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sexta-feira, 28 de junho de 2019

INsegurança pública no DF - Padre é assaltado tem batina roubada quando chega em Igreja para celebrar missa

Sob Ibaneis continua o desmonte do que restava de Segurança Pública no DF = agora a INSEGURANÇA PÚBLICA é total.

Mas, conforme dito popular, desgraça pouca é bobagem.
Ibaneis pretende favelizar Setor Comercial Sul - SCS, coração do Plano Piloto (nos bons tempos o Plano Piloto era considerado área nobre).

Ao pretender transformar o SCS em área residencial, Ibaneis segue o caminho de transformar o centro de Brasília em favela. A vizinhança do  SCS favorece o aproveitamento da W-3 Sul - outro ex-área nobre de Brasília - como local para instalar a CRACOLÂNDIA candanga.

Tem mais: Brasília está  em um processo irreversível de desmanche na periferia o desmonte continua e, em todos os aspectos, é total.  Agora a vez pe via  entre a Rodoviária do Plano Piloto - área de intensa criminalidade  - e o Conjunto Nacional de Brasília (também no Centro do Plano Piloto e que antigamente, no passado, era área nobre) sentido Sul, que rachou, correndo risco de desmoronar e já provocou interdição do trânsito.
Informação de alguma importância: na área trafegam milhares e milhares de pessoas/dia. 
A Saúde continua piorando a cada dia - seria recorrência falar sobre. 

DF 1 - TV Globo  e CB

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Rodoviários descumprem decisão da Justiça e param o DF nesta sexta-feira

Sem opção, o brasiliense apelou para o transporte pirata

[mais uma vez os rodoviários - ou 'baderneiros' - do DF debocham de uma decisão judicial.

Já é rotina: decretam uma greve por qualquer motivo, inclusive com paralisações relâmpago, os patrões vão ao Judiciário, que determina manter um percentual da frota sob pena de multa diária.

Eles não obedecem e não são multados - se as multas fossem cobradas, há muito tempo o 'sindicato dos baderneiros' teria acabado, com bens penhorados, etc.

A própria Justiça, ao ser leniente, estimula os rodoviários a declarar greve sempre que der na 'telha'. ]

Mesmo com determinação da Justiça contra a greve desta sexta-feira (14/6), a Rodoviária do Plano Piloto amanheceu vazia. Com muitos carros e nada de ônibus, o brasiliense encontrou várias vias com lentidão e paradas de coletivos com poucas pessoas. Além de quem conta com a sorte para tentar usar o transporte público, muitos já arquitetaram caronas ou usam transporte pirata.    Foi o caso de Ana Paula Mendes, 27 anos, moradora de Taguatinga. "Eu trabalho na L2 Sul como secretária e vou no carro de uns amigos do serviço. A gente sempre tem que dar um jeito de ir trabalhar, porque se não cortam nosso ponto e perdemos dinheiro", comentou.

Mesmo sabendo da greve, alguns ainda tentaram recorrer ao ônibus. Mariselia Torres, 30 anos, já imaginava que não conseguiria ir ao Lago Sul, onde trabalha como cuidadora de idosas. "Avisei meus chefes ontem que talvez não desse pra ir. Mas acordei cedo, me arrumei e vim para a parada para garantir. Talvez tivesse alguns ônibus rodando." Ela conta que só viu transporte para o Entorno hoje.

Além dos coletivos, o BRT também suspendeu as atividades. O Metrô-DF, de greve há 42 dias, está rodando como estava desde a paralisação. No momento, 22 trens circulam normalmente, com intervalo de 5 a 7 minutos. Na estação de metrô Ceilândia Centro, o movimento foi baixo pela manhã. Poucos passageiros buscaram essa alternativa, surpreendendo até mesmo os funcionários. "Nós estamos de greve, mas cumprimos a determinação judicial de ter 75% dos trabalhadores do Metrô atuando. E o que vimos foi que a circulação de gente está bem abaixo do esperado", contou um funcionário que não quis se identificar. [os usuários do transporte público desacostumaram de contar com o Metrô - além das quebras constantes, defeitos recorrentes, catracas travadas, a greve dos metroviários já se tornou rotina.
Fazem a greve, fingem que estão cumprindo a determinação judicial  e tudo bem.]

Para ele, a greve é necessária porque é uma luta por direitos básicos que não foram cumpridos pelo governo. "As pessoas ficam com raiva, mas infelizmente é assim, paralisação sempre vai prejudicar alguém."

Transporte pirata

Em Samambaia, as paradas de ônibus estão vazias. As poucas pessoas que estão nelas esperam por carona ou um transporte pirata. A cozinheira Ivanir Pereira, 58, trabalha no Lago Sul e pega, diariamente, dois ônibus para chegar no destino. Hoje, o objetivo é chegar, pelo menos, na Rodoviária do Plano Piloto para tentar uma carona com os colegas de trabalho. "Eu estou há quase uma hora aqui. Mas vou tentar chegar de qualquer jeito, nem que seja de pirata. Porque, para a gente que trabalha para os outros, é constrangedor não ir trabalhar. Até porque conseguem ir e a gente não tem justificativa para faltar. Vou ter que chegar lá de qualquer jeito", disse.


Do tempo que ficou na parada de ônibus, a cozinheira contou que passou um micro-ônibus pirata, no entanto, já bastante lotado. Na saída da cidade, em frente ao Hospital Regional de Samambaia (Hrsam), os motoristas enfrentam congestionamento.  A fiscalização foi intensificada para combater o transporte pirata. Viaturas do Detran estão em pontos estratégicos de Ceilândia, por exemplo. [o governo do DF é conivente com o transporte pirata.

O que nos leva a fazer tal afirmação é ser inadmissivel que exista transporte pirata em alguns locais do DF e são de conhecimento do DETRAN-DF, da PM-DF e nada é feito.

Até se aceita que haja transporte pirata com paradas em locais variados, ao longo das vias - combater essa forma é mais complicada.

Mas, transporte pirata na Rodoviária do Plano Piloto! do Teatro Nacional? em outras rodoviárias do DF? NÃO COMBATEM OS PIRATAS PORQUE NÃO QUEREM  e todos sabem disso.]

 
 

 

quinta-feira, 21 de março de 2019

Renda da classe alta brasiliense é 6 vezes maior que a de famílias carentes

A renda domiciliar per capita da classe alta brasiliense é pouco mais de seis vezes superior a de famílias mais carentes. Nas cidades mais ricas, 40,3% das crianças de até 3 anos têm acesso à educação, enquanto nas mais pobres, mais de 83% estão fora de creches 

 A desigualdade de renda na capital federal, medida pelo Índice de Gini, cresceu em 2017 e 2018 em comparação ao biênio anterior (2015-2016), conforme mostra a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD). O índice subiu de 0,53 para 0,58. Ele vai de 0 a 1, sendo 1 de diferença máxima e 0, mínima.

O estudo, divulgado ontem pela Companhia de Planejamento (Codeplan), indica que a renda familiar per capita da classe alta brasiliense é pouco mais de seis vezes superior a de componentes do círculo mais carente. O primeiro grupo tem um faturamento médio de R$ 15.662 e o segundo, de R$ 2.463.  O abismo social deve-se a um círculo vicioso, que começa na infância. Nas cidades de alta renda — Plano Piloto, Jardim Botânico, Lagos Norte e Sul, Park Way, Sudoeste e Octogonal —, 40,3% das crianças de até 3 anos têm acesso à educação. Na contramão, mais de 83% daquelas que vivem em regiões com baixos rendimentos — Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, SCIA-Estrutural e Varjão — não ingressaram em creches. “Isso mostra a falta de vagas e estrutura para a população que não tem condições de pagar uma mensalidade”, comentou o presidente da Codeplan, Jean Lima.

A rede pública atende à 15.827 crianças de até 3 anos.
De acordo com a Secretaria de Educação, cerca de 23 mil estão à espera de uma vaga, sem previsão de atendimento. “Hoje, há 52 Centros de Ensino de Primeira Infância (CEPIs) e mais 60 instituições conveniadas. Outros quatro CEPIs estão em construção no Distrito Federal — dois em Samambaia, um na Ceilândia e um no Lago Norte”, descreve a pasta, por meio de nota oficial. Ela projeta a abertura de 19 mil vagas até o fim de 2022.


 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Queda do viaduto do Eixão completa um ano; só 35% da obra está pronta

Queda de viaduto na Galeria dos Estados completa 1 ano

Brasília, 6 de fevereiro de 2018, 11h45. Há um ano, um bloco de concreto de 300 metros quadrados e 45 toneladas desabava no coração de Brasília. Uma cratera se abriu em duas das três faixas do Eixo Sul — uma das principais vias expressas da capital federal. Por lá passam cerca de menos 100 mil carros diariamente. Logo abaixo, na Galeria dos Estados, dois restaurantes foram afetados e quatro carros ficaram absolutamente destruídos. 

Ninguém morreu ou se feriu. Mas quem escapou por pouco teve a vida alterada. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ainda não apontaram a causa do acidente nem os culpados. Os donos dos veículos foram indenizados por danos materiais, mas os responsáveis pelos restaurantes ainda não receberam um centavo do governo. Os empresários ganharam um espaço de 30m² na Rodoviária do Plano Piloto — quase 30 vezes menor do que os 914m² que ocupavam na Galeria dos Estados. Mas, sem dinheiro e com o tamanho da loja reduzido, nenhum retomou as atividades, nem sequer tem perspectiva de retornar ao endereço anterior. Enquanto isso, as dívidas se acumulam. 

Os comerciantes que continuam na Galeria, em meio a andaimes e outros materiais de construção, reclamam das perdas nas vendas, com a interdição parcial do viaduto e o atraso nas obras de recuperação da estrutura.  A reconstrução do viaduto deve ser concluída em junho. Esta é a quarta data de previsão anunciada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), responsável pela manutenção do Eixão. A primeira era setembro do ano passado. No entanto, foi justamente naquele mês que as obras tiveram início. O DER-DF mudou a meta para dezembro de 2018. Com só 18% da reconstrução concluída no mês estabelecido, ela mudou para 1º de março. Entretanto, como as obras não chegaram nem à metade na primeira semana de fevereiro, o órgão mudou para a metade do ano. [UMA ÚNICA CERTEZA: ESTE ANO NÃO FICA PRONTA E NO PRÓXIMO TAMBÉM NÃO.]


Hoje, de acordo com o DER-DF, 35% da reconstrução está concluída. Desde que a Via Engenharia, responsável pela empreitada, deu início aos reparos, em 24 de setembro, se passaram 136 dias. Ao todo, 110 homens se revezam no canteiro de obras — 70 pela manhã e 40, à noite. O novo viaduto deve custar R$ 10,9 milhões. Maria de Jesus vive uma espécie de luto com a destruição do Restaurante Floresta, seu comércio e segunda casa desde 1985. “Aquele dia, talvez, tenha sido o pior da minha vida. Posso dizer que enterrei um filho ali”, comentou a empresária, de 59 anos. Passando pela Galeria dos Estados, ela vê ferros, entulhos e terra com muita dor. Depois de um ano do acidente, Maria está mais atrelada ao que aconteceu em 2018 do que ao que pode acontecer. Sem ter recebido indenização do governo, tudo o que ela tem é um espaço vazio cedido na Rodoviária do Plano Piloto para começar do zero.

“Minha vida era meu comércio. Criei os meus filhos e criava os meus netos ali. Naquele dia, meu mundo acabou financeiramente”, disse Maria. Ela pegou um empréstimo de R$ 40 mil para pagar indenizações aos funcionários e parcelou as dívidas do restaurante em 60 meses. Agora, planeja a inauguração do novo espaço, que deve ser uma farmácia, neste mês. “É a esperança de dias melhores que me faz continuar trabalhando. Quando vejo que os meus filhos e os netos precisam de mim, tiro forças de onde não tenho, me torno gigante.”


MATÉRIA COMPLETA no Correio Braziliense


terça-feira, 1 de maio de 2018

Preço da gasolina diminui nos postos do Distrito Federal

Combustível é encontrado a até R$ 3,97 em postos da EPTG. No Plano Piloto, litro mais baixo fica em R$ 4,17. Segundo a ANP, queda também ocorreu em oito estados. Em 15 unidades da Federação, o valor médio subiu 

O valor médio da gasolina nos postos brasileiros subiu em 15 estados na semana passada, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já no Distrito Federal e em mais oito estados, houve queda no preço médio do combustível.  No DF, é possível comprar gasolina por menos de R$ 4. Quem costuma passar pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG), por exemplo, encontra o litro por R$ 3,97. Já os moradores das asas Sul e Norte ficam em desvantagem, pois não há, nas bombas, combustível por menos de R$ 4,17. No fim das contas, quem pesquisa consegue economizar até R$ 10 a cada tanque cheio abastecido.

Na média nacional, houve alta nos preços médios entre as duas semanas, de 0,26%, passando de R$ 4,215 para R$ 4,226. Em São Paulo, maior consumidor do país e com mais postos pesquisados, o combustível subiu 0,72% na semana passada, de R$ 4,006 para R$ 4,035, em média. No Rio de Janeiro, de R$ 4,727 para R$ 4,734, com avanço de 0,15%.

Segundo especialistas, a oscilação de preços é causada por diversos fatores. “A demanda é um deles. Se eu tenho mais pessoas consumindo o combustível, o preço da gasolina costuma aumentar”, explica o economista sênior da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fábio Bentes. De acordo com ele, a tributação também influencia na disparidade de preços entre os estados. “Cada estado tem uma tributação diferente. O famoso Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) é diferente em cada região”, explicou. “Existe também a questão da logística”, acrescenta Bentes. “A distribuição do combustível se dá por transporte rodoviário, e aí temos o preço do frete cobrado. O valor do combustível na bomba já vem com todos esses fatores atribuídos”, conta o economista.

Apesar do recuo da última semana, o consumidor se mantém bastante insatisfeito com o preço dos combustíveis nos postos. De acordo com a servidora pública Kátia Fabiane Oliveira, 42 anos, a alternativa é aproveitar estabelecimentos com promoções. “Eu abasteço sempre que vejo um preço mais em conta. Às vezes, eu fico até 15 minutos na fila, mas vale a pena”, contou. Moradora de Vicente Pires, ela está sempre passando pela EPTG à procura de valores mais baixos. “Hoje, por exemplo, estava indo para casa e decidi vir por esse caminho. Encontrei o litro da gasolina a R$ 3,97, e aproveitei para abastecer”, disse.

Cartel
Ela desconfia de que os cartéis continuam atuando no DF. “Em Taguatinga, os valores da gasolina sempre são os mesmos, no Plano Piloto, a mesma coisa. Para mim, isso é muito estranho. Os preços deveriam ser mais competitivos e não padronizados”, argumentou.


De acordo com Bentes, os preços parecidos em estabelecimentos próximos não significa formação de cartel. “Na realidade, existe uma competição muito grande nos postos. Dentro de um mesmo estado, a concorrência faz com que a margem de lucro não seja a mais elevada”, afirma. “A prova disso é que uma parte dos estabelecimentos de combustíveis estão sendo substituídos por empreendimentos imobiliários, porque são mais lucrativos”, destaca.

Correio Braziliense 

 

sábado, 22 de abril de 2017

Tráfico de drogas na Asa Norte - coração do Plano Piloto de Brasília - assusta moradores. Ex-área nobre é tão insegura quanto as periferias do entorno do DF

INsegurança Pública no DF - Número de traficantes presos na Asa Norte cresceu 50% neste ano 

[se as prisões aumentaram 50% o tráfico cresceu 200%. As drogas tradicionais e as sintéticas correm soltas.]

Depois das cenas de faroeste ocorridas na 309 Norte, provavelmente motivadas por drogas, moradores se dizem assustados. Só nos primeiros meses do ano, o número de traficantes presos na região cresceu 50%

A possibilidade de a morte do taxista Luís Eduardo dos Santos, 34 anos, estar ligada ao tráfico de drogas alerta para a prática desse crime na Asa Norte. A vítima foi morta em um posto da gasolina da 309 Norte, onde funciona uma loja de conveniência 24 horas, com direito a troca de tiros e a uso de uma espingarda Winchester calibre 38.  Pela região, moradores reclamam do uso constante de drogas, acompanhado de excesso de bebidas. Números da Polícia Militar confirmam o problema. Somente neste ano, 30 traficantes foram presos na Asa Norte — 50% a mais que no mesmo período de 2016, quando 20 acabaram detidos pela corporação. As apurações da Polícia Civil também indicam que o homicídio do taxista foi premeditado. Mensagens no celular da estudante de gastronomia Rafaela Teixeira de Souza, 28 anos, única detida até o momento, revelam a intenção de tirar a vida de alguém.
 
No diálogo, não fica claro se o alvo era Luís Eduardo, morto durante a troca de tiros. Na conversa via mensagem pelo Facebook, Rafaela pergunta a um rapaz se ele tem uma arma e diz que vai matar. “Mas é que deu merda. Vou mata (sic). Me ajuda?”, escreveu. O homem questiona quem ela pretende assassinar. A mulher não responde. Ela também envia um áudio para o colega. “Me ameaçaram, ameaçaram meu namorado com uma arma. Eu consegui uma aqui e duas facas. Eu sei que você não quer que eu faça isso. Mas agora, véi, vai rolar.” Ainda na quinta-feira, Rafaela se apresentou como testemunha do crime à 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), mas acabou detida por envolvimento. Nas imagens registradas no circuito do posto, ela aparece ao lado do carro do atirador.
 
 A Justiça decretou, ontem, a prisão preventiva de Eduardo Adrien Cunha Neto e Rafael Arcanjo Gomes de Abreu. Os dois estavam com Rafaela no carro. Eduardo, que é namorado da estudante de gastronomia, foi quem atirou por cerca de 40 segundos contra o taxista. A vítima bebia no local acompanhada de outras pessoas, que fugiram durante os tiros. Um deles, inclusive, levou a arma que o taxista usou para revidar. Até o fechamento desta edição, a Polícia Civil ainda não tinha identificado quem acompanhava Luís momentos antes do tiroteio. Eduardo e Rafael são considerados foragidos pela corporação.

Familiares e amigos se despediram ontem de Luís. O velório ocorreu na Capela 7 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Ao menos 50 pessoas acompanharam a cerimônia. O pai dele, Francisco Alves Lobo, 68, estava consternado e não quis falar sobre o assunto. Um irmão, que não se identificou, disse que ele estava em processo de cadastro para ser taxista. “Não atuava em aplicativo, apenas circulava nas ruas”, resumiu. A Secretaria de Mobilidade e o Sindicato dos Taxistas (Sinpetaxi-DF) informaram que Luís não tinha cadastro como taxista.
 
Medo
No local do crime, ficaram os rastros do tiroteio. No teto do posto de gasolina, que funcionou normalmente ontem, há duas marcas de tiros. Na placa de trânsito próxima à entrada do estabelecimento, há outros dois furos. O crime assustou os brasilienses, principalmente, por ter acontecido em horário considerado de movimento — por volta das 6h30, quando as pessoas seguem para o trabalho e pais levam crianças para escolas próximas da localidade. Morador da 110 Norte, o engenheiro Jaime Mano destacou a sensação de insegurança. “Esse crime mostra que estamos à mercê do perigo. Além desse local, existem outros críticos. Bem próximo daqui, na 508, temos que lidar com a ameaças de guardadores de carros. O uso de drogas está em todo lugar, principalmente nas entrequadras.”

No dia seguinte ao tiroteio, as marcas das balas no posto e na placa em frente ao estabelecimento lembravam as cenas de violência 
Esta foto não foi efetuada em uma favela do Rio ou de  qualquer outra grande  cidade; e sim, no Plano Piloto de Brasília - ex-área nobre da Capital Federal

A quadra onde ocorreu o crime era, até então, considerada segura devido a uma especificidade: em um dos blocos, residem ministros. Portanto, em determinados horários, a quadra passa por vigilância de policiais federais. Quem mora nas proximidades do posto reclama que já registrou por lá o uso de drogas, bebidas e até cenas de sexo ao ar livre. O presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Brasília, Alcino Marçal Almeida, alerta que ocorrências eram constantes no estabelecimento. “Já havíamos alertado em diversas ocasiões sobre esses perigos, mas acabou ocorrendo esse crime. Ficamos com uma sensação de insegurança. Com essa morte, agora, esperamos que seja feito algo efetivamente”, destaca.

Para Cássio Thyone, integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o crime ocorrido na Asa Norte é apenas um reflexo do que ocorre em todo o Distrito Federal. “Como brasilienses, tendemos a nos surpreender quando os fatos ocorrem no Plano Piloto. A criminalidade não é restrita à periferia ou a locais menos abastados”, destaca. Para o especialista, é preciso uma apuração precisa para saber os fatos que culminaram no crime, seja relação com drogas, seja por outros motivos. “O fato é que, nesse tiroteio, poderiam ter ocorrido vítimas que não têm qualquer ligação com o consumo de entorpecentes. Alguém que estava simplesmente passando próximo ao local”, aponta.

Ocorrências
Se durante o dia a Asa Norte é bem movimentada pela grande presença de empresas, à noite o movimento é na W3. Por lá, além da prostituição, há registros de tráficos de drogas. A Polícia Militar aponta a localidade como crítica, por isso, segue em constante monitoramento de toda a região. “As características são de traficantes circulando com poucas quantidades de drogas. Eles escondem parte das porções em vários pontos próximos de onde comercializam para dificultar o militar encontrar o entorpecente. A consequência é que, em algumas ocasiões, eles são detidos, mas enquadrados apenas como usuários. A corporação usa do serviço de inteligência para monitorar e prender esses traficantes”, detalhou o porta-voz da corporação, major Michelle Bueno. Somente neste ano, a corporação prendeu 76 pessoas por uso e porte de entorpecentes. Em 2016, foram 104 detidos.

Quatro perguntas para Marcelo Durante, subsecretário de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública 

Embora alguns crimes tenham caído, como o de homicídios, na rua, a população se queixa da sensação de insegurança. O que reflete essa onda de medo entre moradores do Distrito Federal?
Uma coisa é o crime, outra coisa é o medo. Independentemente se a pessoa ou alguém da família tenha sido ou não vítima de uma ocorrência, só de ela saber que o caso existe e assistir a isso na televisão, a sensação de vulnerabilidade já é internalizada. E esse sentimento cresce à medida que as condições de iluminação e higiene não são favoráveis. Infelizmente, com o processo da aposentadoria, houve baixa no efetivo da polícia e, quando as pessoas não veem policiais, o medo pode ser provocado. Hoje, no Distrito Federal, cerca de 13% da população é vítima de crime, mas 78% é vítima do medo. Justamente porque a sensação de insegurança é mais do que simplesmente o crime. Se, por um lado, a gente tem enfrentado o problema de criminalidade, precisamos, por outro, de políticas direcionadas para o medo. E isso está acontecendo com ações visando combater e reduzir a sensação de vulnerabilidade por meio de programas.

Quais os principais crimes que baixaram?
Estamos tendo resultados ainda mais exitosos referentes aos homicídios. Se, no ano passado, tivemos a menor queda em 22 anos, apenas no primeiro trimestre deste ano, tivemos uma redução de 23% nos casos. Se nos mantivermos assim, será o menor número em 25 anos. Em relação aos roubos, fizemos uma ação importante com a Anatel para que os celulares roubados não possam ser cadastrados novamente para gerar uma segunda linha. Acreditamos que, com isso, haverá um impacto muito significativo nessa incidência de crime, principalmente porque em 70% dos casos de roubo e furto o objeto mais visado é o celular. [o incompreensível é que o registro do IMEI - que impede que o telefone roubado seja utilizado com outro número - existe há mais de dez anos e não é feita a divulgação.
As autoridades da segurança pública, não só do DF mas de todo o Brasil, deveriam fazer uma divulgação intensa da existência do IMEI e que seu uso tornará o celular roubado impossível de ser negociado - com o uso intensivo do IMEI comprar celular roubado é tão interessante quanto comprar medidor da CEB ou hidrômetro da CAESB, ninguém quer.
 

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Identificar o IMEI do seu celular é simples:

- pode ser encontrado retirando a tampa traseira, as vezes sem necessidade de remover a bateria;
- ou digitando *#06# quando você digita o último # surge o IMEI de cada um dos chips do seu telefone.
O número do IMEI não muda mesmo quando o chip é trocado

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Embora os casos contra a vida tenham reduzido, quando eles acontecem à luz do dia, como ocorreu na Asa Norte, dão a sensação de aumento da criminalidade. Por que isso tem acontecido?
Percebemos os crimes muito relacionados com a questão de droga e tráfico. Quando acontece algo contra o patrimônio, envolvem grupos articulados, que entram em conflitos entre si. Por outro lado, estamos conseguindo uma redução especialmente em relação ao caráter da passionalidade nos crimes, o que é importante, mas, em compensação, as situações de latrocínio têm ganhado nos crimes letais intencionais. Outro problema sério é a reincidência, em que precisamos lidar em conjunto com a Justiça.

A Secretaria de Segurança Pública incorporou ou pretende adotar algum modelo de combate aos crimes de outras cidades?
A nossa estratégia central hoje de segurança pública, de lidar com áreas críticas, identificando as características das regiões e atuando em cima dos dados, é a abordagem de Gestão Orientada para Resultados. Essa foi a solução de problemas em Nova York e de intervenções em Minas Gerais e em São Paulo. São cidades que focaram em áreas críticas e atuaram não apenas com a ação da polícia, mas melhorando as condicionantes urbanas.

Diálogo

Leia a transcrição da conversa de Rafaela Teixeira de Souza com um amigo em que planejam o crime:

Rafaela: Amigo, tem arma aí?
Amigo: é vc msm? O que ouve? (sic)
Rafaela: Sou eu. Mas é que deu merda. Vou matá (sic). Me ajuda.
Amigo: Mata (sic) quem?
Rafaela: Amigo tem? Busco aí.
Amigo: Para com isso.
Rafaela: Já consegui uma. Sobrinho ninguém faz osso comigo.
Amigo: Rafa, o que tá (sic) acontecendo???
Rafaela (em áudio): Me ameaçaram, ameaçaram meu namorado com uma arma. Eu consegui uma aqui e duas facas. Cês tão de mimimi (sic). Eu sei que você não quer que eu faça isso. Mas agora, véi, vai rolar.
Amigo: (Três emotions de carinhas assustadas)
Rafaela: Sobrinho, tentaram me matar
Amigo: Já tirou essa loucura da cabeça?
 
[conforme é habitual todos os envolvidos no tiroteio continuam soltos; Rafaela foi presa por ter procurado uma Delegacia de Polícia.] 
 
Fonte: Correio Braziliense 
 
 

 

 

domingo, 5 de março de 2017

Enquanto o 'racionamento' de água só atingia a população da chamada periferia estava tudo bem; agora que atinge outras áreas, incluindo o Plano Piloto - ex-área nobre do DF - a coisa virou notícia

Falta água no Distrito Federal e sobram prejuízos para população

Com a ampliação do racionamento, empresários têm sentido no bolso os efeitos da falta d'água. Para se adequar à nova realidade, alguns estabelecimentos fecham as portas nos dias de rodízios, investem em reservatórios e até recorrem a carro-pipa

Banhos suspensos para cachorros em pet shops. Restaurantes usando copos descartáveis para evitar louça suja. Salões de beleza dispensando clientes que querem serviços que demandem água, como escovas e tinturas. Empresas investindo em mais caixas-d’água. Esses são alguns exemplos das mudanças de hábitos que o empresariado do Distrito Federal vem fazendo com a ampliação do racionamento. Além da queda de vendas e de serviços, os comerciantes trabalham com a possibilidade de aumento da tarifa de água a partir de junho, deixando os custos operacionais ainda mais altos.

A falta de água uma vez por semana preocupa o setor produtivo. Até então, os cortes expressivos estavam centralizados na agricultura, que teve queda na produção em 2016 para garantir que o recurso chegasse a todos os produtores rurais. Com a ampliação do rodízio para 26 regiões, setores como o da construção civil, do comércio e de serviços passam a ser diretamente atingidos. Na análise das entidades representativas desses segmentos, o racionamento é necessário, mas vai trazer prejuízos, uma vez que muitos empresários terão que fechar as lojas nos dias sem água ou, então, investir em novas tecnologias de consumo em um período de forte recessão econômica. O setor de comércio e serviços, por exemplo, já vem de uma sequência de quedas e registrou índice negativo de 13,38% nas vendas em janeiro.

[talvez, os empresários das ex-áreas nobres do DF e parte da Imprensa queiram ser poupados do racionamento e para compensar defendam que na periferia se adote o sistema água DIA SIM, DIA NÃO.

O esquema acima corre o risco de ser adotado em todo o DF, se o incompetente Rollemberg e a turma da CAESB, insistirem nesse racionamento fajuto UM  DIA SEM ÁGUA e SEIS COM.

Permanecer este esquema aind ano final deste ano teremos que ter em todo o DF racionamento DIA SIM, DIA NÃO.

Senhor Governador, turma da CAESB, a conta é simples: se em FEV/2016 os reservatórios estavam com 80% e agora estamos sob 'rodízio' e os reservatórios com menos de 50%, continuar essa política fajuta de fingir racionamento em SET/2017 vamos estar com os reservatórios com menos de 20%, já que tudo indica que São Pedro vai deixar a população de Brasília pagar, sem água, pela incompetência dos governantes que escolheu.

A saída é três dias com água e um sem - para todo o DF; ajustar a sobre taxa de forma a penalizar mais o desperdício, reduzir a captação por particulares e IMPORTANTE: COMBATE SEM TRÉGUAS ÀS LIGAÇÕES CLANDESTINAS, em outras palavras, aos LADRÕES DE ÁGUA.]

Como o rodízio passou a atingir o Plano Piloto, a situação mostra-se ainda mais grave porque é no centro da capital que o comércio é mais pujante, por receber um fluxo diário de 500 mil pessoas de todas as regiões administrativas e de cidades do Entorno goiano. “A gente pede a colaboração também da atividade comercial. Estamos fazendo o máximo esforço para diminuir o impacto negativo para a população”, afirma Maurício Luduvice, presidente da Companhia de Saneamento do DF (Caesb).

Em 2016, mais de 2,5 mil lojas no DF encerraram as atividades por causa da crise financeira vivida pelo Brasil, de acordo com dados da Federação do Comércio do DF (Fecomércio-DF). O presidente da entidade, Adelmir Santana, é incisivo: o corte semanal trará prejuízo econômico. “Ainda não sabemos como andar com essa situação. Será uma época de adequação. O que a gente sabe é que a crise hídrica vai ajudar a manter o cenário de queda da atividade comercial”, acredita.

Na opinião de Adelmir, comércios que dependem diretamente de água, como bares, restaurantes e lavanderias, além de grandes centros de compra, serão os mais atingidos. “Shoppings centers costumam ter grandes reservatórios de água, mas o consumo é bem grande. Além do uso da água para consumo e higienização do ambiente, os locais costumam ser refrigerados, um ato que leva a gastar muita água”, explica.

Mesmo concordando com a necessidade do racionamento, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CLD-DF), José Magalhães Pinto, prevê um cenário ainda mais pessimista. “No momento em que a economia começava a melhorar, essa situação chega como um jato de água fria. Com o racionamento, empresas que dependem de água para produzir seus produtos poderão pisar no freio, reduzindo horário de trabalho, e, com isso, diminuindo o faturamento, o que, inegavelmente, pode implicar em demissões”, aponta.

Porém, o presidente da CLD-DF pede calma aos comerciantes. “É preciso manter os números na mão, acompanhar quanto de água está sendo gasto e motivar a equipe a poupar mais. Antes de tudo, é necessário fazer uma revisão na empresa, descobrir se máquinas e torneiras não estão apresentando vazamentos e, daí, seguir para a parte prática — utilizando menos água na hora de passar um pano e tendo consciência de que cada centavo a menos na conta é um passo importante.”

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF) garante que o setor otimiza o uso da água, entretanto, vem sendo prejudicado com a tarifa extra de contingência — ainda mais em um período em que o segmento passa por crise gerada pela queda de lançamentos de imóveis por causa do alto estoque. “A crise hídrica acaba vindo em má hora, em que os esforços por economia já estão maximizados, pois qualquer gota derramada em vão é, literalmente, dinheiro jogado fora”, justifica Marcontoni Montezuma, diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Sinduscon.

Adaptação
Para se preparar para o período sem água, os administradores de um restaurante de comida japonesa da 303 Sul tiveram que comprar uma caixa-d’água de 2 mil litros. A medida teve que ser tomada porque o local não tinha recipiente de armazenamento. “Um gasto de mais de R$ 3 mil para não prejudicar as vendas”, apontou o gerente Gelson de Souza. A culinária específica com peixes e outros ingredientes frescos impossibilita aos cozinheiros adiantarem a produção. “A preocupação é que, se ficarmos sem água, temos que fechar as portas, o que diminui o nosso faturamento”, disse.

Mesmo tendo se preparado, no dia seguinte após o corte, a água ainda não tinha retornado. A solução foi comprar 2 mil litros de água de um caminhão-pipa para encher a caixa d’água — mais R$ 200 retirados do orçamento para não ter um prejuízo maior. “A preocupação é ocorrer isso todas as vezes, mesmo com as medidas que tomamos. Juntamos os pratos para lavar de uma única maneira, assim garante um pouco mais de economia.”

A casa de café de Valéria Charbel, na Asa Norte, vai fazer adaptações nos dias do rodízio. Como o prédio tem apenas uma caixa-d’água, a empresária decidiu suspender o almoço executivo. A estimativa é de uma queda de 30% no faturamento do dia. “A produção dos alimentos gastam mais água e gera louças sujas. Não podemos arriscar ao ponto de ficar sem nenhuma água e ter que fechar o comércio mais cedo.”

Safra reduzida
Na seca de 2016, houve queda de 70% na produção de grãos e diminuição de 30% da área plantada. As produções de milho e de feijão foram as mais afetadas, assim como as hortaliças sentiram o peso da falta de água. O resultado começa a se refletir no preço de itens da feira, como tomate, milho, chuchu e batata, que chegaram a subir até 100%.

Tudo azul
A Esplanada dos Ministérios e a Catedral de Brasília estão iluminadas de azul em alerta contra a crise hídrica. Março é o mês das águas e, durante o período, a nova iluminação conscientizará a população sobre a escassez do recurso enfrentada nacionalmente.  A campanha é do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e da Agência Nacional de Águas (ANA). Além da iluminação, será realizada uma série de atividades e seminários de conscientização.
 
Fonte: Correio Braziliense

[Nota de esclarecimento: em respeito aos nossos dois leitores - "ninguém" e "todo mundo" - deixamos claro que quando consideramos o Plano Piloto ex-área nobre do DF não é devido o rodízio e sim pelo descaso com a manutenção das boas qualidades que o Plano Piloto, especialmente as duas asas, dispunham até o inicio deste século.
De uns tempos para cá, a qualidade de serviços públicos no Plano Piloto caiu demais, especialmente na Segurança Pública.
Em tempo: a maior parte dos que colaboram com este Blog residem em Taguatinga e estão satisfeitos - assim, nosso comentários que podem parecer contrário aos que moram no centro de Brasília, não são contra nem a favor, expressam apenas a verdade atual.]

 

 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

GDF insiste em controlar as chuvas; Rollemberg, ateu, esquece que as chuvas são assunto de São Pedro

Racionamento de água no Plano Piloto começa nesta segunda-feira

O serviço será interrompido na Asa Norte e Sul, Lago Sul e Norte, Sudoeste e outras regiões abastecidas pelo reservatório Santa Maria 

Começa nesta segunda-feira (27/2) o racionamento de água no Plano Piloto. A medida atende a um decreto que obrigada a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) a incluir as regiões abastecidas pelo reservatório Santa Maria no esquema de rodízio.


O serviço será cortado na Asa Norte, Asa Sul, Lago Norte, Lago Sul, Noroeste, Sudoeste, Varjão, Taquari, Jardins Mangueiral, Paranoá, Itapoã, Setor de Oficinas Sul, Park Sul, Cruzeiro, Octogonal, Setor Militar Urbano, Setor de Indústria e Abastecimento e Estrutural.



O racionamento de água em outras regiões do DF abastecidas pelo reservatório do Descoberto começou em 16 de janeiro. Nesta segunda, o Recanto das Emas e Riacho Fundo II terão o serviço interrompido. Nas regiões afetadas pela medida, a água é cortada às 8h e volta após 24h.



Cronograma do racionamento


Segunda-feira (27)
 Descoberto

Recanto das Emas e Riacho Fundo II



Santa Maria

Lago Norte (SHIN e SMILIN, exceto Tr 13 lts 01 a 13), Varjão, Granja do Torto, SAAN, SOF Norte, Regimento de Cavalaria e Guarda-RCG e Condomínios do Jardim Botânico (San Diego, Jardim Botânico I e V, Solar de Brasília, Mansões Califórnia, Jardins do Lago, Lago Sul – exceto QL 10 a 28, QI 17 a 29 e os conjuntos 01, 02 e 03 da QI 13 –, Estância, Jardim Botânico, Mirante das Paineiras, Parque e Jardim das Paineiras, Portal do Lago Sul, Ville de Montagne)



Terça-feira (28)

 Descoberto

Vicente Pires, C.A. Samambaia, Vila São José,  Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK e Residencial Santa Maria



Santa Maria

Asa Norte e Noroeste



Quarta-feira (1º/3)

 Descoberto

Gama



Santa Maria

Paranoá, Itapoã, SMILIN (Trecho 13, lotes 01 a 13), Taquari, Condomínio RK e Império dos Nobres, SM 5 Lago Sul (QL 10 a 28, QI 17 a 29 e conjuntos 01, 02 e 03 da QI 13 ), SMDB, Setor Habitacional Dom Bosco, Condomínio Privê Morada Sul



Quinta-feira (2/3)

 Descoberto

Ceilândia Leste e QNM, QNJ e as quadras da QNL 09, 11, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 26, 28 e 30, CNL 01, Águas Claras, SMPW (Qds 01 a 05), Núcleo Bandeirante, C.A. IAPI, CABS (ch. 01 e 02), Candangolândia, Setor de Postos e Motéis e Metropolitana, Samambaia, Setor de Mansões de Taguatinga, Park Way (Qds 06 a 29), Vila Cauhy e Vargem Bonita



Santa Maria

Asa Sul, Lago Sul (QL 02 a 08, QI 01 a 15 exceto conjuntos 01, 02 e 03 da QI 13) e Jardins Mangueira



Sexta-feira (3/3)

 Descoberto

Taguatinga Sul, Setor Primavera, Arniqueiras, Areal, Riacho Fundo I, Guará I e II, Pólo de Modas, CABS (exceto ch. 01 e 02), Lúcio Costa, SQB e CAAC



Santa Maria

Sudoeste, Octogonal, Cruzeiro Novo, Setor de Indústrias Gráficas, Praça Municipal, Setor de Garagens Oficiais, Setor de Administração Municipal, Setor de Divulgação Cultural, Esplanada da Torre, Setor de Recreação Pública Norte, Condomínios do Jardim Botânico (Jardim Botânico III e IV, Quintas do Sol, Quintas Bela Vista, Quintas Interlagos, Morada de Deus, Quatro Estações, Máxximo Gardem, Belvedere Green, Chácaras Itaipú – exceto 80 a 84 –, Quintas Itaipú, Jardim da Serra, Solar da Serra).

Fonte: Correio Braziliense

[se o governador do DF não tivesse perdido tempo preocupado com o aspecto político do racionamento, certamente, o racionamento estaria ocorrendo,  mas com melhores perspectivas para a estiagem que se aproxima.
Imagine que em FEV/2016 o Descoberto estava com o nível aproximado de 80% e deu no que estamos vendo e vivendo.

Agora, FEV/2017, o nível do Descoberto está atingindo os 40% e as perspectivas de chuvas abundantes não são das melhores. Até petista, ou ex-petista - caso do Rollemberg - é capaz de deduzir que tudo indica a situação por volta de setembro próximo vai estar bem pior que agora.

Em vez de ficarem desafiando Poderes superiores, discutindo ideias imbecis de levar água do Paranoá para o Descoberto, seria mais prática e inteligente esquecer o aspecto político e partir para um esquema de racionamento a cada três dias = três dias com água, um sem e assim as chances de se evitar no final do ano  um racionamento estilo DOIS DIAS SEM  ÁGUA e UM DIA COM ÁGUA seriam bem melhores.

Enquanto brincam com soluções inexequíveis adotem um racionamento responsável, aumente a sobretaxa para os que desperdiçam = preço normal até dez m³/mês, manter a sobretaxa de 40% para consumo entre dez a 20 m³ mês e mais uma sobretaxa de no mínimo 50% para os que excederem 40m³/mês.

Com o esquema de racionamento atual, em Ago/2017 os reservatórios estarão com o nível inferior aos do inicio de janeiro passado.
E tem que reduzir a captação de água por chácaras localizadas nas margens do Descoberto e seus afluentes.

As regras de racionamento devem se aplicar tanto aos que moram na periferia quanto aos que moram no Plano Piloto - que já foi considerado área nobre do DF. 

Governador Rollemberg: esqueça as preocupações políticas, o senhor não ganha eleição nem para síndico de condomínio da periferia que seu desgoverno tanto maltrata (embora, a bem da verdade tenhamos que reconhecer que seu governo está sendo péssimo tanto na periferia como no Plano Piloto, antiga área nobre do DF) , aproveite que não tem nada a perder e faça a coisa certa para a população que agora sofre os efeitos da sua incompetência.]

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Até quando Rollemberg a INsegurança Público no DF será o único ponto forte do teu (des)governo?

[112 Sul é um ponto central de uma ex-área nobre de Brasília = Asa Sul. 

Agora os assaltos no Plano Piloto (também ex-área nobre de Brasília) ocorrem com a mesma frequência e violência dos que ocorrem na periferia do DF.

Não tem polícia - o comando da Secretaria de (IN)segurança Pública está em mãos erradas, o que não surpreende ninguém, haja vista que o governo do Distrito Federal está nas mãos de um incompetente.

Ou o governador Rollemberg entrega o comando da Secretaria de Segurança Pública a quem entende de segurança ou o CAOS será total em todo o DF e em todas as áreas sob responsabilidade do GEDF.

O DF não tem SAÚDE, não tem ESCOLAS, não tem TRANSPORTE COLETIVO, não tem SEGURANÇA, só tem bandidos e incompetência administrativa.]

Corpo de jovem esfaqueado durante assalto na Asa Sul é enterrado

Iago Guedes Gomes, 24 anos, foi enterrado na manhã deste segunda (20/2), no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Testemunha conta que ele foi esfaqueado no peito

Cerca de 100 pessoas acompanharam o velório de Iago Guedes Gomes na manhã desta segunda-feira (20/2). O jovem de 24 anos morreu após ser esfaqueado no último sábado (18/2) durante assalto na parada de ônibus da 112 Sul. O crime está sendo investigado como latrocínio (roubo com morte), pois a dupla que atacou o jovem assaltou outra mulher que estava aguardando o coletivo.
 Família e amigos se despediram de Iago durante o velório, na manhã desta segunda (20)

A família do rapaz estava bastante abalada e preferiu não conceder entrevistas. O velório começou às 9h, na Capela 2 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, e o corpo de Iago foi enterrado ainda pela manhã, às 10h20.

A atendente Kauana Ferreira, 23 anos, estava na parada ao lado de Iago e presenciou a cena. Segundo ela, um casal os abordou, exigindo celulares, carteiras e dinheiro. "Nesse momento, o Iago ficou entre o assaltante e um terceiro passageiro, que conseguiu sair correndo. O Iago pediu para o cara ir embora e eles começaram a brigar. E aí ele foi esfaqueado próximo ao peito", contou a jovem.

Iago chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital de Base, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Uma equipe da 1ª DP foi ao local, mas os suspeitos não foram encontrados.
 
Saindo do trabalho


O crime aconteceu por volta das 23h20. A vítima tinha acabado de sair do trabalho, em uma loja de conveniência na 313 Sul, e esperava transporte para casa, no Guará 1. O jovem trabalhava até as 23h e havia se mudado recentemente para a casa dos avós para ficar mais próximo do trabalho.

Segundo Rodrigo Menezes, 20 anos, melhor amigo e colega de trabalho de Iago, o jovem estava feliz com o fato de que começaria a faculdade de ciências contábeis nesta semana. Abalado, o amigo disse ao Correio, no domingo, que, momentos antes do crime, os dois conversavam sobre os planos que tinham.   “É muito triste, nesse mesmo dia, momentos antes de ele sair para pegar o ônibus, estávamos conversando sobre nossos objetivos e comemorando que tínhamos acabado de bater a nossa meta na loja”, disse Rodrigo, amigo de Iago desde os 7 anos.
 
Fonte: Correio Braziliense
 
 

 

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

DF = Renda familiar mensal do Plano Piloto cai R$ 1,5 mil em três anos

Apesar disso, renda de R$ 13,4 mil mensais, que corresponde a 15,33 salários mínimos, ainda é uma das mais altas do Distrito Federal

A qualidade de vida proporcionada a quem vive no Plano Piloto faz com que as pessoas fixem moradia e evitem se mudar da região. Segundo dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), realizada pela Companhia de Planejamento (Codeplan) e divulgada na tarde dessa quarta-feira (23/11), 55,5% dos moradores vivem no Plano há mais de 15 anos. No recorte específico da Asa Sul, o índice sobe para 59,03%. 
Entretanto, além da boa qualidade de vida, a pesquisa evidenciou também queda da renda. Embora as famílias da região vivam com uma média domiciliar acima de outras localidades do DF, ela vem caindo nos últimos três anos, com uma redução de R$ 1,5 mil mensais desde 2013. 
A maioria da população é adulta e tem entre 25 e 59 anos. A maior parte dos imigrantes, que somam 63,04%, vem da região Sudeste. Ainda são poucos os nascidos na capital da República (36,96%). Na região, vivem 220.393 pessoas, um crescimento de 0,6% em relação a 2013, data da última pesquisa. Foram pesquisados 2.200 domicílios entre julho e setembro.

Paulo Machado, 59 anos, veio do Rio de Janeiro há 35 anos. “Vim porque queria trabalhar e estudar. Achei que teria mais oportunidades do que no Rio”, diz. E, de fato, o taxista encontrou o que veio procurar. “ Hoje, tenho minha família e um patrimônio. Apesar de gostar muito de onde nasci, eu prefiro ficar aqui. Gosto muito da cidade”, admite.
A pesquisa mostrou também que a região é privilegiada em relação à renda, à educação e ao acesso a serviços. As famílias do Plano vivem, em média, com R$ 13,4 mil mensais, o que corresponde a 15,33 salários mínimos,  uma das mais altas do DF. A renda per capita teve leve queda de 1,3%, passou de R$ 5,638,32 para R$ 5.569,46. “A queda na renda não foi observada apenas no Plano Piloto, aconteceu em praticamente todas as regiões administrativas. No ano passado, a inflação foi muito alta e isso acabou provocando uma queda real na renda de muitas famílias. Outro fator que pode ter contribuído é a redução do número de pessoas por residência que, mesmo sendo suave, pode representar uma renda que, talvez, tenha deixado de fazer parte do orçamento da família, porque quando se olha a renda per capita, ela não caiu tanto quanto a familiar. A pesquisa observou também que a população de renda mais alta teve ganhos, apesar da crise”, analisa Bruno de Oliveira Cruz, diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan.

Andrea Lúcia Amaral Gripp, 55 anos, veio para capital federal aos 9 anos. A paulistana fala de Brasília com muito amor. “Cheguei aqui e a L2 Norte acabava na minha atual quadra, na 408”, conta.  A historiadora sempre morou na Asa Norte, mas a maior parte do tempo esteve na 408. “É uma cidade que me acolheu com muita vontade. Às vezes, eu falo que desejo morar em outro lugar, mas quando passo uns dias fora e volto, percebo como é gostosa a sensação de estar em Brasília.”

Foi aqui que cresceu, formou-se em história, casou-se e teve seu filho, que já tem 31 anos. “Eu não tenho outra vivência ou outra lembrança de fora de Brasília.  Quando cheguei, tinha muita gente da minha idade morando no bloco. Fiquei deslumbrada. Tudo aqui me marca”, diz.

A renda confortável está relacionada à escolaridade — 45,85% têm ensino superior — e às ocupações, no serviço público, na administração federal e no comércio. A renda acima da média permite às famílias acesso a bens e serviços, como internet, TV por assinatura e imóvel quitado. Segundo o levantamento, 89,46% acessam a internet e 52,11% moram em imóveis próprios, sem financiamento pendente. [a matéria silencia sobre um aspecto importante: a INSEGURANÇA PÚBLICA presente no Plano Piloto.
Óbvio que em cidades como Ceilândia, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e outras da periferia  ocorrem mais crimes - especialmente assaltos, sequestros, homicídios - mas as ocorrências da mesma natureza no Plano Piloto (que já foi área nobre de Brasília) estão em ritmo crescente e se estendem até pelo Lago Sul.]

Fonte: Correio Braziliense

 

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

INsegurança pública no DF - aumenta a violência no Plano Piloto, ainda considerado área nobre de Brasília

Balanço da criminalidade registra alta na violência no Plano Piloto

Roubos a pedestres e em coletivos assustam a população

[Rollemberg não está nem ai para  a INsegurança Pública no DF, tanto que suspendeu o planejamento do concurso público para a Polícia Militar do DF, Polícia Civil e adiou por tempo indeterminado a realização das provas para o consumo para Bombeiros do DF - isso após as inscrição terem sido encerradas e as provas marcadas para este mês.]

Quem vive ou trabalha no Plano Piloto está mais exposto à ação dos criminosos neste ano. Quatro dos nove crimes contra a vida ou com uso de violência monitorados pela Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social registraram aumento. As tentativas de homicídio e os roubos a pedestres, em coletivo e em residências subiram mais de 30%. Os assassinatos e os assaltos em comércio caíram 52,6% e 16%, respectivamente, na comparação do primeiro semestre deste ano com o mesmo período de 2016.

Em um dos casos mais recentes de violência na região, um jovem de 29 anos foi esfaqueado no Parque da Cidade por volta das 13h da última terça-feira. Em agosto, Katyane Campos de Gois, 26, foi morta, e o corpo dela, deixado em frente ao Teatro Nacional. Em março, cinco criminosos fizeram um arrastão em um ponto de ônibus da 207 Norte, fugiram em um Gol e, horas depois, sequestraram dois homens, de 29 e 30 anos, na comercial da 116 Norte.
Também chama a atenção os roubos a pedestres nos arredores da Rodoviária do Plano Piloto. A gari Iara Teixeira, 38, foi assaltada três vezes em cinco anos. Na última ocorrência, há um mês, ela vinha do Itapoã — onde também sofreu assalto —quando foi rendida por dois bandidos no terminal. “Um colocou a arma na minha cabeça, e roubaram o celular. Sempre tive medo na Rodoviária, tem muito morador de rua e mendigo”, diz a moradora de Ceilândia.

O presidente do Conselho Comunitário da Asa Sul, José Daldegan, acredita que o aumento da criminalidade sofreu influência de três fatores: a transferência de policiais militares da Asa Sul para outras regiões; a revitalização do Setor Comercial Sul; e a desocupação do Torre Palace, na Asa Norte. “Esses locais eram ocupados por usuários de crack, e eles foram expulsos de lá. Com isso, houve o aumento de ocorrências na Asa Sul, como roubo em automóveis e em pontos de ônibus”, menciona.

A secretária de Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo, explica que a população do Plano Piloto começa a sofrer mais intensamente o processo de inchaço populacional e das desigualdades sociais. Por ano, são 70 mil novos moradores. Além disso, para ela, em parte, a sensação de insegurança é provocada pelo aumento dos casos de delitos contra o patrimônio. No DF, o crescimento foi de 19%. No Plano Piloto, chegou a 22,6%. “O roubo é o crime que mais provoca o aumento da sensação de insegurança e o que mais impacta na mudança de comportamento do cidadão. Mas é preciso diferenciar a percepção de segurança com o ambiente em que efetivamente os crimes acontecem”, pontua. [A secretaria de Segurança Pública e Paz Social do DF, psicóloga Márcia de Alencar Araújo, acaba de chegar das praias caribenhas, para onde foi  em busca de desenvolver técnicas de psicologia para combater o crime no DF.

Aliás, Rollemberg não tem muita preocupação com a segurança pública no DF. Tanto é que suspendeu os estudos para realização de concurso para a Policia Militar do DF, Polícia Civil e adiou por tempo indeterminado a realização das provas para o concurso do Corpo de Bombeiros Militar do DF - após ter faturado milhões de reais com a taxa de inscrição.]

 Fonte: Correio Braziliense