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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Somos totalmente contra o terrorismo - começando por ser uma ação covarde e atingir inocentes; mas, em algumas atitudes, o Estado Islâmico está certo

Ladrão tem mão cortada com cutelo após ser condenado pelo Estado Islâmico

Imagens divulgadas por grupo terrorista mostram atos bárbaros exibidos ao público

Mais uma atrocidade cometida pelos extremistas do Estado Islâmico foi revelada nas redes sociais. Os terroristas divulgaram fotos chocantes de um ladrão vendado com o pulso amarrado com um torniquete e a mão cortada com um cutelo. As imagens mostram o homem antes da sentença, enquanto um rebelde com o rosto coberto lê as acusações em um tribunal improvisado.
 
Entre as pessoas que assistem à condenação, estão algumas crianças. Não é possível identificar exatamente onde ocorre a condenação, mas parece ser na província iraquiana de Nineveh, cuja capital é Mossul, uma cidade dominada pelo grupo terrorista.

As imagens foram divulgadas por simpatizantes do EI nas redes sociais e aparecem em um documento intituladoEm nome de Deus misericordioso”. As fotos de alta qualidade possuem o símbolo amarelo do grupo Al-Hayat Media Center.

Nas últimas semanas, fotos tiradas em Mossul mostraram em detalhes como os terroristas Estado Islâmico drogam suas vítimas antes de cometer as crueldades. O piloto jordaniano que foi incendiado em uma jaula, por exemplo, foi uma das pessoas que aparentava calma ao se deparar com as atrocidades praticadas os extremistas.



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O código penal do Estado Islâmico determina que todos os ladrões tenham a mão cortada. Além disso, qualquer pessoa considerada culpada de banditismo e de roubo terá a mão direita e a perna esquerda amputadas. As punições são realizadas após um “julgamento” em um tribunal próprio e, após a condenação, o prisioneiro é levado para o centro da cidade. O castigo é uma forma dos membros do grupo identificarem os antecedentes criminais de qualquer um.

Fonte:  O Globo

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico queima 43 pessoas no oeste do Iraque

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) queimou vivos neste sábado pelo menos 43 moradores da área de Al Bagdadiya, na província de Al-Anbar, no Iraque, que tinha sido previamente controlada pelos extremistas, informou à Agência Efe uma fonte de segurança.

Os membros do EI trancaram em uma jaula os sequestrados, em sua maioria policiais e integrantes dos Conselhos de Salvação (milícias sunitas pró-governo), antes de atear-lhes fogo, explicou a fonte. O grupo radical havia sequestrado estas pessoas há mais de uma semana na área de Al Bagdadiya.

Este assassinato é similar ao ocorrido semanas atrás, quando o EI mostrou em um vídeo como queimou vivo o piloto jordaniano Moaz Kasasbeh, capturado na Síria em dezembro depois que seu avião caiu durante uma operação da coalizão internacional contra os jihadistas.  No último dia 17 de fevereiro, o EI executou e queimou mais de 40 pessoas nesta mesma região, em sua maioria membros da polícia e dos Conselhos de Salvação.

A província de Al-Anbar está em sua maioria sob o controle dos militantes radicais e Al Bagdadiya era uma das poucas cidades que se mantinha em poder do governo iraquiano. Os Estados Unidos, que lideram a aliança internacional contra o EI, têm 300 militares na base de Ain al Assad, situada cerca de 15 quilômetros de distância de Al Bagdadiya e que sofreu nos últimos dias tentativas de ataque frustradas por parte do grupo extremista. 

Fonte: Agência EFE


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Piloto jordaniano é queimado vivo em novo vídeo macabro do EI

Moaz Kasasbeh foi levado pelos terroristas no final de dezembro, quando o avião que pilotava caiu perto de Raqqa, na Síria

Um novo vídeo divulgado pelo Estado Islâmico nesta terça-feira mostra a execução do piloto jordaniano que havia sido sequestrado no final de dezembro. Em mais uma prova da selvageria do grupo terrorista, as imagens mostram o piloto sendo queimado vivo dentro de uma jaula. O vídeo ainda não teve sua autenticidade verificada. A TV estatal jordaniana divulgou a informação de que o piloto foi morto no dia 3 de janeiro.
 Em novo vídeo, EI mostra imagens de piloto jordaniano Moaz Kasasbeh sendo queimado vivo dentro de uma jaula - 03/02/2015 (Reprodução)

Moaz Kasasbeh foi levado pelos jihadistas quando o avião que pilotava caiu perto de Raqqa, na Síria, tida como a principal base do Estado Islâmico. O piloto estava em uma missão da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o grupo. O vídeo divulgado nesta terça começa com imagens do envolvimento da Jordânia nos ataques aéreos em territórios controlados pelos jihadistas no Iraque e na Síria, informou o New York Times. A execução brutal do piloto de 26 anos ocorre no final. Até esta terça, todos os vídeos do grupo terrorista com reféns mostravam decapitações.


A Jordânia tentou assegurar a liberação do refém em troca de uma terrorista presa no país. A possibilidade de troca foi levantada pelo próprio Estado Islâmico em um vídeo divulgado no dia 24 de janeiro, no qual era anunciada a execução de um dos reféns japoneses que estava nas mãos dos jihadistas, Haruna Yukawa. O outro refém, Kenji Goto, aparecia segurando uma foto do compatriota decapitado e dizendo que os terroristas não queriam mais dinheiro, mas a libertação da iraquiana Sajedah Rishawi.


A terrorista foi condenada por participar de um ataque suicida na capital Amã em 2005 que deixou vários mortos. O atentado foi organizado pelo marido de Sajedah. Os dispositivos que ela levava junto ao próprio corpo falharam. O governo jordaniano sinalizou que poderia fazer a troca da mulher pelo piloto, o que já seria uma enorme concessão aos terroristas. Mas o EI falava apenas em liberar o refém japonês, que acabou também sendo executado, no último sábado. Os jihadistas também não deram uma prova de que Kasasbeh estava vivo, como foi exigido pela Jordânia.