Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador oposição. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador oposição. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Oposição faz manifesto contra ato do 8/1 convocado por Lula e critica ‘abuso de poder’ do STF - O Estado de S. Paulo

Juliano Galisi

Documento assinado por 30 senadores critica ato Democracia Inabalada, organizado pelo governo em memória ao 8 de janeiro, e se opõe ao inquérito das fake news

A oposição ao governo Lula no Senado Federal divulgou na noite de quinta-feira, 4, um manifesto contra o ato Democracia Inabalada, organizado pelo Planalto com Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de marcar um ano dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro

O documento encabeçado por Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição, critica “o abuso de poderes” do STF e clama pela “volta à normalidade democrática”.

O manifesto foi assinado por 30 senadores, inclusive lideranças do PL, PP, Republicanos, PSDB e Novo, além de senadores como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e Sérgio Moro (União-PR).

A nota de repúdio condena “vigorosamente os atos de violência e a depredação dos prédios públicos ocorridos no dia 8 de janeiro” e endossa as palavras de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, em entrevista coletiva em 23 de novembro do ano passado. Na ocasião, Pacheco afirmou que nenhuma instituição tem o monopólio da defesa da democracia no Brasil”.

“Cada instituição possui um papel específico no fortalecimento dos alicerces democráticos”, ressalta o manifesto da oposição, que segue com críticas à conduta do STF. “O abuso dos poderes e o uso indevido de interpretações de dispositivos constitucionais pode matar a democracia”, diz o documento.

Senadores criticam inquérito das fake news

Para os signatários do manifesto, o maior exemplo de “uso indevido” de um dispositivo constitucional é o Inquérito 4.781/DF, conhecido como “inquérito das fake news”. Segundo os senadores de oposição, o inquérito gera uma “situação inusitada” na qual “o STF é vítima, investigador e julgador”.

“Esse procedimento foge ao padrão estabelecido pelo sistema jurídico brasileiro de separação entre as funções de julgar e acusar”, dizem os senadores. O documento relembra que a a ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge já se posicionou pela nulidade do inquérito, instalado em 2019 a pedido do ministro Dias Toffolli, então presidente da Corte.

‘Penas abusivas’ aos presos pela invasão
A nota de repúdio da oposição também condena as “penas abusivas”
impetradas contra os presos pela invasão aos prédios dos Três Poderes. Os senadores traçaram um paralelo entre os detidos em 8 de janeiro de 2023 com os manifestantes que estavam na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) em 6 de dezembro do ano passado. No Legislativo paulista, os protestos contra a aprovação do projeto de privatização da Sabesp, terminaram em conflito com a Polícia Militar.
 
Para os senadores de oposição, não é justo que os detidos na Alesp tenham sido liberados no dia seguinte e, hoje, respondam à Justiça em liberdade, enquanto os presos de 8 de janeiro respondem a possíveis penas entre 13 e 17 anos de reclusão.  

Quem assinou o documento

Confira, a seguir, a lista dos 30 senadores que assinaram o manifesto.

  • Rogério Marinho (PL)
  • Ciro Nogueira (PP)
  • Flávio Bolsonaro (PL)
  • Carlos Portinho (PL)
  • Tereza Cristina (PP)
  • Mecias de Jesus (Republicanos)
  • Izalci Lucas (PSDB)
  • Eduardo Girão (Novo)
  • Alan Rick (União)
  • Cleitinho (Republicanos)
  • Damares Alves (Republicanos)
  • Dr. Hiran (PP)
  • Eduardo Gomes (PL)
  • Esperidião Amin (PP)
  • Hamilton Mourão (Republicanos)
  • Jaime Bagattoli (PL)
  • Jayme Campos (União)
  • Jorge Seif (PL)
  • Luiz Carlos Heinze (PP)
  • Magno Malta (PL)
  • Márcio Bittar (União)
  • Marcos do Val (Podemos)
  • Marcos Pontes (PL)
  • Marcos Rogério (PL)
  • Nelsinho Trad (PSD)
  • Plínio Valério (PSDB)
  • Sérgio Moro (União)
  • Styvenson Valentim (Podemos)
  • Wellington Fagundes (PL)
  • Zequinha Marinho (Podemos)
Ato Democracia Inabalada
O ato Democracia Inabalada vem sendo planejado pelo governo de
Luiz Inácio Lula da Silva como cerimônia de memória dos ataques de 8 de janeiro de 2023. 
O evento acontecerá no Salão Negro do Congresso com a presença de ministros do governo, do STF, parlamentares e outras autoridades. 
A réplica da Constituição, que chegou a ser roubada do Supremo no dia em que a Corte foi alvo dos vândalos, ocupará um lugar de destaque na cerimônia. 
 
A cerimônia, originalmente, seria batizada com o nome Democracia Restaurada, mas o bordão desagradou até a base do governo. Lula rebatizou o ato em aceno ao STF, que utilizou o slogan em uma campanha institucional em 2023.
 
 Juliano Galisi, colunista - O Estado de S. Paulo

sábado, 5 de agosto de 2023

O Senado anda inquieto? - Alon Feuerwerker

Análise Política

Todo governo enfrenta oposição, pois sempre haverá alguém excluído do poder. Mesmo quando a oposição é garroteada na superestrutura, o vetor oposicionista encontra caminhos alternativos para infiltrar-se no edifício institucional. Mais: quando os espaços oposicionistas estão bloqueados, ou quase, na esfera formal, a tendência é o oposicionismo surgir de dentro do bloco do poder, ainda que aparente ser um oposicionismo oficialista, melhorista.

A equação de governabilidade de Luiz Inácio Lula da Silva anda bem desenhada e já transita do papel para a vida material. 
 O presidente reconcentra poder num duplo movimento: 
1) o presidencialismo de coalizão com o Judiciário; e 
2) um acordo operacional com a Câmara dos Deputados por meio da execução orçamentária. 
Nesse segundo pilar, os arrufos recentes devem ser entendidos apenas como o que são: parte da dança do acasalamento.
 
Mas o Congresso Nacional é majoritariamente de direita, especialmente a Câmara, e o governo Lula precisa satisfazer a sua base progressista com alguma mercadoria da agenda social-liberal, entendido esse “liberal” na acepção norte-americana da palavra. 
O caminho natural é dividir a operação política em dois: 
1) uma maioria congressual para evitar sobressaltos e aprovar a pauta econômica; e 
2) passar a boiada da agenda progressista por meio do STF.
 
No primeiro item, a dupla Lula-Fernando Haddad encontra uma avenida aberta, pois o consenso entre os assim chamados formadores de opinião aproxima-se do visto no Plano Real e nas duas administrações de Fernando Henrique Cardoso, quando, aliás, a esquerda reclamava da interdição de qualquer debate. 
Um sintoma agora foi a resistência virulenta contra a nomeação do presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Algum desavisado que notasse a temperatura da refrega poderia imaginar que se estava decidindo quem seria o ministro da Fazenda ou o presidente do Banco Central.

A perturbação desta semana apareceu no segundo vetor. A ideia é o governo surfar no legisferante Supremo Tribunal Federal e esperar que seja aprovado ali o que seria surpresa se encontrasse guarida no Legislativo conservador.  
Mas nesta semana algo pareceu não ter sido combinado com os russos, pois o presidente do Senado chiou contra o início da deliberação do STF sobre a descriminalização do porte de drogas para consumo.
 
Alguma hora algum graúdo no Congresso chiaria mesmo, também porque ali os eventuais candidatos a presidir a instituição dependem do voto dos pares.  
Não há uma linha de sucessão natural, como no Supremo
No passado, havia o acordo tácito de a maior bancada indicar o presidente da Casa, mas na Câmara isso acabou definitivamente quando Severino Cavalcanti se elegeu em 2005
No Senado, quando Davi Alcolumbre faturou a parada em 2019.
 
Com Jair Bolsonaro na mira de Alexandre de Moraes e a chapa esquentando sob os pés do grupo político do ex-presidente e de alguns proeminentes na sua base social, a oposição está um tanto neutralizada, ao menos momentaneamente.  
Vamos observar para ver como navega o agora transatlântico lotado da base institucional do governo. 
Há espaço, portanto, para o governo protagonizar os próximos capítulos. 
Alon Feuerwerker,  jornalista e analista Político

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Um Brasil sob controle do STF e do governo, sem oposição? - Revista Oeste, editorial


Nota: Ao divulgar sua edição deste fim de semana, a excelente Revista Oeste envia importante análise dos fatos da semana e do endurecimento da pressão judicial e política no país.

Em defesa da liberdade, do estado de direito e da democracia apoie a Revista Oeste.

O projeto para manter o país sob o controle do Supremo Tribunal Federal e do governo Lula, sem oposição de verdade nem liberdade de expressão, e a caçada à imprensa conservadora são os destaques desta edição

No início da semana, a Revista Oeste foi notificada de que não poderia mais exibir os programas de sua grade semanal no YouTube. A proibição começou a valer na segunda-feira 9. A plataforma vai avaliar a defesa apresentada por Oeste contra a acusação de ter publicado "conteúdo violento ou nocivo" — os termos vagos usados para aplicar a mordaça. Não foi a primeira vez: no ano passado, em plena reta final da campanha eleitoral no Brasil, o Google impôs uma sanção de sete dias ao canal, depois de receber uma denúncia anônima. Tratava-se de um vídeo com imagens de manifestações do - Black Lives Matter, postado em julho de 2020 - ou seja, misteriosamente, um filme que só incomodou alguém 870 dias depois.

Na época, a diretora de Redação de Oeste, Branca Nunes, escreveu um artigo definitivo sobre a escalada da censura: "A revista jamais se rendeu. Não será diferente agora". Nesta semana, por causa da punição, os programas migraram para a plataforma canadense Rumble, além de ser exibidos normalmente no Twitter e no site da revista. Em poucos dias, o diário Oeste Sem Filtro atingiu as maiores marcas de audiência da história do Rumble — média de 520 mil visualizações por dia. O número de acessos do site também se multiplicou.

É plenamente factível afirmar que há uma caçada em curso contra os conservadores, ou a criminalização da "direita", num mundo cada vez mais refém do "progressismo" — nova roupagem da esquerda depois que o marxismo cultural se enraizou, sobretudo, nos meios de comunicação. Nos Estados Unidos, a Fox News enfrenta uma batalha contra um movimento batizado de "DropFOX" (Derrube a Fox), que segue a linha do Sleeping Giants, tentando minar a sobrevivência de quem discorda. O caso é narrado no artigo de Dagomir Marquezi: "O curioso é que não existe um DropCNN".

Tudo isso ocorreu numa semana em que o país assistiu atônito a manifestações políticas que degeneraram em lamentáveis — e absolutamente condenáveis atos de vandalismo. Prédios públicos na Praça dos Três Poderes foram depredados. A retaliação das autoridades aos crimes promovidos por uma turba extremista que se infiltrou ao grupo de manifestantes foi dura. Ainda não se sabe quem foram os verdadeiros culpados e se houve conivência de autoridades. Porém, como tem ocorrido nos últimos anos no país, a aplicação da lei pesou de forma desproporcional: 1,5 mil pessoas foram trancafiadas num ginásio de esportes em Brasília, sem a individualização de conduta, foram obrigadas a assinar uma "nota de culpa" pelo crime de terrorismo, o governador do Distrito Federal foi afastado e o ex-secretário de Segurança e o ex-comandante da Polícia Militar receberam ordens de prisão.

"Nunca houve isso em nenhuma ditadura brasileira do passado", escreve J.R. Guzzo, na reportagem de capa desta edição. "A Lei Maior do Brasil, na prática, não é mais a Constituição Federal de 1988 — é o inquérito perpétuo, sem limites e ilegal que o ministro Alexandre Moraes conduz há mais de três anos para punir o que ele, a esquerda e a mídia chamam de "atos antidemocráticos" e "desinformação."

Como afirma o diplomata e escritor Gustavo Maultasch no brilhante livro Contra Toda a Censura — Um Tratado Sobre a Liberdade de Expressão, a História mostra que o "autoritarismo cirúrgico" pode custar muito caro. A liberdade de expressão é a medida de qualidade da democracia — da verdadeira democracia, não de uma democracia tutelada.

Boa leitura.

 


quarta-feira, 10 de agosto de 2022

PRIMEIROS DEBATES - O que a mídia e a oposição não veem - Ponto Crítico


FORMATO ENFADONHO
Ontem à noite, com um olho e ouvido no meu aparelho de televisão e outro no meu celular, assisti os debates iniciais, promovidos pela Band TV, entre os candidatos ao governo de São Paulo e do Rio Grande do Sul. De antemão confesso que este formato (decisão acordada entre os partidos) torna os debates (???) pra lá de enfadonhos e pouco produtivos para quem se dispõe a assistir.

RS

Entretanto, no que diz respeito ao debate entre os oito postulantes ao governo do RS dois candidatos se destacaram, tanto pela seriedade quanto pelo compromisso com a VERDADE: Onix Lorenzoni (PL) e Ricardo Jobim (NOVO). Os demais ficaram no velho MAIS DO MESMO, do tipo que exploram as CONSEQUÊNCIAS, deixando livre as legítimas CAUSAS dos (enormes) problemas gaúchos. Ah, sem contar as mentiras que foram ditas e repetidas à exaustão.

A ESQUERDA E OS ATAQUES AO PRESIDENTE

Como não podia faltar, não raro os candidatos da - esquerda - aproveitaram o tempo disponível para atacar o presidente Jair Bolsonaro. Alguns, em voz mais alta para tentar manter os eleitores acordados, insistiram com a velha ladainha - mentirosa - de que Bolsonaro nunca teve um PLANO DE GOVERNO. 
Na real, a sua única preocupação foi no tocante às PRIVATIZAÇÕES.       E, como tal, em coro, todos prometeram que ao serem eleitos vão reestatizar tudo e mais um pouco.

RESUMO DAS REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO

Pois, para manter bem refrescadas as mentes daqueles eleitores brasileiros que porventura embarcaram na canoa furada dos esquerdistas, eis aí um resumo das REALIZAÇÕES feitas ao longo do GOVERNO BOLSONARO.  
Detalhe importante: isto tudo levando em conta 
1- a má vontade de muitos deputados e senadores; 
e 2 - a extraordinária INJUSTIÇA praticada pela maioria dos membros da Suprema Corte. 

RESUMO DE REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO -1

EMPREGOS

5,3 MILHÕES DE EMPREGOS GERADOS DESDE JUL/2020

SALDO POSITIVO DE 1,3 MILHÃO DE EMPREGOS SOMENTE EM 2022

MENOR ÍNDICE DE DESEMPREGO DESDE 2015 – 9,3%

RECORDE DE ABERTURA DE EMPRESAS


8,1 MILHÕES DE EMPRESAS ABERTAS EM 3 ANOS (média de 2,7 milhões por ano)

NOS GOVERNOS DO PT, FORAM 8 MILHÕES, EM 14 ANOS (média de 0,57 milhões por ano)

PROGRAMAS DE PRESERVAÇÃO DE EMPREGO SALVARAM 10 MILHÕES DE EMPRESAS DA FALÊNCIA

REDUÇÃO DE IMPOSTOS

TRIBUTOS FEDERAIS ZERADOS SOBRE A GASOLINA, ETANOL HIDRATADO E DIESEL

LEI PARA REDUÇÃO OBRIGATÓRIA DO ICMS SOBRE COMBUSTÍVEIS, ELETRICIDADE E TELECOMUNICAÇÃO NOS ESTADOS

REDUÇÃO DO IPI EM ATÉ 35% PARA A MAIORIA DOS PRODUTOS FABRICADOS NO BRASIL

REDUÇÃO DO IPI PARA OS AUTOMÓVEIS PRESERVAÇÃO DA COMPETITIVIDADE NA ZONA FRANCA DE MANAUS


SAÚDE (antes da pandemia)

CRIAÇÃO DA SECRETARIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E DO DEPARTAMENTO DE SAÚDE DA FAMÍLIA

PROGRAMA MÉDICOS PELO BRASIL INFORMATIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE COM O CONECTE SUS

R$ 333 MILHÕES PARA CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE CONCLUSÃO DAS OBRAS DE UPAs QUE ESTAVAM PARADAS E TRANSFORMOU EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (UBS) E CLÍNICAS DA FAMÍLIA

SAÚDE (durante a pandemia)

MAIS DE R$ 626,5 BILHÕES INVESTIDOS EXCLUSIVAMENTE NO COMBATE AO VÍRUS DA COVID-19

R$ 28 BILHÕES PARA AQUISIÇÃO DE VACINAS CONTRA A COVID-19 AQUISIÇÃO DE 600 MILHÕES DE DOSES DE VACINA CONTRA A COVID-19

R$ 375 BILHÕES EM REPASSES GERAIS PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS INVESTIREM EM SAÚDE

SAÚDE (durante e pós pandemia)

PISO SALARIAL NACIONAL DA ENFERMAGEM (ENFERMEIROS, TÉCNICOS, AUXILIARES E PARTEIRAS)

CONCESSÃO DE PENSÃO VITALÍCIA A CRIANÇAS VÍTIMAS DO ZIKA VÍRUS

REDE DE ATENÇÃO MATERNA E INFANTIL PARA CUIDADO DE MULHERES E CRIANÇAS - CUIDA MAIS BRASIL - PROGRAMA MÃES DO BRASIL

RESUMO DE REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO-2

EDUCAÇÃO


REAJUSTE HISTÓRICO DE 33% PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

MAIS DE R$ 275,9 BILHÕES REPASSADOS PARA ESCOLAS PÚBLICAS

SÓ EM 2021, R$ 178 MILHÕES FORAM DESTINADOS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES, VIA CAPES

R$ 13,1 BILHÕES REPASSADOS AO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE)

R$ 6,8 BILHÕES REPASSADOS AO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO (PNLD)

R$ 2,2 BILHÕES REPASSADOS AO PROGRAMA NACIONAL DE APOIO AO TRANSPORTE ESCOLAR

R$ 24 BILHÕES INVESTIDOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA ENTRE 2020 E 2022 – PRIORIDADE

PERDÃO DA DÍVIDA DO FIES à DESCONTOS DE ATÉ 99% DO VALOR DA DÍVIDA BENEFICIANDO MAIS DE 1 MILHÃO DE ALUNOS

MAIS DE 80 MIL ALUNOS MATRICULADOS EM ESCOLAS CÍVICO-MILITARES

SEGURANÇA PÚBLICA

R$ 5,4 BILHÕES INVESTIDOS EM SEGURANÇA ENTRE 2019 E 2021

MENOR NÚMERO DE ASSASSINATOS DESDE 2011. MAIOR REDUÇÃO NO NÚMERO DE HOMICÍDIOS DA HISTÓRIA RECENTE

MAIS DE R$ 1,5 BILHÃO FORAM REPASSADOS PARA AS POLÍCIAS ESTADUAIS

PREJUÍZO DE R$ 30,7 BILHÕES AO CRIME ORGANIZADO, INCLUINDO TRÁFICO DE DROGAS

CRIAÇÃO DO PROGRAMA VIGIA, DESARTICULANDO O TRÁFICO NAS FRONTEIRAS

INTENSIFICAÇÃO DO NÚMERO DE OPERAÇÕES DA FORÇA NACIONAL DE 46 (2018 ) PARA 96 (2021)

SEGURANÇA NO CAMPO

PORTE DE ARMA PARA O PRODUTOR RURAL DEFENDER SUA FAMÍLIA E SUA PROPRIEDADE

REDUÇÃO EXPRESSIVA DO NÚMERO DE INVASÕES À PROPRIEDADE RURAL

NÚMERO 96% MENOR QUE NOS GOVERNOS DE ESQUERDA

AUXÍLIO BRASIL

MAIOR PROGRAMA DE TRANSFERÊNCIA PERMANENTE DE RENDA DA HISTÓRIA DO BRASIL

MAIOR E MAIS COMPLETO QUE O ANTIGO PROGRAMA PAGAMENTO MÍNIMO DE R$ 600 A PARTIR DE AGOSTO/22

$ MÉDIO DO AUXÍLIO BRASIL ATÉ JUL/22: R$ 408 $ MÉDIO DO AUXÍLIO BRASIL ATÉ DEZ/22: R$ 600  

$ MÉDIO DO BOLSA FAMÍLIA: R$ 190

AUXÍLIO EMERGENCIAL

MAIOR PROGRAMA ASSISTENCIAL DO MUNDO MAIS DE 68 MILHÕES DE BRASILEIROS BENEFICIADOS

R$ 355 BILHÕES PAGOS DIRETAMENTE AOS CIDADÃOS

SOMENTE EM 2020, OS VALORES PAGOS EQUIVALEM A 15 ANOS DO BOLSA FAMÍLIA

GOVERNANÇA DAS ESTATAIS

COM BOA GESTÃO E HONESTIDADE, ESTATAIS VOLTARAM A DAR LUCRO DEPOIS DE ANOS DE PREJUÍZOS BILIONÁRIOS EM GOVERNOS DE ESQUERDA

EM 2015: PREJUÍZO DE R$ 32 BILHÕES

EM 2019: LUCRO DE R$ 109 BILHÕES

EM 2020: LUCRO DE R$ 69 BILHÕES

EM 2021: LUCRO DE R$ 188 BILHÕES

RESUMO DE REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO-3


COMBATE À CORRUPÇÃO

202 OPERAÇÕES DA CGU(2019-2021)

MÉDIA ANUAL DE OPERAÇÕES CONTRA CORRUPÇÃO GOVERNOS DE ESQUERDA: 22 GOVERNO BOLSONARO: 67

R$ 15 BILHÕES DE VALORES ACORDADOS R$ 6 BILHÕES DE VALORES JÁ DEVOLVIDOS

MEIO AMBIENTE


BRASIL É UMA SUPERPOTÊNCIA ECOLÓGICA E O PAÍS QUE MAIS PRESERVA NO MUNDO 66,3% DE TODO O TERRITÓRIO É PRESERVADO

UM DOS CÓDIGOS FLORESTAIS MAIS RÍGIDOS DO MUNDO NA AMAZÔNIA, 80% DA PROPRIEDADE TEM DE SER PRESERVADA

APENAS 30,2% DO NOSSO SOLO SÃO USADOS PARA PRODUÇÃO AGRÍCOLA E PECUÁRIA NOSSO PAÍS ALIMENTA UM BILHÃO DE PESSOAS NO MUNDO, ALÉM DOS PRÓPRIOS BRASILEIROS

OPERAÇÃO VERDE BRASIL 1 (2019) APREENSÃO DE 23.491 M³ DE MADEIRA E DE UMA AERONAVE, 127 PRISÕES, MULTAS NO VALOR DE R$ 142 MILHÕES

OPERAÇÃO BRASIL VERDE 2 (2021) APRENSÃO DE 506.136 M³ DE MADEIRA, 990 VEÍCULOS E TRATORES, 335 PRISÕES E MULTAS NO VALOR DE R$ 3 BILHÕES

TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

INICIADA EM 2007, RETOMADA EM 2019 E CONCLUÍDA EM 2021, COM 477 KM DE CANAIS

CONTRATAÇÃO DE OBRAS ACESSÓRIAS (NÃO PREVISTAS ANTES) COM CANAIS NOS ESTADOS DE ALAGOAS, PARAÍBA, REIO GRANDE DO NORTE, BAHIA, SERGIPE E CEARÁ

R$ 4,8 BILHÕES DE REAIS INVESTIDOS NESTE GOVERNO. 16 MILHÕES DE PESSOAS BENEFICIADAS (28% DA POPULAÇÃO DA REGIÃO NORDESTE)

INFRAESTRUTURA (OBRAS FINALIZADAS)

CONCLUSÃO DE OBRAS QUE ESTAVAM PARADAS HÁ MUITO TEMPO


- TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO: MAIS DE 13 ANOS PARADA (O SONHO VINHA DESDE O PERÍODO DO IMPÉRIO) - EM MG, PAVIMENTAÇÃO DE UM TRECHO DA BR-154, LIGA O CENTRO-OESTE E SUDESTE (50 ANOS DE ESPERA POR ESSA OBRA)

- NO RS, CONCLUSÃO DA PONTE DO GUAÍBA (APÓS 10 ANOS DO ANÚNCIO DA OBRA) - BR-163: CONCLUSÃO DO TRECHO QUE LIGA O MATO GROSSO AO PARÁ (QUASE MEIO SÉCULO DE ESPERA)

CONCLUSÃO DA PONTE DO ABUNÃ (ACRE-RONDONIA) FIM DA INDÚSTRIA DAS BALSAS

PROJETOS COM A INICIATIVA PRIVADA RENDERAM MAIS DE R$ 286 BILHÕES EM INVESTIMENTOS CONCLUSÃO DE 45 PROJETOS DESSA PARCERIA (4 RODOVIÁRIOS, 5 FERROVIÁRIOS, 6 AEROVIÁRIOS E 30 PORTUÁRIOS)

MAIS DE 40 OBRAS CONCLUÍDAS (MAIORIA ESTAVA PARADA EM GESTÕES ANTERIORES) MAIS DE R$ 179 BILHÕES DE INVESTIMENTOS EM RODOVIAS ATÉ 2023

INFRAESTRUTURA

PROGRAMA PRO TRILHOS 76 REQUERIMENTOS PARA A CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE FERROVIAS MAIS DE R$ 224 BILHÕES EM INVESTIMENTOS

REALIZAÇÃO DE 148 LEILÕES ATÉ JUNHO/22 (35 PORTOS, 34 AEROPORTOS, 7 RODOVIAS, 6 FERROVIAS, 31 PROJETOS DE ENERGIA, ÓLEO, GÁS E MINERAÇÃO, 9 DE SANEAMENTO BÁSICO E MAIS 26 EM OUTRAS ÁREAS)

MAIS 176 PROJETOS DE DESESTATIZAÇÃO NA CARTEIRA DE PROJETOS

AGRONEGÓCIO

+ DE 369 MIL TÍTULOS DE TERRAS ENTREGUES (VERDADEIRA REFORMA AGRÁRIA)

AS EXPORTAÇÕES PASSARAM DE R$ 68 BILHÕES EM 2018 PARA R$ 82 BILHÕES EM 2021 PLANO SAFRA (22/23) É 53% MAIOR QUE O VALOR DE 2018/19

A MÉDIA ANUAL DE VALOR PROGRAMADO NO PLANO SAFRA CRESCEU 21% NO PERÍODO DE 2019/20 A 2022/23 EM RELAÇÃO AO DE 2015/16 A 2018/19

REDUÇÃO DE CARGOS, DE GASTOS E SUPERÁVIT DAS CONTAS

ECONOMIA DE R$ 867 MILHÕES/ANO COM A REDUÇÃO DE CERCA DE 90 MIL CARGOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ECONOMIA DE R$ 644,5 MILHÕES EM GRANDES PATRICÍNIOS (SÓ COM CLUBES DE FUTEBOL A DESPESA ULTRAPASSAVA R$ 220 MILHÕES)

+ DE R$ 14 BILHÕES DE SALDO (SUPERÁVIT PRIMÁRIO) EM JUNHO/22

DESBUROCRATIZAÇÃO


7° PAÍS EM SERVIÇOS PÚBLICOS DIGITALIZADOS (BANCO MUNDIAL) 1° NAS AMÉRICAS (À FRENTE ATÉ DOS EUA E CANADÁ)

75% DOS SERVIÇOS DO GOVERNO FEDERAL ESTÃO DIGITALIZADOS PARA ABRIR UMA EMPRESA HOJE, É NECESSÁRIO APENAS 1 DIA E MEIO.

MODERNIZAÇÃO DOS CARTÓRIOS – EMISSÃO DAS CERTIDÕES DIGITALIZADAS 

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires


segunda-feira, 18 de julho de 2022

A Bíblia e a prática Homossexual - VOZES - Conclusão

Franklin Ferreira

O testemunho de Jesus
Na terceira parte, o autor analisa o argumento de que, pelo fato de Jesus não ter feito nenhum comentário em relação à prática homossexual, haveria aí um indício de que ele aprovava tais relações. E alguns reforçam esse argumento com base na ênfase que Jesus dava ao amor, concluindo que Cristo não teria criticado expressões responsáveis e amorosas da conduta homossexual.

O autor mostra que, ao contrário de tal argumento, o silêncio de Jesus sobre o assunto, unido com outros fatores, faz com que a oposição de Jesus ao intercurso homossexual seja historicamente admissível. Gagnon segue argumentando que Jesus não fez nenhum comentário direto ou explícito sobre o intercurso homossexual, como também não fez comentário direto sobre muitos outros assuntos importantes. Mas, em sentido mais amplo, Jesus não se calou sobre o intercurso homossexual, uma vez que os dados inferenciais falam alto e com clareza sobre a perspectiva de Jesus. Algumas constatações deixam isso claro: em primeiro lugar, levando-se em conta o contexto do judaísmo do primeiro século, é muito improvável que Jesus tivesse adotado uma posição diferente quanto ao intercurso homossexual, ainda mais levando em conta a consideração que Jesus tinha pela lei mosaica; em segundo, Jesus apelou a Gênesis 1,27 e 2,24 acerca do divórcio, e isso confirma sua aceitação de um modelo exclusivamente heterossexual de relacionamento; em terceiro, as posições de Jesus sobre outras questões relacionadas à ética sexual eram em geral mais – e não menos – rigorosas que as da cultura ao seu redor; em quarto, as formas como Jesus integrou a seu ensino e ministério as exigências de misericórdia e conduta justa não dão respaldo à ideia de que ele talvez tivesse adotado uma abordagem positiva ou neutra em relação ao intercurso homossexual.

A ideia de que Jesus era ou poderia ter sido neutro na questão da conduta homossexual, ou que poderia até mesmo ter aprovado essa conduta, é história revisionista da pior espécie, de acordo com Gagnon

O autor conclui afirmando que “não há nenhuma boa evidência de que Jesus tivesse permitido que os seguidores cometessem adultério, se divorciassem e voltassem a se casar, se prostituíssem, tivessem relações sexuais com animais ou com membros do mesmo sexo [...]. As evidências de que dispomos sugerem firmemente que Jesus acreditava que as pessoas que não se arrependessem de imoralidade sexual [...] não teriam um lugar no reino vindouro de Deus”.

O testemunho de Paulo
A quarta parte é a seção mais técnica de todo o livro. Aqui o autor faz uma extensa exegese dos textos de Romanos 1,18.24-27; 2,1-3.20; 1Coríntios 6,9; 1Timóteo 1,10, considerando com atenção e erudição os termos gregos malakoi, arsenokoitai e arsenokoitais.

Segundo Gagnon, no contexto de 1Coríntios 6,9-10, malakoi, que significa “os macios”, pode ser traduzido como “machos afeminados que desempenham o papel sexual de fêmeas”. E arsenokoitai, que significa “os que põem machos na cama”, pode ser traduzido como “machos que levam outros machos para a cama”. Esses textos são de suma importância, pois Paulo coloca essas falhas morais em uma lista de ofensas que levam à exclusão do reino de Deus. Sobre o texto de Romanos 1,27, o autor afirma que, quando Paulo fala do intercurso sexual de homens com homens, é evidente que ele tem arsenokoitai em mente: “No entendimento de Paulo, o ‘desonrarem o seu corpo entre si’ mencionado em 1,24 ocorria sempre que uma mulher tinha intercurso sexual com outra mulher e não com um homem, e sempre que um homem tinha intercurso sexual com outro homem e não com uma mulher. Homens trocaram o ‘uso natural’, em que pessoas do sexo oposto são parceiros complementares apropriados no intercurso sexual, por um ‘uso antinatural’ em que pessoas do mesmo sexo são parceiros sexuais”.

 
Veja Também:

    Uma escola vitimada pela intolerância dos tolerantes

    Outro colégio investigado por criticar a ideologia de gênero

O autor conclui mostrando que, em 1Coríntios 6,9, o termo malakoi tem mais em vista homens que buscam ativamente transformar sua masculinidade em feminilidade a fim de se tornarem mais atraentes como parceiros sexuais receptivos ou passivos de homens; arsenokoitai tem mais em vista homens que servem de parceiros sexuais ativos dos malakoi. As listas de falhas morais apresentadas nos textos citados mostram que, na opinião de Paulo, as pessoas que não desistem de participar de intercurso homossexual estão entre aqueles que serão excluídos do reino vindouro de Deus.

A relevância hermenêutica do testemunho bíblico

Uma vez que o autor já deixou claro que as Escrituras condenam veementemente a prática homossexual, na quinta e última parte ele passa à aplicabilidade dos conceitos bíblicos sobre o intercurso homossexual atualmente, e derruba diversos argumentos utilizados hoje em dia para invalidar o testemunho bíblico a esse respeito. Desbancando os principais argumentos, ele defende que as Escrituras não rejeitam o intercurso homossexual pelo fato de haver no mundo antigo relações abusadoras, como alguns tentam argumentar 
As Escrituras tampouco rejeitam a prática pelo fato de, no mundo antigo, a homossexualidade estar relacionada à idolatria, ou por alguma necessidade de afirmar o domínio dos homens sobre as mulheres. 
Em vez disso, as Escrituras rejeitam o comportamento homossexual porque, dentre outros, é uma violação da ordem de Deus, estabelecida no contexto da Criação, para que homens e mulheres existam diferenciados por gênero.
 
O autor resume em quatro as razões pelas quais “aqueles que se envolvem em intercurso homossexual agem de modo contrário às intenções de Deus para as relações sexuais humanas”. Essas razões são: 
1. O intercurso homossexual é veemente e inequivocamente rejeitado pela revelação das Escrituras. [...]; 
2. O intercurso homossexual representa uma supressão das evidências visíveis na natureza em relação à complementaridade anatômica e procriadora do homem e da mulher. [...] 
3. O endosso social do comportamento homossexual só acelerará os muitos efeitos sociais negativos decorrentes desse comportamento, pelo fato de, em primeiro lugar, solapar os esforços para impedir aqueles já envolvidos em intercurso homossexual de continuar com esse comportamento e, em segundo lugar, aumentar substancialmente o número de pessoas que tanto participam de intercurso homossexual quanto se consideram homossexuais, bissexuais ou transgêneros; [...]. 
4. O relacionamento dos próprios homossexuais praticantes com o Criador será posto em risco”.

Gagnon prestou um grande serviço à igreja cristã ao escrever este livro, escrito de forma clara e fluida, e com insights que são importantíssimos para a compreensão da homossexualidade a partir de uma cosmovisão bíblica

Oferecendo conselhos para a igreja, Gagnon afirma que homossexuais praticantes e assumidos devem ser tratados como quaisquer outras pessoas envolvidas em atos persistentes e impenitentes de comportamento sexual imoral. E devem receber acolhimento por parte da igreja: “A igreja precisa lutar lado a lado com eles [...] Eles também devem ser chamados para um padrão mais elevado de comportamento [...] No entanto, aquilo com que a igreja precisa se preocupar é o fato de permitir que membros tenham liberdade de envolver-se em comportamento terrivelmente imoral, recusando-se a se arrepender e substituindo os padrões morais de comportamento apresentados nas Escrituras pelos seus próprios padrões”.

A relevância da obra
Alguns dos mais importantes eruditos cristãos da área bíblica endossam essa obra. Alguns exemplos podem ser citados. Brevard S. Childs, que foi professor de Teologia (Bíblia Hebraica) na Yale Divinity School, nos Estados Unidos, afirma: “Gagnon oferece um exame bem fundamentado, criterioso e abrangente do testemunho bíblico. Seu livro é justo e compassivo e deve ser considerado uma fonte importante para quem deseja levar a sério o testemunho das Escrituras”. Max L. Stackhouse, que foi professor de Ética Cristã no Seminário Teológico de Princeton, nos Estados Unidos, diz: “Não tenho conhecimento de nenhum estudo equivalente sobre os textos e debates interpretativos em torno do comportamento homossexual. A abordagem do assunto por Gagnon capta a complexidade do debate e o faz com muita compaixão. Embora a obra não tenha tom polêmico, também fica claro que algumas autoridades reconhecidas sobre o assunto e amplamente citadas, bem como defensores contemporâneos da liberação sexual nessa área, têm interpretado equivocadamente informações históricas e textuais e usado de maneira equivocada dados científicos contemporâneos, argumentos clássicos e evidências pastorais”. C. E. B. Cranfield, que foi professor de Teologia (Novo Testamento) na Universidade de Durham, na Inglaterra, acrescenta: “O livro de Gagnon é uma contribuição extremamente valiosa para o debate atual e merece ser lido amplamente. A exegese bíblica distingue-se pela erudição rigorosa, ao passo que a análise de como os textos bíblicos falam à igreja contemporânea e à sociedade secular caracteriza-se por uma avaliação equilibrada e sóbria e por uma atitude compreensiva com a situação presente. Recomendo esse livro de todo o coração”.

Gagnon fornece uma defesa exaustiva da proibição bíblica do sexo homossexual. Seu estudo dos textos do Antigo Testamento e do Novo Testamento destrói as várias tentativas de silenciar as advertências das Escrituras contra o sexo homossexual.  
Ele também rejeita as tentativas populares de justificar o sexo homossexual pelas igrejas a partir do fato de muitas delas tolerarem o divórcio. Ele mostra claramente que o sexo homossexual nunca é permitido na Bíblia, sob nenhuma circunstância, mas o divórcio é permitido em algumas circunstâncias. 
Além disso, o autor mostra as consequências para a saúde das pessoas e da sociedade, especialmente para os homens homossexuais: depressão, Aids e pensamentos suicidas são os riscos associados aos homossexuais
Ainda que originalmente escrito em 2001, o autor foi presciente em relação à normalização do transgenerismo. 
Ele também antecipou a rotulação daqueles que assumem uma oposição moral às relações homossexuais como intolerantes que seriam semelhantes a racistas – e as ameaças à carreira e mesmo à integridade daqueles que se opõem à agenda homossexual. 
Em síntese, Gagnon prestou um grande serviço à igreja cristã ao escrever este livro, escrito de forma clara e fluida, e com insights que são importantíssimos para a compreensão da homossexualidade a partir de uma cosmovisão bíblica. Assim, esta obra, que pode ser considerada o melhor livro cristão sobre o tema, é altamente recomendada não apenas para os clérigos, mas para todos os cristãos católicos, protestantes e pentecostais.
Franklin Ferreira,  bacharel  em Teologia - Gazeta do Povo - VOZES
 
Leia desde inicio, clicando aqui

Para propiciar aos nossos leitores uma visão Católica, sugerimos clicar aqui, quando também terão a citação de trechos bíblicos, notadamente, do Apóstolo São Paulo e links para outras publicações

Esta resenha foi escrita com a ajuda de Willy Robert Henriques

 

quarta-feira, 13 de julho de 2022

Bolsonaro volta a dizer, sem apresentar evidências, que tem como provar fraude na eleição de 2018 - O Estado de S. Paulo

Sem oferecer evidências, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira, 12, que pode provar que venceu as eleições de 2018 no primeiro turno. Naquele ano, Bolsonaro foi eleito presidente da República no segundo turno com 55,13% dos votos válidos, ao derrotar Fernando Haddad (PT), com 44,87%.

“Vamos mostrar 2014… Eleição de 2018, onde eu ganhei no primeiro turno. Eu falo isso não dá boca para fora, tenho como provar”, afirmou o chefe do Executivo a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. No primeiro turno, Bolsonaro obteve 46,03%, ante 29,28% de Haddad.

O presidente já disse reiteradas vezes que irá provar que ganhou a disputa em 2018 no primeiro turno. Mas jamais apresentou evidências disso.
O presidente já disse reiteradas vezes que irá provar que ganhou a disputa em 2018 no primeiro turno. Mas jamais apresentou evidências disso. Foto: Adriano Machado/Reuters
 

No ano passado, Bolsonaro chegou a fazer uma live nas redes sociais para supostamente apresentar provas de fraudes nas eleições. Ele exibiu vídeos que circulam nas redes sociais com supostas irregularidades rejeitadas pela Justiça, mas não exibiu as provas prometidas.

O presidente já disse reiteradas vezes que irá provar que ganhou a disputa em 2018 no primeiro turno. Mas jamais apresentou evidências disso. O discurso de Bolsonaro reacende a estratégia de colocar em xeque o sistema eleitoral brasileiro a menos de três meses da eleição. O TSE, por diversas vezes, defendeu a lisura do processo eleitoral. Desde 1996, não foi encontrada evidências de fraudes desde que a urna eletrônica foi adotada.

A Polícia Federal chegou a apurar se o presidente cometeu crime ao comentar, durante a live, investigação de ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que corria sob sigilo, mas decidiu pela inocência do presidente.

Na semana passada, Bolsonaro afirmou que vai apresentar a embaixadores supostas irregularidades no sistema eleitoral brasileiro. Até o momento, segundo apurou o Estadão/Broadcast nesta manhã junto a fontes do Ministério de Relações Exteriores, não há data para o encontro.

A oposição acusa Bolsonaro de, ao insistir sem provas na tese de falta de lisura do sistema eleitoral, preparar o terreno para tentar “melar” as eleições em caso de derrota para o ex-presidente Lula, arquirrival do governo e hoje líder nas pesquisas de intenção de voto.
 
Eduardo Gayer, colunista - O Estado de S. Paulo

sábado, 2 de abril de 2022

AVULSAS

 
Silveira coloca imagem de Moraes em tornozeleira | Foto: Reprodução

 

TEM DOIS SEM RABO PRESO

 [no próximo mandato do capitão haverá oportunidade para ajustes  e novos resultados surgirão.]

 

A PESCARIA DE BONORO NO CIRCO DA TERCEIRA VIA

 

A pescaria do Bonoro no circo da terceira via, o objetivo do PL2630 e mais

SUPREMA OPOSIÇÃO

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Oposição vota de acordo com vontade do Planalto

Infidelidade partidária volta à cena na votação da PEC dos Precatórios.   Parlamentares de legendas de oposição a Bolsonaro votam de acordo com vontade do Palácio do Planalto - uma das cenas da algazarra no sistema político 

A algazarra que marca o sistema político brasileiro é uma velha conhecida do eleitor. Desde 1979, quando chegou ao fim o bipartidarismo imposto pela ditadura, a quantidade de agremiações só cresceu, chegando ao impressionante número atual de 33 legendas autorizadas a disputar eleições e a dividir o fundo partidário abastecido integralmente com dinheiro público. Volta e meia acontece um episódio para lembrar ao país a fragilidade dessas organizações e outra distorção do sistema: a peculiar figura da oposição governista. O último episódio do tipo envolveu a votação na Câmara dos Deputados da PEC dos Precatórios, uma proposta de emenda à Constituição que permitirá ao governo federal adiar a quitação de dívidas reconhecidas pela Justiça e acomodar o pagamento de 400 reais mensais do Auxílio Brasil (substituto do Bolsa Família) em ano eleitoral. A votação em primeiro turno, feita a toque de caixa e na madrugada, escancarou as fissuras em siglas como PDT, PSDB e PSB, que pleiteiam disputar a eleição de 2022 contra Jair Bolsonaro, mas que viram boa parte de seus parlamentares se alinhar com a proposta estratégica para o presidente.

O exemplo mais clamoroso de infidelidade política foi o do PDT, que viu quinze de seus 25 parlamentares endossarem o projeto, que avançou por meros 4 votos a mais que o mínimo de 308 exigido. Ou seja, sem o apoio pedetista e de boa parte do PSB — dez dos 31 socialistas —, a PEC não teria ido para a segunda votação. Mesmo com o recuo de parte desses parlamentares, pressionados por suas direções, o projeto passou com mais folga ainda no segundo turno (323 votos) graças ao quórum maior e aos apoios angariados em outras legendas. O comportamento do PDT chegou a fazer com que Ciro Gomes, terceiro colocado na maioria das pesquisas presidenciais, suspendesse, em protesto, a sua candidatura — dos 15 votos a favor do governo, no entanto, só dez foram revertidos após o gesto.

(...)

Esse hábito de infidelidade não vem de hoje, mas pode estar chegando ao estado de arte na era Bolsonaro, que fez carreira passando por oito legendas e está prestes a embarcar na nona, o PL. O capitão, que chegou ao Palácio do Planalto pulando de galho em galho da frondosa árvore partidária brasileira, veio com apetite para embaralhar ainda mais o cenário — e conseguiu. Logo na largada já disse a que veio: a pretexto de brecar o toma lá dá cá do varejo político, prometeu negociar em alto nível as propostas de sua gestão com bancadas temáticas, passando por cima das agremiações. A estratégia revelou-se um fiasco que quase sepultou seu governo e, em meio à emergência, o jeito foi se agarrar à velha “boia” do Centrão.

(...)
Em alguns casos, o que dá o tom, porém, é a identificação do deputado com a proposta em discussãoum tipo de descompasso que é possível ver em partidos como PSDB, Cidadania e Novo, legendas que defendem o impeachment de Bolsonaro, mas cujos deputados se alinham à orientação da liderança do governo em no mínimo 80% das vezes, conforme levantamento da plataforma Radar do Congresso (veja o quadro). Um caso emblemático é o do Novo
Enquanto a direção do partido, incluindo o seu principal líder, João Amoêdo, pede a saída de Bolsonaro, seus deputados votam quase sempre com o governo por comungarem da visão da equipe econômica do ministro Paulo Guedes, principalmente em temas como diminuir o tamanho do Estado e promover desregulamentações que estimulem a iniciativa privada na economia — a PEC dos Precatórios foi um raro caso em que a bancada da legenda votou contra o governo, justamente por não concordar com o calote previsto.

Outro exemplo de comportamento dúbio da bancada vem do PSDB. Aécio Neves, que foi candidato do partido ao Planalto em 2014, tem um índice atual de governismo de 91%. Para desafetos do mineiro, como o grupo ligado ao governador paulista João Doria, Aécio faz acordos com o governo em troca de emendas e em razão da sua estratégia de trabalhar contra a candidatura presidencial do partido.

(...)

Além dos interesses mais imediatos dos parlamentares ou de suas visões divergentes sobre temas em discussão, a infidelidade é parte de um processo histórico. O PSB e o PDT, por exemplo, ainda padecem do fato de serem partidos com mais força regional nos berços políticos de suas figuras emblemáticas: no caso, o PDT no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, onde Leonel Brizola foi governador, e o PSB em Pernambuco, onde Miguel Arraes comandou o governo. Sem nomes com a mesma força política em outros estados, acabaram por acolher figuras com mais potencial eleitoral do que exatamente um alinhamento ao ideário de esquerda. Pouca gente se lembra, mas a ministra Tereza Cristina (Agricultura) e o ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), que integram o governo Bolsonaro, foram filiados recentemente ao PSB.

Essa falta de coerência ideológica está relacionada ao uso dos partidos como meros instrumentos de obtenção do poder — e dinheiro, claro. “A Constituição de 88 deixou muito flexíveis as exigências para a formação de legendas, o que significa que facilitou que qualquer pequeno agrupamento, mesmo que não tivesse muita concepção programática, pudesse se organizar”, afirma o cientista político José Álvaro Moisés, professor da USP. Mesmo siglas mais consolidadas em seu campo ideológico passaram pelo problema. Foi o caso do PT. Além das tendências radicais que deram origem ao PSTU e ao PCO nos anos 90, já no primeiro ano do governo Lula, em 2003, o partido expulsou a senadora Heloísa Helena e os deputados Luciana Genro, João Fontes e Babá — gesto que deu origem ao PSOL — por ficarem contra a orientação da sigla na votação da reforma da Previdência petista.

O problema, portanto, é antigo, só aumenta e não há sinal de que irá mudar a curto prazo, ainda que ilustrem um grave problema no processo de representação democrática. Tanto é que, como se fossem poucos os 33 partidos existentes, há mais 83 que buscam aprovação no TSE
A última má notícia veio do Congresso ao aprovar neste ano a autorização para que partidos se organizem em federações. 
Foi um drible à bem-vinda cláusula de barreira, criada para impedir siglas com baixo desempenho eleitoral de terem acesso ao fundo partidário. A partir do ano que vem, os nanicos podem se unir em “federação”, ganhando estatura suficiente para disputar um belo quinhão desse dinheiro. Ou seja: fizeram como disse o pensador italiano Giuseppe di Lampedusa, autor de O Leopardo: “Algo deve mudar para que tudo continue como está”.

Publicado em VEJA, edição nº 2764 de 17 de novembro de 2021

Clique aqui, para MATÉRIA COMPLETA