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terça-feira, 12 de setembro de 2023

Lavagem cerebral na sala de aula - Branca Nunes

Revista Oeste

Em vez de português, matemática ou ciências, escolas passaram a concentrar-se em assuntos como ideologia de gênero, LGBT, reforma agrária e outras causas defendidas por professores de esquerda


Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock

Uma mulher com a barriga de fora, calça preta, top azul-claro e o rosto oculto por uma cabeça de cavalo de pelúcia surge no palco improvisado. Ela envolve com as mãos as grades do portão antes de pular nos ombros de um homem sem camisa que está agachado no chão. E então começa a cavalgá-lo
Em seguida, pula, dança, salta de um lado para o outro, agacha-se, levanta, rebola e se aproxima do público como se fosse efetivamente um animal e quisesse cheirá-lo. 
De repente, entram em cena três homens fantasiados de bailarina, com collants coloridos e saias de tule preto. 
Eles sacodem o corpo e executam passos de dança desajeitados. 
Tudo tem a marca da improvisação e do desleixo. A plateia, formada majoritariamente por crianças, muitas aparentando 5 anos de idade, grita, ri e requebra. O picadeiro é uma escola municipal do Rio de Janeiro.

A trilha sonora consegue piorar a cena esdrúxula:
o funk Cavalo no Cio, cuja letra é reproduzida abaixo:

“Olha os cavalo (sic) voltando
Olha os cavalo (sic) no cio, ó
Vem mulher, vem galopando, que o cavalo tá chamando
Olha os cavalo (sic) voltando
Olha os cavalo (sic) no cio, ó
Cavalo taradão
Vem mulher, vem galopando, que o cavalo tá gostando
Vem mulher, vem galopando, que o cavalo tá gostando
Cavalo ficou danado, galopa de frente, galopa de lado
Cavalo ficou danado, galopa de frente, galopa de lado
Ela vai pra frente, ela toma, ela toma
Ela vai pra trás, ela toma, ela toma
Ela vai pra frente, ela toma, ela toma
Ela vai pra trás, ela toma, ela toma
Galopa, galopa, galopa, galopa, depois senta e rebola
Olha os cavalo (sic) no cio
Galopa, galopa, galopa, galopa, depois senta e rebola
Olha os cavalo (sic) no cio
Vem de quatro pro negão que o cavalo tá doidão”

(Detalhe: essa versão, cantada na escola, é ligeiramente mais suave que a letra original)


🚨AGORA: Apresentação de "Cavalo Tarado" para crianças dentro de uma escola municipal na Cidade de Deus leva prefeitura do Rio a abrir sindicância. pic.twitter.com/WXY5ljXyTrpublicidade
— DIRETO DO MIOLO (@diretodomiolo) August 29, 2023

O vídeo da apresentação denominada “Cavalo Tarado” viralizou nas redes sociais na última semana e pousou em veículos da imprensa. A repercussão negativa induziu o prefeito Eduardo Paes a declarar-se “indignado”. A Secretaria Municipal de Cultura garantiu que “repudiou veementemente o teor da apresentação do grupo”, contemplada com R$ 50 mil num edital de 2022 para ser encenada nas escolas municipais. Segundo a secretaria, o projeto foi selecionado por uma “comissão independente, ligada à sociedade civil”. Foram afastados os diretores de quatro colégios em que a companhia Suave se apresentou.

“Entre os 3 e os 8 anos, a criança forma sua personalidade”, observa a advogada Ana Paula Pur, especializada em direito educacional. “As músicas que a criança escuta nessa fase da vida, os filmes a que assiste, os livros que lê ou ouve estabelecem as bases que ela levará para a vida inteira. Portanto, escutar uma música de péssima qualidade, como um funk, não pode ser encarado como ‘só uma musiquinha que a criança nem tem idade para compreender direito a letra’. Você está forjando um ser humano.”

Uma providencial conjugação de acasos fez com que o vídeo fosse filmado por alguém, caísse nas redes e se transformasse em assunto nacional. Mas essa é apenas a ponta do iceberg. 
Dezenas de eventos semelhantes ocorrem rotineiramente em instituições de ensino espalhadas pelo país e nenhum consegue espaço no noticiário jornalístico. [confiram assistindo aos 'macaquitos' - dedos no ânus. SESC] das escolas, são cada vez mais comuns espetáculos, palestras e mesas-redondas dominados por temáticas muito apreciadas pela chamada esquerda
Com crescente frequência, as salas de aula se concentram em assuntos como ideologia de gênero, LGBT, reforma agrária etc., em detrimento do português, da matemática ou das ciências.

Em 2021, apenas quatro em cada dez crianças do 2º ano do ensino fundamental estavam alfabetizadas no Brasil. E só 5% dos estudantes que concluíram o ensino médio tinham o conhecimento adequado em matemática. No ranking das 57 nações analisadas pelo PIRLS (sigla em inglês para Estudo Internacional de Leitura), o país está na 52ª posição em habilidade de leitura. 
 
De norte a sul
A Graded School, localizada em São Paulo, está a mais de 400 quilômetros de distância do Centro Integrado de Educação Pública Luiz Carlos Prestes, onde o cavalo tarado se apresentou. Enquanto os alunos da escola carioca não precisam pagar pelas aulas, os da Graded desembolsam mais de R$ 10 mil por mês. Apesar das diferenças, há semelhanças entre as duas instituições de ensino.

Há poucos dias, um vídeo mostrou que os pais dos alunos matriculados na Graded precisam responder a um questionário informando se estão “trabalhando a temática LGBT e de gênero com os filhos de 3 anos de idade”. 
A gravação também exibe professores homens vestidos de princesas na festa de Halloween da escola e inclui um e-mail enviado aos pais pela direção do colégio. 
Segundo a mensagem, meninos e meninas podem usar vestidos. Por fim, aparecem adesivos distribuídos por uma professora a alunos de 10 anos, com frases como “Ninguém sabe, eu sou gay” e “Satã me ama”.

Num comunicado aos pais, a Graded pediu desculpas “pelo incidente dos adesivos do satã” e garantiu que está tomando “as medidas corretivas contra a professora que os distribuiu”. Oeste procurou a escola para tratar do conteúdo do vídeo. Um funcionário chamado Fábio, que se identificou como “um dos responsáveis pela comunicação da escola”, recusou-se a revelar o sobrenome e desligou o telefone assim que ouviu a pergunta.

Na mesma semana em que ocorreram os casos do cavalo tarado e da Graded, um vídeo gravado numa creche municipal do Rio mostrou a diretora da instituição, Fernanda Alvarenga, “ensinando” passinhos de funk a crianças de 2 a 4 anos. A letra da música é explicitamente pornográfica:
 “Desce, sobe, toma rajadão. A segunda maravilha acabou de terminar. Agora ela tá solteira e ninguém vai segurar. Vai bate, vai bate com a bunda no calcanhar”. 
Fernanda costumava compartilhar tais momentos em suas redes sociais e já havia sido denunciada por diversas mães. A prefeitura do Rio, contudo, só afastou a diretora do cargo depois que o vídeo chegou à imprensa. “Fico indignado quando vejo algo assim”, jurou Renan Ferreirinha, secretário municipal de Educação. “O projeto para a educação do Rio é claro. Não vamos mais tolerar episódios como esse.A prefeitura abriu uma sindicância para apurar o caso.

Depois do caso do “cavalo tarado”, surgem mais denúncias. Diretora da Creche Municipal Luiza Barros de Sá Freire, na Zona Norte do Rio, dança com alunos de 3 anos porno-funk com letra “Bola aê, brisa aê que hoje a noite é de prazer“. Fernanda Alvarenga se entitula nas redes como… pic.twitter.com/Wazo6tnLL0— Carlos Jordy (@carlosjordy) August 31, 2023

“As escolas e o poder público se limitam a buscar soluções pontuais, como o afastamento de uma professora ou um diretor”, critica Flávio Gordon, doutor em antropologia social e colunista de Oeste. “O funk de mais baixo nível virou patrimônio cultural. O prefeito Eduardo Paes, que é politicamente alinhado aos que promovem essas bandeiras, agora se diz escandalizado, como no caso do cavalo tarado. No Rio, até mesmo na classe média alta, as mães e os pais dançam esse tipo de música. Infelizmente ela foi naturalizada, toca em festas de crianças e nas escolas. É estranho que o Paes tenha se indignado com isso só agora. Ele não sabe o que acontece na cidade que governa?”

Fundadora do movimento Mães Direitas, Bianca Waisberg recebe denúncias semelhantes vindas de todos os Estados do país. Numa delas, a mãe de uma criança de 12 anos estava incomodada com o livro escolhido para ser lido em sala de aula. Selecionado entre as obras indicadas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), Beco do Pânico conta a história de Caíque. Num capítulo, o menino, então com 6 anos, chega em casa feliz por ter dado seu primeiro beijo na boca. A mãe ri do filho “tão apaixonado e tão pequeno” e pergunta o nome da menina. “É o Ricardo”, responde o garoto.

O grupo das Mães Direitas que atua na Região Sul enviou a Bianca um vídeo que registra comemorações do Dia do Estudante. Para celebrar a data, professores e coordenadores de uma escola de Santa Catarina vestiram shorts, miniblusa e peruca colorida para uma apresentação no mínimo bizarra. “Em vez de aula, os alunos estão aprendendo isso”, lamenta Bianca.
 
Alvos preferidos
A ode a temas LGBT é relativamente recente, mas o ataque ao agronegócio pelos professores e livros didáticos vem acontecendo há muitos anos. Indignados com o massacre, mães que são produtoras rurais fundaram durante a pandemia o movimento De Olho no Material Escolar. Um passeio organizado pela prefeitura de Contagem (MG) prova que ainda há muito a ser feito. Em vez de mostrar como funciona o setor responsável por manter a economia brasileira com boa saúde, a prefeita Marília Campos, do PT, preferiu reunir os alunos de escolas públicas do município numa visita ao acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

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(...)

Invasão mundial
As chamadas pautas woke não são exclusividade das escolas brasileiras. Em Hull, no norte da Inglaterra, os pais de uma menina de 4 anos decidiram tirá-la da pré-escola depois de ela ter tido acesso ao livro Grandad’s Pride. Em uma das ilustrações, homens vestidos com trajes fetichistas se beijam na boca enquanto desfilam numa parada gay. Em outra imagem, um homem trans (mulher biológica) ostenta orgulhoso a cirurgia deixada pela mastectomia. A instituição de ensino rotulou os pais de “preconceituosos”. “Estamos testemunhando uma revisão geral da educação”, afirma Brendan O’Neill, editor de política da revista digital inglesa Spiked. “A ciência, a biologia, a própria verdade, para não mencionar todos aqueles ‘homens europeus brancos mortos e suas ideias arcaicas’, estão sendo marginalizados pelo impulso autoritário de remodelar os jovens à imagem dessa nova ideologia.”
 
(...)

O Brasil está formando uma geração de crianças traídas pelas preferências ideológicas dos professores. Jovens que nada sabem de sumidades como Machado de Assis, Nelson Rodrigues ou Manuel Bandeira, e são incapazes de usar o plural, sairão por aí com um boné do MST na cabeça, prontos para requebrar até o chão ao som de recomendações como “Vem de quatro pro negão que o cavalo tá doidão”. Qualquer semelhança com a realidade atual não é mera coincidência.
 
 
MATÉRIA COMPLETA, AQUI


Coluna Branca Nunes, Revista Oeste
 

domingo, 20 de agosto de 2023

Moraes extrapola função do STF e anuncia ‘democracia defensiva’ para combater ‘direitistas’ - O Estado de S. Paulo

J R. Guzzo

Ministro do STF, que faz discurso político o tempo todo, fechou com a esquerda porque é um dos meios mais seguros de se subir na vida pública no Brasil de hoje 

O ministro Alexandre Moraes, numa palestra sobre um novo tipo de regime político, a “democracia defensiva”, anunciou de novo que o Brasil precisa combater a “extrema direita”
Disse que a atuação dos “extremistas” e dos “direitistas” nas redes sociais é hoje “muito mais nociva” do que já foi; deixaram de “pregar abertamente o golpe de estado”, afirmou Moraes, e agora fazem uma “lavagem cerebral” nas redes sociais para desacreditar as urnas eletrônicas do TSE e, com isso, atacar a democracia.  
Não ficou claro o que poderia ser uma “democracia defensiva”, mas a questão não está aí. 
 A questão é que a lei proíbe que um juiz fale sobre política em públicoe os ministros do Supremo fazem isso o tempo todo.  
É óbvio que ninguém nos STJ, CNJ e coisas parecidas vai dizer que Alexandre Moraes não pode fazer o que está fazendo; ninguém é louco. Mas a lei não muda por causa disso. Continua dizendo que não pode.
 
E mesmo que pudesse: por que, nesse caso, o cidadão não poderia ser de direita? 
Não está escrito em lugar nenhum da Constituição ou de qualquer lei brasileira atualmente em vigor que as pessoas estão proibidas de ser de direita, ou de extrema direita, ou do que quiserem. 
Se estão cometendo algum crime para aplicar suas crenças políticas têm de ser punidos na forma da lei, como qualquer pessoa; fora isso, ninguém tem nada de se meter na sua vida. 
A função do STF não é combater a extrema direitaou a extrema esquerda, o extremo centro e qualquer opção política. 
É fazer com que a Constituição seja aplicada e, quando for o caso, julgar os crimes previstos em lei. 
Que imparcialidade um cidadão considerado “de direita” pode esperar num julgamento feito por Moraes, com isso tudo que ele vive dizendo?  
E se falasse que a “extrema esquerda” faz “lavagem cerebral” na população e tem de ser combatida? O mundo viria abaixo.
‘É óbvio que ninguém nos STJ, CNJ e coisas parecidas vai dizer que Alexandre Moraes não pode fazer o que está fazendo’ Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
O ministro, obviamente, não precisa de ninguém para lhe dizer o que está certo ou errado
Não quer saber se a lei permite ou proíbe. 
Quer saber até onde consegue ir em suas decisões. Pode prender um deputado federal que não cometeu nenhum crime inafiançável? Pode, porque ninguém faz nada – então ele prende. 
Pode multar em R$ 22 milhões um partido que apresentou uma petição à Justiça? Pode – então ele multa. 
Pode abrir um inquérito policial no STF? Pode – então ele abre. Moraes não está contra a direita porque descobriu a verdade na estrada de Damasco. 
Está contra porque constatou uns anos atrás que fechar contrato com a esquerda é um dos meios mais seguros de se subir na vida política do Brasil de hoje – sobretudo com o apoio da polícia e do Exército. Deu certo.
 
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
 

quinta-feira, 9 de março de 2023

O nascimento do “império do mal” (Primeira parte) - Ana Paula Henkel

Revista Oeste

Sob a nova economia estatal, tanto a produção industrial quanto a agrícola despencaram. Estima-se que 5 milhões de russos morreram de fome em 1921 

 Karl Marx, Friedrich Engels, Vladimir Lenin e Josef Stalin | Foto: Domínio Público

 Karl Marx, Friedrich Engels, Vladimir Lenin e Josef Stalin | Foto: Domínio Público
 
Na edição da semana passada de Oeste, resolvi trazer para a nossa resenha o descalabro da apologia ao comunismo que testemunhamos no Carnaval no Brasil
Escolas de samba homenageando a nefasta ideologia, que matou mais de 110 milhões de pessoas no mundo, e figuras como Flávio Dino, atual ministro da Justiça, usando roupas e acessórios que brindam ditadores que sustentaram regimes totalitários através do comunismo. 
A pergunta que fazemos hoje é o que não estão ensinando nas escolas para que nossos filhos não questionem esse grotesco enaltecimento de homens abomináveis que assassinaram milhões de homens, mulheres e crianças?
escola de samba comunismo
Escola de samba faz apologia do comunismo, 
durante desfile de Carnaval em Florianópolis – 19/2/2023 - 
 Foto: Reprodução
Em 1987, em um discurso numa convenção dedicada a melhorar a vida de crianças pelo mundo, o então presidente norte-americano, Ronald Reagan, um dos homens que bravamente lutaram contra o comunismo durante toda a sua vida, disse:  
“A liberdade nunca está a mais de uma geração da extinção. Nós não passamos a liberdade para nossos filhos na corrente sanguínea. Devemos lutar por ela, protegê-la e entregá-la para que façam o mesmo”. 
Ou seja, a liberdade não será protegida se não protegermos a história daqueles que tentarão reescrever as páginas da humanidade manchadas pela maldade e pelo sangue de milhões de mortos. 
Como também disse Reagan, você difere um comunista de um anticomunista entre alguém que lê Marx e Lenin e alguém que entende Marx e Lenin.
 
Não podemos mais esperar as escolas. Temos de tomar as rédeas do que está ficando de fora de currículos e dos debates escolares. Já a Escola de Frankfurt fez o seu trabalho como planejado, infiltrou brilhantemente a revolução marxista e o pós-modernismo onde as sementes são germinadas. 
O meio acadêmico — dos pequenos aos grandes — está infestado de professores doutrinadores que empurram sem pestanejar o “manual da bondade” de Marx e seus discípulos. 
Nossos alunos não apenas sofrem com uma verdadeira lavagem cerebral, mas são privados do conhecimento dos fatos. Faça um teste: pergunte a um jovem o que aconteceu com o Muro de Berlim. Não se surpreenda se ele apenas responder que o “muro caiu, como um celeiro velho”, sem mencionar que, na verdade, ele foi derrubado.

Então, mãos à obra. Farei a minha parte aqui na companhia de vocês. É claro que seria impossível em poucos textos mostrar todas as nuances da covarde história do comunismo no mundo. Mas também não economizarei palavras e parágrafos neste artigo — e no que será publicado na próxima semana. Aqui em Oeste, jamais deixaremos que adoradores do regime mais bárbaro da humanidade apaguem o que fizeram. Honraremos o legado de líderes como Ronald Reagan, João Paulo II e Margaret Thatcher, que lutaram bravamente contra o “império do mal”, como o presidente norte-americano certa vez definiu a ideologia.

Ronald Reagan segurando a camiseta Stop Communism 
Central America, em South Lawn, 7/3/1986 - 
Foto: Wikimedia Commons

O comunismo se espalhou durante o século 20 e foi uma parte fundamental da Guerra Fria. Mas, exatamente, o que é comunismo? Embora o significado exato possa variar de acordo com o contexto, o comunismo é uma ideologia política e econômica que geralmente busca a criação de uma sociedade “sem classes”, por meio da intervenção do Estado e do controle sobre a economia e a sociedade. Os políticos comunistas procuram assim eliminar as hierarquias tradicionais e criar uma sociedade “livre da desigualdade de classes” e da “exploração dos trabalhadores”.

(...)

Sob o comunismo de guerra, Lenin rapidamente nacionalizou toda a manufatura e a indústria em toda a Rússia soviética, até confiscando grãos excedentes de camponeses para alimentar seu Exército Vermelho

Desde seu início, há mais de um século, o comunismo, que diz clamar por uma sociedade sem classes, na qual tudo seja compartilhado igualmente, passou por uma série de mudanças nos métodos revolucionários para que os objetivos fossem alcançados, mesmo em 2023. 
O que começou em 1917, na Rússia, se tornou uma revolução global sinistra, criando raízes em países tão distantes quanto a China e a Coreia, o Quênia e o Sudão, Cuba e Nicarágua. 
Lançado a partir da Revolução de Outubro, de Lenin, a ideologia se espalhou para a China, com a ascensão de Mao Zedong ao poder, e para Cuba, com a chegada de Fidel Castro. O comunismo foi a ideologia por trás de um lado da Guerra Fria e teve um declínio simbólico com a queda do Muro de Berlim, embora atualmente ele venha ganhando adeptos e defensores exatamente pela falta de conhecimento histórico.

Karl Marx e a semente do comunismo

A linha do tempo do comunismo começa a ser delineada em 21 de fevereiro de 1848, quando o filósofo alemão Karl Marx e Friedrich Engels publicaram O Manifesto Comunista, convocando uma revolta da classe trabalhadora contra o capitalismo. 
Seu lema, “Trabalhadores do mundo, uni-vos!”, rapidamente se tornou um grito de guerra popular. Marx e Engels pensavam no proletariado como os indivíduos com força de trabalho, e na burguesia como aqueles que possuem os meios de produção numa sociedade capitalista. O Estado sonhado por Marx e Engels passaria por uma fase, muitas vezes considerada como um socialismo, para, finalmente, estabelecer-se em uma sociedade comunista pura.

Capa da primeira publicação do Manifesto Comunista, 
em fevereiro de 1848, em Londres | Foto: Wikimedia Commons

Clique Aqui, para matéria completa - Liberada Revista Oeste

Leia também “Uma festa sem máscaras e sem vergonha”

Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste


domingo, 4 de dezembro de 2022

UM ARTIGO “mal-entendido” DA CONSTITUIÇÃO, o 142 - Sérgio Alves de Oliveira

Tem sido voz comum, uníssona, dentro da esquerda,da sua militância política,e de todas as instituições públicas e privadas aparelhadas por ela enquanto governou,contaminadas que foram por uma“lavagem cerebral” vermelha sem precedentes,de 1985 a 2018,inclusive dentro dos “aparelhos” dos tribunais superiores,que o direito/dever de  aplicação pelas Forças Armadas do artigo 142 da Constituição,deve ser interpretado restritivamente como se fosse somente para  garantia  da LEI e da ORDEM,validado,exclusivamente nessas situações,o emprego das Forças Armadas para (res)tabelecimentro  do império da lei e da ordem , em situações de conflitos internos, ou perturbações da ordem pública, que não consigam ser debeladas pelas forças militares e policiais dos órgãos repressivos e preventivos do Estado. Esse emprego  das Forças Armadas foi denominado de “GLO” (Garantia da Lei e da Ordem),sendo usado com certa frequência, até em “brigas de cachaceiros de boteco”, nas localidades controladas por traficantes de drogas e armas. [ em nossa opinião, toda a confusão no usa, não, pode isso, pode aquilo, dúvidas que tem sido objeto de dezenas, centenas mesmo, de palpites;
vamos usar o nosso DIREITO de dar também um palpite - a CONCLUSÃO fica por conta dos leitores, visto que tendo sido criado recentemente o CRIME DE CONCLUSÃO, estamos nos limitando a pensar, que ainda não é crime.
Constituição Federal 
Artigo 142

"....Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

§ 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas...." (grifamos)

Não tivesse sido promulgada a Lei Complementar capacitada pela própria Constituição para estabelecer " normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas" haveria espaço para confusão,  os contra o cumprimento do artigo 142, diriam "depende de Lei Complementar, que ainda não foi promulgada"

Só que a  LC foi promulgada e se trata da LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE1999

Tem vários ordenamentos legais e vamos transcrever parte o artigo 15:

LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE1999 

"... 

CAPÍTULO V
DO EMPREGO

        Art. 15. O emprego das Forças Armadas na defesa da Pátria e na garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, e na participação em operações de paz, é de responsabilidade do Presidente da República, que determinará ao Ministro de Estado da Defesa a ativação de órgãos operacionais, observada a seguinte forma de subordinação:

I - ao Comandante Supremo, por intermédio do Ministro de Estado da Defesa, no caso de Comandos conjuntos, compostos por meios adjudicados pelas Forças Armadas e, quando necessário, por outros órgãos;                    (Redação dada pela Lei Complementar nº 136, de 2010).

...

  III - diretamente ao respectivo Comandante da Força, respeitada a direção superior do Ministro de Estado da Defesa, no caso de emprego isolado de meios de uma única Força.

        § 1o Compete ao Presidente da República a decisão do emprego das Forças Armadas, por iniciativa própria ou em atendimento a pedido manifestado por quaisquer dos poderes constitucionais, por intermédio dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados. ..."

Tem ampla legislação derivada mas o cerne da questão  ao que PENSAMOS - não estamos concluindo nada - está em pesquisar e  concluir.

É O QUE PENSAMOS.]

No entanto,a “primeira” parte desse mesmo artigo 142 da  Constituição,que é a principal,e versa sobre e emprego das Forças Armadas para “intervir”em situações excepcionais  bem mais graves, como DEFESA DA PÁTRIA e dos  PODERES CONSTITUCIONAIS ,esse mandamento  constitucional tem sido literalmente,e na prática,  RISCADO da Constituição,como se nela não estivesse escrito,como se “letra morta” fosse. Totalmente “ignorado” pelos poderes constitucionais  que são sujeitos e objetos,ao mesmo tempo,desse mandamento constitucional. E ai daquele que suscitar o emprego das Forças Armadas para garantia da  integridade da Pátria,ou dos Poderes Constitucionais. 

Na mesma hora dessa “provocação”,constitucional,legal e legítima,o sujeito que invoca essa proteção constitucional  passa a ser perseguido pelos aparelhos repressivos do Estado,controlados à “cabresto” pelo órgão competente da “Justiça”, acusado de “GOLPISTA”,(ANTI)DEMOCRÁTICO, ”NAZISTA”,”FASCISTA”,e daí para mais,sujeito a ser processado e até preso,“manu militari”,por ordem de  agentes “togados”,da (pseudo)Justiça,”cassado” do  direito constitucional de  ampla defesa.

Poucos sabem,ou  lembram, que o mesmo dispositivo previsto no artigo 142  Constituição de 1988,repete mandamentos  também contidos nas constituições anteriores,de 1967,através do seu  artigo 92,e parágrafo 1º, e igualmente da Constituição de 1946,através dos  seus artigos 176 e 177.

Ou seja,as finalidade principais das Forças Armadas,sob autoridade Suprema do Presidente da República,por tradição constitucional,já previstas nas Constituições anteriores de 1946 e de 1967, se constituem na  DEFESA DA PÁTRIA,na GARANTIA DOS PODERES CONSTITUCIONAIS,da ORDEM e da LEI.

Mas nos tempos vividos sob comando da esquerda,após 1985,que inclusive “escreveu” a Constituição vigente, de 1988,através dos “constituintes” eleitos na sua maioria por força da fraude política  do “Plano Cruzado”,de 1986,que talvez “inadvertidamente ” tenham mantido as mesmas regras antes previstas nas Constituições de 1946 (artigos 146 e 147),e 1967 (artigo 92,e parágrafo 1ª),motivos determinantes de aplicação do artigo 142,por AMEAÇAS À PÁTRIA,não foram poucos. E as Forças Armadas sempre mantiveram um silêncio “sepulcral” frente a essas ameaças,que parece serão efetivamente consumadas a partir de 1º de janeiro de 2023,com a “possível”posse presidencial,pela terceira vez,de Lula da Silva,fundador,juntamente com Fidel Castro,em 1990,do tal “Foro San Pablo”,uma organização plurinacional,criminosa e clandestina que teria por principais objetivos implantar o socialismo na América Latina e Caribe,fundando a partir daí a“Pátria Grande”,”aleijando” as soberanias individuais das nações que aderissem a essa suposta “pátria socialista”.

Ora,o quadro “vermelho” ´pintado pelas últimas eleições nas “democracias” latino-americanas e caribenhas levam a concluir que o projeto socialista da “Pátria Grande”,ou mesmo o “deboche” da “URSAL”(União das Repúblicas Socialistas da América Latina),serão efetivamente levados a efeito “SE” Lula da Silva tomar posse na Presidência da República a partir de 1º de janeiro próximo.

E se essa “tragédia”da democracia acontecer de fato ,somado às suspeitas sobre a lisura das eleições de outubro de 2022,levantadas pela Comissão de Técnicos das Forças Armadas,os maiores “culpados” serão justamente as FORÇAS ARMADAS,e seu “Comandante Supremo”,em face das suas omissões em defender a PÁTRIA contra o deslocamento da soberania  brasileira para forças políticas e ideológicas “alienígenas”,descumprindo,por conseguinte,o mandamento estatuído no artigo 142 da Constituição.

Para terminar,confesso meu constrangimento em  me considerar  como “homem que usa calças”,frente às recentes e corajosas declarações da Deputada Federal  Carla Zambelli,que sequer  conheço. Mas, felizmente,  não uso “farda militar”. O que eu teria a dizer,se fosse o caso?

É evidente  que ninguém estaria saindo “fora das quatro linhas”da Constituição se propusesse ou aplicasse o comando do seu artigo 142 ,para prevenir a ameaça de entrega da soberania brasileira a organizações clandestinas plurinacionais.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo 


segunda-feira, 3 de outubro de 2022

À sombra da corrupção sem limites - Revista Oeste

J. R. Guzzo

A volta de Lula à Presidência seria a volta da ladroagem em níveis jamais tentados até hoje — e com a segurança da absolvição automática pela justiça que existe aí 
 
 Pronunciamento do candidato à presidente Lula, no Hotel Jaraguá, na cidade de São Paulo, neste domingo, 2 | Foto: André Ribeiro/Futura Press/Estadão Conteúdo

Pronunciamento do candidato à presidente Lula, no Hotel Jaraguá, na cidade de São Paulo, neste domingo, 2 | Foto: André Ribeiro/Futura Press/Estadão Conteúdo 
 
No fim, as coisas não saíram como tinham decidido os institutos de pesquisa eleitoral, o consórcio geral dos órgãos de imprensa, os banqueiros de esquerda e o resto do sistema que joga tudo para manter vivo o Brasil do atraso, da concentração de renda e do congelamento da ignorância.  
Chegou perto, mas perto não é o suficiente. Lula tinha de ganhar no primeiro turno; durante meses seguidos, isso foi dado como o fato mais indiscutível da história política deste país. 
Já estava, junto com a mídia e com os analistas políticos, nomeando o ministério e tomando outras providências de governo. 
No dia da eleição a mídia mais militante e as suas pesquisas davam Lula com maioria absoluta e Bolsonaro com 31% dos votos, num último esforço para ver se dava. Não deu. Se Bolsonaro tinha 31% dos votos, como acabou com mais de 43%? Isso não é erro. É pura e simples falsificação da verdade, embora não tenha havido nada simples, e muito menos puro, nessa história toda. 
O fato é que a decisão final foi para o dia 30 de outubro — e até lá é fato 100% certo, este sim, que a lavagem cerebral do primeiro turno vai continuar à toda.
 
Lula tem a seu favor a escrita das eleições anteriores — desde que o Brasil voltou a ter eleições diretas para presidente, nunca o candidato que teve maioria no primeiro turno deixou de levar também no segundo. 
Pode contar ainda com o resultado de Minas Gerais; quem ganha em Minas, diz o retrospecto, ganha no Brasil. 
Não é garantido: escrita só vale até ser quebrada, como invencibilidade de time de futebol.  
Além disso, também Bolsonaro pode esperar pelo passado, já que nunca um presidente no exercício do cargo deixou de ser reeleito. Mas o fato é que a maioria, tal com foi registrada pelo sistema de apuração do “tribunal” eleitoral, tomou a sua decisão. É perda de tempo julgar a qualidade desta decisão; o resultado é o resultado
 
O Brasil do progresso, entre Mato Grosso e Rio Grande do Sul, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro, preferiu Bolsonaro.  
O Brasil da senzala, entre a Bahia e o Maranhão, ficou com Lula. Minas se dividiu e o Norte não tem votos suficientes para fazer diferença. Mas o fato é que a maioria está do lado do atraso. 
Ela achou que é uma boa ideia colocar de novo na Presidência da República um cidadão que foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pela justiça do seu país. Fazer o quê?

Lula mentiu sobre tudo o que poderia ter mentido, valendo-se de novo da arma invariável da esquerda: a exploração da ignorância, da miséria

Lula contou, além do Nordeste, com a parcialidade mais aberta que jamais se viu na história eleitoral do país com um Supremo Tribunal Federal e o seu TSE violando a lei, todos os dias, para ajudar a candidatura do PT
A campanha se passou, durante o tempo todo, sob a ameaça de um inquérito policial fora da lei e sob o controle direto do ministro Alexandre Moraes. Foi feito, por ele e pelos colegas, todo o tipo de ilegalidade. Cortaram ao máximo o acesso de Bolsonaro às redes sociais. 
Reprimiram com punição financeira os seus admiradores. 
Bloquearam contas e violaram sigilos. 
Não permitiram que usasse as imagens públicas das comemorações do dia Sete de Setembro, quando multidões se vestiram de verde e amarelo para lhe dar apoio. 
Proibiram que mostrasse vídeos de uma visita à Inglaterra, para os funerais da Rainha Elizabeth II, e outra à ONU — de novo, atos públicos e legais. Não deixaram que fizesse lives na sua própria residência, o Palácio da Alvorada. 
 
Enfiaram no inquérito perpétuo do ministro Moraes contra “atos antidemocráticos” uma conversa particular no WhatsApp entre admiradores do presidente
Mandaram investigar um apoiador que é sócio de uma empresa que tem um trator que desfilou em Brasília no dia da Independência. 
Censuraram, sem o menor fiapo de lei que os permitisse fazer isso, o site de notícias O Antagonista, na véspera da eleição para suprimir a publicação de conversas em que chefes do crime organizado se diziam a favor de Lula. O agente mais excitado da campanha do TSE, além do próprio Moraes, foi fotografado recebendo de Lula tapinhas carinhosos no rosto. A lista poderia encher o resto desta edição.

Seu outro grande aliado, mais uma vez, foi a trapaça política deu certo, para ele, nas duas vezes que ganhou as eleições para presidente, e voltou a dar certo nesse primeiro turno. 
Lula atravessou a campanha inteira num estado de mentira serial. 
Mentiu o tempo todo sobre a sua “absolvição”, que jamais existiu — ele recebeu de presente, de um dos militantes que mantém no STF, a anulação dos processos penais a que respondia, mas ninguém falou, nem ali, em anulação das suas culpas. 
Disse, até mesmo, que foi absolvido na ONU — uma invenção grosseira, pois a ONU, não sendo um tribunal, não julga, nem condena e nem absolve ninguém. Mentiu sobre o paraíso que teria sido o seu governo — que terminou, sob a direção de sua criatura Dilma Rousseff, com a maior recessão econômica da história do Brasil. Mentiu, enfim, sobre tudo o que poderia ter mentido, valendo-se de novo da arma invariável da esquerda: a exploração da ignorância, da miséria e da desigualdade social. 
Foi, de novo, a aplicação da ideia geral da manutenção da pobreza e da multiplicação dos pobres. 
É dali que vêm os votos, como mostram mais uma vez os resultados dessa eleição. 
É por isso que Lula, o PT e aliados aceitam tudo, menos uma população mais instruída e mais consciente dos seus reais direitos. Eleição não é teste de conhecimento, nem disputa de argumentos; é uma gritaria que, frequentemente, ajuda o vigarista. Foi assim, mais uma vez.

A corrupção nos governos Lula e Dilma ficou provada com confissões espontâneas, delações e devolução de dinheiro roubado — o que mais seria preciso?

O Brasil caminha, agora, para uma situação que nunca conheceu. Pela primeira vez em sua existência, pode ter na Presidência da República uma pessoa que estará inteiramente acima da lei; nenhum dos seus atos, por mais criminoso que seja, ficará sujeito à apreciação da justiça. 
O STF e todo o mais alto judiciário brasileiro não tomam nenhuma decisão contra Lula, absolutamente nenhuma.  
Não é uma previsão exagerada — é o que mostram os fatos, como eles têm ocorrido desde a anulação, fora da lei e da decência comum, das suas condenações como ladrão do erário. 
De lá para cá, Lula não perdeu nenhuma decisão na justiça. 
Faz sentido imaginar que a mesma justiça, com os mesmíssimos juízes, comece a decidir contra ele depois que estiver na presidência? 
 
É possível que algum dos seus atos numa Petrobras, por exemplo, seja julgado, provado e condenado num alto tribunal superior qualquer?
 A corrupção nos governos Lula e Dilma ficou provada com confissões espontâneas, delações e devolução de dinheiro roubado — o que mais seria preciso? 
Mas o STF decidiu que nada do que foi decidido sobre essa roubalheira toda está valendo, e falsificou noções elementares entre certo e errado para lhe permitir a candidatura à presidência. 
Por que agiria de modo diferente daqui para diante? A volta de Lula à presidência seria muito mais que a incompetência, a devolução do Brasil às empreiteiras de obras e a entrega do governo à confederação de interesses que unem empresários-piratas, os sócios do PT e a casta de parasitas que vive na alta burocracia estatal.  
É a volta da ladroagem em níveis jamais tentados até hoje — ladroagem agora sem limites, e com a segurança da absolvição automática da justiça que existe aí.
 
 
J. R. Guzzo, colunista - Revista Oeste