[presidente Bolsonaro! voltamos a avisar: CUIDADO com o cartel do frete.
O senhor já tem uma porção de 'aspones' dando palpites inúteis e fazendo agitação em seu governo; se o senhor deixar o cartel do frete também passar a dar palpites, aceitar ouvi-los antes de cada aumento do diesel seu governo vai acabar.
Tem que jogar duro com esta turma: inclusive encarregar a ABIN de fazer um levantamento das autointituladas representações de caminhoneiros tem realmente personalidade jurídica = a maior parte delas é igual o MST, sem personalidade jurídica para não sofrer punições.
Se jogar duro, mostrar que é para valer, eles não aguentam.
Tem vagabundo da turma do 'quanto pior, melhor' infiltrado no movimento. Ou o senhor mostra logo quem manda, coloca os caminhoneiros de quatro, multa, apreensão de veículos, prisão de caminhoneiros que estejam fazendo arruaças, de empresários estimulando lockout, ou eles param o Brasil e seu governo não aguenta.
Jogando duro eles não tem cacife nem para duas semanas.
Tem que realizar um trabalho de inteligência e ir prendendo os 'cabeças', sem alaerde, eles vão sendo presos, sumindo da área e desmonta tudo.] O aumento do óleo diesel, anunciado pela Petrobras, provoca reclamações da categoria. Além da indignação com a estatal, há insatisfação porque o governo federal não estaria cumprindo as medidas prometidas.
A ameaça de greve dos caminhoneiros está de volta, motivada pelo
reajuste de 2,56% do óleo diesel, anunciado ontem pela Petrobras. A
indignação da categoria não é só contra a estatal, mas também por causa
de medidas não cumpridas pelo governo. Representantes de transportadores
autônomos admitem que, no conjunto da obra, ficou mais difícil
controlar o clamor por uma paralisação nacional. O
aumento de preço sobre o principal combustível utilizado pelos
caminhões teria repercutido imediatamente no grupo de WhatsApp do
Comando Nacional do Transporte, o principal canal de comunicação em que
líderes dialogam sobre pautas da categoria. Os mais revoltados iniciaram
um debate sobre uma data de paralisação por meio de obstrução de
rodovias, como aconteceu em 2018. Os menos indignados sugeriram chegar
em comboio a Brasília e permanecer no estacionamento do Estádio Mané
Garrincha. [comboio de caminhões no cventro de Brasília é questão se SEGURANÇA NACIONAL;
se houver Brasília para e o CAOS começa de dentro para fora.
É uma situação que autoriza até o bloqueio com tanques das estradas de acesso a Brasília;
cada recuo ou omissão do Govenro será interpretada como um estímulo para eles exigirem mais e mais.] Seria uma forma de pressionar o governo, sem greve, mas com
intimidação. A maioria dos autônomos cogita unir forças com outra parcela da
categoria, capitaneada por Wanderlei Alves, o Dedéco, que havia incitado
uma greve para 29 de abril, mas abortou a ideia depois de ser atendido
pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
A
reunião de Dedéco com o governo, em 22 de abril, ampliou um
distanciamento que existia dentro da categoria. O autônomo, que
representa alguns transportadores na Região Sul, sobretudo no Paraná, se
alinhou aos sindicatos, representados pela Confederação Nacional dos
Transportadores Autônomos (CNTA). A proximidade enfureceu uma parcela
maior de lideranças que não se sentem representadas pela entidade. A
revolta contra o Estado, no entanto, pode unir a classe, admite Ivar
Schmidt, líder do Comando Nacional do Transporte.
Caso
essa união aconteça, a greve seria muito semelhante à de 2018. “Somos
representantes de um setor que depende diretamente de uma economia que
parou. Não tem mais carga para transportar. E isso vai criando um clima
bélico que está por um fio para explodir com a falta de pautas
atendidas”, analisou Schmidt. A classe cobra, sobretudo, as
fiscalizações da jornada de trabalho e do piso mínimo de frete. O
reajuste do diesel é mais um elemento que impacta o setor, levando o
valor do combustível de R$ R$ 2,2470 para R$ 2,3047 nas refinarias.
A
fiscalização da jornada de trabalho pela Polícia Rodoviária Federal
(PRF) é uma exigência que, na prática, pode equilibrar o excesso de
oferta com a demanda — o principal problema do setor —, por meio de uma
redução prevista do número de caminhões completando os percursos de
carga e descarga. O governo se dispôs a construir pontos de parada para
que possam descansar, mas os autônomos alegam que é algo paliativo, uma
vez que, atualmente, repousam em postos de combustíveis e outros pontos.
O
monitoramento do piso mínimo é outra exigência que visa cumprir a
legislação. Em 24 de abril, a Agência Nacional de Transporte Terrestres
(ANTT) reajustou a tabela em uma média de 4,13%, após uma oscilação do
óleo diesel superior a 10,69% no período acumulado desde janeiro.
Entretanto, caminhoneiros alegam que a correção não é cumprida. A
fiscalização pode ser feita pelo Documento de Transporte Eletrônico
(DT-e), ferramenta que reunirá uma série de informações contratuais.
O
mecanismo está em gestação na ANTT, que prometeu implementar ainda em
abril, mas retardou a entrega alegando problemas no sistema. É o que
afirma o caminhoneiro Wallace Landim, um dos líderes da categoria e um
dos principais responsáveis pela última greve. Na terça, ele se reunirá
com os técnicos competentes da criação. Se a resposta for negativa, com
apresentação de mais prazo, garante que atuará para mobilizar uma
paralisação.