada depois das alegações dos réus que decidiram fazer delações e pediu que fosse retirado do processo o termo de colaboração do ex-ministro Antônio Palocci.

O desembargador João Pedro Gebran Neto avaliou que não havia precedente deste tipo de suspensão. O recurso ao Comitê de Direitos Humanos da ONU deveria ocorrer após a defesa recorrer a todas as instâncias judiciárias, inclusive os tribunais superiores, o que ainda não ocorreu. Neto também não concedeu o pedido de apresentação das alegações depois dos colaboradores por considerar que não há ilegalidade na ordem definida.  Já a retirada dos autos do termo de colaboração de Palocci não seria necessária, uma vez que estes não são uma prova isolada. O desembargador acrescentou que o ex-ministro foi interrogado dentro da própria ação penal.

O segundo habeas corpus negado questionava perícia feita pela Polícia Federal sobre o esquema de pagamentos da Odebrecht que teria sido usado para repasse de propina. Segundo a defesa, o laudo possui problemas e erros. O desembargador baseou sua negativa no argumento de que o prazo para o questionamento já foi aberto e se encerrou, não cabendo mais tal revisão.

Ação
O caso foi motivado por denúncia do Ministério Público Federal apresentada em 2016. A apuração visa descobrir se teria havido irregularidades na compra de um terreno para a construção de uma sede do Instituto Lula. Eles alegam que o ex-presidente teria recebido, de forma ilícita, um imóvel ao lado do apartamento que o ex-presidente tem em São Bernardo do Campo, cidade da Região Metropolitana de São Paulo.

O Grupo Odebrecht teria repassado a propina em troca de contratações da construtora pela Petrobrás em diversos consórcios, como obras de terraplanagem na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e de construção e montagem de Terminal de Processamento de Condensado De Gás Natural do Terminal de Cabiúnas, em Macaé, no Rio de Janeiro.  A defesa de Lula foi procurada pela reportagem, mas ainda não deu retorno.

IstoÉ
 

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Defesa de Lula deve usar convite de Bolsonaro a Moro em tese de parcialidade

A defesa de Lula deve usar o convite feito por Bolsonaro a Sérgio Moro para o governoe a resposta do juiz de que se sentiu “honrado”— para reforçar em órgãos internacionais a tese de parcialidade do juiz contra o petista.

E na próxima semana Moro ouve mais um punhado de testemunhas contra Lula no caso do sítio de Atibaia. No dia 7, Emílio Odebrecht presta depoimento. No dia 9, Léo Pinheiro, da OAS. No dia 14, será a vez do ex-presidente.

Na coluna da Mônica Bergamo, na Folha.

Blog do Reinaldo Azevedo 

[mais uma vez, a 'competente' defesa do presidiário Lula, à falta de argumentos para provar a inocência de um criminoso, usa situações absurdas para tentar enganar a Justiça;  
VEJAMOS:
- quando Moro prolatou a sentença condenando o criminoso Lula a quase dez anos de cadeia - sentença que foi reformada com majoração por instância superior e confirmada em várias tribunais superiores, inclusive no STF -  Bolsonaro era apenas um aspirante a ser candidato a presidente da República, portanto, caso Moro fosse parcial (o que não acreditamos nem há provas da caluniosa imparcialidade) não tinha motivos para  favorecer o capitão;
- diversas instâncias superiores que analisaram a sentença condenatória prolatada por Moro condenando Lula, não viram nenhum resquício de ilegalidade, de erro ou parcialidade - destaque-se que foram impetrados mais de cem habeas corpus a favor do presidário petista;  e,
- o que 'órgãos internacionais' tem a ver com a condenação de um criminoso pela Justiça brasileira, conforme as Leis brasileiras, sendo o Brasil uma NAÇÃO INDEPENDENTE e SOBERANA? ]
 

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

FHC afirma sofrer pressão do PSDB para não apoiar Haddad

Fernando Henrique afirmou vir sofrendo grande pressão do PSDB para não apoiar Fernando Haddad, especialmente dos tucanos ainda em disputa nos estados, temerosos do fardo de carregar o PT.

De acordo com a publicação, numa conversa que teve no fim da semana passada, FH elogiou Fernando Haddad, dizendo que gosta dele, mas se disse magoado com o PT por já ter ido depor duas vezes na defesa de Lula e não receber nenhum aceno em retorno por parte dos petistas.

Disse abertamente que cabe ao PT se esforçar para ter seu apoio, e que uma frente com outras personalidades faria a diferença. Citou especificamente Joaquim Barbosa.
[¿Por qué no te callas? FHC, seu tempo já passou e foi uma de tuas criações - a reeleição - que permitiu Lula e Dilma ferrarem o Brasil em dobro.
Lembramos que um manifesto de 'personalidades' - algumas já no ostracismo e desesperadas para não serem esquecidas - contra Bolsonara, dias antes do primeiro turno, teve o resultado que bem sabes. F. ... o Haddad.]

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

TSE abre prazo para a defesa de Lula se manifestar



Argumentos deverão ser apresentados até às 23h59 da próxima quinta (30) 



O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) notificou nesta quinta-feira (23) a defesa de Luiz Inácio Lula da Silva para que se manifeste sobre as contestações ao pedido de registro da candidatura à Presidência da República.   Agora, a defesa tem sete dias para apresentar seus argumentos e justificar a viabilidade da candidatura. O prazo começa a contar nesta sexta. Ele deve entregar a defesa até às 23h59 da próxima quinta (30).

O petista fez o pedido de registro no dia 15. O prazo para os questionamentos terminou às 23h59 desta quarta (22). 
No total, de acordo com a assessoria do TSE 16 contestações foram feitas, sendo uma pela procuradora-geral Raquel Dodge. Em princípio, o PT não pretende pedir produção de prova e tampouco nenhuma medida que termine por protelar esse prazo. A defesa de Lula precisa responder a cada uma das contestações.

O ponto central é que, condenado em segunda instância na Lava Jato, Lula está potencialmente enquadrado na Lei da Ficha Limpa.  A lei, de 2010, torna inelegíveis pessoas condenadas em segunda instância por crimes como o de corrupção. Lula foi condenado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) a 12 anos e um mês de prisão no caso do tríplex de Guarujá (SP)Quando a defesa responder, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso no TSE, vai analisar os autos.  Se o ministro entender que é necessário ouvir testemunhas ou pedir coleta de provas, o processo pode demorar cinco dias a mais antes de uma decisão final.

Quando Barroso concluir que o caso já pode ser analisado, vai formular um relatório e liberar o processo para a pauta, que deve entrar na sessão seguinte da corte.   Neste período, o PT deve explorar politicamente ao máximo a decisão da ONU (Organização das Nações Unidas) que, na sexta-feira (17), pediu ao Brasil que não impeça o petista de concorrer à eleição até que o caso transite em julgado (quando não existe mais possibilidade de recorrer). [o relatório do aglomerado de sub-especialistas de um sub comitê da ONU tem valor ZERO e não será sequer comentado.
Leitores atentos perceberam que o tal relatório (igual aquela FAKE de Martins Spektor acusando o presidente Geisel de ter determinado o abate de terroristas) não tem destinatário.
O usual é que qualquer documento que valha o papel que foi escrito tenha um destinatário.
Parece aqueles papéis que as vezes são encontrados em banheiros públicos, sem destinatário, apenas  com a observação 'antes de usar, leia'.]