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terça-feira, 10 de outubro de 2017

Morte! a única certeza que temos

Viva a Lava Jato! Lula, em 1º, está “lascado”; Bolsonaro, em 2º, lasca o país. E nós morremos no fim

Quase todos os que poderiam exercer o papel da moderação foram mortos pelas flechadas de Janot e seus selvagens do bambu. Fossem culpados ou inocentes

[Bolsonaro vai salvar o Brasil - o MESSIAS do nome Bolsonaro tem muito a ver com a salvação, no caso, a salvação econômica da nossa Pátria; vai dar continuidade ao processo de recuperação econômico -  até o final do mandato de Temer não há tempo hábil para o Brasil se recuperar da catástrofe dos dois governos petistas;

vai restabelecer a SEGURANÇA PÚBLICA; 

a SAÚDE PÚBLICA; 

a EDUCAÇÃO PÚBLICA e restabelecer a MORAL, os BONS COSTUMES, tornar a PEDOFILIA um ato mais execrável do que já é e restabelecer, em certos casos, a indispensável CENSURA PRÉVIA - especialmente em espetáculos ditos artísticos e que apenas 'camuflam' práticas imorais, entre elas, sem esgotar,  a PEDOFILIA, o HOMOSSEXUALISMO.]

“Eu sei que tô lascado, todo dia tem um processo. Eu não quero nem que Moro me absolva, eu só quero que ele peça desculpas. Eles [investigadores] chegam a dizer: ‘Ah, se o Lula não for candidato, ele não vai ter força como cabo eleitoral’. Testem”. [palavras de um imbecil desesperado, já condenado e borrando nas calças com medo da cadeia que será o seu destino muito em breve.]

A fala acima é do ex-presidente Lula durante um seminário sobre educação em Brasília, nesta segunda. Disse mais: Eu quero que eles saibam o seguinte: se eles estão acostumados a lidar com deputado, que tem medo deles; a mexer com senadores, que têm medo deles… Quero dizer que tenho respeito profundo por quem me respeita, pelas leis que nós ajudamos a criar, mas não tenho respeito por quem não me respeita e eles não me respeitaram”.

Embora o PT se negue a debater desde já uma nome para substituir Lula na disputa de 2018, partido e (ex)-pré-candidato dão a condenação no TRF4 como muito provável. E mais: talvez saiam ainda outras condenações das mãos se Sérgio Moro.  A fala de Lula evidencia o jeito como ele entende o Estado e as relações de poder — e não entro aqui no mérito da condenação. O petista expõe menos a indignação de quem se acha injustiçado do que a ira de quem se acha desrespeitado.

Pressionado, busca um discurso à esquerda e resolve atacar os tais “mercados”. E provoca: “Não tenho cara de demônio, mas quero que eles me respeitem como se eu fosse, porque eles sabem que a economia não vai ficar subordinada ao elitismo da sociedade brasileira”.  Fez até alusão ao fato de Jair Bolsonaro estar ensaiando passos rumo a uma pauta mais liberal. Segundo o petista, o deputado “agrada ao mercado”, e “o PT tem de desagradar”.

Fala a sério? Uma das razões de fundo que explicam o fato de Lula viver quadra tão difícil é justamente a intimidade de seu partido com os tais mercados e seus associados — uma intimidade que foi além do molde institucional.  Uma coisa é certa: qualquer que seja seu destino, Lula terá, sim, um papel relevantíssimo nas eleições de 2018. Se disputar, e a possibilidade é remotíssima, entra como favorito, e as chances de vencer são gigantescas. Como é provável que seja impedido pela Justiça, teremos um “líder da resistência”, pouco importa se dentro ou fora da cadeia — preso, pode ser ainda mais perigoso. [a prisão de Lula vai provocar na corja petista, na gang dos militontos lulopetistas a mesma reação e resultar no mesmo que o impeachment da escarrada Dilma Rousseff provocou; NADA.
O Vagner qualquer coisa, presidente da CUT, jurou pegar em armas - ele e seus asseclas - se Dilma fosse impedida.
Foi e nada fizeram exceto colocar o rabo entre as pernas. ]
 
O “lascado” Lula é personagem que só contenta os idiotas. Não há nada de bom ou virtuoso no fato de que venha a ser a Justiça a afastá-lo da disputa, não o eleitor. Estou sugerindo absolvição? Não entro no mérito. Espero que a Justiça decida segundo as provas.  O que me pergunto, e sei a resposta, é como o pais chegou à situação em que um alguém sete vezes réu é o candidato favorito a 2018. Não sendo ele o nome que figurará na urna eletrônica, será quem? Para onde vai a sua massa de eleitores? O que me pergunto ainda, e sei a resposta, é como um Jair Bolsonaro, pensando o que pensa e dizendo o que diz, [o Bolsonaro é a solução para os principais problemas do Brasil; já a Marina Silva representa um desastre quase igual (pior é impossível) ao causado pela gang lulopetista.
Maria começa sua incoerência quando tenta expor suas ideias.] figura como segundo colocado nessa disputa, podendo, eventualmente, ser barrado pela glossolalia de Marina Silva.

Quem nos conduziu a tal pindaíba?
A resposta ligeira é esta: os políticos corruptos. Errado! Lula é o que vive a situação jurídica mais delicada e, no entanto, seria eleito presidente. O ponto é outro. O Ministério Público Federal, sob o comando de Rodrigo Janot, em parceria com seus menudos assanhados e com parcela da Polícia Federal, da Justiça Federal e do STF, conduziram o país à beira do abismo político.

“Ah, Reinaldo, a alternativa era não investigar nada?” Uma ova! A alternativa era fazê-lo segundo as regras do jogo, num esforço para corrigir os desvios da política, não para destruí-la ou refundá-la, como defendem abertamente os celerados.  Ademais, como se viu no caso da reforma política, não dispomos de lideranças capazes de substituir a estupidez pela prudência e pela serenidade. Quase todos os que poderiam exercer esse papel foram mortos pelas flechadas de Janot e seus selvagens do bambu. Fossem culpados ou inocentes.

Lula a liderar as pesquisas é obra desses celerados. Bolsonaro estar em segundo lugar é obra desses celerados. [detalhe: Lula representa o produto da obra dos celerados e tem que ser extirpado, afinal ele é um tumor maligno;
já Bolsonaro é o antídoto contra todos os males derivados do tumor Lula e da maldita corja que nos conduziu a esta pindaíba.]
 
Até agora, não apareceu a tal luz no fim do clichê. Por enquanto, apesar da retomada evidente da economia e das reformas encaminhadas, dentro do limite possível por Michel Temer, morremos no fim. A menos que apareça a voz da ponderação e que ela consiga falar à alma aflita da esmagadora maioria dos brasileiros.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo
 

 


domingo, 14 de fevereiro de 2016

Logo, a sede do governo sai do Palácio do Planalto e vai para a Papuda

Dilma vai a Lula… Logo, a sede do governo sai do Palácio do Planalto e vai para a Papuda

Eis o país de Lula. No 36º ano de fundação do partido, no 14º ano do poder petista, parte considerável do futuro do Brasil fica submetida à vontade de um coronel, que atrela políticas públicas às necessidades da máquina que lhe confere poder e às vicissitudes de sua, digamos, folha corrida no setor imobiliário

Digam-me: é isso o que se espera de uma República?

Querem um emblema que explica o fato de estarmos nesta pindaíba? A presidente Dilma Rousseff está em São Paulo. Eu nem tinha me dado conta da agenda, mas notei algo estranho e denso no ar tão logo acordei. Achei que o ar-condicionado estivesse desligado, mas não… Aí entendi.

O que ela veio fazer neste estado? Encontrar-se com Luiz Inácio Lula da Silva, seu antecessor. Hummm… É bem verdade que você nunca viu Barack Obama pedir a opinião de Bill Clintonnão que ele não devesse, rsss Quem sabe fizesse menos besteiras… —, mas, em si, um encontro entre pessoas do mesmo partido pode até ser considerado normal.

O que é anormal é a agenda. Ela, sim, nos remete às coisas que infelicitam o Brasil. Um dos temas do encontro, segundo informa apuração da Folha, é o sítio de Atibaia. Ora, por que um imóvel que pertenceria aos sócios do filho de Lula é do interesse da presidente da República? Resposta: porque ele se tornou um símbolo, por incrível que pareça, do jeito petista de governar.

A esta altura, não há uma só pessoa que acredite que os tais Fernando Bittar e Jorge Suassuna sejam realmente os donos daquele troço. Todos os indícios apontam que não. Sim, não será a crença desse ou daquele que vai definir a verdade. O que interessa aí é a cadeia de relações que esse sítio revela. E essa cadeia demonstra um país governado nas sombras.

A Polícia Federal decidiu abrir um inquérito para apurar, afinal de contas, de quem é aquele “puxadinho de ricos”, a relação das empreiteiras com ele e se, de algum modo, as benfeitorias realizadas se relacionam com a República Paralela do Petrolão.

Administrativamente, a Polícia Federal é subordinada ao Ministério da Justiça, cujo titular, José Eduardo Cardozo, é escolha pessoal de Dilma. A presidente vai debater com Lula exatamente o quê?

A Previdência A Previdência está quebrada. Uma reforma que tornasse o sistema viável não resolveria os problemas do Brasil, mas seria uma sinalização importante. Todas as tentativas honestas e corretas nesse sentido foram duramente combatidas pelo PT desde que o partido existe. A legenda já deu sinais de que não pretende se engajar na mudança. Quem manda é Lula. Nisso como em tudo o mais. Eis por que sempre se cobrem de ridículo as versões de que ele nunca sabe de nada.

O PT não é o PT, mas uma legião, como os demônios. Há os sindicatos, os ditos movimentos sociais, as organizações que considero de caráter paraterrorista, como MST e MTST… Hoje, são minoria no país, mas podem provocar turbulências, como se sabe.  Dilma vai tratar da reforma da Previdência com Lula o homem do sítio e do tríplex — como quem vai falar com o chefe de uma milícia, com um senhor da guerra. Alguém que não consegue explicar a sua relação com dois imóveis, que é obrigado a se esconder na retórica do vitimismo passivo-agressivo, tem uma espécie de palavra final sobre uma mudança que é vital para os brasileiros.

Eis o país de Lula. No 36º ano de fundação do partido, no 14º ano do poder petista, parte considerável do futuro do Brasil fica submetida à vontade de um coronel, que atrela políticas públicas às necessidades da máquina que lhe confere poder e às vicissitudes de sua, digamos, folha corrida no setor imobiliário.  Digam-me: é isso o que se espera de uma República?

De resto, Dilma Rousseff demonstra, ao marcar essa conversa, que não é mesmo dona de seu mandato. Está entregue às articulações de feiticeiros como Jaques Wagner e Ricardo Berzoini, braços de Lula no Palácio do Planalto. Trato desse assunto na minha coluna de hoje da Folha. Eles já perceberam que está em curso, em algumas áreas do debate político, uma espécie de troca: corte-se a cabeça do demiurgo e se salve a de Dilma. Eles forçam a governanta a atrelar o seu destino ao do antecessor. E ela não tem saída, porque é fraca e não sabe fazer política, a não ser se render a esse jogo. 

Imaginem a cena: a presidente do Brasil se desloca para discutir a reforma da Previdência e a propriedade de um sítio com quem deve explicações à polícia.
A isso fomos reduzidos.
Dilma tem de ser apeada do poder antes que o Brasil seja apeado do mundo que interessa. E antes que a sede do governo seja transferida do Palácio do Planalto para a Papuda.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo