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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

INsegurança pública no DF - aumenta a violência no Plano Piloto, ainda considerado área nobre de Brasília

Balanço da criminalidade registra alta na violência no Plano Piloto

Roubos a pedestres e em coletivos assustam a população

[Rollemberg não está nem ai para  a INsegurança Pública no DF, tanto que suspendeu o planejamento do concurso público para a Polícia Militar do DF, Polícia Civil e adiou por tempo indeterminado a realização das provas para o consumo para Bombeiros do DF - isso após as inscrição terem sido encerradas e as provas marcadas para este mês.]

Quem vive ou trabalha no Plano Piloto está mais exposto à ação dos criminosos neste ano. Quatro dos nove crimes contra a vida ou com uso de violência monitorados pela Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social registraram aumento. As tentativas de homicídio e os roubos a pedestres, em coletivo e em residências subiram mais de 30%. Os assassinatos e os assaltos em comércio caíram 52,6% e 16%, respectivamente, na comparação do primeiro semestre deste ano com o mesmo período de 2016.

Em um dos casos mais recentes de violência na região, um jovem de 29 anos foi esfaqueado no Parque da Cidade por volta das 13h da última terça-feira. Em agosto, Katyane Campos de Gois, 26, foi morta, e o corpo dela, deixado em frente ao Teatro Nacional. Em março, cinco criminosos fizeram um arrastão em um ponto de ônibus da 207 Norte, fugiram em um Gol e, horas depois, sequestraram dois homens, de 29 e 30 anos, na comercial da 116 Norte.
Também chama a atenção os roubos a pedestres nos arredores da Rodoviária do Plano Piloto. A gari Iara Teixeira, 38, foi assaltada três vezes em cinco anos. Na última ocorrência, há um mês, ela vinha do Itapoã — onde também sofreu assalto —quando foi rendida por dois bandidos no terminal. “Um colocou a arma na minha cabeça, e roubaram o celular. Sempre tive medo na Rodoviária, tem muito morador de rua e mendigo”, diz a moradora de Ceilândia.

O presidente do Conselho Comunitário da Asa Sul, José Daldegan, acredita que o aumento da criminalidade sofreu influência de três fatores: a transferência de policiais militares da Asa Sul para outras regiões; a revitalização do Setor Comercial Sul; e a desocupação do Torre Palace, na Asa Norte. “Esses locais eram ocupados por usuários de crack, e eles foram expulsos de lá. Com isso, houve o aumento de ocorrências na Asa Sul, como roubo em automóveis e em pontos de ônibus”, menciona.

A secretária de Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo, explica que a população do Plano Piloto começa a sofrer mais intensamente o processo de inchaço populacional e das desigualdades sociais. Por ano, são 70 mil novos moradores. Além disso, para ela, em parte, a sensação de insegurança é provocada pelo aumento dos casos de delitos contra o patrimônio. No DF, o crescimento foi de 19%. No Plano Piloto, chegou a 22,6%. “O roubo é o crime que mais provoca o aumento da sensação de insegurança e o que mais impacta na mudança de comportamento do cidadão. Mas é preciso diferenciar a percepção de segurança com o ambiente em que efetivamente os crimes acontecem”, pontua. [A secretaria de Segurança Pública e Paz Social do DF, psicóloga Márcia de Alencar Araújo, acaba de chegar das praias caribenhas, para onde foi  em busca de desenvolver técnicas de psicologia para combater o crime no DF.

Aliás, Rollemberg não tem muita preocupação com a segurança pública no DF. Tanto é que suspendeu os estudos para realização de concurso para a Policia Militar do DF, Polícia Civil e adiou por tempo indeterminado a realização das provas para o concurso do Corpo de Bombeiros Militar do DF - após ter faturado milhões de reais com a taxa de inscrição.]

 Fonte: Correio Braziliense