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segunda-feira, 15 de abril de 2019

Orgia em motel acaba em tentativa de homicídio no Lago Norte

O homem teria agredido a jovem de 23 anos, após ela e a namorada tentarem sair do quarto de motel

Um homem de 43 anos foi preso acusado de tentar matar uma mulher, de 23, em um motel do Lago Norte. Segundo relato de testemunhas, ele quebrou uma garrafa de cerveja e provocou um corte profundo no rosto da jovem, após uma noite regada a bebidas, sexo e drogas. Ao menos cinco pessoas entraram e saíram do quarto em momentos diferentes e participaram da orgia. Informações preliminares apontam que o acusado chegou ao motel por volta de 1h30 de sábado (13/4), acompanhado de três mulheres. Ele teria pago R$ 300 pela noitada. A polícia ainda não soube informar se o investimento teria sido direcionado a uma das moças apenas ou se ele desembolsou mais para ter a companhia das outras mulheres.  

Com o rosto machucado, Paula* contou à polícia que o suspeito teria comprado fantasias para que elas usassem durante a festa. Enquanto isso, ele dançava, bebia e cheirava cocaína. Meia hora depois de chegarem ao motel, as duas amigas da jovem foram embora, ficando apenas os dois no quarto.Quando o dia já estava amanhecendo, Paula teria convidado a namorada Fernanda*, 20, para o local. Ela estava em Ceilândia e a ideia era que ela fosse ao motel "curtir com os dois", segundo consta na ocorrência. Fernanda chegou por volta das 7h, em um carro de aplicativo de transporte, pago pelo suspeito.

A confusão teria começado por volta das 10h de sábado (13/4), quando Paula e Fernanda quiseram ir embora. Segundo a vítima relatou à polícia, elas pediram ao acusado que chamasse um táxi, mas ele teria se recusado. Elas, então, ligaram para a recepção, solicitando que eles chamassem um motorista. Nessa hora, foram informadas pela atendente que o homem deveria autorizar a saída delas.Foi a partir daí que a confusão se instalou. O suspeito teria trancado a porta do quarto e tirado a chave da fechadura. Fernanda ficava repetindo para as duas irem embora. Neste momento, o homem teria tentado agredir a jovem e Paula entrou no meio para defender a namorada. O acusado se afastou, quebrou uma garrafa e, no num momento de distração de Paula, cravou o caco de vidro no rosto dela. 

Paula relatou à polícia que, na hora, caiu no chão e achou que tivesse sido agredida com um soco no rosto. Fernanda, então, a pegou pela mão e teria dito: "olha o que ele fez no teu rosto". Juntas, elas conseguiram descer as escadas do duplex, pegaram a chave do quarto, que estava em uma mesa no andar de baixo, e deixaram o apartamento. Na saída, se depararam com uma viatura do Corpo de Bombeiros e Paula recebeu atendimento médico. 

O homem, que mora na região do Paranoá foi detido, mas devido ao estado de embriaguez e a suspeita de estar sob efeito de outras drogas, não tinha condições de ser ouvido pelos investigadores. Paula foi levada para o hospital. A namorada dela, também precisou de atendimento médico e foi levada desacordada para o Hospital Regional do Paranoá. O caso é investigado por agentes da 6ª Delegacia de Polícia, também no Paranoá. [curioso é nomes ficticios para preservar a identidade das vítimas (aceitável, apesar de não haver razão para esconder nomes de prostitutas)- estranho é não mencionar o nome do agressor: ou será por ele ter sido vítima do excesso de putas que levou para o quarto?]
 
 

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Vendam a Petrobras e o resto!

Sérgio Machado me parece o mais despudorado de todos os que fizeram delação premiada. Seja ou não verdade tudo o que diz, nota-se a sua disposição de arrastar, e com certo prazer perverso, companheiros de viagem para a lama na qual chafurdou e se refestelou sem quaisquer limites. Que tipo de gente converte a própria família numa organização criminosa? [cabe lembrar que Lula envolveu todos seus familiares, inclusive irmãos, nas várias organizações criminosas que chefiou. Começando pelo Vavá - o traficante de influência - e Lulinha, o homem da Gamecorps.]-

Ele é também chegado a uma metáfora bastante crítica sobre o padrão de governança no Brasil. Olha o próprio país com esgar de desprezo em razão dos maus costumes de sua elite dirigente. Machado é certamente do tipo que aprecia a honestidade e a rigidez de alguns governos europeus. Mas deve considerar que isso não é pra nós. Em solo pátrio, ele prefere ser agente da bandalheira. Exportou um braço do clã, um filho, para fazer safadeza lá fora. Roubava para partidos e roubava para si mesmo. Consta que vai devolver R$ 75 milhões.

Uma de suas expressões despertou em mim certo fascínio enojado, mas que dá o que pensar. O homem afirmou que a Petrobras é "a madame mais honesta dos cabarés do Brasil". Bem, a minha primeira tentação é pedir que Machado tenha mais respeito com os cabarés. Quando se trata de metaforizar, as mulheres dedicadas a divertir os outros por dinheiro não merecem ser associadas a boa parte dos políticos. Até porque têm o direito de fazer as próprias regras para o seu corpo. A canalha que tomou conta do Estado é que não tem o direito de usar o Brasil como propriedade privada.

Que mal fizeram as putas todas ao país? Respondo: nenhum! E essa gente que está por aí, que converteu a "política" numa grande delegacia de "polícia"? O Brasil resgatou a origem comum dessas duas palavras, que a civilização havia se encarregado de separar. "Madame mais honesta dos cabarés"? Machado quis dizer que, na comparação com outros órgãos públicos e com outras estatais, até que a Petrobras é bastante séria. E quem o diz é um criminoso confesso, que passou os últimos 13 anos da vida assaltando os cofres públicos.

Digam-me aqui: quem há de negar que, nesse particular ao menos, ele fala a verdade? A Transpetro só foi um antro de roubalheira porque é subsidiária de uma estatal. E então se chega ao nome do problema. É claro que acredito na possibilidade de haver dirigentes honestos de empresas públicas, mas prefiro depender pouco do arbítrio pessoal. Enquanto houver estatais no país, que sirvam aos interesses de partidos e de políticos, os brasileiros continuarão vítimas de safados. É preciso cortar o mal pela raiz.

E a raiz do mal é o estatismo, que impõe à iniciativa privada o comportamento criminoso. E não estou dizendo que os empresários que se meteram em lambanças sejam vítimas. São criminosos também. Quando se tem, no entanto, Machado no comando, qual é a alternativa para fazer negócios com a Transpetro? E a quem Machado servia? Não é mera coincidência que os maiores escândalos da nossa história tenham vindo à esteira da demonização das privatizações, empreendida pelo PT, e pela óbvia hipertrofia do Estado nesses últimos 13 anos.

Uma estrutura criminosa dessa dimensão não teria sido erigida sem o aporte de uma cultura que valorize o crime: o estatismo.

O resto é conversa mole de falsos indignados. Privatização já!



 Fonte: Folha de São Paulo - Reinaldo Azevedo