A lição de BuzzLightyear aos Generais do Brasil
País sede do Instituto Tavistock de Relações Humanas - instituição
especializada em técnicas de lavagem cerebral, guerra psicológica e engenharia
social -,
a Inglaterra costuma nos brindar com resultados bizarros de pesquisas. Anos atrás, uma
delas revelou que 5% dos britânicos alegavam comungar da religião (?)
"Jedi" (a seita do Bem da série de ficção científica Star Wars,
da Disney, cujo bordão é "que a força esteja com você"...
Semana passada, uma
outra inusitada enquete inglesa da Radio Times nos brindou com outro resultado
curioso sobre a indústria cultural. A maioria dos pesquisados elegeu
aquela que seria a frase mais marcante da História do Cinema. A vencedora, com
grandes méritos, foi o bordão do herói intergaláctico da série Toy Story,
também da Disney, o poderoso BuzzLightyear: "Ao infinito e além...".
No bom inglês: "To infinity... and beyond"...
Se fosse nacional, o herói não poderia fazer tal referência
ao País do Pibinho. A economia do Brasil não está crescendo. E, quando tiver
chances de crescer novamente, não vai crescer como deveria. Nossos erros
conceituais básicos nos inviabilizam e tiram a chance de nos tornarmos uma
potência, apesar do grande potencial e das riquezas naturais. O modelo
capimunista em vigor, com gastança pública, desperdícios, corrupção sistêmica,
precária infraestrutura e, o mais grave de tudo, um sistema de ensino
desqualificado, nos coloca na vanguarda do atraso em relação ao resto do mundo.
Nem nas tragédias estamos aprendendo nada. Aqueles 7 a 1 que
tomamos da Alemanha não serviu de lição para mudarmos nosso modelo - não apenas do
futebol -, mas cultural, civilizatório e educacional. Os alemães continuam
investindo em seus centros de formação esportiva que vão muito além da
atividade fim. Seu foco não é apenas formar atletas de qualidade, mas sim
cidadãos com instrução qualificada em todas as áreas básicas do conhecimento.
Por isso,
ainda vamos tomar muitas "goleadas" deles em várias áreas.
(.
. . )
VÍDEO: Atenção reservistas- A REALIDADE MILITAR
Vídeotexto crítico que faz
sucesso entre os militares no Brasil, baseado em artigo
do General Paulo Chagas.
Esta elite moral parece tirar férias permanentes em Miami, Las
Vegas, Punta del Este ou na paradisíaca PQP. Até os militares, categoria com a
formação educacional mais sólida do País, claramente, não têm mais vontade
política de indicar rumos. O ideal positivista-tenentista, que por quase um
século direcionou os rumos da Nação, parece envergonhado pelo massacre
ideológico pós-1964. A culpa é dos próprios Generais que falharam em seu
projeto de poder. Atacaram o inimigo errado, e acabaram engolidos pelos
agentes ideológicos do verdadeiro inimigo da soberania do Brasil. Azar
deles e, maior ainda, infortúnio nosso.
Uma intervenção militar hoje só seria
eficaz para melhorar a qualidade da parada de 7 de setembro. A cúpula de
Generais sabe perfeitamente disto. Do contrário, diante de tanta corrupção
institucional, com a tomada do poder estatal pelo crime organizado, já teriam
tomado uma providência em nome do artigo 142 da Constituição Federal. Os
militares sabem que uma intervenção não seria bem sucedida na forma de uma
tomada institucional de poder reivindicada por muitos setores nas ruas e nas
redes sociais. O motivo é simples: Faltam pré-condições psicossociais. A
população, induzida pela mídia, entenderia a ação como um golpe. E a "ditadura"
já está demonizada na opinião pública - que reagiria contra ela, junto com a
bandidagem que aproveitaria a onda de reação.
Sem quarteladas, os militares do Exército, Marinha e da Aeronáutica
deveriam cumprir a missão cívica de demonstrar para a sociedade brasileira que suas
instituições conseguem praticar um modelo ensino de extrema eficiência, custo
compatível e resultados objetivos. Infelizmente, ocorre um movimento em direção
e sentido contrários.
O
sistema do crime organizado, ideologicamente, trabalha para
desmoralizar tudo que venha do mundo militar - inclusive o ensino
de altíssima qualidade - associando, na cabeça das pessoas idiotizadas, o papel
militar com o "autoritarismo militarista" (arbítrio, abuso de
poder, tortura, desrespeito aos direitos humanos e violência).
Novamente, os generais brasileiros da ativa e da reserva devem se
comportar como Samurais (como bem prega o General Santa Rosa em suas
palestras) - e
não como dóceis gueixas que se comportam como meras funcionárias públicas
fardadas. Samurai tem coragem, honra e sabedoria para lutar e vencer. A
pacificação e o redesenho federalista da União do Brasil, ambas pela via do
aprimoramento educacional (escola + família) são o maior desafio para
nossos estrategistas militares. Eles precisam enxergar tal realidade, ou vão
continuar permanentemente assombrados pelos ataques assimétricos dos fantasmas
do comunismo, em uma guerra irregular na qual sempre estarão em desvantagem.
O Brasil tem de dar um golpe fatal no
governo do crime organizado. Oficiais Generais das Forças Armadas
brasileiras são tecnicamente preparados para tal missão. Precisam, agora,
aprimorar a estratégia política. Em vez de investir em intervenções como as do
passado, devem reconquistar o teatro de operações da sociedade servindo como
exemplos de resistência e reação imediata ao sistema que tenta - e está quase
conseguindo - inviabilizar o Brasil como nação soberana, através da
desmoralização gradual da imagem dos militares, linkando-os com a palavra
mágica "ditadura".
Os Generais precisam mudar o foco da
batalha. Uma sugestão bem prática seria que a turma fardada liderasse uma grande
campanha pela educação - inclusive exigindo que a sociedade force o legislativo
e o executivo e darem mais verbas para a reprodução do modelo de ensino dos
colégios militares. As instituições militares, através de seus comandantes, são
hoje as figuras institucionalmente mais indicadas e preparadas para assumir tal
responsabilidade social.
Se as Forças Armadas não adotarem tal
estratégia de comunicação em defesa intransigente do ensino de qualidade
vão terminar como mera guarda nacional para operações de Garantia da Lei e da
Ordem no enxugamento de gelo do combate à narcoguerrilha. Eis uma sugestão mais
sensata que propor "golpes" e quarteladas (que não têm condições de
ocorrer na conjuntura mundial atual), para colocar o Brasil no caminho do
infinito e além pela via da Educação...
(. . .)
E vamos
em frente, ao infinito e além...
Ler a
íntegra no Blog Alerta Total - Jorge Serrão