A chegada do terrorista Cesare
Battisti a Roma, depois de quase 40 anos de fuga, está sendo
comemorada tanto pela direita quanto pela esquerda italianas. [alerta: a Itália deseja extraditar mais terrorista que esteja escondido no Brasil.
Aqui vai mais um: Achiles Lollo, especialista em queimar pessoas vivas; veio para o Brasil, foi assessor do PT e ao que consta agora assessora o PSOL.]
O presidente da
Bolívia, Evo Morales, ajudou a confirmar a prisão perpétua do terrorista ao
expulsá-lo, em vez de enviá-lo para o Brasil, onde uma série de chicanas
jurídicas já aguardavam Battisti a fim de tentar liberá-lo da extradição.
Enquanto isso, o
PSOL lamenta a prisão, considerando-a uma injustiça, e, juntamente com o
ex-ministro da Justiça de Dilma, José Eduardo Cardozo, critica Evo Morales pela
prisão.
Some-se a
isso a ida da presidente do PT, Gleisi
Hoffman, à posse de Maduro na Venezuela, rejeitado pelas
democracias ocidentais, tem-se a imagem de uma oposição fora da realidade,
perdida em suas contradições.
O maior adversário
do governo Bolsonaro é ele mesmo.
Merval Pereira - O Globo, politicando