Ministério da Justiça deve ser o responsável pela gestão da Polícia Federal e da Secretaria de Combate à Corrupção
[Juiz Sérgio Moro, diz a sabedoria popular que se 'conselho fosse bom, não seria dado e sim vendido', assim eu não estaria postando um conselho em um POST que certamente não será visto pelo senhor;
mas, mesmo assim, aqui vai o 'conselho' de um que pode ser chamado de BOLSONARISTA de primeira hora, ou de raiz: NÃO ACEITE O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA - as intenções do presidente Bolsonaro podem ser as melhores e as do senhor, idem.
Só que ser ministro de qualquer ministério é ocupar um cargo cujo titular pode ser demitido 'ad nutum' - condição que me parece não ser adequada para um magistrado, que goza de ampla independência no Poder Judiciário.
Sugira ao presidente esperar que surja uma vaga no Supremo - óbvio que o STF pode sofrer modificações via PEC (cláusula pétrea só a separação dos poderes, alterações outras podem ser efetuadas por PEC e Bolsonaro tem os votos suficientes para aprovar PEC's), mas, é bem mais seguro que ser ministro no Executivo.]
O presidente eleito Jair Bolsonaro vai oferecer ao juiz Sérgio Moro, da
13ª Vara Federal de Curitiba, um Ministério da Justiça ampliado. De
acordo com interlocutores de Bolsonaro, ele deve rever a separação
realizada na gestão de Michel Temer, que criou o Ministério
Extraordinário da Segurança Pública. [a extinção do Ministério da Segurança Pública talvez não seja aconselhável - um órgão para unificar todas as ações de combate ao crime organizado, com destaque para o tráfico e consumo de drogas, sem limitar, é essencial e claro a NÃO RECONDUÇÃO do atual ministro.]
A pasta que pode ficar sob o comando do magistrado de primeira
instância contaria com a Secretaria da Transparência e Combate à
Corrupção, Controladoria-Geral da União (CGU), Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (Coaf) e a reintegração da Segurança Pública. A
intenção é reunir, em um só local, os órgãos de combate a corrupção que
tiveram grande importância durante a Operação Lava-Jato.
Sérgio Moro deve se encontrar na manhã desta quinta-feira (1º/11)
com Bolsonaro, no Rio de Janeiro. Ele também está cotado para assumir
uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, o próximo
ministro a se aposentar é o decano Celso de Mello, que deixará a Corte
em 2020. A intenção de Bolsonaro é que Moro entre no governo nos
primeiros dias após a posse.