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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

A instrumentalização da PF no caso Marielle - O Estado de S.Paulo

 Opinião do Estadão

A investigação federal do rumoroso assassinato da vereadora, além de ser estranha do ponto de vista jurídico, parece transitar pelo perigoso terreno dos interesses políticos 

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, disse estar “convicto” de que o caso do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, ocorrido em 2018, será concluído até o fim de março. 
Não há dúvida de que esse é um desfecho aguardado ansiosamente pelo País, ainda chocado não só com o crime em si, mas com a demora para responsabilizar todos os envolvidos
Mas a indiscrição do chefe da PF, inapropriada para um inquérito que corre em segredo de Justiça, chama a atenção para a instrumentalização do caso Marielle – e, por extensão, da própria PF – pelo governo de Lula da Silva para fins políticos.

Recorde-se que o País ficou escandalizado, com razão, quando o antecessor de Lula, Jair Bolsonaro, interferiu diretamente na Polícia Federal justamente no momento em que esta investigava um dos filhos do presidente. Portanto, é o caso de reiterar que a Polícia Federal não é órgão a serviço do governo, mas do Estado brasileiro.

O governo de Lula da Silva está fazendo de tudo para caracterizar a entrada da Polícia Federal no caso Marielle como decisiva para que se encontrassem finalmente os mandantes do crime. Inventaram-se pretextos para que a PF pudesse participar das investigações, uma vez que o crime nada tem de federal, e agora o governo se jacta de estar bem perto de solucionar o caso.

Esse roteiro parece servir a diversos propósitos, mormente o de levantar a suspeita de que a polícia do Rio de Janeiro, comandada por um governo bolsonarista, teria feito corpo mole para chegar aos mandantes do crime. Desde sempre se insinua, nos discursos petistas, que o crime envolveria milicianos de alguma forma relacionados à grei de Bolsonaro. “É importante dizer que estamos há um ano à frente de uma investigação de um crime que aconteceu há cinco anos, com a convicção de que ainda neste primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do caso Marielle”, disse o diretor da PF à Rádio CBN, mal disfarçando o objetivo político de sua fala.  
Em outras palavras, Andrei Rodrigues quis dizer que o caso só está para ser solucionado porque a PF nele interferiu e que o fez rapidamente, em evidente contraste com a lentidão da polícia do Rio.

Pode até ser verdade, e no limite é evidente que a única coisa que realmente importa para o País é que se conheçam todos os envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco o mais rápido possível, mas é desconfortável observar de que maneira a Polícia Federal e o Ministério da Justiça vêm se prestando a alimentar o discurso político antibolsonarista do presidente Lula da Silva.

Logo no dia de sua posse como ministro da Justiça, em 2 de janeiro de 2023, Flávio Dino anunciou, para efusivos aplausos da plateia, que uma de suas prioridades era colocar a Polícia Federal no caso Marielle, “para que esse crime seja desvendado definitivamente”. Dino declarou que se tratava de uma “questão de honra”. 
Até aquele momento, a família de Marielle era contra a federalização das investigações, por compreensível desconfiança da PF sob Bolsonaro, mas passou a ser favorável depois que o PT chegou ao governo, acreditando, não sem razão, que a PF sob Lula – ocupada pelo ex-chefe da segurança do petista na campanha eleitoral – seria mais confiável para seus propósitos. 
De um jeito ou de outro, tem-se o retrato de uma PF sem verdadeira autonomia, vista como submetida a interesses partidários, e não republicanos – e isso é evidentemente péssimo para o País.
 
Infelizmente, seria ingênuo esperar que o novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, por suas sólidas relações com o lulopetismo, atue de modo muito diferente do que seu antecessor. 
No entanto, roga-se ao menos que Lewandowski faça do seu perfil mais discreto um padrão na sua pasta e que isso se traduza numa chefia da Polícia Federal menos verbosa e menos militante. Já terá sido um avanço.

Notas & Informações - O Estado de S. Paulo


Perderam totalmente o pudor - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino - VOZES

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

lewandowski

Nesta quinta-feira (11), o presidente Lula anunciou que seu aliado e ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski assumirá o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP)| Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR
 
 E que situação! Ricardo Lewandowski foi indicado para ser ministro da Justiça no lugar de Flávio Dino
O ministro Alexandre de Moraes elogia publicamente a escolha: "Magistrado exemplar, brilhante jurista, professor respeitado e, acima de tudo, uma pessoa com espírito público incomparável". 
Ah, que espírito público! Quando rasgou a Constituição para preservar os direitos políticos de Dilma Rousseff após seu impeachment, isso era puro espírito público! 
Tirei uma semana de férias. Uma semaninha só, na qual fui para as montanhas geladas de Colorado para abstrair totalmente do trabalho, da política brasileira. Ao menos era essa a ideia. 
Difícil na prática, porém, pois sempre damos aquela olhada nas notícias, nas redes sociais
E também porque só tinha brasileiro em Aspen, cá entre nós. E eles comentavam sobre a terrível situação do nosso país comigo.

Essa promiscuidade muito mal disfarçada de republicanismo cansa demais.

Ministros supremos elogiam escolhas de ex-ministros supremos para cargos no governo comunista corrupto que os ministros supremos recolocaram "na cena do crime", como diria Alckmin, tudo bem às claras! Deve ser a tal "harmonia entre os Poderes"
E tal harmonia não estaria completa sem o conluio com a velha imprensa. Após Sergio Moro, com razão, alfinetar a escolha e concluir que ele não era suspeito só por se tornar ministro de Bolsonaro, um militante petista na Globo News saiu em defesa do PT e disse que as decisões de Moro como juiz beneficiaram diretamente o ex-presidente.
 
Puxa, ainda bem que Lewandowski sempre foi tão imparcial e isento! Deixando de lado a "premissa" absurda de que Lula foi condenado – por inúmeros juízes – de forma política, cabe questionar se Lewandowski não tomou várias decisões favoráveis ao PT nesses últimos anos
Já mencionei aquela que rasgou a Constituição para proteger Dilma, que saiu candidata ao Senado e perdeu, mas são várias. 
Não satisfeito, depois do STF, o ex-ministro foi advogar para os irmãos Batista, da J&F, grupo que se lambuzou nos esquemas petistas. Tudo em casa!

Os corruptos estão em festa, o poder sobe à cabeça de quem sabe estar acima das leis.

Essa promiscuidade muito mal disfarçada de republicanismo cansa demais. A velha imprensa está no papel patético de enganar, fingindo que tudo está normal, que a democracia foi salva por essa gente. 
Mas como todos já se deram conta de que um consórcio tomou de vez o poder, o pudor sai pela janela. Os corruptos estão em festa, o poder sobe à cabeça de quem sabe estar acima das leis.

E foi assim que uma juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou a retirada da internet de um vídeo que mostra o filho do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, exibindo joias e roupas de grife nas ruas da Holanda. 

A gravação com Felipe Brandão viralizou no TikTok enquanto eu estava de férias.

Se o Brasil fosse um país sério, teria que tirar o militante lulista do STJ, não o vídeo do filho deslumbrado, cafona e brega, que voluntariamente se prestou àquele papelão todo orgulhoso. 
O vídeo foi publicado por um gringo, vale notar. 
O filho de Benedito Gonçalves estava todo contente com a ostentação cafona. Benedito, não custa lembrar, é aquele dos tapinhas no rosto dados por Lula, como se fosse seu superior, e também aquele do "missão dada, missão cumprida" ao pé do ouvido de Alexandre de Moraes. Tudo tão republicano!
 
Vou retornando aos poucos ao trabalho, pois o Brasil precisa ser digerido em doses homeopáticas. É tudo tão cansativo! 
E não posso deixar de externar meu maior desprezo pelo papel do "jornalismo" nisso tudo. 
Para finalizar esse texto que marca meu retorno, o Celta da campanha do Boulos, que os militantes disfarçados de jornalistas destacam como prova de sua humildade, é uma das coisas mais patéticas da política nacional. 
O comunista gosta mesmo é de jatinho, como sabemos...
 
 
Conteúdo editado por: Jocelaine Santos
 
Rodrigo Constantino, Gazeta do Povo - VOZES
 

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

AGU e Ministério da Justiça investem contra Alexandre Garcia - Percival Puggina

        O jornalista Alexandre Garcia é um clássico do jornalismo brasileiro. Não é uma voz sensacionalista nem faz a notícia maior do que o fato. 
 Milhões de brasileiros o distinguem com a percepção de ser um dos raros, raríssimos, pedagogos nacionais sobre a história estudada e a história vivida. 
Nesse e em muitos outros sentidos, é um sinal de contradição em relação aos males que acometeram nosso periodismo com a enxurrada de militantes despejados nas redações por nossos aparelhos universitários.
 
Gaúcho como eu, Alexandre Garcia recebeu informações locais sobre a catástrofe ocorrida no Rio Grande do Sul na semana passada
Tem familiares em Taquari, cidade que periodicamente visita, situada à margem do rio de mesmo nome e principal cenário do sinuoso e arrasador percurso daquela onda de cheia. Nunca antes ocorrera algo semelhante.
 
Sei disso por experiência própria. No início da minha vida profissional como arquiteto, nos anos 70, trabalhei no projeto de um entroncamento multimodal localizado na cidade de Estrela. 
O local foi escolhido por ser o mais elevado da margem do Taquari, junto à rodovia e à ferrovia. 
Mesmo assim, estava praticamente no nível da cheia máxima da região, ocorrida no ano de 1941 e nunca mais reproduzida ao longo do meio século que se seguiu à implantação do projeto.
 
Era natural, portanto, que as comunidades buscassem explicações para o fenômeno da semana passada e que os olhos se voltassem para as três barragens. Elas eram os fatos novos na hidrologia da região.  
Prefeitos das cidades devastadas mencionaram a possibilidade. 
A suspeita circulou intensamente nas redes sociais. 
Alexandre Garcia referiu o fato num comentário durante o programa Sem Filtro.
 
Leio hoje em O Globo, naquele estilo sibilino que conduz o leitor para fora do fato que noticia, matéria com o seguinte título: “Lula repete Bolsonaro e usa AGU e Ministério da Justiça contra jornalista”. 
Ou seja, Lula fez algo que não se faz, mas repetiu Bolsonaro porque este também teria feito coisa semelhante. 
A matéria tem 1134 palavras; 395 se referem à ação do governo Lula contra o jornalista e 739 se referem ao governo anterior...
 
A própria matéria transcreve entre aspas o que Alexandre Garcia disse, dando causa ao corre-corre do lulismo ensandecido:  "no governo petista foram construídas, ao contrário do que recomendavam as medições ambientais, três represas pequenas, que aparentemente abriram as comportas ao mesmo tempo. Isso causou uma enxurrada". 
Ou seja, uma reprodução do que era voz corrente no Rio Grande do Sul, acrescido do cuidadoso advérbio de modo: “aparentemente”. 
Era o que parecia, que dava para pensar diante de algo tão inusitado.

Constranger e impor silêncio à divergência já não é mais novidade no Brasil. Novidade continua sendo a resistência de uns poucos aos meios pelos quais se constrange e restringe a liberdade de expressão no Brasil.

Percival Puggina (78) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país.. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.


sexta-feira, 18 de agosto de 2023

A inconsequência de Flávio Dino trará graves problemas diplomáticos ao Brasil - J. R. Guzzo

Gazeta do Povo - VOZES

O Brasil, desde o dia 1º. de janeiro de 2023, não tem mais um Ministério da Justiça. O que existia até então, junto com as suas funções legais, foi extinto e substituído por uma célula política que usa as verbas do orçamento público para executar seu projeto particular de implantação de um novo regime no país – o regime do “socialismo científico”, e depois do “comunismo”, conforme determinam os estatutos do Partido Comunista do Brasil. 
Nada disso resultou de uma revolução armada, como na Rússia de Lenin ou na Cuba de Fidel Castro, ou muito menos de eleições livres, mas sim de um decreto do presidente da República.  
Ao nomear Flávio Dino para o Ministério da Justiça, Lula não nomeou um ministro da Justiça, e nem atendeu aos compromissos da coligação que lhe deu apoio na última eleição. O que fez, na prática, foi entregar uma parte da máquina do Estado a um militante político que não tem o menor interesse, nem respeito, pelas obrigações do seu cargo.  
Quer apenas usar o governo para criar um Brasil a seu gosto, e ao gosto do PC do B.
 
Dino está todos os dias na mídia, falando como se fosse um primeiro-ministro, sobre todos os temas nos quais pretende intervir. 
As funções do Ministério da Justiça incluem a manutenção da ordem jurídica e o exercício dos poderes constituídos além de incumbências de ordem prática como expedição de passaportes, casos de nacionalidade e cidadania, arquivo do papelório do governo, publicação do Diário Oficial e coisas parecidas
O que isso tudo tem a ver com a ação política do ministro? 
A sua fixação principal é o uso da Polícia Federal, subordinada ao Ministério da Justiça, como polícia política do governo e dos partidos de esquerda – com a licença e as bênçãos do STF. 
Já foi a um comício da UNE, que serve os interesses do PC do B. 
Quer intervir nas redes sociais – chegou inclusive a ameaçar, com “a Polícia Federal, que eu comando”, as empresas da área. 
 
Deu, agora, para se intrometer em política externa: indignado com as eleições prévias na Argentina, que revelaram a força do candidato da oposição ao peronismo, disse que “os monstros da extrema direita” só vão para o governo com ajuda do centro e dos liberais que apoiam “aberrações”. Quer dizer que o possível futuro presidente da Argentina, o maior e mais importante vizinho do Brasil, é um “monstro”, ou uma “aberração? 
Como Lula e a esquerda reagiriam se o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, na reta final das eleições de 2022, lamentasse que o Brasil estava prestes a colocar no governo um “monstro de extrema esquerda”?

O que fez, na prática, foi entregar uma parte da máquina do Estado a um militante político que não tem o menor interesse, nem respeito, pelas obrigações do seu cargo

O ministro Dino, naturalmente, está pouco ligando para os efeitos da sua conduta pública. Da mesma forma como se mete em questões internas da Argentina, diz que o “descontrole das redes sociais” é responsável pelos massacres nas escolas. 
Quer fechar os clubes de tiro, mas é recebido com festa numa favela do Rio Janeiro onde os criminosos mantém e exibem um dos maiores arsenais de armas pesadas do Brasil. 
Transformou a Polícia Federal numa KGB que tem como principal função perseguir quem entra na lista negra do governo e do Supremo. Chamou o governador de Minas Gerais de “traidor da pátria”.  
Hostilizou a Polícia Militar de São Paulo. 
Seu “pacote da democracia” não tem nada de democracia - é um almanaque de repressão política, obcecado com penas de prisão, punições, castigos. 
 Flavio Dino, com tudo isso, não chega a ser bem o tipo-padrão do PT. Mas é a cara do governo Lula.


J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quinta-feira, 4 de maio de 2023

Exército inquieto

Militares da reserva e da ativa mostram irritação com ofensiva do Ministério da Justiça e da Polícia Federal contra as Forças Armadas

A operação da Polícia Federal (PF) que culminou na prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, causou irritação no Alto Comando do Exército.

Sob a condição de anonimato, militares da reserva e da ativa relataram a Oeste desconforto em relação à maneira como a PF conduziu a operação. Mas não para aí. Integrantes das Forças Armadas entendem que a escalada do Ministério da Justiça contra militares deve aumentar a temperatura na caserna. “As Forças Armadas, alinhadas com o Ministério da Justiça e por um instinto de sobrevivência, está adotando uma estratégia de entregar os anéis para preservar os dedos”, disse um coronel, referindo-se à operação que também resultou nas prisões de ex-seguranças de Bolsonaro: o ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros e o policial militar Max Guilherme.

A lista dos incomodados também inclui oficiais alinhados ao presidente Lula. Eles avaliam que o Ministério da Justiça e a PF desrespeitaram o Estatuto dos Militares. Segundo o artigo 74, por exemplo, somente em caso de flagrante delito o militar poderá ser preso por autoridade policial, “ficando esta obrigada a entregá-lo imediatamente à autoridade militar mais próxima, só podendo retê-lo, na delegacia ou posto policial, durante o tempo necessário à lavratura do flagrante”. “Por que prisão, e não intimação pra prestar depoimento?”, interpelou um general, referindo-se a Cid.

Os militares também se incomodam com o fato de o comandante do Exército, general Tomás Paiva, ter participado de um almoço com Lula no mesmo dia em que houve a operação da PF. “Faltou sensibilidade ao comando do Exército”, disse um general. “Isso gerou mal-estar na caserna.”

Justiça deixa Luciano Hang inelegível — sem ele nunca ter disputado eleição

As cenas desta semana devem provocar o distanciamento entre os generais e as tropas, disseram os militares. “Ninguém aceita submissão, omissão e covardia”, indignou-se um coronel. O que todos concordam é que se hoje a imagem do Exército está ruim, a culpa é dos generais.”

Redação - Revista Oeste 

 

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Bolsonaro quer controlar as eleições - O Estado de S. Paulo

Ministérios da Defesa e da Justiça reivindicam autoridade para fiscalizar eleições, atribuição exclusiva da Justiça Eleitoral; ingerência desse tipo é motivo para impeachment [agora é a mídia militante quem decide se existe, ou não, fundamento legal para impeachment. Perguntamos:  a mídia também garante os  342 votos necessários para que o processo siga na Câmara dos Deputados?]

É absolutamente inaceitável a campanha de Jair Bolsonaro contra as eleições. Ele não apenas difunde inverdades contra o processo eleitoral, como vai colocando as instituições, uma a uma, a serviço do seu intento de difamação das urnas eletrônicas e da Justiça Eleitoral. Antes, envolveu o Ministério da Defesa. Agora, incluiu o Ministério da Justiça e a Polícia Federal.

Segundo a Constituição, as eleições são assunto da Justiça Eleitoral. Tal é a importância para o regime democrático dessa exclusividade de competência que o texto constitucional traz uma disposição drástica: “São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança”. Ou seja, a Justiça Eleitoral tem a última palavra, salvo em caso de matéria constitucional, a cargo do Supremo Tribunal Federal (STF).[A Constituição dispõe em seu artigo 37, 'caput': " Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

... "

Publicidade e transparência  se completam - se as urnas não podem sequer ser  auditadas, não pode haver dúvidas ou críticas sobre sua segurança, a transparência vai embora e cumprir o principio constitucional da publicidade fica inviável. 

Enfatizamos que não estamos sequer insinuando que as urnas são inseguras, apenas achamos que se a segurança é boa, que mal existe que órgãos idôneos, tais como  Ministério da Defesa, da Justiça, a Polícia Federal fiscalizem. O principio QUEM NÃO DEVE,NÃO TEME, deve estar presente." Como leigos, temos a opinião que o que mais levanta dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas é que pelas características dos equipamento eletrônicos há a possibilidade de que certas ocorrências durante o funcionamento dos mesmos não sejam sequer percebidas, o que não quer dizer que não podem ocorrer. ]

No entanto, Jair Bolsonaro quer ter a última palavra sobre as eleições. Quer ditar não apenas as regras do sistema de votação – competência do Congresso –, como também o resultado eleitoral – definido pelo eleitor nas urnas e contabilizado pela Justiça Eleitoral. Em seu intento antidemocrático, vale-se da disseminação da desconfiança, numa tática escandalosamente golpista.

As Forças Armadas sempre colaboraram com a Justiça Eleitoral, tanto na logística e segurança das eleições como em questões técnicas. Por exemplo, o desenvolvimento da urna eletrônica contou com o auxílio de militares. No entanto, até o governo de Jair Bolsonaro, era impensável – uma vez que rigorosamente inconstitucional – que as Forças Armadas fizessem demandas públicas sobre a Justiça Eleitoral. Ou, como Jair Bolsonaro aventou em maio, pudessem realizar uma contabilidade paralela dos votos.

Em vez da colaboração cordial com a Justiça Eleitoral, o governo de Jair Bolsonaro deseja impor uma dinâmica de confronto entre Ministério da Defesa e TSE. Convidadas, as Forças Armadas não quiseram participar de um teste público de segurança da urna eletrônica. Na reunião da Comissão de Transparência do TSE, o representante do Ministério da Defesa nem sequer abriu a câmera. No entanto, o titular da pasta, general Paulo Sérgio Nogueira, enviou no dia 20 de junho um inusitado e inconstitucional [sic] ofício ao TSE comunicando que encaminhará técnicos militares para atuarem como representantes das Forças Armadas na fiscalização das urnas eletrônicas. Não cabe às Forças Armadas fiscalizar eleições, como também não lhes cabe fiscalizar o Legislativo, o Judiciário ou o Executivo. Não é demais lembrar que o Código Penal e a Lei do Impeachment definem como crime ações de ingerência no processo eleitoral.

Para piorar, o governo Bolsonaro envolveu o Ministério da Justiça e a Polícia Federal na sua campanha contra as eleições, conforme revelou o jornal O Globo. No dia 17, o ministro da Justiça, Anderson Torres, comunicou ao TSE que participará, por meio da Polícia Federal, de todas as etapas de fiscalização e auditoria das urnas eletrônicas e desistemas e programas computacionais eleitorais”. Mais uma vez, o bolsonarismo tenta inaugurar uma relação de conflito onde até agora havia colaboração harmoniosa. A Polícia Federal sempre auxiliou a Justiça Eleitoral nos testes de segurança das urnas e dos softwares empregados. No ano passado, uma investigação da Polícia Federal concluiu que, desde a implantação das urnas eletrônicas, não houve ocorrência de fraude.

O ofício de Anderson Torres é ilegal e inconstitucional. Não está entre as atribuições do Ministério da Justiça confrontar o TSE, tampouco realizar auditoria independente das eleições, como se estivesse acima da Justiça Eleitoral. Certamente, Jair Bolsonaro tem todo o interesse em controlar o sistema eleitoral, por meio da pasta da Justiça ou da Defesa. Mas, como é lógico, em países democráticos, as eleições não ficam a cargo do Executivo.[atualizando: a maior parte dos países democráticos não tem em suas estruturas uma Justiça Eleitoral e realizam eleições seguras.]

Os limites foram ultrapassados por Bolsonaro há muito tempo. Ministério Público, Legislativo e Judiciário não podem se omitir na defesa da Constituição e das eleições.

Notas & Informações, O Estado de S.Paulo


terça-feira, 15 de março de 2022

Ministério da Justiça determina retirada de filme de Gentili e Porchat com cena de masturbação - O Globo

O não cumprimento resulta em multa diária de R$ 50 mil, informou o ministro Anderson Torres 

[O Brasil das pessoas de BEM, dos defensores da FAMÍLIA, da MORAL, dos BONS COSTUMES, dos VALORES RELIGIOSOS, e, especialmente das nossas CRIANÇAS, espera que  um desses partidecos SEM NADA, não acione o STF para reverter a decisão. 

Provavelmente vão acionar - o lixo precisa feder para ser percebido - só que confiamos que os  ministros da Suprema Corte  RESPEITEM a FAMÍLIA, a MORAL, os BONS COSTUMES, os VALORES RELIGIOSOS, e, especialmente, nossas CRIANÇAS. Aliás, os indivíduos citados no parágrafo abaixo deveriam ser presos e processados por, no mínimo, abuso de vulnerável.]

 Após polêmica repercutir, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor, determinou que o filme "Como se tornar o pior aluno da escola" (2017) seja removido dos catálogos das plataformas de streaming no Brasil. O não cumprimento resulta em multa diária de R$ 50 mil, informou o ministro Anderson Torres nesta terça-feira. O que motivou a decisão foi uma cena que viralizou no fim de semana, na qual o personagem de Fábio Porchat, o pedófilo Cristiano, assedia sexualmente dois garotos. Cristiano interrompe Pedro (Daniel Pimentel) e Bernardo (Bruno Munhoz), pede que eles parem de discutir e, para não serem prejudicados na escola, o masturbem.

Na segunda-feira, Torres, se manifestou sobre a situação, informando ter pedido a "vários setores" que tomassem "providências cabíveis" contra a obra, baseada no livro homônimo de Danilo Gentili, devido ao que ele descreveu como "detalhes asquerosos".

Segundo o "Guia prático de classificação indicativa", referência da indústria audiovisual brasileira cuja quarta edição foi publicada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em 2021 (ou seja, já durante o governo Bolsonaro e na gestão de Torres), "conteúdos em que um personagem se beneficia da prostituição de outro" ou nos quais há indução ou atração "de alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual" não são recomendados para menores de 14 anos — que é justamente a classificação indicativa de "Como se tornar o pior aluno da escola".

Algumas personalidades se manifestaram desde domingo, acusando o filme de pedofilia. Entre elas estão o secretário especial da Cultura, Mario Frias, o deputado estadual André Fernandes (Republicanos-CE), a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) e o vereador de Niterói Douglas Gomes (PTC-RJ), que compartilhou o vídeo da cena polêmica.

Frias afirmou que o filme faz "apologia ao abuso sexual infantil". Em seu perfil no Twitter, o titular da Cultura escreveu que "é uma afronta às famílias e às nossas crianças. Utilizar a pedofilia como forma de 'humor' é repugnante! Asqueroso!"

[Pela remota possibilidade do aplicativo TELEGRAM ser utilizado para veicular material que possa prejudicar as próximas eleições, os ministros Barroso e Fachin, já estão tentando expulsar aquela plataforma do Brasil.

A NETFLIX, de forma recorrente, tem disponibilizado produtos inadequados; nos parece que talvez seja a hora de ser acionada judicialmente pelo que está FAZENDO (não é como no caso do TSE que os ministros alegam que pode vir a fazer), e sua expulsão do Brasil ser considerada. 

Entendemos que a matéria tanto pode ser tratada no Poder Judiciário quanto no Congresso Nacional - talvez em conjunto com o processo que pretende expulsar o TELEGRAM pelo risco da plataforma ser utilizada para cometer algum ilícito. Senhor Congressistas, por favor,  considerem o assunto.]

REPUGNANTE, ASQUEROSO

"O repugnante filme 'Como se tornar o pior aluno da escola' naturaliza a pedofilia a fim de normalizá-la. Já informei ao Ministério da Família ao qual oficiarei, assim como denunciarei ao MP e solicitarei informações ao CNMP acerca dos procedimentos em curso", disse Zambelli em post no Twitter.

Em Filmes - O Globo - MATÉRIA COMPLETA


segunda-feira, 6 de maio de 2019

Governo fecha questão e quer que Coaf fique no Ministério da Justiça com Moro


Líder do governo não deu garantias de que permanência do órgão na pasta comandada por Sergio Moro será aprovada na Câmara dos Deputados

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nessa segunda-feira que o governo fechou questão a favor da permanência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no Ministério da Justiça. Lorenzoni transmitiu a posição do governo numa reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-RR) e com o senador Fernando Bezerra (PSB-PE), relator da reforma administrativa. 
"O ministro nos disse que o governo quer que o Coaf fique no Ministério da Justiça. 
Essa é a posição do governo", disse Bezerra ao jornal O Globo . Ele havia dito anteriormente que o Planalto já admitia rever a questão e concordar com a transferência do Coaf para a Economia. [votar a favor da retirada do Coaf do Ministério da Justiça significa votar a favor do PT, Psol, PCdoB - únicos partidos que são favoráveis a retirada - e de uma porção de parlamentares bandidos que terão mais chances de continuarem impunes.
O parlamentar que votar a favor da retirada estará votando a favor da IMPUNIDADE - talvez ele até não esteja envolvido, mas, com certeza tem colegas enrolados.]

Depois da reunião com Lorenzoni, o senador foi ao Ministério da Justiça para fazer um relato da situação ao ministro Sergio Moro . Bezerra disse ao ministro que, no parecer final sobre o assunto a ser concluído por ele ainda hoje, o Coaf permanecerá vinculado ao Ministério da Justiça, como quer Moro . O senador informou ainda que provavelmente o relatório será aprovado na comissão especial, mas não há garantia de vitória na Câmara.

"Na comissão o relatório deve ser aprovado com pelo menos dois votos de diferença. Na Câmara a situação é diferente. Não sabemos como vai ser", disse o parlamentar.
A reforma administrativa será votada na quarta-feira na comissão especial, formada por deputados e senadores, mas depois terá que passar ainda pelo Câmara e Senado. Pelos planos do relator, a proposta terá que ser aprovada até o próximo dia 20 na Câmara para que chegue ao Senado a tempo de ser apreciada até 3 de junho, prazo final da votação da medida provisória da reforma editada pelo presidente Jair Bolsonaro  no primeiro dia de governo. 

O senador afirmou ainda que são grandes as pressões por outras alterações na reforma. Os detalhes devem ser acertados numa reunião ainda nesta segunda-feira. Mas tudo indica que a Fundação Nacional do Índio (Funai) retornará ao Ministério da Justiça, contra a vontade de Moro.[até quando o Brasil vai desperdiçar dinheiro público, que anda escasso, para manter uma 'fundação' para cuidar de índios latifundiários.? ]O ministro prefere cuidar de outros assuntos da pasta. É provável também que a estrutura de registro sindical, remanejada para o Ministério da Justiça, seja mandada para o Ministério da Economia. A Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações) deve ficar no Ministério das Relações Exteriores.