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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Após saída de sem-teto, representantes de hotel calculam perdas de R$ 7 mi - A pergunta é: quais os motivos da polícia não ter prendido o chefão da gang – o tal Francionaldo – e seus cúmplices?



O hotel de luxo na área central de Brasília mais parece um cenário de guerra. No 15º andar, onde ficam as suítes mais caras, quartos foram arrombados, televisores levados, assim como louças e roupas de cama 

Após a saída dos integrantes do Movimento de Resistência Popular (MRP) do St Peter neste domingo (20/9), o hotel de luxo na área central de Brasília mais parece um cenário de guerra. No 15º andar, onde ficam as suítes mais caras, quartos foram arrombados, televisores levados, assim como louças e roupas de cama.

[certamente o governo encontraria amparo legal para atuar Francinaldo e seus cúmplices por no mínimo: invasão de propriedade privada, depredação, formação de quadrilha, expor menores a situação de risco, furto e outros delitos menores.
Mas, se acovarda, deixa tudo como está e logo eles invadirão outros hotéis.]

No restaurante do hotel a cena se repete. Garrafas de bebidas estão espalhadas pelo lugar, louças foram quebradas e itens furtados. O almoxarifado foi revirado, onde também houve saques. Pelos corredores do hotel, é possível observar um pó branco, de extintores de incêndio que foram disparados.  Segundo informações de funcionários, que preferiram o anonimato, câmeras do estúdio de rádio do St Peter foram roubadas. Alguns quartos continuam trancados, pois os cartões magnéticos que abrem as portas não foram encontrados. 

Os representantes do hotel não têm informações sobre o valor total do prejuízo, mas estimam que chegue à casa dos R$ 7 milhões, contando com os investimentos gastos na reforma. Eles ainda aguardam a chegada da perícia da Polícia Civil e de uma perícia particular, previstas para acontecerem nesta tarde. Só depois disso serão estimadas as perdas. O hotel que estava para ser reinaugurado em outubro, agora, só abrirá as portas em 2016.

Os sem-teto estão alojados temporariamente no clube Primavera, em Taguatinga. O espaço está desativado e o terreno pertence ao governo, segundo a Secretaria de Estado e Ordem Pública Social (Seops).

Fonte: CB


Esses invasores são bandidos - acostumados a roubar, furtar, matar e invadir propriedade alheia

Invasores do Hotel Saint Peter são removidos para clube desativa em Taguatinga  

O Clube Primavera, em Taguatinga, será o próximo alojamento dos ocupantes do Movimento Resistência Popular. O local conta com água e luz e o esqueleto de um edifício que pode ser aproveitado. O destino final dos manifestantes ainda é incerto. [enquanto o governo tratar com carinho bandido invasor de propriedade alheia, as invasões vão continuar.
Hoje qualquer pseudo líder, bandido mesmo, vagabundo, ladrão e invasor reúne um grupo de marginais, inventa um nome  para a quadrilha, invade uma propriedade e o governo em vez de agir com energia, expulsar os invasores e prender as lideranças - no mínimo por formação de quadrilha e invasão - restabelecendo a ordem pública e preservando o direito de propriedade, optar por procurar local com água e energia para abrigar os marginais as invasões vão continuar. 
Já o coitado do trabalhador, que compra um pedaço de terra ali no Sol Nascente, a maior favela do Brasil, no outro dia é despejado, tratado igual a um bandido.]
Participaram ativamente das negociações o secretário de Relações Institucionais, Marcos Dantas; o subsecretário de Movimentos Sociais e Participação Popular, Acilino Ribeiro, e o chefe da Casa Militar, coronel Ribas. Na terça-feira passada, a Polícia Militar tinha plano de ação pronto para forçar a desocupação. Mas na avaliação interna, uma tragédia poderia acontecer se fosse usada força durante a operação de reintegração de posse determinada pela Justiça. Por isso, a ação foi abortada 20 minutos antes de começar.

 Herdeiros suspeitam que sem-teto levaram 12 aparelhos de tevê do St Peter

Segundo informações de uma funcionária do hotel, que não quis se identificar, todos os apartamentos do hotel estavam completos, incluindo os televisores, quando os manifestantes invadiram

Apesar dos coordenadores do movimento sem-teto terem garantido que os integrantes não haviam carregado objetos do hotel St Peter, no Setor Hoteleiro Sul,os herdeiros desconfiam do sumiço de 12 televisões e dezenas de outros itens. No entanto, Edson Silva, coordenador do movimento, nega a afirmação da perícia e disse que "vários apartamentos não tinham televisões e foram feitas fotos para provar que não havia esses aparelhos no quartos". "O pessoal levou malas pequenas, não tinha como levar esses objetos", disse.

Segundo informações de uma funcionária do hotel, que não quis se identificar, todos os apartamentos do hotel estavam completos, incluindo os televisores, quando os manifestantes invadiram. Segundo a fonte, esse levantamento ainda é inicial, e a polícia ainda vai percorrer os outros 420 quartos do estabelecimento. Além da reclamação do furto dos televisores, a funcionária disse ainda que no 15º andar portas foram arrombadas e que os manifestantes utilizaram o extintor do incêndio do local em todo o pavimento.

Os objetos pessoais foram transportados nos ônibus e nos caminhões que aguardavam do lado de fora do hotel. Seis ônibus foram necessários para levar os manifestantes do hotel até o Clube Primavera, em Taguatinga, que está desativado, e o terreno pertence ao governo. O líder do movimento, no entanto, seguiu de carro. O Primavera conta com água e luz e o esqueleto de um edifício que pode ser aproveitado. O destino final dos manifestantes ainda é incerto.

Entenda o caso
Os sem-teto chegaram ao local por volta das 2h da madrugada de 14 de setembro. Pelas contas do movimento foram 450 famílias. Elas teriam ocupado pelo menos sete andares do edifício. As imagens mostram que, apesar de estar fechado desde março, os quartos estão mobiliado com colchões, frigobar, aparelhos de televisão e cortinas.

O coordenador do movimento, Francinaldo Silva relatou que as famílias foram retiradas do estacionamento do Setor Bancário Norte (SBN) no sábado (12/9). Então, seguiram para o Conic, de onde também foram expulsas no domingo (13/9). "Decidimos ir para a Codhab (Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal) mas, no meio do caminho vimos o prédio abandonado e ocupamos", relatou.

O grupo é o mesmo que estava acampado há mais de dois meses no SBN, próximo à sede da Secretaria de Fazenda. Apesar de o prédio estar abandonado há algum tempo, o agente Carlos Reis, da Defesa Civil do DF disse que o órgão não deve atuar, pois, "não há indicação de risco de queda ou desabamento da estrutura".

Fonte: Correio Braziliense