O
hotel de luxo na área central de Brasília mais parece um cenário de guerra. No 15º andar, onde ficam as
suítes mais caras, quartos foram arrombados, televisores levados, assim como
louças e roupas de cama
Após a
saída dos integrantes do Movimento de Resistência Popular (MRP) do St Peter
neste domingo (20/9), o hotel de luxo na
área central de Brasília mais parece um cenário de guerra. No 15º andar, onde ficam as suítes mais caras, quartos foram arrombados, televisores
levados, assim como louças e roupas de cama.
[certamente o governo encontraria
amparo legal para atuar Francinaldo e seus cúmplices por no mínimo: invasão de
propriedade privada, depredação, formação de quadrilha, expor menores a
situação de risco, furto e outros delitos menores.
Mas, se acovarda, deixa tudo como
está e logo eles invadirão outros hotéis.]
No restaurante do
hotel a cena se repete. Garrafas de bebidas estão
espalhadas pelo lugar, louças foram quebradas e itens furtados. O
almoxarifado foi revirado, onde também houve saques. Pelos corredores do hotel,
é possível observar um pó branco, de extintores de incêndio que foram
disparados. Segundo informações de
funcionários, que preferiram o anonimato, câmeras do estúdio de rádio do St
Peter foram roubadas. Alguns quartos
continuam trancados, pois os cartões magnéticos que abrem as portas não
foram encontrados.
Os
representantes do hotel não têm informações sobre o valor total do prejuízo, mas estimam que
chegue à casa dos R$ 7 milhões, contando com os investimentos gastos
na reforma. Eles ainda aguardam a chegada da perícia da
Polícia Civil e de uma perícia particular, previstas para acontecerem
nesta tarde. Só depois disso serão estimadas as perdas. O hotel que estava para
ser reinaugurado em outubro, agora, só abrirá as portas em 2016.
Os sem-teto estão alojados temporariamente no clube
Primavera, em
Taguatinga. O espaço está desativado e o terreno pertence ao governo, segundo a
Secretaria de Estado e Ordem Pública Social (Seops).
Fonte: CB