Parece que mesmo a avalanche de informações diárias e estudos científicos divulgados em todo o mundo sobre o novo coronavírus não conseguem esgotar essa discussão, que a todos “apavora”, e sobre a qual a cada dia surgem novidades, como descobertas de novos indícios ou sintomas dessa doença infernal, novos focos “contaminantes”, e possíveis vacinas e remédios.
[sem pretensões de concorrência com os profissionais de saúde - que sempre gozaram da nossa consideração e respeito,que aumentaram em muito com o heroísmo no combate à Covid-19 que ora travam - uma dica é sobre os casos já noticiados de pessoas, muitas com menos de 60 anos, que chegam no hospital falando ao celular, caminhando e horas depois estão mortas.
Um denominador comum a praticamente todas é possuírem outras doenças, notadamente a hipertensão, ainda que controlada.
Há suspeitas sólidas, de que o anti-hipertensivo usado é da família dos I-ECA.
Sugerimos ler - gripezinha.]
O pouco que se sabe com certeza é que qualquer objeto ou
parte do corpo humano, principalmente mãos, que tiver contato com o “bicho”,
vai ser um abrigo, durante certo tempo, para
“acomodar” esse maldito vírus, um
“portador”, que pode contaminar as pessoas principalmente mediante contato com as
portas de entrada da boca, nariz ou olhos, evidentemente não podendo se excluir outras “portas” do corpo humano, como através
de relações sexuais, que também pode ser
um dos “focos”.
Não sou médico, nem profissional ligado à área da saúde. Mas como
qualquer outro “burro” no assunto, me permito o direito de “observar” tudo o
que se passa à nossa volta, e que envolva outros eventuais riscos relacionados
a essa doença. Em homenagem à minha mulher, mãe dos meus filhos, já que
estávamos sozinhos, no dia das mães, domingo,10 de maio, fomos almoçar numa restaurante
muito bom e prestigiado, no Litoral Norte do RS, que usa o sistema tradicional do “buffet”, mais
“grelhados”.
E essa questão dos “buffets” em restaurantes já andava me
preocupando bastante, em relação a essa “praga” vinda lá da China do “Xi
Jinping”. Como cheguei tarde ao
restaurante, depois das quatorze horas, só restavam ali umas 20 ou 30 pessoas. É claro que tanto eu, quanto a minha homenageada, chegamos à mesa do “buffet”
devidamente “mascarados”.
Após “servidos”,
chegamos à nossa mesa e iniciamos a
“rotina” gastronômica. Como tinha pouca gente, pelo adiantado da hora, tive chance
de observar as pessoas que iam se servir
no “buffet”. “Quase” todas chegavam ali devidamente
mascaradas, exceto alguns poucos que começaram
a se servir sem essa cautela, não usando a máscara.
Ora, não é preciso ter aparelhos sofisticados para perceber
logo que durante a fala ou, principalmente ,durante a “tosse”,
ou um “espirro”, especialmente com o sol em posição mais “favorável”, as
pessoas geralmente expelem uma “nuvem” densa de gotículas salivares, sem que
elas mesmas percebam, somente visível aos “outros”.
Nos caso dos “buffets”,e sobre ele, uma só “tossida”, “espirro”,
ou “fala”, sem máscara, de uma pessoa contaminada pelo Covid-19, mesmo sem saber, sem
dúvida pode ser capaz de expelir
centenas de gotículas de saliva
“contaminada” sobre a comida. E ao que consta, uma só gotícula de saliva “envenenada” seria o suficiente para
contaminar uma pessoa. Mas não é uma só, são “centenas” de gotículas, de uma
só pessoa, ou ”milhares” de gotículas,
quando de várias pessoas, que podem acabar contaminando um “exército” de gente.
Mas o problema não parece menos preocupante em relação às
cozinhas dos restaurantes, onde
dificilmente a própria administração da casa, muito menos os
clientes , conseguirão saber se algum(a) cozinheiro(a) está com o “danado”.Apesar de acompanhar mais ou menos de perto esse assunto,
não tive oportunidade de me deparar com esse tipo de discussão nos órgãos da mídia. Com a palavra os
“experts” !!! Os “sabichões” do novo coronavírus , de todas as partes do
mundo, parece que não são tão “sabichões” assim, mesmo porque, a cada dia ,surgem
“surpresas” e “novidades”, sobre a doença ,inclusive para eles próprios.
Se a “sabedoria” dessa
gente fosse tão grande, certamente o
mundo não teria chegado a essa dramática situação que está matando centenas de milhares de pessoas, e
que tem precedentes no passado, como a “peste negra” (ou bubônica”),que liquidou a vida de 1/3
da população da Europa, no Século XIV.
Ora, se os “sábios” não estão dando conta do “recado” à
altura do necessário, talvez fosse a hora dos “burros” também terem alguma oportunidade de dar a sua contribuição, desde
que “também” saibam observar e pensar. Na verdade, os remédios em estudo poderão até curar a doença, mas o Covid-19 só
poderá ser evitado com vacinas, que ainda não estão disponíveis, ou métodos
preventivos contra a contaminação, que só
poderão surgir, não dos laboratórios, porém da “inteligência”, não necessariamente dos
cientistas e das autoridades em saúde
pública.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo