Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Manifestantes na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8/1/2023| Foto: EFE
Às
vésperas da “comemoração” proposta pelo petismo de um ano dos atos de 8
de janeiro de 2023, visitei novamente os presídios da Papuda e da
Colmeia, em Brasília (DF).
Seguem ali 18 brasileiros presos, ao menos
cinco dos quais com pedido de soltura do Ministério Público há semanas e ainda não analisados pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Enquanto Lula, Moraes e convidados estarão no Congresso
na próxima segunda-feira celebrando uma suposta "democracia inabalada”,
centenas de brasileiros seguirão com tornozeleiras eletrônicas em suas
casas sem o devido processo legal, e dezenas deles seguirão encarcerados
no Distrito Federal e nos estados, vítimas de uma perseguição política
somente comparável àquelas ocorridas em Estados de exceção.
Em ditaduras. Na próxima segunda-feira, em Brasília, petistas e seus aliados aduladores de "democracias relativas" como a Venezuela deNicolás Maduro, tentarão continuar a difundir a falsa narrativa de que o Brasil ainda é um país democrático e que aqui a Constituição está sendo respeitada.
No entanto, doze senadores continuam aguardando autorização do ministro Alexandre de Moraes para realizarem seu trabalho de fiscalização nos complexos penitenciários da Papuda e da Colmeia, que abrigam os presos do 8 de janeiro de 2023.
A festa que pretendem promover na segunda-feira é a festa da tirania; é a ode ao reino do abuso e da vilania.
É
isso mesmo que você leu:o direito constitucional de congressistas
fiscalizarem órgãos e espaços da administração pública, que independem
de qualquer decisão judicial, agora está sujeito a uma autorização
concedida por Alexandre de Moraes a si mesmo.
No caso do documento
protocolado por Eduardo Girão e outros onze senadores, incluindo o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho,
desde o dia 6 de dezembro aguardam os senhores senadores pelo
beneplácito de Sua Excelência, ministro Alexandre de Moraes, para que
tenham acesso aos presídios.
No
meu caso, no entanto, pude fazer a visita aos presídios neste período
de recesso parlamentar graças a uma autorização concedida pelo ministro
ainda em março do ano passado. Adentrei os complexos penitenciários nas
últimas quarta, 3 e quinta, 4 de janeiro, e vi coisas que nada têm a ver
com o que se deveria ver em democracias e que nada têm a ver com o
cumprimento da Constituição.
As
atrocidades que estão sendo cometidas contra milhares de cidadãos
trabalhadores são dignas do mais profundo repúdio e desprezo.
Os
presos que encontrei seguem sem seus direitos garantidos, não sabem por
que estão sendo processados, seus advogados seguem tendo prerrogativas
cerceadas e seus processos continuam sem a devida individualização das
condutas.
Relembro aos leitores: praticamente 100% dos réus foram
processados com denúncias genéricas, sem provas de envolvimento
individual, um legítimo copia e cola das iniciais oferecidas pelo
Ministério Público.
Para piorar ainda mais: após a morte de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão,
durante o banho de sol no final de novembro e com a notícia da
condenação de vários presos a penas que chegam a 17 anos de reclusão,
dois internos já tentaram colocar fim à própria vida, um dos quais foi
transferido do presídio da Papuda à ala psiquiátrica da Colmeia.
Um
terceiro interno, preso mais recentemente na Operação Lesa Pátria,
tinha esperança de sair da cadeia durante o período de Natal e Ano Novo
para acompanhar o parto de sua esposa.
Ao perceber que permaneceria
encarcerado, desabafou com o médico do IML que, caso acontecesse algo a
sua esposa e ele não estivesse junto, ele certamente viria a fazer
alguma “besteira”.
Este também acabou transferido à ala psiquiátrica.
Felizmente, sua filhinha nasceu com saúde no dia de Natal, mas o pai não
pode acompanhar o parto enquanto traficantes e homicidas eram
beneficiados Brasil afora com saidinhas à cadeia.Saidinhas sem
retornadinhas em muitos casos, como noticia a imprensa nos últimos dias.
Em vez de inabalada, nossa democracia está sendo vilipendiada, abusada. Violentada.
“Não
vamos chegar numa ditadura, já é!”, disse-me um dos presos. Outro, o
único dos réus cujo processo já transitou em julgado e foi condenado
pelo STF a 17 anos de cadeia, divide hoje cela com três homicidas na ala
de criminosos comuns da Papuda, implorou-me: “se puder assinar agora
para ir embora, sem indenização, sem nada, assino na hora. Na hora! Só
quero a minha liberdade, o resto corro atrás!”.
Aos 24 anos, casado há
cinco, tem uma filha de seis meses que conheceu na visita da mãe à
cadeia.
Se cumprida a pena inteira, estará quite com a injustiça
brasileira apenas em 2039, após completar 40 anos de idade.
Na mesma
prisão em que se encontra, há condenados a 8 anos por estupro e a 15 por
homicídio.
Ele pegou 17 por enviar um áudio infeliz à esposa e por ter
adentrado o Congresso Nacional no 8 de janeiro.
Não há provas em seu
processo de que tenha vandalizado ou efetivamente quebrado qualquer bem
público.
Esta é a “democracia inabalada” de Lula e de
Moraes?
É este o país em que supostamente se respeita a Constituição e a
lei é igual para todos?
Não, certamente a festa que pretendem promover
na segunda-feira é a festa da tirania; é a ode ao reino do abuso e da
vilania. As atrocidades que estão sendo cometidas contra milhares de
cidadãos trabalhadores, cuja esmagadora maioria nunca teve passagem
alguma pela polícia, são dignas do mais profundo repúdio e desprezo,
jamais da horrenda pompa e circunstância que se pretende dar no
Congresso Nacional no próximo dia 8 de janeiro.
Aliás:
o governo Lula, se decente fosse, deveria admitir que não apenas nada
fez para impedir os atos de vandalismo como contribuiu para sua
execução, conforme se viu pelos vídeos internos vazados do Palácio do
Planalto ainda quando o GSI era comandado pelo General do Lula, Gonçalves Dias. Já as imagens das câmeras de segurança do Ministério da Justiça nunca apareceram e, como prêmio, o responsável pelo prédio, Flávio Dino, foi indicado e aprovado para ser o novo ministro do Supremo Tribunal Federal. Em vez de inabalada, nossa democracia está sendo vilipendiada, abusada. Violentada.
A
fim de deixar muito claro e expor ao Brasil e ao mundo o que vi na
Papuda e na Colmeia nas minhas visitas aos presídios, bem como os
excessos e abusos que estão sendo cometidos contra brasileiros presos ou
com restrições de liberdade na esteira da depredação e vandalismo
ocorridos na sede dos Três Poderes no dia 8 de Janeiro do ano passado,
publicarei no meu espaço na Gazeta do Povo uma série de
artigos intitulados “Ditadura indisfarçável”.
Contarei aqui histórias
individuais de presos do dia 8 de janeiro que se somam em uma tragédia
coletiva: a violentação da nossa democracia e a consolidação de uma
tirania que abusa dela,inclusive hipocritamente alegando defendê-la.
Um grupo de lideranças petistas que tem trabalhado bastante para
influenciar as próximas indicações de Lula para o Supremo fechou questão
na semana passada em apoio à candidatura do ministro Jorge Messias, da
Advocacia-Geral da União.
Mas apesar da escolha, essa ala do petismo, que inclui os deputados Rui
Falcão (SP), Zeca Dirceu (PR), José Guimarães (CE) e o senador Humberto
Costa (PE), vive um dilema aparentemente insolúvel.
De acordo com o que esses parlamentares tem dito a interlocutores,eles
consideram importante colocar alguém do PT no Supremo, além de evitar
que o ministro da Justiça, Flávio Dino, seja o escolhido para a vaga que
será aberta nesta semana, com a aposentadoria de Rosa Weber.
Só que, para esse grupo, a maior missão do integrante do STF a ser
nomeado por Lula deveria ser trabalhar para "frear" o ministro Alexandre
de Moraes.
Eles consideram que o ministro está poderoso demais e que, embora sua
atuação tenha sido importante na batalha contra o golpismo de Jair
Bolsonaro – e portanto essencial para a vitória eleitoral de Lula –,
Moraes nunca foi próximo do PT e nao hesitaria em aplicar ao lulismo a
mesma mão pesada que tem adotado contra os bolsonaristas.
Nenhum deles vai dizer em público, mas reservadamente alguns dos
membros desse grupo acharam excessivas as penas aplicadas aos primeiros
réus julgados no STF por terem participado dos atos de 8 de janeiro.
Na expressão que os próprios petistas usam, é "questão de tempo" até
Moraes e o governo Lula estarem em polos opostos, até porque não são
poucos entre eles que acreditam que o ministro do Supremo tem ambições
políticas.
Um primeiro ruído já surgiu na semana passada, quando a presidente do
PT, Gleisi Hoffmann, disse que o Brasil é um dos únicos lugares que tem
lugares que tem Justiça Eleitoral no mundo, e que isso "é um absurdo".
Em resposta, Moraes, que presidente do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), divulgou uma nota afirmando que manifestações como a de Gleisi
são "errôneas e falsas"e que a Justiça Eleitoral continuará a combater
"forças que não acreditam no Estado democrático de Direito".
Por isso seria importante colocar no cargo alguém capaz de funcionar
como um pólo de poder alternativo a Moraes e alinhado ao petismo. Na
visão dessa ala do PT, Flavio Dino não só não é alinhado ao petismo como
é próximo de Moraes e tenderia a reforçar a liderança do ministro no
Supremo.
O dilema vem justamente do fato de que os próprios petistas reconhecem
que, apesar de Messias ser um deles e ter a confiança do grupo, ele não
tem estofo nem liderança para ser essa alternativa que os petistas
procuram.O atual advogado-geral da União tem 43 anos e é a primeira vez que ocupa um cargo no primeiro escalão de um governo.
Um terceiro candidato ao STF, o atual presidente do Tribunal de Contas
da União, Bruno Dantas, já identificou essa insegurança e tem procurado
explorá-la em conversas reservadas com os petistas. Embora também seja
jovem (tem 45 anos), Dantas está no TCU desde 2014, e portanto é mais
experiente do que Messias, além de ter o apoio de várias lideranças do
MDB e do Centrão.
Bloco governista no Senado ainda não oficializou os nomes que vão compor a comissão
A base governista no Congresso está tentando atrasar a instalação da
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro pela
última vez. O bloco Resistência Democrática — alinhado ao governo no
Senado –, ainda não oficializou os nomes que vão compor a comissão.
Desse modo, o bloco atrasa a instauração do colegiado no Congresso.
Os dois demais blocos já indicaram integrantes da CPMI — tirando o
Democracia que ainda não oficializou, mas já possui um rascunho dos
nomes. Nos bastidores, o governo indica que vai postergar as indicações a
fim de atrasar o colegiado ao máximo.
É possível indicar os nomes desde a sexta-feira 5,
quando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), oficiou os
líderes partidários solicitando os nomes dos parlamentares. Ao todo,
serão 16 senadores, 16 deputados e o mesmo número de suplentes.
Oeste procura desde a segunda-feira 8 a senadoraEliziane Gama
(PSD-MA), líder do Resistência Democrática, para descobrir quem seriam
os indicados do bloco. A parlamentar ainda não deu nenhuma previsão.
Na Câmara, a CPMI enfrenta uma situação parecida com o “superbloco”
do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). O líder do “blocão”, Felipe
Carreras (PSB-PE), disse a Oesteque vai aguardar o retorno de Lira ao Brasil para oficializar os nomes.O presidente da Câmara deve chegar ao Brasil nesta quinta-feira, 11.
Até abril deste ano, o governo era contra a CPMI, inclusive,
represando emendas parlamentares para que os deputados retirassem os
nomes do requerimento. A ação resultou no recuo de nove deputados.
O objetivo da comissão é apurar os responsáveis pelos atos de
vandalismo registrados nas sedes dos Três Poderes. A CPMI do 8 de
janeiro quer investigar se houve leniência do governo com quem destruiu
prédios públicos.
Não
fosse a âncora fiscal, [lembrando que a tal âncora fiscal ainda não é lei.] presidente teria pouca coisa a mostrar até
agora, além da bateção de cabeça entre ministros, do fogo amigo do PT e
da reprise de programas sociais [OPS... a única coisa que o petista tem a mostrar - além do aumento do desemprego, aumento dos combustíveis, queda do PIB, recessão - é o reajuste de R$ 18, que concedeu ao salário mínimo e a suspensão dos dos empréstimos consignados aos aposentados do INSS (a segunda proposta - a primeira foi rejeitada pelos bancos, incluindo BB e CEF bancos oficiais - que apresentou e reduziu a praticamente nada a redução, ainda não foi aceita pelos bancos)
Teve o ridículo da inauguração do letreiro do 'ministério da cultura' - não tem obras para apresentar, monta um circo e inaugura uma placa de um órgão que apelida de 'ministério', mas ficaria ótimo e adequado se fosse uma subsecretaria = apêndice do Ministério da Educação.]
O retorno de Jair Bolsonaro ao Brasildá munição aos adversários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a
onze dias de o governo completar 100 dias, ainda à procura de um rumo na
política e na economia.
Ex-presidente ao lado de parlamentares em reunião logo após chegada no Brasil (Foto: Reprodução)
Nos
últimos dias, Lula marcou um gol contra ao dizer que Moro, ex-ministro
de Bolsonaro e ex-juiz da Lava Jato, teria participado de uma “armação”.
O comentário foi feito logo depois de ministros como o da Justiça,
Flávio Dino, elogiarem a isenção da Polícia Federal, que descobriu um
plano da facção criminosa PCC para sequestrar e matar Moro, além de
outras autoridades.
A intenção do governo, agora, é isolar o
ex-presidente, Moro e os radicais que apoiaram o vandalismo na Praça dos
Três Poderes, mas, ao mesmo tempo, falar com a ala do bolsonarismo da
qual Lula precisa se aproximar, como a do agronegócio e a dos
evangélicos. Mas isso foi combinado com os russos? Ao que tudo indica,
não. Tanto que, nas redes sociais, petistas de alto escalão se
apressaram em jogar os holofotes sobre Bolsonaro e manter acesa a chama
da polarização.
Apesar de desconstruído, o ex-presidente que
perdeu capital político após a tentativa de golpe de 8 de janeiro e do
escândalo das joias recebidas da Arábia Saudita ainda atormenta Lula e o
PT nessa volta dos Estados Unidos. [cabe perguntar: tentativa de golpe? fosse verdade, tão absurda mentira, quem assumiria a presidência, se o beneficiário natural do hipotético golpe estava fora do Brasil?] A Polícia Federal marcou para
quarta-feira, 5, o depoimento de Bolsonaro no inquérito que apura a
entrada ilegal de joias cravejadas de diamantes no Brasil, mas, por
enquanto, ele não é alvo da investigação. Trata-se, porém, de uma
história muito mal contada, que levanta suspeitas de peculato.[sugerimos que a ilustre repórter que, provavelmente, faz uma narrativa, e não uma reportagem - premida pela obrigação de cumprir pauta - procure se inteirar dos termos técnicos, tanto os jurídicos quanto os econômicos, que utiliza.] - Afinal,
por que o regime saudita teria tanto interesse em dar presentes de R$
18,5 milhões a Bolsonaro?
Mesmo assim, longe de estar
morto politicamente, o capitão reformado do Exército – que sempre se
apresentou como um homem simples, admirador de tubaína –ainda pode
chacoalhar a oposição, se o governo Lula permanecer refém do Centrão e
não se aprumar.[esqueceu a articulista de recomendar que o Lula pare de falar bobagens, m ... cale a boca e, que tal... renuncie por incompetência e para o bem do Brasil.] E, nesse caso, de nada vai adiantar a ironia de
dirigentes do PT ao perguntar: “Tudo joia?”
Passados dois meses da volta de petistas à cena do crime, o
espetáculo, literalmente artístico, é hilário, constrangedor e, pior,
devastador.
Nem com a máscara de Rivotril é possível acreditar que esse governo pode dar certo.
Só
verdadeiros idiotas - embora nem todos, há interesseiros -, para crer
num governo que tem como rocha da sabedoria, o Estado inchado, o
estatismo, o nacionalismo barato, a intensa e grotesca intervenção
estatal, o aumento dos impostos, e o empresariado como inimigo.
O governo rubro tem a cara repleta de naftalina e de incompetentes comprovados.
Qualquer
sujeito com o mínimo de discernimento - com conhecimento - sabe que o
crescimento econômico e social acontece por meio de baixa (justa)
tributação, regulamentação sensata, e através de políticas que
incentivem o empreendedorismo e a assunção de riscos econômicos
responsáveis.
O setor
privado, gerador de riqueza, é quem deve ser incentivado, a fim de criar
empregos e maior atividade econômica para impulsionar a cobrança de
impostos para a provisão de serviços públicos de qualidade.
O crescimento econômico e social não pode ser decretado!
Ligue a TV
e/ou pergunte a amigos petistas - eu os tenho, ninguém é perfeito -, e
eles bocejarão que a grande conquista do governo vermelho foi a
preservação das instituições democráticas.
Deixe eu dar mais um gole aqui no meu café bem preto/forte... Essa "democracia" tupiniquim é factualmente uma piada de mau-gosto!
Uma ficção surreal em que o povaréu imagina estar no poder.
A volta de
petistas e da sua respectiva "democracia", representam apenas a
substituição de alguns incompetentes e corruptos que saíram em 2019 por
outros (e muitos) igualmente incompetentes e corruptos.
Que "democracia petista" é essa?
É, claramente, aquela que beneficia apenas uma elite podre do poder, e não o "demos", os comuns de carne e ossos.
Essa retórica
"democrática" atropela e joga na lata do lixo, algo mais importante que
essa tal democracia: a liberdade individual.
A ordem
constitucional genuinamente democrática, ao contrário do que se passa na
Republiqueta das Bananas, deveria limitar os poderes desses
incompetentes e corruptos,a fim de assegurar a liberdade individual de
todos os brasileiros, especialmente, aqueles como eu, que sabiamente não
votaram no grande "pai dos pobres".
Declaração foi feita para convencer STF a liberar coletivo que levou manifestantes para Brasília em 8 de janeiro
Em manifestação ao Supremo Tribunal
Federal (STF), para pedir a liberação de um ônibus apreendido por ter
transportado pessoas para Brasília em 8 de janeiro, a empresa Flecha
Tur, do Mato Grosso, disse que também prestou serviços de transportes a
petistas e que atua sem ideologias, de acordo com reportagem da Folha de S. Paulo.
Segundo a empresa, cujo veículo foi apreendido pelaPolícia Rodoviária Federal (PRF)
em Sorriso (MT), em razão de ordem do ministro Alexandre de Moraes, o
mesmo ônibus levou mato-grossenses para a posse de Lula, em 1º de
janeiro.
A empresa também informou ao STF que
já tinha alugado veículos para transportar militantes do PT para a
vigília Lula Livre, montada em frente à Polícia Federal em Curitiba,
onde o hoje presidente ficou preso por 580 dias, depois de condenado por
crimes investigados pela Operação Lava Jato.
Com as informações, a
empresa pretende convencer o ministro que não estava envolvida nas
manifestações, mas apenas foi contratada para a fazer o serviço. Tanto a
Flecha Tur quanto outras transportadoras pediram a liberação dos
veículos porque estão tendo prejuízos sem os ônibus para integrar a
frota.
Na manifestação, a Flecha Tur disse
que atua “sem matizes ideológicos ou partidários”, conferindo a todos
“igualdade de tratamento independentemente de sexo, raça, religião ou
orientação política”. À Folha,
o advogado da empresa, Reinaldo Ortigara, disse que a Flecha Tur “atua
sem paixão partidária”, tanto que teria sido a única a disponibilizar
veículos para a posse de Lula. “Alguns empresários se negaram a levar
petistas para Brasília”, declarou.
A PRF apreendeu 30 ônibus apenas no
Distrito Federal, mas, depois de 8 de janeiro, pelo menos 50 foram
apreendidos em outros Estados nos dias seguintes.
Agnelo Queiroz e Fernando Pimentel vão concorrer à Câmara, e José Sérgio Gabrielli é colaborador da campanha petista
Nomes importantes do PT que protagonizaram escândalos de corrupção trabalham para voltar à cena na esteira da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto.
Os ex-governadores Agnelo Queiroz (Distrito Federal) e Fernando Pimentel (Minas Gerais) vão concorrer à Câmara dos Deputados, enquanto o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli já atua como um dos colaboradores para a área de energia da campanha do petista.
Assim como Lula, os aliados enfrentaram investigações que se arrastaram por anos e, agora, são vistos pelo partido como peças estratégicas para um eventual futuro governo. O próprio ex-presidente conclamou antigos aliados, como Pimentel e Agnelo, a disputarem cadeiras no Congresso. A ideia é contar com políticos experientes para formar uma base capaz de garantir a governabilidade. Gabrielli, por sua vez, já entrou em ação, contribuindo com a elaboração de propostas.
(...)
O ex-governador foi acusado de receber propina em mais de uma delação premiada,entre elas uma firmada por um amigo seu, Benedito Rodrigues de Oliveira. Ele disse que ambos integravam um esquema de corrupção. Pimentel ainda é réu numa outra ação em curso.
A situação de Agnelo é mais delicada. Ele foi condenado por improbidade administrativa e pode ser enquadrado pela Lei da Ficha Limpa, o que o impediria de concorrer. O processo foi aberto após o petista ter inaugurado um centro administrativo, no último dia de seu governo, que nunca foi ocupado. A Procuradoria Regional Eleitoral no DF já pediu a impugnação da candidatura de Agnelo.
(...)
Elogios do chefe Já Gabrielli enfrentou problemas na esfera administrativa. Ele foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por prejuízos provocados à Petrobras na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, mas tem recebido apoio de Lula, inclusive durante atos públicos. Procurada, a defesa do ex-presidente da Petrobras disse ao GLOBO que ele sofre perseguição e que jamais foi denunciado criminalmente em qualquer instância ou tribunal. Já Pimentel diz que é inocente de todas as acusações. O ex-governador acrescentou que, "neste cenário", foi "convocado por Lula para concorrer a uma vaga de deputado federal por Minas Gerais" e que sua experiência será importante "no futuro governo Lula".Agnelo não retornou aos contatos.
A conta ‘cara’ do apoio da cantora ao ex-presidente já assusta o PT
Mal anunciouapoio à candidatura do ex-presidenteLula(PT), e Anittajá começa a fazer suas cobranças. Durante uma live nesta terça-feira, 12, a cantora disse com todas as letras o que espera do petista: “Será que o Lula apoia isso, apoia a legalização para nós? Estou te dando o maior apoio… Tinha que virar empresa que paga imposto, ao invés de deixar esse povo tudo rico aí, lavando dinheiro, sei lá como… Sou a favor de virar tudo empresa legalizada. Proibir as drogas não faz com que as pessoas parem de usar… E ao invés de estarem aí colaborando para essa guerra que só mata o pobre, que nada tem a ver com isso, só deixa rico povo que não paga imposto, que lava dinheiro”, declarou.
A fala da cantora já soa como uma cobrança pela sua declaração de apoio a Lula. Mas por se tratar de um tema polêmico e que sempre gera discussões acaloradas, dirigentes do PT temem que a verborragia política de Anitta alimente a munição digital da bolsonaristas. Não custa lembrar que legalização das drogas deve passar pelo Congresso. Não se trata de um assunto que cabe unicamente ao presidente aprovar ou não.
A conversão de Alckmin é uma forma de demência ainda não examinada por cientistas
Do centro da mesa, Geraldo Alckmin e Luiz Inácio Lula da Silva - Foto:
Wagner Ferreira Vilas Boas/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
Alguém sabe de algum torcedor famoso do Vasco que, aos 70 anos, virou dirigente do Flamengo?
Ou de alguém que fez algo parecido com o Palmeiras e o Corinthians, ou que trocou o Grêmio pelo Inter?
Claro que não:uma coisa dessas só acontece com cérebros em pane, e é tão desonrosa quanto a capitulação sem luta.
A mesma regra vale para o mundo político brasileiro, sobretudo depois que Lula dividiu o país em “nós” e “eles”. Em São Paulo, por exemplo, a aguda polarização entre petistas e antipetistas proíbe que um grão-tucanoquase septuagenário abandone o ninho para adorar a estrela vermelha — ou que ocorra o contrário.
Transformar-se em adorador do inimigo que abominou a vida inteira configura uma forma de demência ainda não catalogada por cientistas.
É o que vem demonstrando a bizarra metamorfose de Geraldo Alckmin.
Acordos eleitorais, não custa reiterar, existem desde a primeira disputa pelo poder travada por homens das cavernas. Mais: como aliados dispensam compromissos do gênero, essa espécie de acordo só faz sentido quando se destina a unir indivíduos ou grupos divergentes. Mas um acerto entre forças até então desavindas, como ensinou Tancredo Neves, tem de ser feito em torno de princípios — e, portanto, exige concessões recíprocas. A conversão do ex-governador já quase setentão à seita que tem em Lula seu único deus ignorou essas verdades irrevogáveis — além de mandar às favas a ética, a moral e os bons costumes. Foi uma genuflexão abjeta, uma vigarice de ruborizar o mais debochado negociante de votos.
Interessado em amainar a desconfiança de eleitores avessos a fantasias radicais,disposto a seduzir quem hostiliza a teimosa inclusão no programa de governo de seculares ideias de jerico,o ex-presidiário animou-se com a sugestão apresentada por Márcio França e Gabriel Chalita: completar a chapa com um candidato a vice-presidente sem quaisquer vestígios de esquerdismo no currículo.
Católico praticante,Geraldo Alckmin consolidara a imagem de antipetista, democrata, liberal, moderado, amante da cautela e de entendimentos em voz baixa. E os tiroteios retóricos do passado?
Na campanha presidencial de 2006, por exemplo, Alckmin acusou o adversário de “corrupto” e “chefe da roubalheira”. Lula revidou com palavras de igual calibre. Nada de mais, disseram em coro os dois pistoleiros. Eleição é assim mesmo.
O vice escolhido para roubar eleitores tucanos vai ficando parecido com veteranos petistas
Para provar que as ofensas haviam sido revogadas, o chefão do PT ofereceu ao paulista de Pindamonhangaba a vaga de vice e ordenou aos devotos que chamassem de“companheiro”o adversário que a seita apelidara de “Picolé de Chuchu”.
Sete anos menos idoso que Lula, Alckmin contentou-se com a esperança biológica:da mesma forma que ganhou o cargo de governador com a morte de Mário Covas, em 2001, por que não sonhar com outra ajuda da mão do destino, agora em escala federal?
O acordo foi fechado sem que se alterasse uma única e escassa vírgula do programa do PT.
Lula nada perdeu. Continua o mesmo. Alckmin perdeu o respeito dos que nele enxergavam uma opção antipetista. Perdeu a vergonha. E tornou-se outro, infinitamente pior que o anterior.
“O mais estranho é que ele está feliz como pinto no lixo”, contou-me um amigo depois de jantar com o Alckmin modelo 22. “Você precisa ouvi-lo falar de Lula. É um elogio atrás do outro. É pura admiração, coisa de tiete.” O tucano que não engolia o PT elegeu-se governador de São Paulo três vezes. Sempre derrotando candidatos da seita, tornou-se o político que por mais tempo governou o maior Estado brasileiro. Hoje estafeta de Lula, é pouco provável que conseguisse uma vaga na Câmara de Vereadores da cidade onde nasceu. O vice escolhido para roubar eleitores tucanos vai ficando parecido com veteranos petistas.
Desde a formalização do noivado, o agora integrante do Partido Socialista Brasileiro diz e faz o oposto do que disse e fez desde 2001, quando se instalou no Palácio dos Bandeirantes. Vivia recitando que foi um dos fundadores do PSDB. Agora simpatiza com velharias socialistas. No primeiro discurso ao lado de Lula, qualificou de “maior líder da História do Brasil” o homem que desde 2002 acusava de larápio.
Há menos de quatro anos, berrava na campanha eleitoral que era preciso impedir que o delinquente condenado pela Justiça voltasse à cena do crime.
No momento, sonha com uma sala no palácio que funcionou como sede da quadrilha.
Num recente sarau pluripartidário, fingiu com movimentos labiais que sabia cantar o hino comunista cujos primeiros versos exortam os desvalidos de todo o mundo à ação armada: “De pé, ó vítimas da fome!/De pé, famélicos da terra!”.
Até 2018, reiterava em todos os discursos que o PT não lança candidatos; lança ameaças. Hoje faz o que pode para concretizar o perigo. Declarava-se inconformado com a agressão sofrida por Mário Covas em 1998, quando já lutava contra o câncer que, três anos mais tarde, transformaria em governador um vice ainda imerso no semianonimato. “Mário Covas sempre foi meu mentor e modelo”, afirmou incontáveis vezes um Alckmin que já não há.
Covas não escondia o que pensava. O que estaria ouvindo o discípulo de araque se o mestre tivesse vivido para vê-lo no papel de puxadinho do bordel inimigo?
A patética façanha desta semana garantiu a Alckmin, previsivelmente, alguns centímetros nas primeiras páginas e um punhado de segundos nos telejornais: apareceu numa cidade do interior paulista com um boné do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra — o mesmo MST que, nos tempos de tucano, acusava de agitar os campos com invasões criminosas e insolentes pontapés no direito de propriedade.
O antigo Alckmin aprendeu faz tempo que um golpe do destinopode instalar no governo de São Paulo uma cabeça despovoada de ideias.
O Alckmin companheiro de João Pedro Stedile parece achar que nem precisa usar o crânio despovoado de cabelos para virar vice de Lula.
Basta cobri-lo com um boné de terrorista e aprender com José Dirceu como é exatamente a pose do guerreiro do povo brasileiro — em guerra contra o imperialismo ianque. No Brasil, também para o ridículo não existem limites.
O noivado de Lula e Alckmin é tão confiável quanto um namoro entre José Dirceu e Bolsonaro
Católico praticante que em campanha eleitoral virava carola congênito, conservador juramentado, antiesquerdista desde os tempos do berçário, promovido ainda na virada do século a destaque da ala direita do PSDB, Geraldo Alckmin deve todas as vitórias nas urnas a eleitores que, para derrotar o PT, votam em qualquer alternativa. No verão de 2022, aos 69 anos, resolveu mudar de lado — e protagonizou uma das mais assombrosas conversões da história do Brasil. Esqueceu tudo o que disse desde que aprendeu a falar, passou a elogiar o inimigo que vivia chamando de ladrão, filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro e, acampado nessa ramificação da seita que vê num corrupto o seu único deus, aguarda a oficialização da candidatura a vice-presidente na chapa encabeçada por Lula
Neste 27 de março, depois de ganhar a carteirinha que identifica um socialista brasileiro,Alckmin discursou para a plateia formada pelo que chamou de “companheiros e companheiras” ao lado de Gleisi Hoffmann, presidente do PT e representante de Lula na cerimônia da rendição. “Já me sinto em casa”, recitou. A fulminante adaptação ao novo refúgio é outra proeza sem precedentes. Geraldo Alckmin é o primeiro grão-tucano a abandonar o ninho que habitou por 33 anos para homiziar-se numa das cavernas controladas por quem sempre foi seu Grande Satã. O voo solitário escancarou o diminuto cacife político-eleitoral do tucano que por mais tempo governou São Paulo.
Até agora, só examinam a hipótese de seguir os passos de Alckmin quatro aliados politicamente desempregados: dois ex-deputados federais, um ex-deputado estadual e um ex-prefeito de Santos. Um quarteto desse calibre não assegura a ninguém o status de condutor de multidões. Portanto, devem esperar sentados os petistas que sonham com a adesão de um mundaréu de seguidores do recém-chegado. Na eleição presidencial de 2018, candidato do PSDB pela segunda vez, Alckmin conseguiu menos de 5% dos votos — desempenho que o mandou para casa ao fim do primeiro turno e por pouco não incorporou o tucano depenado ao bloco que inclui o Cabo Dacciolo.Mais: a votação alcançada no Estado que o elegera três vezes governador confirmou que no território paulista, dividido entre lulistas e bolsonaristas, não existem alckmistas.
Nunca existiram, e Alckmin sempre soube disso. Menos carismático que político de novela interpretado por Zé de Abreu, tão sedutor quanto manequim de vitrine, ele não conseguiu criar uma tribo que pudesse chamar de sua — e o tornasse menos dependente do eleitorado antipetista.
Foi sobretudo para derrotar o candidato invariavelmente indicado por Lula que milhões de paulistas de nascimento ou por adoção votaram em Geraldo Alckmin três vezes.
Em 2002, o vice que assumira o cargo com a morte de Mário Covas venceu José Genoíno no segundo turno. Em 2010, derrotou Aloisio Mercadante já no primeiro. Quatro anos mais tarde, também no turno inicial, impediu a entrega do principal gabinete do Palácio dos Bandeirantes ao ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha.
Em 2006, ao estrear no horário eleitoral da TV, o médico anestesista que virou político caprichou no patético esforço para ficar mais parecido com o brasileiro comum. Aconselhado pelos marqueteiros da campanha, amputou o sobrenome difícil de escrever e apresentou-se como Geraldo. A maluquice durou pouco. Alguém decerto ponderou que, no país que dá preferência a diminutivos, Geraldo vira Gê ainda nos trabalhos de parto. O prenome completo é usado só pela mãe e pelas professoras do ensino fundamental. Também a conselho da turma do marketing, o brando paulista de Pindamonhangaba ficou mais agressivo nos duelos verbais. “O governo Lula tem duas marcas: parado na economia e acelerado nos escândalos”, afirmou durante um debate na TV Record. Em outro, Lula denunciou a existência de focos de corrupção na máquina administrativa estadual comandada pelo oponente. “De corrupção você entende”, ironizou Alckmin.
Por se achar traído por João Doria, o agora socialista brasileiro traiu milhões de eleitores
Derrotado no segundo turno, Alckmin manteria a agressividade em todos os embates seguintes. Em agosto de 2014, pouco depois da escolha de Alexandre Padilha, uma coluna publicada no site da revista Veja constatou que “em São Paulo, o PT não lança candidatos a governador; lança ameaças”. A afirmação se apoiava na fila puxada por Lula em 1982 e engrossada, nos anos seguintes, por gente como José Dirceu, Marta Suplicy, José Genoíno ou Aloizio Mercadante (duas vezes). “Posso usar essa frase na minha campanha?”, perguntou Alckmin ao colunista. Liberado, usou-a para lembrar que Padilha era o perigo da hora. Em 2018, o candidato à Presidência elevou o tom em muitos decibéis.
“Não existe a menor chance de aliança com o PT”, avisou. “Vou disputar e vencer o segundo turno, para recuperar os empregos que eles destruíram saqueando o Brasil. Jamais terão o meu apoio para voltarem à cena do crime.” Nenhuma acusação ficou sem revide. Alckmin foi acusado mais de uma vez de tratar com especial deferência o comando do PCC. E ouviu em todas as campanhas que tratava a pontapés quem tentava instaurar alguma CPI para impedir a devassa de focos criminosos no governo estadual. Em novembro passado, examinava a ideia de concorrer pela quarta vez ao governo de São Paulo para vingar-se de João Doria, que o isolou no PSDB depois de eleger-se prefeito da capital, quando lhe foi oferecida a chance de tornar-se vice-presidente sem suar camisas listradas de mangas compridas na extenuante caça ao voto.
No Brasil, eleitores que escolhem o presidente por apreço ao vice são tão raros quanto a ararinha-azul. Se alguém se tornou eleitor de Lula porque Alckmin trocou de time, ganha uma viagem a Cuba (com escala na Venezuela). Mas o chefão do PT não propôs o acordo de olho no eleitorado que Alckmin não tem. O que Lula busca com a aliança é transmitir um recado: quem tem um vice com tal perfil não vai enveredar por descaminhos esquerdistas. “A esperteza, quando é muita, fica grande e come o dono”, advertia Tancredo Neves. A conversão de Alckmin pareceu tão espontânea quanto seria a adesão de José Dirceu à candidatura de Jair Bolsonaro. Por se achar traído por João Doria, o agora socialista brasileiro traiu milhões de eleitores. Para candidatar-se a vice, jogou na lata de lixo a biografia e a vergonha.
“Nós temos que ter os olhos abertos para enxergar e ter a humildade de entender que Lula é hoje aquele que melhor reflete o sentimento de esperança do povo brasileiro”, torturou a forma e espancou o conteúdo durante o falatório de estreia no PSB. A frase seguinte espalhou a suspeita de que o novo companheiro está estudando dilmês: “Lula representa a democracia porque é fruto dela. Por ter conhecido as vicissitudes, é quem interpreta o sentimento da alma nacional”. A conversa fiada tenta camuflar o principal motivo da virada de casaca. Caso se consume a vitória da dupla, Lula subirá a rampa do Planalto com 77 anos e um prontuário médico que inspira cuidados.Alckmin estará com sete anos a menos e a saúde em bom estado. Todo vice tem na esperança a principal razão de viver.
Alckmin já foi mais sagaz. Confiante nos critérios biológicos, parece ignorar que o PT nunca aceitou a perda do poder federal nem para adversários políticos nem para beneficiários de conversões convenientes. Depois da segunda vitória no primeiro turno, Fernando Henrique Cardoso não escapou dos gritos de“Fora FHC!”. O substituto de Dilma Rousseff, despejada pelo impeachment do Palácio do Planalto, foi acompanhado o tempo todo pelo mesmo berreiro: “Fora Temer!”. Se por qualquer motivo herdar o cargo, o presidente Geraldo Alckmin será imediatamente transformado no inimigo a abater. Órfão de eleitores e parceiros políticos, terá de resistir com a ajuda da família e meia dúzia de amigos à gritaria impiedosa e interminável: “Fora Alckmin!”
Em
16 de março de 1990, quando a ministra Zélia Cardoso de Mello anunciou à
imprensa e a um seleto público as medidas de contenção da inflação do
Plano Collor, no fundo do salão, entre xícaras e cafeteiras, um garçom
do palácio antecipou-se à plêiade de economistas presentes, exclamou e
foi ouvido: “Não vai dar certo!”.
O mesmo
puderam dizer da Constituição de 1988 os mais sábios constitucionalistas
do país.
Não, o Brasil não precisa que ministros do STF profiram
tolices para viver suas crises.
Nossas crises estão
constitucionalizadas. Basta ler os artigos da CF de 1988 que tratam dos
poderes de Estado para saber que as exigências de Sarney, introduzidas
sabe-se lá de que jeito pelo Centrão, provocariam as crises
institucionais e morais com que desde então convivemos.
Elas são
inevitáveis! Nenhum presidente se elege com maioria parlamentar,
mormente numa realidade partidária em que dezenas de partidos cercam
todo governo como hienas cercam sua caça. Então, ou se instala a crise
moral com permanente compra e recompra da base de apoio, ou se instala a
crise institucional e o governante não governa, ou não conclui o
mandato. A crise, contudo, é certa.
Durante
muitos anos sob essa Constituição, o STF se manteve equidistante dos
embates políticos. Afinal, tucanos e petistas, primos-irmãos para quem
conhece os avós comuns, têm rusgas, mas se entendem como bem demonstram
as cenas de carinho entre FHC e Lula e a recente tentativa de namoro
entre o petista e Geraldo Alckmin.No entanto, ao se tornar
eminentemente petista, o STF resolveu assumir um protagonismo jamais
visto. Tornou-se a principal fonte dos noticiários, o poder político
proativo.
Emissora de TV que queira ter audiência precisa ligar-se ao
canal do Supremo. Bye, bye Congresso!
Bolsonaro aninhou-se nas redes
sociais. Partidos de esquerda, de diversos portes abandonam o plenário e
levam suas pautas direto para quem manda. E os conservadores,
vitoriosos na eleição de 2018? Bem, para nós ameaças, dentes à mostra,
censura, mordaça, cadeia.
Toffoli, em
seu sincericídio lisboeta, explicitou o que tantas vezes escrevi e a
maior parte do jornalismo brasileiro ocultava da sociedade: o STF, pela
imensa maioria de seus pares, usurpa uma função constitucional
inexistente,assumindo-se como pai da pátria, poder moderador da
República, palavra final na Política e no Direito.
Assim como
em Cuba tive medo do Estado, hoje tenho medo do STF e desse poder
moderador ilegítimo, não coroado nem eleito, a que se refere Toffoli.
Medo de também nos tomarem a esperança. Sinto em muitos a dormência
dessa perda e me lembro das palavras lidas por Dante no sinistro portal
do Inferno: “Por mim se vai a cidade dolente; por mim se vai a eterna
dor; por mim se vai a perdida gente...”.
E, ao fim do verso, a sentença
terrível que, há sete séculos, ecoa com letras escuras nas horas
sombrias: “Lasciate cognição speranza voi ch’entrate” (Deixai toda esperança, vós que entrais).
Todavia,
não! Este é o país de Bonifácio, de Pedro II, de Isabel, de Nabuco, de
Caxias!
Esse STF fala por si e haverá de passar!Os corruptos de ficha
lavada não nos convencem nem nos vencem. Trouxeram-nos aos umbrais do
Inferno. Exibiram-nos o portal de Dante. Que entrem sozinhos.
Perseveraremos.
Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de
dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o
totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do
Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Para a ministra, deferir o pedido seria uma violação ao princípio da separação dos poderes
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia negou um pedido feito à Corte para determinar ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, analise pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro.
A ação é de autoria do
ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e do deputado Rui Falcão, ambos
do PT. Eles alegavam que, passado mais de um ano do protocolo da
denúncia na Câmara, esta ainda não havia sido apreciada. [por isso, é urgente que a 'cláusula de barreira' entre em vigor e acabe com esses partidecos insignificantes, sem votos, sem noção, sem programa de governo e que perdem as eleições e querem governar via Poder Judiciário.
Excrescências do tipo só servem para sobrecarregar o Poder Judiciário. Tiveram que engolir a vitória do presidente Bolsonaro e agora o poste derrotado e um deputado desconhecido, querem o impeachment do Presidente da República Federativa do Brasil, JAIR MESSIAS BOLSONARO - eles tem o maior pavor, se borram ao constatar que o fim da RECESSÃO e o término do DESEMPREGO (heranças malditas do nojento 'perda total' )- que ocorrerão em 2022,como consequência do fim da PANDEMIA, levarão Bolsonaro à reeleição e que devem ser resolvidas pelo Poder Legislativo.
Apesar de todo o esforço de alguns juízes para trazer o infeliz perda total em 2022, não terão êxito, a cláusula de barreira sepultará de vez com esses partidecos que agonizam.
Os peticionários, são tão sem noção, que esquecem que mesmo a ministra deferisse o pedido e, arbitrariamente, obrigasse Lira a colocar o impeachment em votação, faltam a eles - os inimigos do Brasil e dos brasileiros = inimigos do presidente Bolsonaro - os 342 votos necessários, indispensáveis, para que o pedido de impeachment se torne um processo na Câmara dos Deputados.]
Para a ministra, deferir o pedido seria uma violação ao princípio da separação dos poderes. "A jurisprudência deste Supremo consolidou-se no sentido de se estabelecer a autocontenção do exercício jurisdicional constitucional", escreveu. Os petistas apresentaram a denúncia por crime de responsabilidade depois que Bolsonaro participou de um ato antidemocrático, em que manifestantes pediam, por exemplo, a volta do AI-5, instrumento de repressão da ditadura.Para eles, a presidência da Câmara estaria cometendo abuso de poder e "desvio de finalidade nítido, no exercício passivo de atribuições cogentes vinculadas a funções de desempenho obrigatório".
Atualmente, estão parados na Câmara mais de 120 pedidos de impeachment contra Bolsonaro. Na semana passada, o presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, entendeu não ser urgente uma solicitação do PDT semelhante à dos petistas. Ele afirmou que não decidiria durante o recesso do Poder Judiciário e devolveu a bola ao relator original do caso, ministro Nunes Marques, que retorna aos trabalhos no Supremo a partir de 2 de agosto. O PDT cita que Lira vem ignorando o regimento interno da Câmara, segundo o qual denúncia contra presidente da República por suposto crime de responsabilidade deve ser lida "no expediente da sessão seguinte" e despachada à Comissão Especial eleita para analisá-la.
[pode até sair, mas, deixando claro que a palavra dele vale menos do que o latido de um cachorro...
Lula sempre gritou aos quatro cantos que só sairia com a inocência declarada.....
vai sair como réu, na condição de condenado, aguardando confirmação da sentença pelo STF - devido aquela Corte ter adotado um sistema de inicio de execução de pena, que nenhuma democracia do mundo usa... - queria sair inocentado, não sai;
será julgado novamente, com as mesmas provas - provas estas que foram homologadas em todas as instâncias do da Justiça brasileira.]
Se tudo correr como o desenhado na cabeça dos petistas, Lula já poderá passar o fim de semana fora da prisão. O julgamento da prisão em segunda instância no STF está
previsto para terminar na quinta-feira. A primeira sessão foi suspensa
com o placar em 4 a 3 pela retomada dos chamados “processos eternos”,
quando quem tem dinheiro e bons advogados recorrer até esgotar todas as
formidáveis possibilidades no próprio Supremo. Se o placar contrário à medida se confirmar, os advogados de Lula entrarão imediatamente com seu pedido de liberdade. O texto já está inclusive pronto. Radar - VEJA - Robson Bonin