[Lula e sua 'brilhante' defesa são tão sem noção, estão tão desorientados, que se algum rábula de porta de cadeia disser para eles que devem dirigir uma petição ao STF requerendo que a situação criminal e carcerária do Lula seja decidida por um triunvirato formado por Gleisi Hoffmann, Haddad e Zé Dirceu, eles entram imediatamente com a petição.
Perderam totalmente o rumo que os faça entender que Lula é réu condenado em várias instâncias - incluindo a ONU - responde a outros processos criminais (que resultarão em mais anos de cadeia para o presidiário petista) e por tudo isso vai permanecer preso e é inelegível.
Circulam rumores de que já tem uma petição pronta requerendo que um militonto petista (estão pensando na Dilma) cumpra a pena no lugar de Lula - inclusive Lula já firmou uma procuração constituindo Dilma sua procuradora para este gesto de solidariedade.] A defesa do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) recorreu na segunda-feira, 6, da decisão do ministro
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou em
junho um pedido de liberdade do petista, que também requeria que seu
recurso, do qual desistiu nesta segunda, fosse analisado pela Segunda
Turma da Corte, e não pelo plenário, como decidiu o ministro Edson
Fachin. A defesa explica que, como Fachin ainda não homologou a
desistência do outro pedido, “por cautela”, os advogados resolveram
recorrer da decisão de Moraes.
Assim, se Fachin decidir não aceitar a solicitação de desistência, a
defesa de Lula insiste para que seu pedido de suspensão da condenação
seja julgado pela Segunda Turma, composta por Dias Toffoli, Gilmar
Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello, além de Fachin. Em junho, nesse mesmo processo, Moraes também negou o pedido da
defesa para que o processo que caiu para sua relatoria fosse dirigido a
algum membro da Segunda Turma, exceto a Fachin. Os defensores do petista
pedem que, caso Fachin não homologue a desistência do outro processo,
Moraes reconsidere sua decisão para que o pedido seja redistribuído.
Os advogados solicitam que, se Moraes não reconsiderar a decisão e
seu pedido de desistência não for homologado, que o recurso seja levado
ao colegiado competente para que, preliminarmente a ação seja
distribuída à Segunda Turma (com exceção de Fachin), e que o mérito seja
provido, ou seja, que seja “reconhecida” a competência da turma para
julgar a petição em que Lula pede a suspensão da condenação e sua
liberdade. A defesa também pede que seja suspensa a execução da pena do
ex-presidente.
Desistência
Na segunda, a defesa de Lula desistiu do processo que discutiria seu
pedido de liberdade e possivelmente sua condição para disputar a
presidência da República. Lula foi lançado como candidato do PT. Fachin
ainda não decidiu sobre a homologação da desistência. O movimento da defesa de Lula foi feito após sinalizações de
ministros da Corte, e do próprio relator, de que era importante dar
celeridade ao caso. Com a desistência, os advogados colocam em prática a
estratégia de evitar que a Suprema Corte discuta sobre a questão de
inelegibilidade antes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde o
registro de candidatura é feito. Na petição, a defesa de Lula afirma que nunca procurou, neste
processo, debater sobre o aspecto eleitoral, apenas sobre a execução da
pena do petista, condenado em segunda instância. Lula teve a pena confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª
Região (TRF-4), situação que enquadra o ex-presidente na Lei da Ficha
Limpa.
IstoÉ - Estado de S. Paulo
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terça-feira, 7 de agosto de 2018
Sem homologação de Fachin, Lula insiste para ter recurso julgado na Segunda Turma
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