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domingo, 16 de outubro de 2022

A desordem do TSE - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

A questão, desde o começo, foi proibir a divulgação de notícias que Lula não quer que ninguém publique

O cidadão brasileiro precisaria ter passado os últimos tempos vivendo fora do sistema solar para não se ver soterrado, 24 horas por dia, 24 horas por dia, pela neurose em modo extremo do Supremo Tribunal Federal no seu combate de vida e morte contra as fake news.
 O fenômeno foi apresentado como o mais importante para a humanidade em geral desde a separação dos continentes – algo tão imenso que o STF abandonou o idioma oficial do Brasil em troca do inglês para falar do assunto, embora existam no português as palavras “notícia” e “falsa”, perfeitamente adequadas para descrever uma fake news
Desde o primeiro minuto, o conceito de que a autoridade pública estaria autorizada a definir quais são as notícias falsas, e quais são as verdadeiras, e a partir daí proibir ou permitir a sua publicação, tem funcionado como uma das aberrações mais malignas que já se inventaram contra a Constituição Federal e contra a liberdade
Agora ficou pior. Comprova-se que nunca houve a intenção honesta de limitar a circulação de informação falsa nenhuma. A questão, desde o começo, foi proibir a divulgação de notícias verdadeiras – ou, mais exatamente, as notícias que Lula e o PT não querem que ninguém publique.
 
É o que diz em despacho oficial o TSE, repartição pública que obedece ao Supremo, manda nas eleições e não existe em nenhuma democracia séria do mundo. O diário Gazeta do Povo, mais uma vez, e a produtora Brasil Paralelo, foram proibidos de divulgar notícias sobre o longo caso de amor político entre Lula e o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, ou os pontos de contato entre o ex-presidente e a corrupção. Por quê?  
O idílio de Lula com Ortega está provado em fotos, vídeos, declarações gravadas e até em notas oficiais do PT.  
E no caso da corrupção: quer dizer que não houve ligação pública entre Lula e a ladroagem? 
E a Lava Jato? E as confissões dos corruptos? E a devolução de dinheiro roubado? 
 E as suas condenações na Justiça brasileira pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro? 
Bem, tudo isso é verdade, diz o TSE. Mas não pode ser publicado porque é “desordem informacional”.
 
 
O ministro Alexandre de Moraes considera que o País enfrenta ‘segunda geração’ de fake news nas eleições deste ano.
O ministro Alexandre de Moraes considera que o País enfrenta ‘segunda geração’ de fake news nas eleições deste ano. Foto: Wilton Junior/Estadão

Que diabo seria isso – “desordem informacional”? É uma invenção que não existe, e nunca existiu, em nenhuma doutrina jurídica do mundo. Segundo o ministro Alexandre de Moraes, trata-se de mais uma ameaça mortal para a democracia “informações verdadeiras com conclusão falsa”, diz ele, e isso aí também precisa ser censurado

É uma barbaridade. Como o ministro e seus colegas dão a si próprios o direito de decretar que essa ou aquela conclusão é “falsa”?  
Que lei em vigor no Brasil lhes permite definir o que é a verdade? Desordem é isso. [esse pessoal do TSE, fosse responsável por abastecer uma tropa em combate, com certeza, com tamanha eficiência, daria a vitória para o inimigo.]

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo

 


sexta-feira, 15 de maio de 2020

BUFFET PODE SER ”NINHO” DE COVID-19 - Sérgio Alves de Oliveira


Parece que mesmo a avalanche de informações diárias e  estudos científicos divulgados em todo o mundo sobre o novo coronavírus não conseguem esgotar essa discussão, que a todos “apavora”, e  sobre a qual a cada dia surgem  novidades, como descobertas de novos indícios ou sintomas dessa doença infernal, novos focos “contaminantes”, e  possíveis vacinas e remédios.

[sem pretensões de concorrência  com os profissionais de saúde - que sempre gozaram da nossa consideração e respeito,que aumentaram em muito com o heroísmo no combate à Covid-19 que ora travam - uma dica é sobre os casos já noticiados de pessoas, muitas com menos de 60 anos, que chegam no hospital falando ao celular, caminhando e horas depois estão mortas.
Um denominador comum a praticamente todas é possuírem outras doenças, notadamente a hipertensão, ainda que controlada.
Há suspeitas sólidas, de que o anti-hipertensivo usado é da família dos I-ECA.
Sugerimos ler - gripezinha.]

O pouco que se sabe com certeza é que qualquer objeto ou parte do corpo humano, principalmente mãos, que tiver contato com o “bicho”, vai ser um  abrigo, durante certo tempo, para “acomodar” esse maldito  vírus, um “portador”, que pode contaminar as pessoas principalmente mediante contato com as portas de entrada da boca, nariz ou olhos, evidentemente não  podendo se  excluir outras “portas” do corpo humano, como através de relações sexuais, que também  pode ser um dos “focos”.

Não sou médico, nem  profissional ligado à área da saúde. Mas como qualquer outro “burro” no assunto, me permito o direito de “observar” tudo o que se passa à nossa volta, e que envolva outros eventuais riscos relacionados a essa doença. Em homenagem à minha mulher, mãe dos meus filhos, já que estávamos sozinhos, no dia das mães, domingo,10 de maio, fomos almoçar numa restaurante  muito bom e  prestigiado, no Litoral Norte do RS, que usa  o sistema tradicional do “buffet”, mais “grelhados”.

E essa questão dos “buffets” em restaurantes já andava me preocupando bastante, em relação a essa “praga” vinda lá da China do “Xi Jinping”. Como cheguei  tarde ao restaurante, depois das quatorze horas, só restavam ali umas 20 ou 30 pessoas. É claro que tanto eu, quanto  a minha homenageada, chegamos à mesa do “buffet” devidamente “mascarados”.

Após  “servidos”, chegamos  à nossa mesa e iniciamos a “rotina” gastronômica. Como tinha pouca gente, pelo adiantado da hora, tive chance  de observar as pessoas que iam se servir no “buffet”. “Quase” todas chegavam ali  devidamente mascaradas, exceto  alguns poucos  que começaram  a se servir sem essa cautela, não usando a máscara.
Ora, não é preciso ter aparelhos sofisticados para perceber logo  que durante a  fala ou, principalmente ,durante a “tosse”, ou um “espirro”, especialmente com o sol em posição mais “favorável”, as pessoas geralmente expelem uma “nuvem” densa de gotículas salivares, sem que elas mesmas percebam, somente visível aos  “outros”.

Nos caso dos “buffets”,e sobre ele, uma só “tossida”, “espirro”, ou “fala”, sem máscara, de uma pessoa  contaminada pelo Covid-19, mesmo sem saber, sem dúvida pode ser capaz de expelir  centenas de gotículas de saliva  “contaminada” sobre a comida. E ao que consta, uma só  gotícula de saliva  “envenenada” seria o suficiente para contaminar uma pessoa. Mas não é uma só, são “centenas” de gotículas,  de  uma só pessoa, ou  ”milhares” de gotículas, quando de várias pessoas, que podem acabar contaminando um “exército” de  gente.

Mas o problema não parece menos preocupante em relação às cozinhas dos restaurantes, onde  dificilmente  a  própria administração da casa, muito menos os clientes , conseguirão saber se algum(a) cozinheiro(a) está com o “danado”.Apesar de acompanhar mais ou menos de perto esse assunto, não tive oportunidade de me deparar com esse tipo de discussão  nos órgãos da mídia. Com a palavra os “experts” !!! Os “sabichões” do novo coronavírus , de todas as partes do mundo, parece que não são tão “sabichões” assim, mesmo porque, a cada dia ,surgem “surpresas” e “novidades”, sobre a doença ,inclusive  para eles próprios. 
Se a “sabedoria” dessa gente  fosse tão grande, certamente o mundo não teria chegado a essa dramática situação que está  matando centenas de milhares de pessoas, e que tem precedentes no passado, como a “peste  negra” (ou bubônica”),que liquidou a vida de 1/3 da população da Europa, no Século XIV.

Ora, se os “sábios” não estão dando conta do “recado” à altura do necessário, talvez fosse a hora dos “burros” também terem alguma  oportunidade de dar a sua contribuição, desde que “também” saibam observar e pensar. Na verdade, os remédios em estudo  poderão até curar a doença, mas o Covid-19 só poderá ser evitado com vacinas, que ainda não estão disponíveis, ou métodos preventivos contra a contaminação, que só  poderão surgir, não dos laboratórios, porém  da “inteligência”, não necessariamente dos cientistas e das  autoridades em saúde pública.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo