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domingo, 10 de dezembro de 2017

O selo do liberal

Conforme escrevi aqui na coluna passada, o liberalismo está na moda e todos querem tirar uma casquinha dele, vestir a jaqueta de liberal. O Instituto Liberal, tradicional representante do movimento no Brasil, atuando desde a década de 1980, pode colaborar para separar o joio do trigo, detectando os oportunistas de plantão. Sugeri com base nisso a criação de um selo de qualidade para testar quais candidatos realmente se comprometem com nossos valores e princípios.

A ideia é bem simples: de dez itens fundamentais, o candidato precisa concordar com ao menos sete. Caso contrário, não merece usar o selo de liberal. O candidato liberal, para executivo ou legislativo, deve se comprometer a:

1) defender a privatização das estatais, incluindo Petrobras, Banco do Brasil e Caixa, partindo da premissa que não cabe ao Estado ser gestor de empresas ou banqueiro;
2) jamais votar por qualquer medida de aumento de impostos, partindo da premissa que já temos uma carga tributária indecente em nosso País, e respeitar o equilíbrio fiscal, com o foco no corte de gastos do governo, especialmente de privilégios para funcionários públicos;
3) sustentar um banco central independente com metas claras de inflação e nada mais;
4) tratar a reforma previdenciária como prioridade, sendo o ideal a criação de contas individuais de capitalização, para por fim ao esquema coletivista de pirâmide do atual INSS;
5) considerar o FGTS roubo e defender que o trabalhador deve ter o direito de escolher onde aplicar os seus próprios recursos;
6) lutar por uma radical reforma de flexibilização da CLT, para colocar fim nesse modelo fascista e marxista que trata patrão como explorador e empregado como oprimido;
7) não votar a favor de qualquer medida que represente aumento da nossa burocracia estatal, já em patamares absurdos;
8) reduzir o protecionismo comercial e abrir nossa economia de verdade, para deixar a livre concorrência fazer o seu “milagre”;
9) apoiar o projeto Escola Sem Partido, que pretende acabar com a doutrinação ideológica em nossas escolas e combater a ideologia de gênero imposta a nossos alunos, assim como pregar o voucher;
10) defender o direito legítimo de o cidadão de bem portar armas para se defender e revogar o Estatuto do Desarmamento em vigência a despeito da escolha popular. 



Existem muito mais coisas importantes, mas essa já seria uma excelente agenda liberal. Ninguém pode pretender usar o rótulo sem defender um drástico enxugamento do Estado, reduzindo burocracia, impostos e privilégios, e combatendo com rigor o MST, as máfias sindicais e as ONGs “progressistas” bancadas pelo governo. E então, seu candidato é mesmo um liberal ou só finge? Cobre dele o selo IL de qualidade!


O seu candidato é mesmo um liberal ou só finge? Cobre dele o selo IL de qualidade!

[somos quase liberais;  
- em um exame rápido, entendemos que os itens do decálogo, numerados em vermelho, apesar de válidos,  merecem pequenas adaptações, que não sendo feitas, merecem nossa rejeição integral ao item, se tornando, ao nosso ver, inaceitável -  mesmo que por isso nos cassem a 'honra' de ser considerado um liberal; 
- as adaptações podem exigir supressões ou adições;
No parágrafo que segue o decálogo,  os itens destacados em vermelho estão entre os que devem constar textualmente do decálogo e a rejeição de um deles, já é suficiente para alijar, o decálogo, de referência para se efetuar uma clasificação de liberal.]

 Rodrigo Constantino, economista