Agora, a Orcrim anuncia
que vai à luta para não sair. Ao cidadão de bem não é tolerado, sequer,
indignar-se com tudo isso. Se expressar sua revolta, lhe jogam por cima os
clichês do ódio e da intolerância.
No dia 31 de março, convocado
pela presidente, um grupo de
supostos defensores da democracia e da legalidade se reuniu no Palácio do
Planalto. O motivo do evento (um
dos tantos em que Dilma e Lula têm aparecido para um público subalterno,
escolhido a dedo) era assinar atos de regularização
de terras para reforma agrária e comunidades quilombolas. Na prática,
comício político em favor da presidente e exaltado chamamento à violência e à
luta contra o “golpe”.
O assunto foi fartamente
noticiado. A sede da chefia de Estado e governo brasileiros prestou-se
para discursos e condutas indignas. Nesse pronunciamento, como mote para
convocar ações violentas, atentatórias à ordem pública, surge o clichê “bancada da bala”. No idioma esquerdista, “bancada da bala” designa um grupo de parlamentares formado
por adversários do desarmamento e ruralistas. Eles gostariam que fosse respeitada a decisão tomada pelo povo brasileiro no referendo
de 2005. Naquele significativo momento cívico, dois terços da população rejeitaram a proibição, mas o petismo inconformado,
ao regulamentar administrativamente a matéria, sepultou a decisão nacional.
Quem não sabe perder é o pessoal de estrela no peito.
Evidencia-se, também nisso, uma das muitas diferenças fundamentais entre os verdadeiramente democratas e os militantes petistas. A dita “bancada da bala”, presumivelmente violenta a partir do rótulo, respeita até a desrespeitosa regulamentação determinada pelo governo, que transforma a posse legal de armas numa gincana de dificuldades e custos.
Evidencia-se, também nisso, uma das muitas diferenças fundamentais entre os verdadeiramente democratas e os militantes petistas. A dita “bancada da bala”, presumivelmente violenta a partir do rótulo, respeita até a desrespeitosa regulamentação determinada pelo governo, que transforma a posse legal de armas numa gincana de dificuldades e custos.
Paradoxalmente, a verdadeira bancada da bala ocupava
assentos no evento palaciano! Ali estavam os protetores
de bandidos como parceiros da luta de classe. Ali rugiam os verdadeiramente violentos, chamando à luta. Um
protesto inadequado diante da moradia de certo ministro do STF, virou mote para os companheiros responderem com anúncio de
invasão do parlamento, ataques à “bancada
da bala” e assaltos a propriedades rurais.
Ali sentavam, também, os defensores dos direitos dos criminosos, dos
traficantes, donos de arsenais muito mais efetivos e ativos que os da lei e da
ordem. Ali estava um governo que não combate o
tráfico e mantém relações cordialíssimas com as FARC narcoterroristas.
Ali, também, os que permitiram que a bala, hoje, corra solta em tiroteios no
meio urbano. A esquerda militante a serviço da causa serve-se de clichês como
quem come amendoim. Vai um atrás do outro. E a mídia amiga é inesgotável no
fornecimento para que, por repetição, o clichê se converta em reflexo da
realidade. Vai-se, num pulo, da expressão ao fato.
Não surpreende que o
Palácio do Planalto esteja convertido em puxadinho do PT. Quem comparece a seus eventos,
quem os organiza, quem os mobiliza e quem os dirige não tem a menor noção sobre
limites da ação política. A presidente
desrespeita cotidianamente a dignidade de seu cargo! Não é por outro motivo que o país chegou à atual situação e que uma
organização criminosa (Orcrim) se instalou no coração do poder. Agora, a
Orcrim anuncia que vai à luta para não sair. Ao cidadão de bem não é tolerado,
sequer, indignar-se com tudo isso. Se
expressar sua revolta, lhe jogam por cima os clichês do ódio e da intolerância.
Não foi à toa que publiquei um livro cujo título é “A tomada do Brasil (pelos maus brasileiros)”.
Fonte: http://puggina.org